"MATOLA NA ROTA DO DESENVOLVIMENTO - Dar palavra ao empresariado
A administração municipal da Matola precisa criar um fórum permanente de consulta e articulação, através do qual possa responsabilizar o sector empresarial local não só pela gestão como também pela criação e desenvolvimento de infra-estruturas municipais. Esse, segundo visão do economista Mário Machungo, é dos mais nobres contributos que se pode esperar daquele grupo social, no quadro do combate à pobreza urbana.Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias . Mário da Graça Machungo foi um dos quatro oradores convidados a dissertar, na última sexta-feira, no III Fórum Empresarial da Matola, a que os organizadores apelidaram de plataforma de diálogo e concertação de estratégias para o desenvolvimento da Matola. O antigo Primeiro-Ministro dissertou sobre o tema “pobreza urbana e desenvolvimento”, acabando por trazer à reflexão toda a lógica por detrás da inevitável relação entre o desempenho empresarial e o combate à pobreza urbana, que hoje dão corpo à agenda política nacional. A proposta de criação de um fórum de articulação entre o Município e o sector empresarial matolense assenta, segundo perspectiva do orador, no pressuposto de que a administração municipal lida com estruturas e procuras dinâmicas. No seu quotidiano, segundo Machungo, o Município gere uma sucessão de novas e crescentes demandas de serviços, cuja satisfação exige uma correcta planificação, considerando que a solução de questões sociais e humanas desta dimensão não se compadece com o improviso.Para Mário Machungo pobreza urbana resume-se na incapacidade da economia de gerar postos de trabalho, numa realidade em que o crescimento da população não é acompanhado pelo necessário desenvolvimento de infra-estruturas em quantidade e com a qualidade exigida para dar respostas adequadas à dinâmica das necessidades. Socorrendo-se nas estatísticas, o orador referiu-se ao ritmo rápido de crescimento da população urbana em todo o mundo, afirmando que até 2025, 57 porcento da população mundial estará concentrada nas cidades. Na Matola, onde segundo ele a população cresce a uma taxa anual de 4,17 porcento, está claro que são muitos os desafios que as autoridades municipais terão de enfrentar enquanto provedores de soluções para os problemas que advirão da concentração de pessoas nos 375 quilómetros quadrados que a Matola ocupa.“O que acontece é que esta dinâmica da população não está a ser devidamente acompanhada pelo desenvolvimento de infra-estruturas e recursos que assegurem a melhoria da qualidade de vida da população, facto que exige a adopção de medidas cada vez mais corajosas para fazer face à situação, ou seja, para dirigir e controlar a dinâmica da cidade”, disse. Uma das saídas para esta situação seria, de acordo com o orador, envolver o sector empresarial na criação e desenvolvimento de infra-estruturas, exercício que independe das parcerias público-privada ou de acções de responsabilidade social porventura adoptadas pelas empresas. Perante as vozes que se levantam questionando a real capacidade das empresas de gerar rendimentos, Machungo argumenta que, fazendo um levantamento e uma requalificação de algumas unidades industriais sediadas na Matola, pode se chegar à conclusão de que, se redimensionadas, muitas delas podem satisfazer melhor as necessidades do mercado. Por aqui, segundo ele, fica fora de questão o debate nalgum momento suscitado sobre se a Matola ainda detém, efectivamente, um parque industrial activo que justifique a manutenção do estatuto de capital industrial de Moçambique.No plano de combate à pobreza urbana Mário Machungo defende que além de um planeamento descentralizado, tal luta requer uma organização da produção que envolva muitos actores, além do estabelecimento de parques industriais formados por pequenas unidades de produção, uma comunicação intensa entre todos intervenientes, uma interdependência no processo de produção, uma malha densa de consumo intermédio e um mercado suficientemente organizado para poder absorver a produção. Paralelamente, de acordo com o orador, impõe-se a realização de estudos simples de viabilidade, cujos resultados devem ser publicitados. Relativamente à componente financiamento, Machungo sugere que se estabeleça uma modalidade de capital de risco, em que o promotor seja monitorado na gestão até reembolsar a totalidade do crédito, ao jeito da velha máxima de aprender a gerir, gerindo.Segundo ele, o ramo da construção pode funcionar como motor para o desenvolvimento de pequenas iniciativas de combate à pobreza urbana, com trabalhos como a pavimentação de passeios e resselagem de ruas, obras de canalização, jardinagem, poda de árvores, pintura de casas, salubridade urbana entre outras tarefas que podem ser confiadas a residentes organizados em associações profissionais e devidamente treinadas para o efeito. Como ganhos directos para a economia, apontou a reorganização do processo de produção, a utilização da matéria-prima nacional, a substituição de importações de mobiliário que pode ser produzido por artesãos locais, o desenvolvimento da capacidade produtiva, a criação de futuras fábricas e a tributação simplificada.
