"QUADRA FESTIVA - Turistas abarrotam Ilha de Moçambique
Abdul Satar Naimo, responsável da área do Turismo no Governo da Ilha de
Moçambique que revelou o facto ao nosso Jornal, explicou que a capacidade de
alojamento instalada naquela cidade, que foi a primeira capital do país, está
estimada em cerca de 200 camas ficou lotada e assim se vai manter por dez dias,
depois da transição do ano para 2013, segundo indicam os dados das reservas
efectuadas nas estâncias hoteleiras locais.“Procuramos alternativas em termos de alojamento e iniciamos o arrolamento
das residências de particulares dentro da ilha e na região insular que reúnam as
condições mínimas de alojamento. Seguidamente falamos com os respectivos
proprietários no sentido de fazer o aproveitamento das oportunidades que se
abrem neste momento para arrecadar alguma receita para a família, através do
arrendamento das suas casas para alojar os turistas” - disse Abdul Naimo.No seu entender, a fraca presença de turistas estrangeiros como tem sido
tradição na Ilha de Moçambique pelas alturas da passagem das festividades do Dia
da Família e da transição de ano, está relacionada com a crise financeira e
económica que alguns países do Continente Europeu estão a enfrentar neste
momento, particularmente Portugal, Espanha e Itália a qual se reflecte no bolso
dos seus cidadãos.Além dos locais histórico-culturais, a atracção dos turistas tem se
concentrado pela gastronomia da Ilha de Moçambique, sobretudo pelas
particularidades dos seus pratos típicos dominados por produtos marinhos e
verduras que conquistaram corações não só a nível interno como na Europa, onde
algumas mulheres daquela cidade foram participar num concurso internacional na
capital italiana.“Mobilizamos todas as pessoas com larga experiência na culinária para se
empenharem na preparação de pratos típicos que satisfaçam a procura que está em
alta desde as festividades do Dia da Família, pois, é uma oportunidade impar
para melhorar as suas receitas” - disse o entrevistado, tendo acrescentado que a
subida vertiginosa do custo do pescado está a inquietar os operadores hoteleiros
na ilha.O peixe está a ser comercializado ao preço médio de 120 meticais o quilograma
e a lagosta, um dos mariscos mais apreciados naquele ponto de Nampula a ser
vendido a 150 meticais, contra valores inferiores a 80 meticais praticados antes
dos festejos de final do ano. Os pescadores artesanais na Ilha de Moçambique
justificam a subida do custo com o facto de a temperatura, nos últimos dias, ser
caracterizada por ventos moderados a fortes, o que não ajuda a navegabilidade de
embarcações de pequeno porte.A prática de preços altos na comercialização do pescado influencia
directamente no custo das refeições, podendo concorrer igualmente para que os
turistas não afluam às casas de pasto construídas pelos operadores informais na
costa e em outros locais considerados seguros ao longo da cidade." Fonte Jornal NOTICIAS.
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