"Linha Beira/Machipanha pronta dentro de oito meses. INICIARAM há dias os trabalhos de reabilitação e manutenção da linha-férrea Beira/Machipanda. Para o efeito, foram criadas duas frentes integrando 200 operários que começarão por atacar os locais mais críticos, visando acelerar as obras e garantir que a circulação de comboios seja feita com regularidade e maior frequência, contrariamente ao que vem acontecendo devido à obsolescência da via, o que provoca muitos descarrilamentos.Maputo, Terça-Feira, 17 de Janeiro de 2012:: Notícias O director dos Transportes e Comunicações de Sofala, Carlos Isidoro, que nos deu esta informação, garantiu, sem indicar os montantes envolvidos neste processo, que aquela ferrovia estará restaurada dentro de seis a oito meses.“Esperamos que esta acção venha, efectivamente, a restituir a pujança socioeconómica que a linha teve não só para o corredor, província de Sofala e o país, mas, também, para os países do “hinterland” que se servem dela para a importação e exportação dos seus produtos através do Porto da Beira”, disse Isidoro.Como se sabe, a reactivação do sistema ferroviário de transporte de carga e passageiros na linha Beira/Machipanda, ligando as províncias de Sofala e Manica com o vizinho Zimbabwe, através do posto fronteiriço de Machipanda, vai permitir, novamente, um escoamento de pessoas e bens, sobretudo de camponeses que desenvolvem as suas actividades ao longo do “Corredor da Beira”.O relançamento daquela importante via foi feito recentemente pelo Primeiro-Ministro, Aires Aly, numa cerimonia realizada na cidade da Beira durante o qual o governante reafirmou o comprometimento do Executivo na implementação do programa visando melhor servir as comunidades, bem como garantir o transporte de mercadorias de e para os países do “hinterland”.A reabilitação do troço, numa extensão de 317 quilómetros partindo da Beira até ao posto administrativo de Machipanda, na província de Manica, deveria registar o seu término em Dezembro de 2006, mas a então concessionária indiana “Rite and Icon” não conseguiu honrar com os compromissos, facto que criou prejuízos ao Estado moçambicano avaliados em 230 milhões de dólares.Este troço assume particular importância para o país, pois vai imprimir maior dinamismo na ligação estratégica de e para os diferentes pólos de desenvolvimento do país e regiões circunvizinhas, melhorar a eficiência na circulação de pessoas e bens entre diferentes entrepostos existentes ao longo da via, bem como entre os que vão se criando e se estabelecendo em função do crescimento e das dinâmicas comerciais dele decorrentes.O Governo entende que do ponto de vista macroeconómico a linha de Machipanda contribuirá para o transporte de mercadorias, entre elas o granito, ferro crómio, trigo, fertilizantes, combustíveis e outros para o Zimbabwe e outros países da região.Esta situação, segundo o Executivo moçambicano, vai igualmente promover a integração regional da África Austral e dinamizará a actividade marítima e portuária do Porto da Beira.António Janeiro" Fonte Jornal NOTICIAS.
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