quinta-feira, 27 de outubro de 2022
BEIRA< PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE NO CENTRO DAS ATENCOES DO GOVERNO DE MOCAMBIQUE, ESTA SEMANA : Primeiro Ministro Adriano Maleiane dirige, hoje e amanhã, na Cidade da Beira, a Reunião de Alto Nível para o Balanço do Programa de Reconstrução Pós-Ciclones implementado pelo GREPOC Carlos Mesquita, o Ministro que superintende o GREPOC Luís Paulo Manjate, Director Executivo do GREPOC e PARA A PROXIMA SEMANA SEGUNDO CONSTA O BANCO DE MOCAMBIQUE E OS BANCOS COMERCIAIS.
Primeiro Ministro Adriano Maleiane dirige, hoje e amanhã, na Cidade da Beira, a Reunião de Alto Nível para o Balanço do Programa de Reconstrução Pós-Ciclones implementado pelo GREPOC
Carlos Mesquita, o Ministro que superintende o GREPOC
Luís Paulo Manjate, Director Executivo do GREPOC
Reunião de alto nível avalia programa de reconstrução pós-ciclones, hoje e amanhã na Beira Beira (O Autarca) – Realiza-se hoje e amanhã, na cidade da Beira, uma reunião de alto nível para avaliar o programa de reconstrução pós-ciclones implementado pelo Gabinete de Reconstrução Pós Ciclone Idai (GREPOC), com apoio dos parceiros de cooperação e desenvolvimento. O evento que irá decorrer no Golden Peacock Hotel será orientado pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane que, para o efeito, efectua de hoje até o próximo sábado uma visita de trabalho a província central de Sofala, fazendo-se acompanhar pelo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita e de quadros de outras instituições do Estado. Com sede na cidade da Beira, o GREPOC foi criado pelo governo em 2019, com estatuto temporário, para assegurar a coordenação da avaliação dos danos e perdas decorrentes da devastação causada pelos ciclones tropicais Idai e Kenneth em Março e Abril do mesmo ano. O mandato da instituição inclui a elaboração do programa de reconstrução, bem como da respectiva monitoria. Em Maio de 2019 o Governo de Moçambique realizou, na cidade da Beira, uma conferência internacional de doadores que reuniu cerca de 700 participantes. A conferência orientada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi teve em vista angariar 3,2 mil milhões de dólares, que foi a estimativa necessária do executivo para a reconstrução pós-ciclone nas províncias de Sofala, Manica, Tete, Zambézia, Inhambane Nampula e Cabo Delgado. É um valor que chegou a ser questionado por ter sido considerado exorbitante, tanto que os doadores internacionais limitaram-se à promessa de contribuir com 1,2 mil milhões de dólares para a reconstrução das áreas atingidas pelos ciclones Idai e Kenneth. O renomado Engenheiro Francisco Pereira foi o primeiro director executivo do GREPOC, tendo garantido a credibilidade da instituição no contexto em que o foco da actividade naquela fase estava centrado na mobilização dos recursos necessários e prometidos para a implementação do programa de reconstrução, além da coordenação da avaliação dos danos e perdas causados pelo Idai e Kenneth. Vencida a etapa crucial da criação do GREPOC, o governo decidiu premiar o Engenheiro Francisco Pereira, Carlos Mesquita, o Ministro que superintende o GREPOC ‘usados’ para legitimar uma instituição que praticamente não tem dado a devida atenção às suas vidas e expectativas. A transparência na contratação de provedores de determinados serviços de assistência ao GREPOC também tem sido questionada. Na cidade da Beira, há até gente ‘graúda’ ligada ao próprio sistema político do dia que critica a actual governação do GREPOC. O primeiro sinal de desconforto foi dado pelas mulheres empreendedoras de Sofala numa recente reunião com a Secretária do Estado na província, Stela Zeca, no que foi considerado o ‘transbordar do caldo’. Desde então, a actual direcção executiva do GREPOC não tem medido esforços para debelar o ‘fogo intenso’ que ameaça a sua sobrevivência. Embora pela ordem e alinhamento da reunião de avaliação que decorre hoje e amanhã, na Beira, não se esperam debates críticos, todavia acreditase que o mau ambiente que gravita em torno do desempenho da actual governação do GREPOC irá fazer-se sentir ao longo da reunião e os participantes, especialmente os parceiros de cooperação e desenvolvimento, ficarão a par da insatisfação generalizada em torno da actuação da instituição.■ (Redacção) Luís Paulo Manjate, Director Executivo do GREPOC um cidadão já idoso, concedendo-lhe o merecido repouso. Posteriormente, em Abril de 2021 o governo nomeou o “anónimo” Luís Paulo Manjate ao cargo de director executivo do GREPOC, com o fundamento de que se trata de uma personalidade jovem que possui inteligência e energia necessárias para corresponder às expectativas actuais em torno da instituição. Porém, desde a sua nomeação a esta parte, o GREPOC tem se mergulhado numa onda de contestação generalizada. Tem sido uma das instituições mais criticadas ao nível da cidade da Beira particularmente. Lembrar que a Beira foi o epicentro do Idai. A cidade foi gravemente destruída pelo ciclone. Praticamente todos os habitantes da Beira sofreram as consequências do Idai, viram as suas casas e negócios parcial e totalmente destruídos em uma única noite dramática. As pessoas que tão ansiosamente esperam se beneficiar dos programas que constituem a razão da criação do GREPOC estão cada vez mais desesperadas, ou seja, a maioria até já deixou de acreditar nos resultados da instituição. Os procedimentos de elegibilidade são questionados pela maioria dos beirenses, que consideram-se
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
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