"ECONOMIA. A SEMANA : PR: Cabo Verde “é capaz de oferecer capacidades” para Plataforma Continental de Negócios da CPLP 13 Junho 2012 . O Chefe de Estado cabo-verdiano afirmou esta terça-feira, 12, que Cabo Verde “é capaz de aprimorar as suas instituições, capacidades técnicas e tecnológicas, bem como aptidões criativas à mudança para corresponder ao desafio de Portugal na criação de uma Plataforma Continental de Negócios da CPLP, a partir do arquipélago, para o Mundo”.
O desafio foi apresentado por Rocha de Matos presidente do conselho geral da Associação Industrial Portuguesa (AIP), que ao abrir o Seminário Negócios na presença do Presidente Jorge Carlos Fonseca, lhe pediu para ser um interlocutor privilegiado para encetar as conversações. O industrial disse que “a língua portuguesa no mundo é responsável por 4,3% do PIB mundial e esta estratégia a partir da “porta” de Cabo Verde seria a entrada no espaço de que o país faz parte, nomeadamente países da África Ocidental e da União Africana.Lembrou a feira Internacional de Cabo Verde, na sua 16º edição, “o maior acontecimento internacional de empresários do país”, apoiado pela AIP, que se vai realizar de 14 a 18 de Novembro próximo.O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Luís Brites Pereira, que falou em substituição do previsto Secretário de Estado Ajunto dos Assuntos Europeus, que está a ser elaborado o novo Plano Indicador de Cooperação (PIC) que vai trazer além de áreas tradicionais, a aposta na ciência e nas tecnologias e no empreendedorismo empresarial.A ideia, disse, é centrar objectivos, técnicas, conhecimento, transparência e políticas, em parceria concertada, explicou.
No seu discurso, afirmou que Portugal continuara a dar apoio ao Orçamento de Estado de Cabo Verde, país que “é um modelo de boa governação, respeito pelos direitos humanos e com desenvolvimento económico e social”O membro do governo português, disse que Portugal tem uma rede económica mais inclusiva e mais sustentável e o desafio é em tempos de crise, o da “competitividade ligada à inovação”. Neste sentido, Portugal tem de saber assumir a diplomacia económica e de saber para onde vão as suas empresas e oportunidades e negócios. Portugal é o primeiro fornecedor e segundo cliente de Cabo Verde a seguir a Angola. “Procuramos respostas estruturais e não conjunturais. Não de uma África fechada, mas de uma lusofonia global”, disse Luís Pereira. No seu discurso o Chefe de Estado cabo-verdiano, traçou um panorama dos indicadores económicos de Cabo Verde positivos mas notou que, apesar do crescimento previsto para o próximo ano ser de 6 por cento, o país fez um esforço e “gastou o que tinha e não tinha” para infraestruturar o país. Recordou que dado a sua paridade ao euro, o acordo com países como Portugal, de onde vem a maior parte dos produtos, tem efeitos negativos no curto prazo. Disse que se vem verificando uma quebra do investimento estrangeiro direto na ordem dos 40 por cento. O investimento externo tem de se fazer, disse. “Estabelecemos parcerias com os países de África, Macaronésia, União Europeia, mais a CPLP, somos membros da ONU, UA, CEDEAO e CPLP”, além de instituições de comércio mundiais. “Apostamos no respeito pela diferença e na via democrática”, disse também Jorge Carlos Fonseca.
O seminário prosseguiu com diversas entidades, nomeadamente José Duarte da Agência de Investimentos cabo-verdiana, representantes da AIP e AICEP português que traçaram um retrato das oportunidades de negócios em Cabo Verde bem como do problema que as empresas portuguesas estão a enfrentar com a crise europeia". Fonte Jornal A SEMANA DE CABO VERDE.
Sem comentários:
Enviar um comentário