A União Africana, que este domingo inicia a sua vigésima sétima sessão em Kigali, no Ruanda, irá aprovar o seu orçamento de funcionamento, este ano avaliado em setecentos e oitenta e dois milhões de dólares.
A proposta, a ser submetida aos Chefes de Estado e de Governo foi acordada pelo Conselho de Ministros da Organização, que esteve reunido durante os últimos dois dias para, entre outras matérias, discutir os mecanismos de financiamento da Organização.
Setenta e quatro por cento do montante a ser aprovado destina-se a despesas de funcionamento e os restantes trinta e seis por cento a programas específicos da União Africana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, afirmou que do ponto de vista de financiamento, a União Africana permanece num quadro que não dignifica o continente.
“Para esta vertente, iremos financiar apenas vinte e sete por cento, os restantes setenta e três por cento serão financiados pela Comunidade Internacional, num quadro como eu disse, nada dignificante”, acrescentou Balói.
A vigésima sétima sessão da conferência de Chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Africana, inicia oficialmente ao princípio da tarde deste domingo.
Ainda hoje, será oficialmente lançado o passaporte africano. O lançamento do passaporte constitui a materialização do protocolo da União Africana sobre a livre circulação de pessoas e bens no continente.
“ O que está proposto para apreciação dos Chefes de Estado, é que nesta fase esse passaporte seja detido pelos Chefes de Estado e de Governo e pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros; portanto, fica um sinal, e depois, cada país irá, em função da sua realidade, dos desafios que enfrenta, emitir esse passaporte ao longo do tempo. Fica aqui um sinal, creio que bastante significativo, da vontade de tornar o espaço africano, um espaço verdadeiramente comum, apontou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, falando à imprensa moçambicana em Kigali, Ruanda.
A delegação moçambicana à Cimeira da União africana é liderada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que se encontra desde, este sábado, em Kigali. (RM)
A União Africana elege, esta segunda-feira, os membros dos respectivos órgãos de direcção a começar pelo presidente e vice-presidente da Comissão, os comissários e juízes do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos.
Para o cargo de presidente concorrem três candidatos em representação de três regiões sub-continentais, entre as quais a África Austral, cujo candidato é apiado pelos países membros da SADC, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
“As eleições são do domínio da Cimeira, mas temos três candidatos: Uma candidata da SADC, temos candidato da África Central, que é da Guiné-Equatorial e temos uma candidata da África Oriental, que é do Uganda; portanto, essas sãos as três candidaturas aceites, reconhecidas e definitivas”, avançou o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói.
Pela SADC, a concorrente é a actual ministra dos Negócios estrangeiros do Botswana, Pelonomi Venson-Motoi.
Entretanto, alguns países africanos mostraram já a sua intenção de não apoiar qualquer um dos três candidatos, afirmando que não têm estrutura suficiente para assumir o cargo, numa altura em que o continente precisa de soluções urgentes para os conflitos regionais, em particular a crise no sul do Sudão, onde novos combates levaram à morte de mais de trezentas pessoas.
No entanto, o Presidente do Sudão, Omar ElBashir, participa na Cimeira africana de Kigali, apesar do mandato internacional de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional que o acusa de genocídio e de crimes de guerra.
Quem, e de forma súbita, abandonou a Cimeira é o Presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, sob alegação de haver uma concentração de forças estrangeiras na fronteira comum com o Ruanda. Nkurunziza acusa o seu homólogo burundês, Paul Kagame de ser o responsável pela concertação de forças entre os dois países.
Hoje é também o dia em os Chefes de Estado e de Governo dos países membros da União africana irão adoptar o orçamento de funcionamento da Organização, este ano estimado em setecentos e oitenta e dois milhões de dólares
A delegação moçambicana a esta Cimeira, liderada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, integra os Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, do Género, Criança e Acção Social, Cidália Chaúque, da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isac Chande e o Vice-ministro da Saúde, Mouzinho Saíde. (RM)
“As eleições são do domínio da Cimeira, mas temos três candidatos: Uma candidata da SADC, temos candidato da África Central, que é da Guiné-Equatorial e temos uma candidata da África Oriental, que é do Uganda; portanto, essas sãos as três candidaturas aceites, reconhecidas e definitivas”, avançou o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói.
Pela SADC, a concorrente é a actual ministra dos Negócios estrangeiros do Botswana, Pelonomi Venson-Motoi.
Entretanto, alguns países africanos mostraram já a sua intenção de não apoiar qualquer um dos três candidatos, afirmando que não têm estrutura suficiente para assumir o cargo, numa altura em que o continente precisa de soluções urgentes para os conflitos regionais, em particular a crise no sul do Sudão, onde novos combates levaram à morte de mais de trezentas pessoas.
No entanto, o Presidente do Sudão, Omar ElBashir, participa na Cimeira africana de Kigali, apesar do mandato internacional de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional que o acusa de genocídio e de crimes de guerra.
Quem, e de forma súbita, abandonou a Cimeira é o Presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, sob alegação de haver uma concentração de forças estrangeiras na fronteira comum com o Ruanda. Nkurunziza acusa o seu homólogo burundês, Paul Kagame de ser o responsável pela concertação de forças entre os dois países.
Hoje é também o dia em os Chefes de Estado e de Governo dos países membros da União africana irão adoptar o orçamento de funcionamento da Organização, este ano estimado em setecentos e oitenta e dois milhões de dólares
A delegação moçambicana a esta Cimeira, liderada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, integra os Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, do Género, Criança e Acção Social, Cidália Chaúque, da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isac Chande e o Vice-ministro da Saúde, Mouzinho Saíde. (RM)
"FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE
Sem comentários:
Enviar um comentário