quinta-feira, 28 de junho de 2012

CPLP COMUNIDADE DOS PAISES DE LINGUA PORTUGUESA, GUINÉ EQUATORIAL PRETENDE SER ACEITE COMO MEMBRO PLENO DIREITO DURANTE A PROXIMA CIMEIRA A REALIZAR EM JULHO EM MAPUTO

"28-06-2012 10:57. Guiné Equatorial
País quer integrar a CPLP em Julho durante a Cimeira de Maputo
Logotipo da CPLP
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Malabo - A Guiné Equatorial espera vir a integrar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Julho, durante a Cimeira de Maputo, afirmou quarta-feira, o ministro delegado dos Negócios Estrangeiros, Pedro Ela Nguema, noticiou à AFP.  "O nosso país não está longe dos países de língua portuguesa. Já temos o dossier completo, que vamos apresentar na Cimeira de Maputo [a realizar a 20 de Julho], onde seremos membros de pleno direito", afirmou o ministro, na presença do secretário-geral da CPLP, Domingos Simões Pereira.  "Precisamos de preparar a formação da população do nosso país na utilização da língua portuguesa", acrescentou o ministro, em declarações à rádio estatal, por ocasião da assinatura de um acordo com a CPLP.  As duas línguas oficiais desta Guiné são o castelhano e o francês. A maioria dos habitantes fala o castelhano e uma língua local, o Fang.  Antiga colónia de Espanha, a Guiné Equatorial é um país associado da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), desde 2009, com o objectivo de se tornar membro de pleno direito.  A Guiné Equatorial também integra a Organização Internacional da Francofonia (OIF).Muitos equato-guineenses falam o francês, ensinado nas escolas e relativamente presente no país, que é membro da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC).   Nesta Comunidade, todos os países-membros são francófonos, com excepção da Guiné Equatorial e de São Tomé e Príncipe, que têm o estatuto de observador. Alguns naturais da Guiné Equatorial falam português, o que é atribuído à proximidade com São Tomé e Príncipe.  Os dirigentes de Malabo, apresentaram um pedido de adesão à CPLP em 2008. Vários observadores atribuem as adesões à OEI, OIF e CPLP, a uma estratégia do país para sair do isolamento diplomático, depois de as receitas petrolíferas terem feito subir acentuadamente as posses do país desde o princípio desta década." Fonte NEWS BRIEF.

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