Mathews PhosaCORREDORES USADOS ABAIXO DO POTENCIAL
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias O volume de transacções entre Moçambique e África do Sul cresceu de onze biliões de Randes em 1992, ano da implantação do Corredor de Maputo, para cerca de 18 biliões de Randes em 2010, números que atestam a relevância que os corredores de transportes na promoção de negócios e criação de um bom ambiente de. investimentos. O antigo governador da província sul-africana de Mphumalanga, Mathews Phosa, hoje Presidente do Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI) pela parte sul-africana, foi convidado ao III Fórum Empresarial da Matola para dissertar sobre os desafios da integração regional rumo ao desenvolvimento. Phosa referiu-se à importância económica do Corredor de Maputo, que além da estrada Maputo/Witbank (N4), integra a linha férrea de Ressano Garcia e os portos de Maputo e Matola, infra-estruturas que, segundo ele, devem ser vistas de maneira integrada, como parte de uma riqueza que deve ser partilhada cada vez mais pelos países a quem serve.Segundo o orador, Moçambique e África do Sul estão claros sobre o que é integração regional e como ela deve funcionar para que as suas economias tirem cada vez maior proveito, razão por que disse estar na hora de os sectores empresariais de parte a parte se concentrarem em aspectos práticos dessa integração. Na verdade, de acordo com Mathews Phosa, a integração regional deve ser vista como um processo de superação das barreiras, físicas, económicas, políticas e sociais que dividem os países entre si, e de colaboração na gestão e promoção dos recursos que podem ser usados em benefício comum. Como benefícios óbvios da integração regional Mathews Phosa apontou a superação da fragmentação dos mercados e a criação de outros, abertos e maiores, que possam promover a competição e atrair novos investimentos. A integração, de acordo com a fonte, também estimula reformas económicas nos países, criando bases para a sua estabilidade política e económica. “Como investidores, como empresários, devemos ir mais pelas parcerias. Vamos vender e comprar mais entre nós. É melhor para mim, como sul-africano, comprar cimento em Moçambique do que ir comprar em Portugal. São questões práticas que podem fazer diferença. A maior e a mais movimentada fronteira que a África do Sul tem com os seus vizinhos é a de Ressano Garcia. A questão é, como é que a temos estado a usá-la, por exemplo, para promover o turismo entre os dois países. Portanto, temos muitas oportunidades. E quanto mais as aproveitarmos, outras mais irão surgir, naturalmente”, disse Mathews Phosa.
