Marame anunciou, igualmente, que a província conta com 26260 produtores de
algodão que exploram uma área estimada em 26280 hectares. Os distritos de
Marínguè, Chemba, Gorongosa e Caia são os potenciais produtores desta cultura de
rendimento. Por seu turno, o director provincial da Agricultura de Sofala,
Miguel Coimbra, anunciou que até então a produção de algodão garante 200 postos
de trabalho (entre sazonais e permanentes) naquela província. Afirmou que o
facto tem dinamizado a economia rural ao nível daquela região do centro do
país.Enquanto isso, alguns produtores de algodão em Gorongosa, entrevistados pela
nossa Delegação da Beira, lamentaram o facto de ter havido redução dos preços na
comercialização deste cultura, de 16 meticais para 10 e meio, para o caso de
algodão da 1.ª e o dá 2.ª está a ser vendido a oito meticais.Selemane Fabião, Melita Perí e Sinea Gimo são alguns camponeses que aceitaram
falar ao “Notícias”. Eles afirmaram que apesar da redução dos preços continuarão
a apostar na produção do algodão porque, seja como for, esta cultura tem
contribuído significativamente na balança da renda familiar.Já o maior produtor de algodão em Gorongosa, Chionga Valice Mirione apelou
para que, além da produção do “ouro branco”, os camponeses deveriam, igualmente,
apostar em culturas alimentares, para garantir a estabilidade da segurança
alimentar tanto naquele distrito como em toda a província de Sofala.
Este pronunciamento foi comungado pelo representante da empresa fomentadora
do algodão em Sofala e Manica, Florindo Coimbra, da China África Cotton, que
anunciou que a sua instituição tem contribuído com alguns insumos para que os
produtores desta cultura de rendimento apostem, igualmente, em outras como são
os casos de milho e mapira. Eduardo Sixpence" Fonte Jornal NOTICIAS.
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