"Óbito: Faleceu padre Galamba, sucessor do padre Américo nas Casas do Gaiato. Funeral realiza-se este sábado, às 12h30, em Paço de Sousa. Lisboa, 22 abr 2011 (Ecclesia) – Faleceu hoje o padre Carlos Galamba, companheiro do padre Américo na Casa do Gaiato, disse à Agência ECCLESIA o Gabinete de Comunicação da Diocese do Porto. O funeral do sacerdote, que atualmente era o responsável pela Casa do Gaiato em Paço de Sousa, na Diocese do Porto, realiza-se este sábado, pelas 12h30, no Mosteiro de Paço de Sousa. Segundo a Agência Lusa, o padre Carlos Galamba faleceu pelas 4h00 de hoje, dia 22 de abril de 2011, no Lar de Idosos das Irmãzinhas dos Pobres, na cidade do Porto.
Companheiro do padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) na Obra da Rua, o padre Galamba trabalhou por concretizar o sonho do fundador da Obra da Rua, a designação institucional das Casas do Gaiato, criadas para acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar. Numa homenagem da Diocese de Coimbra ao padre Américo, em 2009, o padre Galamba recordava esse sonho do criador das Casas do Gaiato, “visitador dos pobres e dos bairros degradados”, que queria – como o próprio afirmava – “ser família dos que não têm família”. "Pouca gente entendeu a sua obra. O grande especialista, o que a entendeu desde o princípio, foi o povo", referia na ocasião da homenagem o padre Galamba, recordando a colaboração o trabalho que fez, ao lado do padre Américo, em favor de crianças e jovens abandonados. Carlos Galamba garantia, na ocasião, que o seu "mestre" forçou "todas as leis normais e humanas para realizar a Obra da Rua", limitando-se apenas a aplicar aquilo que "alguém, todos os dias, Lhe ditava para fazer". "Na altura não havia telemóveis, mas o padre Américo entendia-se muito bem com Deus", ironizou, garantindo que a maior herança deixada por ele é uma prova, “quase científica”, de que se pode “viver o Evangelho, à letra". Nem sempre foi compreendido, às vezes era incómodo e escrevia coisas incómodas, como fez questão de recordar nalguns escritos publicados no "Correio de Coimbra" (jornal da Diocese de Coimbra) numa secção chamada "Sopa dos Pobres". Criadas para formar e educar crianças sem família, as Casas do Gaiato nasceram em 1940 por iniciativa do padre Américo, sendo seu sucessor no governo da Obra da Rua o sacerdote agora falecido, Carlos Galamba. PR" Fonte Agência ECCLESIA.
NB: CONHECI-O PESSOALMENTE DURANTE AS MINHAS FUNÇÕES CONSULARES, VISITEI VÁRIAS VEZES A SUA OBRA EM PORTUGAL, AINDA LHE DEVO A VISITA À DE MOÇAMBIQUE. PESSOA DE CONVICÇÕES, CARÁCTER, TRABALHO, SERIEDADE E DE GRANDE HUMANIDADE.PAZ À SUA ALMA.
Companheiro do padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) na Obra da Rua, o padre Galamba trabalhou por concretizar o sonho do fundador da Obra da Rua, a designação institucional das Casas do Gaiato, criadas para acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar. Numa homenagem da Diocese de Coimbra ao padre Américo, em 2009, o padre Galamba recordava esse sonho do criador das Casas do Gaiato, “visitador dos pobres e dos bairros degradados”, que queria – como o próprio afirmava – “ser família dos que não têm família”. "Pouca gente entendeu a sua obra. O grande especialista, o que a entendeu desde o princípio, foi o povo", referia na ocasião da homenagem o padre Galamba, recordando a colaboração o trabalho que fez, ao lado do padre Américo, em favor de crianças e jovens abandonados. Carlos Galamba garantia, na ocasião, que o seu "mestre" forçou "todas as leis normais e humanas para realizar a Obra da Rua", limitando-se apenas a aplicar aquilo que "alguém, todos os dias, Lhe ditava para fazer". "Na altura não havia telemóveis, mas o padre Américo entendia-se muito bem com Deus", ironizou, garantindo que a maior herança deixada por ele é uma prova, “quase científica”, de que se pode “viver o Evangelho, à letra". Nem sempre foi compreendido, às vezes era incómodo e escrevia coisas incómodas, como fez questão de recordar nalguns escritos publicados no "Correio de Coimbra" (jornal da Diocese de Coimbra) numa secção chamada "Sopa dos Pobres". Criadas para formar e educar crianças sem família, as Casas do Gaiato nasceram em 1940 por iniciativa do padre Américo, sendo seu sucessor no governo da Obra da Rua o sacerdote agora falecido, Carlos Galamba. PR" Fonte Agência ECCLESIA.
NB: CONHECI-O PESSOALMENTE DURANTE AS MINHAS FUNÇÕES CONSULARES, VISITEI VÁRIAS VEZES A SUA OBRA EM PORTUGAL, AINDA LHE DEVO A VISITA À DE MOÇAMBIQUE. PESSOA DE CONVICÇÕES, CARÁCTER, TRABALHO, SERIEDADE E DE GRANDE HUMANIDADE.PAZ À SUA ALMA.
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