Moçambique e Tailândia acordam duplicar volume das trocas comerciais
Moçambique e Tailândia acordaram hoje uma série de medidas visando reforçar a sua cooperação bilateral, incluindo a duplicação do volume do comércio entre os dois países nos próximos cinco anos.
PM da Tailandia, Yingluck Shinawatra, quando era recebida pelo PR Armando Guebuza/ Foto: Ussene Mamudo.
As decisões foram tomadas em Maputo na sequência da visita da Primeira-Ministra Tailandesa, Yingluck Shinawatra, a Moçambique, durante a qual foram assinados acordos nas áreas de Cooperação Técnica; isenção de vistos para passaportes diplomáticos e de serviço; Desenvolvimento de petróleo e gás; Turismo; e Cooperação económica e comercial.
No domínio da cooperação económica e comercial, as partes acordaram duplicar o volume de comércio dos actuais 180 milhões de dólares americanos para 360 milhões de dólares nos próximos cinco anos.
Falando em conferência de imprensa que se seguiu a assinatura dos acordos de cooperação, o vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros tailandês, Surapong Tovichakchaikul, destacou a importância do papel do sector privado na materialização do acordo de cooperação económica e comercial.
“Os governos podem facilitar, mas em última instância é o sector privado que conduz o crescimento da economia”, disse Surapong Tovichakchaikul, na conferência de imprensa havida na Presidência da República, conjuntamente com o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi.
Por seu turno, Baloi disse que, durante as conversações, foram abordadas diversas questões, especialmente no domínio económico, em sectores como recursos minerais, turismo, pescas, saúde, transportes e comunicações.
Segundo o governante moçambicano, estas matérias foram objecto de atenção das duas partes, quer em relação a cooperação entre governos quer no que diz respeito a cooperação empresarial.
“Importa mencionar, no que respeita a cooperação empresarial, a realização dum seminário precisamente para rapidamente dar corpo a todo um conjunto de iniciativas que são desenhadas”, disse Baloi.
Além desses aspectos, ao nível de matérias transversais, as duas partes destacaram questões relacionadas com infra-estruturas e formação, como sendo importantes em todas as áreas de cooperação.
Igualmente, durante as conversações, a Primeira-Ministra apresentou ao estadista moçambicano, Armando Guebuza, uma iniciativa do seu governo de se articular duma forma mais estruturada com África, através da criação do Fórum Tailândia/África.
Para o efeito, ela convidou Moçambique a participar nesse evento ao nível mais alto.
Refira-se que esta é a primeira visita dum Primeiro-Ministro tailandês a Moçambique e a primeira de Yingluck Shinawatra a África, desde que foi eleita para o cargo em 2011.
Além de membros do seu governo, a sua delegação integra uma missão empresarial.
Um dos investimentos notáveis da Tailândia em Moçambique é o da companhia estatal de hidrocarbonetos PTT, que tem investimentos bilionários na prospecção de hidrocarbonetos na bacia do Rovuma, província nortenha de Cabo Delgado.
Actualmente, uma empresa tailandesa é candidata ao concurso de construção do Porto de Macuse, na província central da Zambézia.
(RM/AIM)
PM da Tailandia, Yingluck Shinawatra, quando era recebida pelo PR Armando Guebuza/ Foto: Ussene Mamudo.
As decisões foram tomadas em Maputo na sequência da visita da Primeira-Ministra Tailandesa, Yingluck Shinawatra, a Moçambique, durante a qual foram assinados acordos nas áreas de Cooperação Técnica; isenção de vistos para passaportes diplomáticos e de serviço; Desenvolvimento de petróleo e gás; Turismo; e Cooperação económica e comercial.
No domínio da cooperação económica e comercial, as partes acordaram duplicar o volume de comércio dos actuais 180 milhões de dólares americanos para 360 milhões de dólares nos próximos cinco anos.
Falando em conferência de imprensa que se seguiu a assinatura dos acordos de cooperação, o vice-Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros tailandês, Surapong Tovichakchaikul, destacou a importância do papel do sector privado na materialização do acordo de cooperação económica e comercial.
“Os governos podem facilitar, mas em última instância é o sector privado que conduz o crescimento da economia”, disse Surapong Tovichakchaikul, na conferência de imprensa havida na Presidência da República, conjuntamente com o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi.
Por seu turno, Baloi disse que, durante as conversações, foram abordadas diversas questões, especialmente no domínio económico, em sectores como recursos minerais, turismo, pescas, saúde, transportes e comunicações.
Segundo o governante moçambicano, estas matérias foram objecto de atenção das duas partes, quer em relação a cooperação entre governos quer no que diz respeito a cooperação empresarial.
“Importa mencionar, no que respeita a cooperação empresarial, a realização dum seminário precisamente para rapidamente dar corpo a todo um conjunto de iniciativas que são desenhadas”, disse Baloi.
Além desses aspectos, ao nível de matérias transversais, as duas partes destacaram questões relacionadas com infra-estruturas e formação, como sendo importantes em todas as áreas de cooperação.
Igualmente, durante as conversações, a Primeira-Ministra apresentou ao estadista moçambicano, Armando Guebuza, uma iniciativa do seu governo de se articular duma forma mais estruturada com África, através da criação do Fórum Tailândia/África.
Para o efeito, ela convidou Moçambique a participar nesse evento ao nível mais alto.
Refira-se que esta é a primeira visita dum Primeiro-Ministro tailandês a Moçambique e a primeira de Yingluck Shinawatra a África, desde que foi eleita para o cargo em 2011.
Além de membros do seu governo, a sua delegação integra uma missão empresarial.
Um dos investimentos notáveis da Tailândia em Moçambique é o da companhia estatal de hidrocarbonetos PTT, que tem investimentos bilionários na prospecção de hidrocarbonetos na bacia do Rovuma, província nortenha de Cabo Delgado.
Actualmente, uma empresa tailandesa é candidata ao concurso de construção do Porto de Macuse, na província central da Zambézia.
(RM/AIM)
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