"Comércio entre países africanos: PR quer ver removidas barreiras protecionistas
O PRESIDENTE Armando Guebuza apelou, em Addis Abeba, a capital etíope, à remoção de “políticas e práticas comerciais excessivamente protecionistas” que impedem o comércio entre os países africanos. Maputo, Terça-Feira, 31 de Janeiro de 2012:: Notícias . Guebuza falava durante um debate na Cimeira da União Africana (UA) a decorrer em Addis Abeba, sob o lema “Impulsionando o Comércio Intra-Africano”.Para o estadista, a integração económica regional tornou-se numa questão de sobrevivência. “Se em 1991 a lógica de integração era uma entre várias narrativas possíveis rumo ao desenvolvimento, hoje, na aldeia global em que vivemos, ela é a narrativa central dos nossos tempos. As opções são claras: ou integramo-nos e sobrevivemos unidos ou fragmentamo-nos e perecemos isoladamente”, disse ele.Prosseguindo, Guebuza frisou que “nós já fizemos a opção! Passos concretos a vários níveis e em várias regiões estão sendo dados para dar corpo à nossa opção por uma África mais unida, integrada e próspera”.Segundo Guebuza, não existe nada de novo com o princípio de integração, pois “não se trata de reinventar ou reiniciar o processo de integração, mas sim de fazer melhor o que estamos a fazer e com maior sentido de urgência”.O estadista explicou tratar-se igualmente de ultrapassar as reticências e preocupações legítimas “que alguns, entre nós, ainda têm quanto à viabilidade do projecto de integração. Integrar economicamente as 54 economias africanas é, sem dúvida, um projecto equiparável ao projecto de descolonização do continente e exigirá sacrifícios de magnitude equiparável”. Porém, disse Guebuza, os ganhos e os retornos que daí advirão sobrepõem-se aos efeitos adversos e compensam os custos e desafios que teremos de enfrentar.Para além de remover as barreiras proteccionistas, disse Guebuza, “temos de aumentar a nossa produtividade, melhorar as nossas infra-estruturas, permitir uma maior mobilidade dos nossos factores de produção e partilhar novas tecnologias e estimular a inovação entre nós”.A UA precisa de dar luz verde para a criação duma zona de comércio livre a nível continental, e, por isso, Guebuza lançou apelos para a criação de um mecanismo e plano de acção que irá conduzir ao estabelecimento desta zona de comércio livre. PAUL FAUVET, da AIM, em Addis Abeba
O PRESIDENTE Armando Guebuza apelou, em Addis Abeba, a capital etíope, à remoção de “políticas e práticas comerciais excessivamente protecionistas” que impedem o comércio entre os países africanos. Maputo, Terça-Feira, 31 de Janeiro de 2012:: Notícias . Guebuza falava durante um debate na Cimeira da União Africana (UA) a decorrer em Addis Abeba, sob o lema “Impulsionando o Comércio Intra-Africano”.Para o estadista, a integração económica regional tornou-se numa questão de sobrevivência. “Se em 1991 a lógica de integração era uma entre várias narrativas possíveis rumo ao desenvolvimento, hoje, na aldeia global em que vivemos, ela é a narrativa central dos nossos tempos. As opções são claras: ou integramo-nos e sobrevivemos unidos ou fragmentamo-nos e perecemos isoladamente”, disse ele.Prosseguindo, Guebuza frisou que “nós já fizemos a opção! Passos concretos a vários níveis e em várias regiões estão sendo dados para dar corpo à nossa opção por uma África mais unida, integrada e próspera”.Segundo Guebuza, não existe nada de novo com o princípio de integração, pois “não se trata de reinventar ou reiniciar o processo de integração, mas sim de fazer melhor o que estamos a fazer e com maior sentido de urgência”.O estadista explicou tratar-se igualmente de ultrapassar as reticências e preocupações legítimas “que alguns, entre nós, ainda têm quanto à viabilidade do projecto de integração. Integrar economicamente as 54 economias africanas é, sem dúvida, um projecto equiparável ao projecto de descolonização do continente e exigirá sacrifícios de magnitude equiparável”. Porém, disse Guebuza, os ganhos e os retornos que daí advirão sobrepõem-se aos efeitos adversos e compensam os custos e desafios que teremos de enfrentar.Para além de remover as barreiras proteccionistas, disse Guebuza, “temos de aumentar a nossa produtividade, melhorar as nossas infra-estruturas, permitir uma maior mobilidade dos nossos factores de produção e partilhar novas tecnologias e estimular a inovação entre nós”.A UA precisa de dar luz verde para a criação duma zona de comércio livre a nível continental, e, por isso, Guebuza lançou apelos para a criação de um mecanismo e plano de acção que irá conduzir ao estabelecimento desta zona de comércio livre. PAUL FAUVET, da AIM, em Addis Abeba
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