"Cresce produção de alimentos em Moçambique. Chimoio 21 Out. (AIM) – A produção de alimentos em Moçambique na última campanha agrícola (2010/2011) cresceu em 7,6 por cento, segundo dados preliminares anunciados pelo Director Nacional da Agricultura, Momed Valá. Falando à AIM, em Chimoio, a capital da província de Manica, Valá disse que, no geral, este crescimento é satisfatório não só por causa do seu impacto na alimentação da população, mas também porque constitui um avanço em relação aos resultados obtidos na campanha agrícola anterior.“A campanha 2010/2011 foi boa, de tal forma que conseguimos produzir, em termos de culturas alimentares, cerca de 14 milhões e 200 mil toneladas de produtos diversos, com destaque para mandioca, milho, arroz, algumas leguminosas e outras culturas consideradas emergentes, como são os casos de soja e gergelim”, afirmou Valá. Segundo a fonte, os números em questão significam ainda um avanço em cada uma das culturas, quando analisadas isoladamente, como é o caso da produção do milho, que cresceu em 6,3 por cento na última campanha agrícola. Assim, apesar de não se ter atingido ainda a fase de soberania em termos de produção do milho, o cultivo deste cereal tem estado a subir nos últimos anos, tornando o país mais competitivo, acontecendo o mesmo em relação aos feijões. Até agora, Moçambique é auto - suficiente na mandioca, com uma produção anual de mais de seis milhões de toneladas. Para as autoridades moçambicanas, o aumento da produção de culturas alimentares deve-se ao empenho da população, bem como a queda regular das chuvas, mesmo na região Sul do país, onde se tem verificado situações de grande vulnerabilidade. Entretanto, apesar desse sucesso, ainda há zonas que levantam preocupação, como é o caso dos distritos de Xigubo (Gaza), Govuro e Mabote (Inhambane), Sul do país, e Chemba (Sofala), no Centro, que são consideradas, “tecnicamente inóspitas”, sendo que, mesmo chovendo, os solos não oferecem melhores rendimentos agrícolas. “O Governo está a fazer tudo para mudar esta dinâmica. Por exemplo, em Chemba, que durante muitos anos não lográvamos tirar bons resultados no milho, estamos a introduzir a mapira de curto ciclo e está a dar-se bem”, disse Valá. As autoridades consideram que o maior desafio na Agricultura é a mudança de atitude da população, para que não produza apenas para o seu auto - sustento, mas sim, expandir a sua produção e produtividade e comercializar o excedente. “Isso significa aumentar a produtividade para que estes produtores fiquem expostos ao mercado, e daí possam ganhar dinheiro e resolver todos os outros ditames da vida, tais como a saúde, educação” entre outros, disse a fonte. Esse desafio será a tónica dominante da próxima campanha agrícola (2011/2012), cujo lançamento oficial irá acontecer no próximo Domingo, em Catandica, distrito de Báruè, província de Manica, numa cerimónia a ser dirigida pelo Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza." Fonte Portal do Governo de Moçambique.
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