Salimo Abdula“LOBBIE” CLANDESTINO NÃO PODE SER SOLUÇÃO
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias . Superar a prática do lobbie clandestino e promover os procedimentos formais de transparência e honestidade, é um dos desafios lançados ao empresariado pelo Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Salimo Abdula, que foi convidado ao III Fórum empresarial da Matola para falar sobre o papel do sector privado no desenvolvimento económico. Segundo ele, o estabelecimento de parcerias é fundamental neste processo pois, trabalhando em moldes isolados, torna-se difícil atender aos problemas de fundo que condicionam a participação do sector privado no desenvolvimento do Município da Matola. Uma das formas de envolver o sector privado nesse processo seria, de acordo com o orador, o governo municipal discutir abertamente os problemas com o empresariado e, sobretudo fazer com que os assuntos locais sejam resolvidos localmente, ouvidas as sensibilidades dos agentes económicos e demais actores da sociedade civil a nível local. “Uma das grandes preocupações que se colocam agora é, por exemplo, o tempo que leva para se fazer negócio, associado às dificuldades de acesso ao espaço para se desenvolver esse negócio. Por diversas vezes chamamos à atenção sobre este pormenor, para que se dê oportunidade ao sector privado de ser mais produtivo. Há dificuldades de acesso à terra para as mais variadas aplicações”, disse Salimo Abdula.Segundo ele, está na hora de se iniciar um debate sobre o critério de acesso à terra urbana, activo que na opinião do orador está cada vez mais a valorizar-se, o suficiente para as autoridades municipais pensarem em capitalizá-la, elas próprias, porque na prática ela está a ser vendida sem nenhum proveito para o Estado, para o Município. “É preciso facilitar a tramitação dos processos no relacionamento com o empresariado. Sem este jogo de cintura levaremos muito tempo a atingir os nossos objectivos. Para isso deve haver uma maior abertura por parte dos governos provincial e municipal…” recomendou o Presidente da CTA.
Por seu turno, o presidente da Câmara de Comércio Moçambique Portugal, Daniel David, apresentou ao Fórum algumas projecções sobre o futuro dos negócios entre o nosso país, particularmente a Matola, e parceiros com os quais está aberta a possibilidade de ligação através da Câmara. Segundo Daniel David é preciso aproveitar o interesse que o mundo está a ter em relacionar-se com o mercado lusófono para lançar bases de parcerias. Brasil, Alemanha e China são alguns dos países que o orador apontou como potenciais espaços abertos a parcerias, oportunidades que, segundo ele, só se podem desenvolver com acção, tendo particularmente a Matola como eixo. Júlio Manjate" Fonte Jornal NOTICIAS.
A administração municipal da Matola precisa criar um fórum permanente de consulta e articulação, através do qual possa responsabilizar o sector empresarial local não só pela gestão como também pela criação e desenvolvimento de infra-estruturas municipais. Esse, segundo visão do economista Mário Machungo, é dos mais nobres contributos que se pode esperar daquele grupo social, no quadro do combate à pobreza urbana.Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias . Mário da Graça Machungo foi um dos quatro oradores convidados a dissertar, na última sexta-feira, no III Fórum Empresarial da Matola, a que os organizadores apelidaram de plataforma de diálogo e concertação de estratégias para o desenvolvimento da Matola. O antigo Primeiro-Ministro dissertou sobre o tema “pobreza urbana e desenvolvimento”, acabando por trazer à reflexão toda a lógica por detrás da inevitável relação entre o desempenho empresarial e o combate à pobreza urbana, que hoje dão corpo à agenda política nacional. A proposta de criação de um fórum de articulação entre o Município e o sector empresarial matolense assenta, segundo perspectiva do orador, no pressuposto de que a administração