"MElHOrIA DOS CUIDADOS DE SAÚDE
ARECOM entrega salas
à comunidade de Mazivila
Maputo reforça
número de especialistas
MAIS de cinco mil pessoas fazem o tratamento anti-retroviral (TARV), no distrito de
Larde, província de Nampula, no âmbito dos
esforços do Governo e parceiros na prevenção
e combate ao HIV/SIDA.
O director distrital da Saúde, Mulher e Acção Social de Larde, Narciso Santelane, disse
que o aumento de pessoas em tratamento deve-se, fundamentalmente, ao incremento de
número de unidades sanitárias que oferecem
o serviço.
A fonte explicou que quatro unidades sanitárias que oferecem o TARV a crianças, mulheres grávidas e adultos padecendo de HIV/
SIDA entraram em funcionamento este ano,
contra apenas um centro de saúde em 2015.
“Portanto, foi um grande avanço, tendo
em conta que carecemos de infra-estruturas
no distrito. Por outro lado, estamos satisfeitos
com a adesão que se nota no tratamento anti-
-retroviral, fruto também do trabalho de sensibilização dos doentes sobre a necessidade e
importância do tratamento”, observou.
Para o efeito, o sector possui activistas capacitados, cujo trabalho incide também nas
comunidades que vivem nas zonas recônditas.
Acrescentou que o Governo local e parceiros vão continuar a expandir os serviços de
prevenção e diagnóstico do HIV/SIDA e aumentar o número de unidades sanitárias que
oferecem o tratamento anti-retroviral disseminando, ao mesmo tempo, a informação à
população.
Larde é um dos mais novos distritos da
província de Nampula, a mais populosa do
país, que foi criado à luz da Lei n.º 26/2013, de
18 de Dezembro, no âmbito da materialização
do projecto da descentralização administrativa do Estado em Moçambique.
Depois de ter ascendido à categoria de
distrito, Larde, que foi antigo posto administrativo de Moma, continua a enfrentar dificuldades da falta de infra-estruturas para a
prestação dos serviços da administração pública.
lArDE
Mais de 5 mil pessoas
abrangidas pelo TARV
MÉDICOS de diferentes unidades sanitárias de
Maputo estão a ser formados em diferentes especialidades na Índia, no quadro de uma parceria
entre o Governo provincial e o Hospital Apollo.
A especialização está a ser feita no modelo
semi-presencial, para permitir que os formandos aliem os conhecimentos teóricos adquiridos à
prática e evitar a ausência prolongada dos hospitais a que estão afectos.
Segundo o governador da província, Raimundo Diomba, a capacitação dos técnicos nacionais
está integrada nos esforços do sector da Saúde,
visando a melhoria dos cuidados prestados à população.
“Estabelecemos parcerias com o Hospital
Apollo da Índia para que os médicos tenham especialização. Temos quatro técnicos que acabam
de regressar e esperamos que outros possam se
juntar aos formandos”, afirmou.
Ao abrigo do acordo, aliado à falta de recursos
para suportar a permanência dos técnicos na Índia por um longo período, especialistas indianos
poderão realizar capacitações no Hospital Provincial da Matola.
“A nossa meta é termos especialistas que possam garantir cuidados de saúde de qualidade. O
processo está a ser feito de forma faseada”, acrescentou.
A formação de quadros do sector da Saúde
está a ser acompanhada por investimentos no reforço da rede de unidades sanitárias.
A título de exemplo, entrou em funcionamento este mês o Centro de Saúde de Nkobe, no
município da Matola, que prevê cobrir mais de
50 mil moradores locais e dos bairros circunvizinhos.
O número de unidades sanitárias em Maputo
passou de 94 para 109 entre 2014 e 2019, resultado dos investimentos do Governo provincial e
parceiros, em prol da melhoria do estado de saúde
da população.
Em paralelo, as autoridades investiram na
construção de 11 maternidades, com impacto na
redução da mortalidade materno-infantil."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE, EDIÇÃO DE 2 DE SETEMBRO 2019.
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE, EDIÇÃO DE 2 DE SETEMBRO 2019.
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