"Guebuza cancela participação na cimeira da UA devido as cheias em Moçambique
Maputo, 24 Jan. (AIM) – O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, cancelou a sua participação na XX Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da União Africa (UA) a ter lugar em Adis Abeba, capital etíope, no Domingo e Segunda-feira próxima, devido ao agravamento da situação de cheias no país. A cimeira ordinária dos Chefes de Estado e de Governos da UA é um evento que acontece anualmente em Adis Abeba no mês de Janeiro e, à semelhança de outros estadistas do continente, Guebuza já havia confirmado a sua participação no encontro.
Contudo, à última hora, o estadista moçambicano foi forçado a cancelar a sua participação nesta reunião continental por causa das cheias que se verificam no sul do país, particularmente na província de Gaza, onde já assolam os distritos de Chókwè e Xai-Xai. “Devido ao agravamento da situação das calamidades que têm estado a assolar algumas regiões do País, o Chefe do Estado cancela a sua participação na XX Sessão da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, em Adis-Abeba, para continuar a acompanhar de perto as operações em curso”, indica um comunicado de imprensa da Presidência da República recebido hoje pela AIM. O cenário das cheias é preocupante na província de Gaza, onde a cidade e distrito de Chókwè se encontram submersos, afectando mais de 55 mil pessoas, algumas das quais ainda teimam em permanecer nas áreas de risco.
Nos próximos tempos, a situação poderá afectar a cidade e distrito de Xai-Xai, que também é atravessado pela bacia de Limpopo, que provocou as cheias que atingiram a cidade de Chókwè desde a noite de terça-feira. “A situação é crítica, por isso mesmo as pessoas devem retirar-se. Xai-Xai está em alerta máximo, aventando-se a hipótese de ser evacuada a qualquer momento”, disse a propósito Rute Nhamucho, chefe do Departamento de Recursos Hídricos na Direcção Nacional de Águas (DNA), citada pelo jornal “Notícias” de hoje. A anteceder a reunião dos Chefes de Estado e de Governo em Adis Abeba, arrancou hoje a XXII sessão ordinária do Conselho Executivo, que congrega os ministros das Relações Exteriores, um evento que deverá terminar na Sexta-feira.
A Cimeira, que vai decorrer sob o lema “O Renascimento do Pan-africanismo em África”, deverá debruçar-se, essencialmente, sobre assuntos relacionados com a situação política, com destaque para os conflitos que ainda afectam económica e socialmente alguns dos países membros.Espera-se que os líderes africanos possam avaliar os passos até agora dados rumo a transformação da Comissão da União Africana (CUA) em Autoridade da União Africana (AUA), bem como passar em revista o nível de implementação das actividades previstas no processo de integração do continente.
A União Africana foi criada a 11 de Julho de 2000, em substituição da OUA, fundada a 25 de Maio de 1963, sendo por isso que a organização celebra este ano o seu 50º aniversário.De entre vários objectivos que levaram a criação desta organização destacam-se a necessidade de promover e acelerar a integração socioeconómica do continente africano, com vista a reforçar a unidade e a solidariedade entre os países e os povos, promover a paz, a estabilidade e a segurança do continente." PPortal do Governo de Moçambique.
Contudo, à última hora, o estadista moçambicano foi forçado a cancelar a sua participação nesta reunião continental por causa das cheias que se verificam no sul do país, particularmente na província de Gaza, onde já assolam os distritos de Chókwè e Xai-Xai. “Devido ao agravamento da situação das calamidades que têm estado a assolar algumas regiões do País, o Chefe do Estado cancela a sua participação na XX Sessão da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, em Adis-Abeba, para continuar a acompanhar de perto as operações em curso”, indica um comunicado de imprensa da Presidência da República recebido hoje pela AIM. O cenário das cheias é preocupante na província de Gaza, onde a cidade e distrito de Chókwè se encontram submersos, afectando mais de 55 mil pessoas, algumas das quais ainda teimam em permanecer nas áreas de risco.
Nos próximos tempos, a situação poderá afectar a cidade e distrito de Xai-Xai, que também é atravessado pela bacia de Limpopo, que provocou as cheias que atingiram a cidade de Chókwè desde a noite de terça-feira. “A situação é crítica, por isso mesmo as pessoas devem retirar-se. Xai-Xai está em alerta máximo, aventando-se a hipótese de ser evacuada a qualquer momento”, disse a propósito Rute Nhamucho, chefe do Departamento de Recursos Hídricos na Direcção Nacional de Águas (DNA), citada pelo jornal “Notícias” de hoje. A anteceder a reunião dos Chefes de Estado e de Governo em Adis Abeba, arrancou hoje a XXII sessão ordinária do Conselho Executivo, que congrega os ministros das Relações Exteriores, um evento que deverá terminar na Sexta-feira.
A Cimeira, que vai decorrer sob o lema “O Renascimento do Pan-africanismo em África”, deverá debruçar-se, essencialmente, sobre assuntos relacionados com a situação política, com destaque para os conflitos que ainda afectam económica e socialmente alguns dos países membros.Espera-se que os líderes africanos possam avaliar os passos até agora dados rumo a transformação da Comissão da União Africana (CUA) em Autoridade da União Africana (AUA), bem como passar em revista o nível de implementação das actividades previstas no processo de integração do continente.
A União Africana foi criada a 11 de Julho de 2000, em substituição da OUA, fundada a 25 de Maio de 1963, sendo por isso que a organização celebra este ano o seu 50º aniversário.De entre vários objectivos que levaram a criação desta organização destacam-se a necessidade de promover e acelerar a integração socioeconómica do continente africano, com vista a reforçar a unidade e a solidariedade entre os países e os povos, promover a paz, a estabilidade e a segurança do continente." PPortal do Governo de Moçambique.
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