quarta-feira, 27 de agosto de 2014

NACALA - PORTO, PROVINCIA DE NAMPULA, MOÇAMBIQUE, VAI TER MERCADO GROSSISTA DE PRODUTOS AGRICOLAS, PRESIDENTE DO MUNICIPIO RUI CHONG SAW PREOCUPADO COM O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ESTRUTURADO DA CIDADE

O PROJECTO da construção de um Mercado grossista na cidade de Nacala-Porto, em Nampula, para a venda de diversos produtos agrícolas naquele município já está a ganhar corpo com o início da edificação do respectivo muro de vedação.
A infra-estrutura vai substituir o actual mercado que se encontra a funcionar nas bermas da principal estrada que liga o centro da cidade.
O projecto que foi laborado no anterior mandato, as obras deste novo centro comercial grossista, o primeiro que a cidade pontuaria vai acolher, surgir da necessidade de se eliminar a venda de produtos a granel, sem as mínimas condições de conservação para além de que o local, actualmente, usado não oferece segurança aos utentes, havendo registos de atropelamentos quase diários.
O edil de Nacala Porto, Rui ChongSaw, em entrevista ao nosso jornal, disse que a transferência do actual local onde funciona o mercado Namapa, ao longo da via principal onde circulam viaturas de diversos portes e que atentam contra a segurança dos usuários, responde, igualmente, à necessidade de melhoria de prestação de serviços aos munícipes que na nova enfra-estrutura em construções, terão melhor comodidade.
O actual mercado Namapa, de uns tempos a esta parte, face a grande oferta e procura de produtos agrícolas, com especial destaque para diversos tipos de hortícolas tornou-se um centro de distribuição e venda a grosso para outros mercados de dimensão menor e o seu crescimento está a invadir a estrada principal que constitui o ponto de entrada para o centro da urbe.
“Como pode depreender, o parque automóvel está a aumentar no nosso município, o transporte semi-coletivo de passageiro para cruzamento de Matibane, Nacala-a-Velha, Nampula, para além dos camiões de grande tonelagem transitam naquele troco, daí constituir um grande perigo deixar aquela gente a fazer os seus negócios naquele local”, anotou o presidente do município de Nacala-Porto.   
A filosofia encontrada pelos responsáveis do município de Nacala-Porto é no sentido de transferir os vendedores grossistas que trazem os seus produtos dos centros de produção, para um terreno onde serão edificados quatro pavilhões cobertos, com respectivas bancas e electrificação, para além da montagem de meios de frio para acondicionar os produtos frescos.
Mesmo com a construção desta nova infra-estrutura de raiz, o presidente do município de Nacala porto, reconhece que não vai suprir a demanda de produtos agrícolas naquela cidade, tendo em conta a produção dos agricultores das regiões de Mpaco, Muchilipo e Matalane , estando em curso demarches na procura de recursos e espaços para erguer um mercado grossista a semelhança do Zimpeto, na Capital do País e Warresta  na cidade de Nampula.
“Nós agora em face da procura desses produtos, para além destes que não são localmente produzidos já recebemos camiões idos de Angónia, no Centro, de Gaza, Sul e do Niassa, no Norte, que trazem mercadoria naquele local, sem o nosso controle”, disse Rui ChongSaw.
Em termos de custo, a infra-estrutura está avaliada em quase dois milhões de meticais, com fundos disponibilizados pela edilidade e a sua construção será por administração directa por a edilidade entender que tem uma capacidade técnica para executar uma obra desta envergadura.
Importa realçar que com o crescimento da cidade de Nacala Porto, no âmbito da implantação da Zona Economia Especial, foram abertos nos últimos cinco anos, para responder a demanda, seis novos mercados formais, na baixa e alta da cidade, em Naherenque, Muanona, no Triangulo e Mucuaipa, para além da reabilitação de outros já existentes.
“Mas como já estão a aparecer muitas oportunidades de negócio, no âmbito da ZEE e na alocação dos sete milhões de meticais os nossos munícipes já abriram expectativas de auto-emprego e hoje é normal assistirmos que defronte de uma residência existe uma banca a vender algo para além do aparecimento de muitas oficinas que pretendemos seja legais e a funcionar de acordo com os regulamentos e posturas camarárias”, explicou Rui Saw"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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