Uma missão empresarial do Quénia encontra-se no país, desde a última segunda-feira
A missão tem como objectivo identificar as oportunidades de negócio que Moçambique oferece, com particular enfoque para as áreas de turismo e agro-indústria.
Nesse âmbito, os membros da delegação mantiveram esta terça-feira um encontro com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA¸ representantes do Governo e de empresas de diversas áreas.
Durante o encontro, os empresários quenianos inteiraram-se das oportunidades de negócio e das facilidades concedidas a quem pretende investir no país.
Segundo Eduardo Macuácua, Director Executivo Adjunto da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, a presença desta delegação em Moçambique "abre boas perspectivas para que se estabeleçam contactos e parcerias entre empresários dos dois países".
"A vinda desta delegação é uma mais-valia para Moçambique. É uma oportunidade para os nossos empresários apresentarem projectos e as áreas de interesse nas quais se possa investir e que possam beneficiar ambos os países em termos de emprego, desenvolvimento, entre outros", disse Eduardo Macuácua.
O Director Executivo Adunto da CTA, frisou que Moçambique possui várias oportunidades de negócio, não apenas nas áreas ligadas aos recursos naturais e hidrocarbonetos, mas também nos sectores tradicionais, como o turismo e agro-negócio.
“Neste momento, o Quénia é o nono maior investidor estrangeiro e tem uma economia robusta e com larga experiência no turismo e no processamento agro-industrial e Moçambique pode tirar maior proveito disso, explicou.
Por seu turno, Phyllis Wakiaga, Directora Executiva da Kenya Association of Manufacturers, KAM, a congénere queniana da CTA, indicou que a missão é composta por 15 representantes de empresas de diversos sectores e está em Moçambique não só para explorar as oportunidades de negócio, mas também para discutir e encontrar formas de melhorar as relações comerciais entre os dois países.
“As trocas comerciais entre os países africanos estão aquém do desejável, e Moçambique e Quénia não são uma excepção. O que pretendemos é alterar este quadro em prol da região e do continente. Foram-nos apresentadas as oportunidades de investimento e as facilidades que o Governo concede aos investidores, por isso consideramos que existem condições para melhorarmos as nossas trocas comerciais”, afirmou Phyllis Wakiaga. (RM-FDS)"
FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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