"Águas do Incomáti a baixar: Sem mãos a medir na reposição da EN1. O RITMO das obras de reposição da Estrada Nacional Número-1 (EN-1), no local do corte verificado na baixa de 3 de Fevereiro, distrito da Manhiça, província do Maputo, ganhou ontem novo ímpeto com a substancial redução dos níveis do rio Incomáti, o que permitiu o empenho da equipa de trabalho que se encontra no terreno para restabelecer a ligação com a máxima brevidade possível. A expectativa geral é de que com as águas a baixarem seja possível hoje realizar uma intervenção de vulto para repor a via.Maputo, Terça-Feira, 24 de Janeiro de 2012:: Notícias . O Director-Geral da Administração Nacional de Estradas, Cecílio Grachane, questionado sobre o tempo que vão levar as obras, preferiu não arriscar datas, indicando, porém, que tudo está a ser feito para que o trânsito seja reposto o mais breve possível, atendendo à importância social e económica da via para a vida nacional.Entretanto, no local verificámos que o trabalho de reposição da terra deslocada já ia a meio, num percurso de cerca de sessenta metros, tudo indicando que se o ritmo se mantiver a este nível a estrada poderá estar disponível a partir de amanhã, quarta-feira, caso não ocorra mais uma descarga do género. A avaliação dos técnicos no terreno é de que o trabalho está a correr bem e numa fase muito avançada em relação à expectativa inicial, tudo porque os níveis das águas estão paulatinamente a baixar.Com a redução das águas algumas pessoas ensaiaram a travessia a pé, apesar do risco ainda presente de algum perigo. Neste mesmo esforço estão os barcos da Unidade de Protecção Civil que continuam a prestar o seu auxílio, muito embora com relativa dificuldade para navegar, dado que as águas estão a baixar consideravelmente. Saliente-se que enquanto actuaram em pleno chegaram a transportar cerca de 900 pessoas por dia. Pela necessidade imposta pela demanda juntaram-se aos barcos da Protecção Civil mais cinco pequenas embarcações a remo.A necessidade imperiosa de viajar para atender a problemas da vida fez com que as pessoas não acatassem com os insistentes apelos das autoridades para que adiassem a sua movimentação por estes dias. Pelo que vimos ontem o número de pessoas que procurou pela travessia manteve-se ou ainda cresceu. O argumento que alguns apresentam, especialmente os homens de negócio, é que a vida não pode parar. Talvez por força de hábito, apesar do comboio disponível para os que viessem à capital do país, foram pouco os que optaram por este meio de transporte. Mesmo assim e em função da situação, a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique disponibilizou ontem um comboio com a capacidade de transportar 1200 passageiros, que saiu às 10 horas de Maputo com destino a Magude, donde partiu de regresso às 13.30 horas. Adicionalmente, uma automotora fez o trajecto Maputo-Chókwè com saída às 9.45 e com regresso previsto às 15.45 horas. De hoje até ao dia 26, segundo uma nota dos CFM, a empresa irá efectuar uma viajem diária de Maputo a Chókwé com partida às 9.00 e regresso às 15.30 horas. Ainda para fazer face ao corte e tendo em vista ligar Magude e Manhiça, a empresa disponibilizou uma automotora que está a efectuar quatro carreiras diárias, sendo duas de manhã e igual número à tarde.Em função desta emergência, a empresa viu-se na contingência de cancelar os comboios vespertinos da Matola Gare (Maputo/Matola Gare) nos dias 24, 25 e 26 de Janeiro de 2012." Fonte Jornal NOTICIAS.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário