sexta-feira, 15 de abril de 2022
SAO TOME E PRINCIPE E NIGERIA RELANCAM PERSPECTIVAS NA ZONA CONJUNTA DE EXPLORACAO DE PETROLEO, HA BOAS PERSPECTIVAS FACE AH CRISE MUNDIAL
cooperação
Nigéria e São Tomé e Príncipe relançam perspectivas na Zona Conjunta de exploração petróleo
Abril 15, 20223 0
Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15, Abr. 2022 (STP-Press) – O presidente da Zona de Conjunta Nigéria/São Tomé e Príncipe disse, quinta-feira, em São Tomé, que perspectivas são “muito boas” para exploração actual de petróleo nesta sub-região do Golfo da Guiné.
Amadji Geldam acrescentou que depois de um relaxamento, o qual levou o conselho de administração a introduzir incentivos para encorajar a manutenção das médias e das grandes empresas, elas acabaram por abandonar a zona em favor do Golfo do México, na América do Norte.
“No entanto, com a subida do preço do petróleo no Mundo, perspectivas são muito boas”, avançou Geldam, sublinhando que “tudo isso viemos dar conta aos responsáveis do país”.
Amadji Geldan falava, quinta-feira, em São Tomé, à imprensa depois de ter conferenciado com o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus no seu gabinete de trabalho na cidade de São Tomé.
Antes de reunir com o Primeiro-ministro, Geldan, tinha estado a sós no palácio presidencial com o Chefe de Estado, Carlos Vila Nova a quem, deu, igualmente, o ponto da situação da Zona Conjunta Nigéria/ São Tomé e Príncipe.
Há algumas semanas, Jorge Bom Jesus questionou a eficácia da Zona Conjunta de exploração de petróleo e gaz São Tomé e Príncipe/Nigéria, advogando a necessidade de introduzir outra dinâmica no seu “modus operandi” de modo que tenha impacto no desenvolvimento socioeconómico do país.
Recorde-se que os dois países subscreveram em Fevereiro de 2001, na sequência do processo de delimitação das fronteiras marítimas e estabelecimento da ZEE, que teve seu início em 1998, um Tratado de Exploração Conjunta dos Recursos Petrolíferos e outros existentes na Zona Conjunta dos dois Estados.
O Tratado institui ainda uma entidade internacional designada de Autoridade de Desenvolvimento Conjunto (ADC) composta por representantes de ambos os países e responsável pela gestão da Zona de Desenvolvimento Conjunto (ZDC) na base de partilha de receitas e despesas em termos de 60% para Nigéria e 40% para STP.
MD/LM
STP-Press/Fim
FONTE STP PRESS
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