segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
SÃO TOMÉ E PRINCIPE E O FMI FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL, É DOS PAISES COM MENOS DEPENDENCIA DO FMI
ECONOMIASão Tomé e Príncipe lidera a lista de 5 países africanos menos endividados com o FMI
ByTéla NónPosted on 14 de Dezembro de 2023
No TOP 5 dos países menos endividados, o FMI destaca São Tomé e Príncipe. Segundo o relatório do FMI e que o Téla Nón teve acesso, São Tomé e Príncipe tem uma dívida de 24.816.432 de dólares. Dívida considera pelo FMI como a mais moderada no continente africano.
Segue-se o Djibuti com uma dívida de 31.800.000 de dólares. O Lesoto regista 31.995,00 de dólares em dívida com o FMI, a Guiné-Bissau com 41.073.400 de dólares, e Cabo Verde fecha a lista com 50.720.000 de dólares.
Top5 des pays africains les moins dépendants du FMI ( à la date du 08 décembre 2023)
Rang pays montant de la dette
1 Sao Tome & Principe 24.816.432
2 Djibouti 31.800.000
3 Lesotho 31.995.000
4 Guinea-Bissau 41.073.400
5 Cap vert 50.720.000
Source: FMI
A lista divulgada pelo FMI foi actualizada no dia 8 de dezembro. O Fundo Monetário Internacional, alerta que «a dependência da dívida nunca foi tão forte à escala global, uma vez que os países enfrentam uma série de choques, muitas vezes exigindo apoio substancial».
Por outro lado, o primeiro-ministro Patrice Trovoada que regressou ao país na noite de quarta-feira reconheceu que ainda não há acordo com o FMI para a assinatura do acordo de facilidade de crédito. Um acordo fundamental para garantir o financiamento do orçamento geral do Estado do ano 2024.
À semelhança do ano económico de 2023, o Chefe do Governo garantiu que nesta semana vai submeter ao parlamento o projecto do orçamento geral do Estado.
«Vamos avançar com o orçamento com ou sem acordo com o FMI, como aconteceu neste ano», garantiu Patrice Trovoada.
O primeiro-ministro não tem dúvidas de que sem o acordo de facilidade de crédito alargado com o FMI, os parceiros e credores internacionais ficarão retraídos, em termos de desbloqueamento de financiamentos para o Orçamento Geral do Estado. No entanto, considera que mesmo assim o país vai avançar.
Patrice Trovoada tinha prometido que 2024 vai ser o ano de retoma do crescimento económico, mas o impasse nas negociações com o FMI que já dura 1 ano, pode comprometer a promessa.
O Chefe do Governo confirmou que o tal GAP externo anunciado pelo Ministro das Finanças é o principal obstáculo. GAP que segundo Patrice Trovoada se expressa na falta de dinheiro(divisas) por parte do Governo sobretudo para garantir a aquisição dos combustíveis.
Abel Veiga
.FONTE TELA NONE
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