sábado, 2 de abril de 2011

MOÇAMBIQUE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO APRESENTADAS EM PORTUGAL.

"Moçambique por investimento português que valorize os recursos locais – António Fernando, ex-ministro da indústria . 01/04/2011. Moçambique oferece oportunidades de investimento em todas as áreas, mas precisa sobretudo de fábricas de cimento, de têxtil e transformação de produtos agrícolas, defendem um antigo ministro moçambicano e o actual responsável pela promoção de investimento."Mesmo nas áreas que não estão na ribalta é preciso investir", afirmou o antigo ministro do Comércio e Indústria moçambicano, António Fernando, no seminário "Oportunidades de Negócio em Moçambique", que decorreu hoje em Lisboa."Durante 20 anos fui referindo diferentes áreas: transportes rodoviários, marítimos e fluviais, depois telecomunicações, energia. As minhas respostas foram evoluindo com o tempo", afirmou o antigo ministro, respondendo à pergunta sobre em que áreas investir em Moçambique. "Até que chegou uma hora em que disse: invistam em qualquer coisa. Porque qualquer negócio pode frutificar em Moçambique. Arroz, batata, indústria têxtil, ou seja, mesmo nas áreas que não estão na ribalta é preciso investir".Se o crescimento em infra-estruturas exige fábricas de cimento e essa procura vai continuar "por muito mais tempo", são precisos também projectos menos ambiciosos, nas áreas da agricultura, por exemplo, "para dar valor aos recursos locais, como a transformação do algodão", defende o antigo ministro.Nas vantagens para investir, António Fernando referiu a possibilidade de repatriamento de lucros, vantagens competitivas - duty free nas exportações para a Europa, por exemplo, por Moçambique ser um país em desenvolvimento - e um mercado alargado aos países vizinhos, que soma mais de 250 milhões de pessoas.O director-geral do Centro para a Promoção de Investimento (CPI), Lourenço Sambo, interveio no mesmo painel, o primeiro deste seminário, insistindo na necessidade de desenvolver "fábricas ligadas ao desenvolvimento das infra-estruturas - cimento, materiais de construção e produtos em aço". Isto a par de outros sectores, como o turismo, a que se referiu como a outra "mina" de Moçambique, além das minas de carvão. "Estou a falar de projectos concretos e não só de potencialidade. A energia é um dos recursos que temos em grande quantidade. E falo de transformar o carvão - um projecto concreto, mais hidroeléctricas, transporte de energia, para aproveitamento do gás e da energia eléctrica, que neste momento são levados para fora de Moçambique e depois reimportados", frisou.O investimento e crescimento de Moçambique tem de acontecer de forma "acelerada", sustentou o responsável da CPI, considerando que os empresários portugueses têm o know-how, as tecnologias e a vantagem da lusofonia para avançarem para estes investimentos.Neste seminário houve ainda a apresentação de empresas portuguesas que já têm projectos em diversas áreas em Moçambique e, no encerramento, intervenções dos ministros dos Transportes de Comunicações de Portugal, António Mendonça, e de Moçambique, Paulo Zucula.(RM/Lusa)" Fonte Rádio Moçambique.








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