"Reformas na LAM: Nova empresa nos voos internacionais. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique – pretende criar uma empresa autónoma que se vai responsabilizar pelas operações internacionais. Denominada LAM Internacional, a nova companhia tem como um dos principais desafios a retomada das ligações para Lisboa, a partir do próximo dia 1 de Abril. Maputo, Sexta-Feira, 11 de Março de 2011
Notícias . Falando durante uma cerimónia de apresentação da referida companhia, o Presidente do Conselho de Administração da LAM, José Viegas, anunciou que a estratégia adoptada contempla a criação, dentro dos próximos tempos, de uma empresa vocacionada ao transporte de carga. No futuro, ou seja, até 2013, que será o final da primeira etapa da estratégia actualmente em curso, poderá ser criada a LAM electrónica. Actualmente a empresa diz estar a registar um significativo aumento das suas vendas via Internet. O anúncio oficial da criação da empresa internacional foi feito em Maputo, numa iniciativa do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), em coordenação com as Linhas Aéreas de Moçambique. Na cerimónia estiveram presentes membros do Governo e representantes do sector empresarial. Na sua estratégia de desenvolvimento integrado do sector, o Governo reconhece o transporte aéreo e o turismo como dois elementos basilares para uma transformação socioeconómica sustentável do país. Para o efeito, a LAM deverá actuar de uma forma mais dinâmica e agressiva no mercado internacional, apesar das dificuldades que a aviação civil enfrenta. Estudos realizados mostram a existência de largas oportunidades para a companhia moçambicana actuar nesse mercado, as quais foram ditadas pela falência declarada e não declarada de algumas linhas aéreas de países membros da SADC. A estratégia deve passar pela introdução de voos intercontinentais com suporte de uma nova empresa de transporte aéreo internacional que funcione em regime de autonomia jurídica, patrimonial e funcional, de modo a não contaminar os seus riscos à LAM actual. Estas Linhas Aéreas de Bandeira Nacional (LABN) de ambição intercontinental deverão ser participadas por empresas nacionais e internacionais financeiramente sólidas e vocacionadas para o transporte e turismo.A sociedade deverá revestir a forma jurídica de sociedade anónima e os seus estatutos deverão estar devidamente blindados de forma a defender os interesses do Estado na sociedade, independentemente da percentagem de capital que este possa vir a deter directamente na mesma. Para além de retomar a operação para Lisboa, é um dos grandes objectivos perseguir outros destinos, tais como Roma, Brasil, Beijing e Emirados Árabes Unidos, mercados esses que, de acordo com o plano estratégico de desenvolvimento do turismo, são apontados como nichos emergentes para Moçambique. " Fonte Jornal NOTICIAS.
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