A Electricidadede Moçambique (EDM) foi ontem, uma vez mais, desafiada a acelerar a expansão de energia eléctrica para que o recurso chegue a mais moçambicanos.
A exortação é da Ministra dos Recursos Minerais e Energia, Letícia Klemens, que discursava na cerimónia de posse de quatro administradores executivos, que pela primeira vez na história da empresa e do país foram seleccionados por um painel internacional de alto nível.
Trata-se de Carlos Alberto Yum, Aly Sicola Morola Impija, Maria de Fátima Serrav Ribeiro Arthur e Noel Joaquim Govene, cujo pelouro de cada um será definido em sede do Conselho de Administração, presidido por Mateus Magala. Dos quatro, apenas Govene entra agora na empresa.
Letícia Klemens disse esperar empenho e dedicação na prossecução dos objectivos na área de energia, que incluem a geração com base nos diversos recursos existentes, melhoria e expansão das infra-estruturas de transporte e distribuição. Estas acções vão, segundo a governante, culminar no aumento da disponibilidade de energia para o consumo doméstico e exportação.
Actualmente, apenas 26 por cento dos perto de 25 milhões de moçambicanos têm acesso à energia eléctrica, valor que a ministra considera “bastante reduzido, tendo em conta as pontencialidades de geração existentes”. A meta de acesso universal à energia até 2030, no quadro dos objectivos de desenvolvimento sustentável, é outra questão apontada pela governante.
Por sua vez, Mateus Magala congratulou-se pela conclusão da primeira fase das reformas de gestão da EDM. Disse que as mudanças vão continuar rumo ao acesso universal, que deverá ser alcançado até 2030.
Avançou que a empresa está a desenvolver o seu plano estratégico e, em paralelo, mobiliza financiamento para a execução dos projectos com vista à construção das unidades de geração, transporte e distribuição de energia.
O responsável máximo da empresa pública da electricidade disse que há inúmeros esforços para que o povo tenha energia, mas requer investimentos.
Mesmo assim, assegurou que há alguns projectos vitais em curso e dentro dos próximos tempos assistir-se-á “grandes” transformações na qualidade e fiabilidade de energia fornecida aos consumidores."
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
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