"Política económica japonesa favorece investimentos em Moçambique – diz jornal indiano
A grande liquidez das instituições financeiras japonesas está a ajudar Moçambique, não só através do investimento directo, mas também pela ajuda que dá aos bancos da região, nomeadamente na Índia, noticia sexta-feira o jornal indiano 'Economic Times'.Em dezembro de 2013, quando a Companhia Internacional de Petróleo da Índia (ONGC Videsh), quis ir ao mercado buscar cinco mil milhões de dólares para financiar operações em Moçambique, três bancos japoneses ganharam o concurso, mas as condições eram tão favoráveis para a empresa indiana que a decisão foi aumentar o montante do empréstimo em 750 milhões de dólares, fazendo com que mais seis bancos, entre eles a Societé Generale o Bank of Nova Scotia, participassem na iniciativa.Os bancos japoneses sempre foram tradicionais parceiros das empresas indianas, mas o que surpreende, desta vez, é a agressividade com que procuram os negócios e as condições favoráveis que oferecem, como foi o caso nos negócios em Moçambique, que envolveram a compra de 10% da operação local da Videocon por 2,47 mil milhões de dólares, e da Anadarko Petroleum, por 2,64 mil milhões de dólares, ambos no ano passado."São um dos nossos parceiros mais sólidos. A mensagem política do governo japonês parece focar-se em cimentar uma relação especial entre os dois lados", disse ao 'Economic Times' o director financeiro da petrolífera indiana, S.P. Garg.
No final do ano passado, o Japão prometeu investir 672 milhões de dólares nos próximos cinco anos em projectos de desenvolvimento em Moçambique para garantir o fornecimento de gás natural, um passo que muitos entenderam como uma jogada política para contrabalançar a influência da China nos mercados africanos produtores de energia, de acordo com a análise do jornal indiano.Moçambique, onde foram feitas as maiores descobertas de gás natural dos últimos tempos, é um parceiro natural do Japão, o maior importador de gás natural do mundo e que está agressivamente a procurar fontes de energia alternativas depois do acidente nuclear em Fukushima.A empresa japonesa 'Chiyoda' candidatou-se a um contrato de 20 mil milhões de dólares para construir unidades de exploração de gás natural em Moçambique, que passaria a ser o maior exportador de gás natural a seguir a Ras Laffan, no Qatar.
(RM/Lusa)"
FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
No final do ano passado, o Japão prometeu investir 672 milhões de dólares nos próximos cinco anos em projectos de desenvolvimento em Moçambique para garantir o fornecimento de gás natural, um passo que muitos entenderam como uma jogada política para contrabalançar a influência da China nos mercados africanos produtores de energia, de acordo com a análise do jornal indiano.Moçambique, onde foram feitas as maiores descobertas de gás natural dos últimos tempos, é um parceiro natural do Japão, o maior importador de gás natural do mundo e que está agressivamente a procurar fontes de energia alternativas depois do acidente nuclear em Fukushima.A empresa japonesa 'Chiyoda' candidatou-se a um contrato de 20 mil milhões de dólares para construir unidades de exploração de gás natural em Moçambique, que passaria a ser o maior exportador de gás natural a seguir a Ras Laffan, no Qatar.
(RM/Lusa)"
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