municipal lida com estruturas e procuras dinâmicas. No seu quotidiano, segundo Machungo, o Município gere uma sucessão de novas e crescentes demandas de serviços, cuja satisfação exige uma correcta planificação, considerando que a solução de questões sociais e humanas desta dimensão não se compadece com o improviso.Para Mário Machungo pobreza urbana resume-se na incapacidade da economia de gerar postos de trabalho, numa realidade em que o crescimento da população não é acompanhado pelo necessário desenvolvimento de infra-estruturas em quantidade e com a qualidade exigida para dar respostas adequadas à dinâmica das necessidades. Socorrendo-se nas estatísticas, o orador referiu-se ao ritmo rápido de crescimento da população urbana em todo o mundo, afirmando que até 2025, 57 porcento da população mundial estará concentrada nas cidades. Na Matola, onde segundo ele a população cresce a uma taxa anual de 4,17 porcento, está claro que são muitos os desafios que as autoridades municipais terão de enfrentar enquanto provedores de soluções para os problemas que advirão da concentração de pessoas nos 375 quilómetros quadrados que a Matola ocupa.“O que acontece é que esta dinâmica da população não está a ser devidamente acompanhada pelo desenvolvimento de infra-estruturas e recursos que assegurem a melhoria da qualidade de vida da população, facto que exige a adopção de medidas cada vez mais corajosas para fazer face à situação, ou seja, para dirigir e controlar a dinâmica da cidade”, disse. Uma das saídas para esta situação seria, de acordo com o orador, envolver o sector empresarial na criação e desenvolvimento de infra-estruturas, exercício que independe das parcerias público-privada ou de acções de responsabilidade social porventura adoptadas pelas empresas. Perante as vozes que se levantam questionando a real capacidade das empresas de gerar rendimentos, Machungo argumenta que, fazendo um levantamento e uma requalificação de algumas unidades industriais sediadas na Matola, pode se chegar à conclusão de que, se redimensionadas, muitas delas podem satisfazer melhor as necessidades do mercado. Por aqui, segundo ele, fica fora de questão o debate nalgum momento suscitado sobre se a Matola ainda detém, efectivamente, um parque industrial activo que justifique a manutenção do estatuto de capital industrial de Moçambique.No plano de combate à pobreza urbana Mário Machungo defende que além de um planeamento descentralizado, tal luta requer uma organização da produção que envolva muitos actores, além do estabelecimento de parques industriais formados por pequenas unidades de produção, uma comunicação intensa entre todos intervenientes, uma interdependência no processo de produção, uma malha densa de consumo intermédio e um mercado suficientemente organizado para poder absorver a produção. Paralelamente, de acordo com o orador, impõe-se a realização de estudos simples de viabilidade, cujos resultados devem ser publicitados. Relativamente à componente financiamento, Machungo sugere que se estabeleça uma modalidade de capital de risco, em que o promotor seja monitorado na gestão até reembolsar a totalidade do crédito, ao jeito da velha máxima de aprender a gerir, gerindo.Segundo ele, o ramo da construção pode funcionar como motor para o desenvolvimento de pequenas iniciativas de combate à pobreza urbana, com trabalhos como a pavimentação de passeios e resselagem de ruas, obras de canalização, jardinagem, poda de árvores, pintura de casas, salubridade urbana entre outras tarefas que podem ser confiadas a residentes organizados em associações profissionais e devidamente treinadas para o efeito. Como ganhos directos para a economia, apontou a reorganização do processo de produção, a utilização da matéria-prima nacional, a substituição de importações de mobiliário que pode ser produzido por artesãos locais, o desenvolvimento da capacidade produtiva, a criação de futuras fábricas e a tributação simplificada.
