domingo, 25 de dezembro de 2022
MOCAMBIQUE UNIAO AFRICANA UA FELICITOU O PRESIDENTE DA REPEBLICA DE MOCAMBIQUE FILIPE JACINTO NYUSI PELOS ESFORCOS NA RECONSTRUCAO DE CABO DELGADO
23-12-2022 20:02
Moçambique/Ataques: UA felicita Nyusi pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado
Moçambique/Ataques: UA felicita Nyusi pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado
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Maputo, 23 dez 2022 (Lusa) – O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) felicitou hoje o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado, província aterrorizada por ataques armados há cinco anos.
O chefe de Estado “recebeu felicitações do Conselho de Paz e Segurança da União Africana pelos esforços visando a facilitação da assistência humanitária e a reconstrução e desenvolvimento da região norte da província de Cabo Delgado, afetada por focos de terrorismo”, refere-se num comunicado da Presidência de Moçambique.
O conselho de segurança da UA apreciou e assinalou ainda o empenho de Moçambique, das forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Ruanda no “combate às ameaças terroristas” e “estabilização da situação de segurança na região” de Cabo Delgado.
O organismo da União Africana condenou ainda os “ataques terroristas e a tentativa de expansão de suas atividades para províncias vizinhas da região norte de Moçambique”, considerando que a situação está a afetar “a vida e os meios de subsistência de civis”.
A União Africana manifestou ainda “gratidão” à União Europeia (UE) pelo “apoio financeiro de mais de 14 milhões de euros para a construção da paz em Moçambique”.
A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.
O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
LYN // LFS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
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