quarta-feira, 25 de maio de 2016

GAPI E UNIVERSIDADES DE MOÇAMBIQUE PROMOVEM JOVENS EMPREENDEDORES EM AGRO - NEGÓCIOS

Gapi e universidades promovem jovens empreendedores em agro-negócios Inicia-se na próxima semana o processo de submissão e análises das propostas dos projectos de negócio preparadas por jovens técnicos com formação superior em áreas relevantes para os agro-negócios, de modo a concorrerem para um financiamento da Gapi no âmbito do programa Agro-Jovem. O Agro-Jovem é uma iniciativa da Gapi e que, na sua fase inicial conta com financiamento da Agência Dinamarquesa para o Desenvolvimento (DANIDA) e foi lançado numa cerimónia realizada em 2015 que contou com a presença do Presidente da República, Filipe Nyusi. A Gapi-SI, através do projecto “Agro-Jovem” propõe-se contribuir para a criação de uma nova geração de empresários nas cadeias de valor do agro-negócio, dotados de capacidade para o empreendedorismo através de uma intervenção que combina consultoria, capacitação empresarial e financiamento do capital inicial (seed capital). O projecto está a ser implementado através de uma rede de parcerias com instituições nacionais de ensino, dotadas de competências para formar técnicos moçambicanos capazes de criar suas próprias empresas focadas em negócios sustentáveis. Este programa está dotado de um fundo de assistência técnica e de crédito a iniciativas de negócio de jovens moçambicanos que sejam promovidos pelas instituições de ensino subscritoras do acordo, nomeadamente: Universidade Católica de Moçambique (UCM – Cuamba); Instituto Agro-Pecuário de Nacuxa (IAN) Nampula-Nacala; Universidade Zambeze (Ulongué e Mocuba); Instituto Superior Politécnico de Gaza (ISPG); Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM); e Universidade Eduardo Mondlane (UEM), nharia Florestal (FAEF). Estas instituições de ensino superior operam como “Parceiros de Implementação” e são o único canal para certificar e submeter propostas ou modelos de negócio ao Fundo Agro Jovem. Após uma fase inicial piloto a Gapi considerará o alargamento desta rede de parceiros para incluir outras instituições, tornando o Agro-Jovem ainda mais abrangente. Para o efeito, os candidatos, com apoio e orientação das referidas instituições enviam as suas propostas de negócios para as delegações da Gapi. As propostas serão apreciadas por um Comité de Avaliação, a quem compete seleccionar os projectos elegíveis a financiamento. Em função do desempenho dos jovens e dos seus negócios, uma parte do crédito pode ser convertido em donativo para reforçar o capital próprio desses negócios. O Agro-jovem abrange Jovens moçambicanos com menos de 35 anos, graduados ou em fase final de graduação em áreas acadé- micas e técnicas relevantes para o agro-negócio. Empresas em fase de implantação são elegíveis, desde que maioritariamente participadas e geridas por jovens. Redacção"
FONTE: DIÁRIO DO PAÍS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE. 

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