Mathews PhosaCORREDORES USADOS ABAIXO DO POTENCIAL
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias O volume de transacções entre Moçambique e África do Sul cresceu de onze biliões de Randes em 1992, ano da implantação do Corredor de Maputo, para cerca de 18 biliões de Randes em 2010, números que atestam a relevância que os corredores de transportes na promoção de negócios e criação de um bom ambiente de. investimentos. O antigo governador da província sul-africana de Mphumalanga, Mathews Phosa, hoje Presidente do Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI) pela parte sul-africana, foi convidado ao III Fórum Empresarial da Matola para dissertar sobre os desafios da integração regional rumo ao desenvolvimento. Phosa referiu-se à importância económica do Corredor de Maputo, que além da estrada Maputo/Witbank (N4), integra a linha férrea de Ressano Garcia e os portos de Maputo e Matola, infra-estruturas que, segundo ele, devem ser vistas de maneira integrada, como parte de uma riqueza que deve ser partilhada cada vez mais pelos países a quem serve.Segundo o orador, Moçambique e África do Sul estão claros sobre o que é integração regional e como ela deve funcionar para que as suas economias tirem cada vez maior proveito, razão por que disse estar na hora de os sectores empresariais de parte a parte se concentrarem em aspectos práticos dessa integração. Na verdade, de acordo com Mathews Phosa, a integração regional deve ser vista como um processo de superação das barreiras, físicas, económicas, políticas e sociais que dividem os países entre si, e de colaboração na gestão e promoção dos recursos que podem ser usados em benefício comum. Como benefícios óbvios da integração regional Mathews Phosa apontou a superação da fragmentação dos mercados e a criação de outros, abertos e maiores, que possam promover a competição e atrair novos investimentos. A integração, de acordo com a fonte, também estimula reformas económicas nos países, criando bases para a sua estabilidade política e económica. “Como investidores, como empresários, devemos ir mais pelas parcerias. Vamos vender e comprar mais entre nós. É melhor para mim, como sul-africano, comprar cimento em Moçambique do que ir comprar em Portugal. São questões práticas que podem fazer diferença. A maior e a mais movimentada fronteira que a África do Sul tem com os seus vizinhos é a de Ressano Garcia. A questão é, como é que a temos estado a usá-la, por exemplo, para promover o turismo entre os dois países. Portanto, temos muitas oportunidades. E quanto mais as aproveitarmos, outras mais irão surgir, naturalmente”, disse Mathews Phosa.
Salimo Abdula“LOBBIE” CLANDESTINO NÃO PODE SER SOLUÇÃO
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Maio de 2011:: Notícias . Superar a prática do lobbie clandestino e promover os procedimentos formais de transparência e honestidade, é um dos desafios lançados ao empresariado pelo Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Salimo Abdula, que foi convidado ao III Fórum empresarial da Matola para falar sobre o papel do sector privado no desenvolvimento económico. Segundo ele, o estabelecimento de parcerias é fundamental neste processo pois, trabalhando em moldes isolados, torna-se difícil atender aos problemas de fundo que condicionam a participação do sector privado no desenvolvimento do Município da Matola. Uma das formas de envolver o sector privado nesse processo seria, de acordo com o orador, o governo municipal discutir abertamente os problemas com o empresariado e, sobretudo fazer com que os assuntos locais sejam resolvidos localmente, ouvidas as sensibilidades dos agentes económicos e demais actores da sociedade civil a nível local. “Uma das grandes preocupações que se colocam agora é, por exemplo, o tempo que leva para se fazer negócio, associado às dificuldades de acesso ao espaço para se desenvolver esse negócio. Por diversas vezes chamamos à atenção sobre este pormenor, para que se dê oportunidade ao sector privado de ser mais produtivo. Há dificuldades de acesso à terra para as mais variadas aplicações”, disse Salimo Abdula.Segundo ele, está na hora de se iniciar um debate sobre o critério de acesso à terra urbana, activo que na opinião do orador está cada vez mais a valorizar-se, o suficiente para as autoridades municipais pensarem em capitalizá-la, elas próprias, porque na prática ela está a ser vendida sem nenhum proveito para o Estado, para o Município. “É preciso facilitar a tramitação dos processos no relacionamento com o empresariado. Sem este jogo de cintura levaremos muito tempo a atingir os nossos objectivos. Para isso deve haver uma maior abertura por parte dos governos provincial e municipal…” recomendou o Presidente da CTA.
Por seu turno, o presidente da Câmara de Comércio Moçambique Portugal, Daniel David, apresentou ao Fórum algumas projecções sobre o futuro dos negócios entre o nosso país, particularmente a Matola, e parceiros com os quais está aberta a possibilidade de ligação através da Câmara. Segundo Daniel David é preciso aproveitar o interesse que o mundo está a ter em relacionar-se com o mercado lusófono para lançar bases de parcerias. Brasil, Alemanha e China são alguns dos países que o orador apontou como potenciais espaços abertos a parcerias, oportunidades que, segundo ele, só se podem desenvolver com acção, tendo particularmente a Matola como eixo. Júlio Manjate" Fonte Jornal NOTICIAS.
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