O Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão, considera que o seu sector tem um papel preponderante na preparação do indivíduo e da sociedade em habilidades, perspectivas e valores para que saiba viver e trabalhar em equilíbrio entre o bem-estar socioeconómico e o respeito pelos recursos naturais no planeta.
O governante fez esta consideração na última quinta-feira, em Xai-Xai, capital provincial de Gaza, quando falava no decurso da cerimónia de inauguração da exposição denominada “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável” patente no Instituto de Formação de Professores de Inhamissa.
Com a referida exposição pretende-se despertar no seio dos alunos das escolas existentes no país o interesse sobre a importância da conservação dos recursos naturais e da sua exploração sustentável para que estes venham a beneficiar também as gerações vindouras.
“Pretendemos com esta exposição, em Gaza, que os alunos tenham acesso a ela e que possam transformar os conhecimentos que possuem sobre a biodiversidade e dos seres vivos em algo prático e possam replicar a necessidade de conservação dos ecossistemas”, disse o titular da pasta de Educação e Desenvolvimento Humano.
Recordou que Gaza está geograficamente localizada num espaço em que poderá sofrer muito, comparativamente as outras províncias do país, com os efeitos nefastos das mudanças climáticas, caracterizados por secas e cheias cíclicas.
A ideia de levar a exposição-feira a Gaza, segundo explicou, tem em vista a consciencialização dos mais diversos actores que actuam na região sobre os efeitos negativos decorrentes das mudanças climáticas.
A propósito, Jorge Ferrão destacou o facto de Gaza ter sido a única província do país onde algumas escolas tiveram que encerrar porque os alunos haviam abandonado as aulas devido à seca.
A exposição “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável” vai estar patente até ao próximo dia 30 do mês em curso e nela poderão ser apreciados mais de 80 quadros retratando diversos “habitats” terrestres e aquáticos existentes no país.
Para a sua realização, a BIOFUND, promotora da iniciativa, contou com a colaboração de vários académicos e investigadores que deram o seu trabalho para se difundir o que deve ser preservado.
VIRGÍLIO BAMBO"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
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