segunda-feira, 2 de setembro de 2019

SAÚDE MELHORA EM MOÇAMBIQUE

"MElHOrIA DOS CUIDADOS DE SAÚDE ARECOM entrega salas à comunidade de Mazivila Maputo reforça número de especialistas MAIS de cinco mil pessoas fazem o tratamento anti-retroviral (TARV), no distrito de Larde, província de Nampula, no âmbito dos esforços do Governo e parceiros na prevenção e combate ao HIV/SIDA. O director distrital da Saúde, Mulher e Acção Social de Larde, Narciso Santelane, disse que o aumento de pessoas em tratamento deve-se, fundamentalmente, ao incremento de número de unidades sanitárias que oferecem o serviço. A fonte explicou que quatro unidades sanitárias que oferecem o TARV a crianças, mulheres grávidas e adultos padecendo de HIV/ SIDA entraram em funcionamento este ano, contra apenas um centro de saúde em 2015. “Portanto, foi um grande avanço, tendo em conta que carecemos de infra-estruturas no distrito. Por outro lado, estamos satisfeitos com a adesão que se nota no tratamento anti- -retroviral, fruto também do trabalho de sensibilização dos doentes sobre a necessidade e importância do tratamento”, observou. Para o efeito, o sector possui activistas capacitados, cujo trabalho incide também nas comunidades que vivem nas zonas recônditas. Acrescentou que o Governo local e parceiros vão continuar a expandir os serviços de prevenção e diagnóstico do HIV/SIDA e aumentar o número de unidades sanitárias que oferecem o tratamento anti-retroviral disseminando, ao mesmo tempo, a informação à população. Larde é um dos mais novos distritos da província de Nampula, a mais populosa do país, que foi criado à luz da Lei n.º 26/2013, de 18 de Dezembro, no âmbito da materialização do projecto da descentralização administrativa do Estado em Moçambique. Depois de ter ascendido à categoria de distrito, Larde, que foi antigo posto administrativo de Moma, continua a enfrentar dificuldades da falta de infra-estruturas para a prestação dos serviços da administração pública. lArDE Mais de 5 mil pessoas abrangidas pelo TARV MÉDICOS de diferentes unidades sanitárias de Maputo estão a ser formados em diferentes especialidades na Índia, no quadro de uma parceria entre o Governo provincial e o Hospital Apollo. A especialização está a ser feita no modelo semi-presencial, para permitir que os formandos aliem os conhecimentos teóricos adquiridos à prática e evitar a ausência prolongada dos hospitais a que estão afectos. Segundo o governador da província, Raimundo Diomba, a capacitação dos técnicos nacionais está integrada nos esforços do sector da Saúde, visando a melhoria dos cuidados prestados à população. “Estabelecemos parcerias com o Hospital Apollo da Índia para que os médicos tenham especialização. Temos quatro técnicos que acabam de regressar e esperamos que outros possam se juntar aos formandos”, afirmou. Ao abrigo do acordo, aliado à falta de recursos para suportar a permanência dos técnicos na Índia por um longo período, especialistas indianos poderão realizar capacitações no Hospital Provincial da Matola. “A nossa meta é termos especialistas que possam garantir cuidados de saúde de qualidade. O processo está a ser feito de forma faseada”, acrescentou. A formação de quadros do sector da Saúde está a ser acompanhada por investimentos no reforço da rede de unidades sanitárias. A título de exemplo, entrou em funcionamento este mês o Centro de Saúde de Nkobe, no município da Matola, que prevê cobrir mais de 50 mil moradores locais e dos bairros circunvizinhos. O número de unidades sanitárias em Maputo passou de 94 para 109 entre 2014 e 2019, resultado dos investimentos do Governo provincial e parceiros, em prol da melhoria do estado de saúde da população. Em paralelo, as autoridades investiram na construção de 11 maternidades, com impacto na redução da mortalidade materno-infantil."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE, EDIÇÃO DE 2 DE SETEMBRO 2019.

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