"Exploração do carvão é um dado adquirido - diz Ministra dos Recursos Minerais. A Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, mostra-se optimista quanto à retoma da exploração do carvão mineral este ano, na bacia carbonífera de Moatize, em Tete, a avaliar pelos últimos desenvolvimentos dos projectos.Maputo, Sexta-Feira, 18 de Março de 2011:: Notícias . Semana passada, Esperança Bias visitou algumas empresas mineradoras de carvão e de outros recursos naturais do subsolo e constatou que a actividade na província está a corresponder às expectativas do Governo respeitantes ao Plano Económico e Social (PES-2011. “Para este ano de 2011, está previsto o início da produção de carvão nas minas de Moatize e Benga. Todas estas actividades vão contribuir para o desenvolvimento de Moçambique. Hoje a contribuição do sector mineiro na produção global é de 5 porcento. Estamos em crer que a curto e médio prazos, esta contribuição vai ser muito maior”, disse Esperança Bias. A titular da pasta dos Recursos Minerais apontou ainda que é preciso também ter em conta que a par da actividade mineira, há desenvolvimento e crescimento de outras indústrias que vão surgindo por causa do impacto directo do desenvolvimento das mineradoras. É objectivo do Governo, segundo Esperança Bias, que as actividades de exploração dos recursos minerais sirvam de impulso para empoderamento social dos moçambicanos. Foi assim que muito recentemente o Governo decidiu que todo o procurement das grandes, médias e pequenas empresas deve ser feito no país, conferindo uma oportunidade para os moçambicanos acederem aos negócios. “Estes empreendimentos têm sempre uma responsabilidade social. Estamos a desenhar a política de responsabilidade social para que qualquer empresa que chega ao país saiba como agir para evitar constrangimentos. Em termos gerais, queremos que estes apoios complementem as acções do Governo inseridos nos programas estratégicos de desenvolvimento do distrito, da província e do país em geral”, referiu. Em Tete, Esperança Bias, visitou ainda a empresa JSPL onde obteve há bem pouco tempo uma concessão mineira que lhe permite produzir e comercializar carvão mineral no posto administrativo de Marara, distrito de Changara e as empresas Minas de Revóbuè e Ncondedzi Coal, no distrito de Moatize, cujo estudos de impacto ambiental se encontram bastante avançados. Do plano de produção até aqui elaborado, as empresas estarão a exportar, dentro dos próximos três a quatro anos, para além de 20 milhões de toneladas por ano. Em Benga, a Riversdale Moçambique tem uma reserva na ordem de 4,4 biliões de toneladas dos quais se fará uma produção na ordem dos 20 milhões de toneladas e que processados vão resultar em cerca de seis milhões de toneladas por ano para carvão metalúrgico e dois milhões de toneladas para carvão térmico. Terão ainda aquilo que se chama carvão doméstico, ou seja, que não tem qualidade para exportação, na ordem de 4 milhões de toneladas que podem ser usados para as centrais térmicas. Há ainda estudos a serem efectuados para apurar o real potencial do projecto Zambeze, também concessionado à Riversdale. Em relação à Vale, ela tem uma concessão mineira válida por 35 anos e pensa produzir, anualmente, cerca de 26 milhões de toneladas que depois terão que ser processadas. Bernardo Carlos" Fonte Jornal NOTICIAS
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