terça-feira, 27 de novembro de 2012

PRODUÇÃO -LOGISTICA - MERCADO, PRIMEIRO MINISTRO ALBERTO VAQUINA, ANUNCIOU ESTAR EM CURSO PARA 2013/ 2020 UMA ESTRATÉGIA DESDE O PRODUTOR ATÉ AO CONSUMIDOR FLUINDO OS PRODUTOS DAS ZONAS EXCEDENTÁRIAS PARA AS DE CONSUMO

"Comercialização terá estratégia integrada - segundo Primeiro-Ministro


UMA estratégia integrada de comercialização agrícola para o período 2013/2020 está neste momento em processo de elaboração tendo em vista sustentar uma cadeia que vai desde o produtor até ao consumidor garantindo que os produtos possam fluir das zonas excedentárias para as de consumo.
Maputo, Terça-Feira, 27 de Novembro de 2012:: Notícias O facto foi anunciado pelo Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, durante a sessão de perguntas ao Governo que tiveram lugar na quarta-feira no Parlamento.Segundo a visão do Governo, a comercialização assume uma importância estratégica em todo o ciclo de aumento da produção e produtividade ao estimular aos camponeses a buscarem melhores rendimentos e desta forma fazer face a pobreza.Conforme indicou, a referida estratégia tem como referencia o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário e o Plano Quinquenal do governo 2010/2014.A referida estratégia prevê um conjunto de acções nos domínios das infra-estruturas de suporte da comercialização, promoção da agro-indústria, financiamento a comercialização agrícola e intervenção do estado na compra de excedentes.O plano prevê, igualmente, a promoção da descentralização e participação inclusiva na comercialização agrícola e promoção das exportações.É reconhecendo o papel da comercialização na luta contra a pobreza que o Governo aprovou, em Agosto de 2011, o plano de intervenção directa do estado na compra de excedentes das campanhas 2011 e 2012, através do Instituto de Cereais de Moçambique.O referido plano tinha em vista incentivar o aumento da produção agrícola, melhorar, dinamizar e desenvolver o processo de compra, escoamento, conservação e venda de cereais e outros produtos agrícolas, bem como realizar acções que visem garantir a segurança alimentar e gestão das reservas de comida.
Na óptica do Primeiro-ministro, a comercialização agrícola desempenha um papel importante na economia, constituindo a principal fonte de rendimento da população nas zonas rurais. É também um dos principais impulsionadores das ligações entre os camponeses e o mercado, contribuindo, assim, para a dinamização da relação económica e social entre as zonas rurais e urbanas.“A comercialização é parte da intervenção do Governo em toda a cadeia de valor que inclui, com a mesma importância, o agro-processamento”, disse.Segundo Vaquina, para além do agro-processamento industrial, estão em curso acções com vista a divulgação, nas comunidades, de técnicas domésticas de conservação de alimentos, com vista a melhoria da disponibilidade em quantidade e qualidade.Tendo em vista a criação de condições para o processamento de produtos agrícolas locais através de unidades industriais, estão em construção em Ulónguè, província de Tete, uma unidade de processamento de milho e ração, uma fábrica de arroz em Namacurra na Zambézia e outra de descaroçamento de algodão em Guro, em Manica. Todas elas deverão entrar em funcionamento no início do próximo ano.A expectativa do Governo é que a construção de silos também induza o surgimento de fábricas de agro-processamento de milho, arroz e outros cereais, uma vez que passará a haver localmente matéria-prima em quantidade suficiente." Fonte Jornal NOTICIAS.

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