terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
AGOSTINHO FRANCISCO LANGA JÚNIOR, PCA DOS CFM DEU A CONHECER QUE OS CFM CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE INVESTIRAM MAIS DE 910,3 MILHOES DE DÓLARES EM INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS
"CFM investe mais de 910,3 milhões de dólares em infra-estruturas e equipamentos Ano XXV – No 4766 – Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2024 Obras de duplicação da Linha de Ressano Garcia Agostinho Langa Jr, PCA do CF Maputo (O Autarca) – A Empresa Portos e Caminho de Ferro de Moçambique (CFM) investiu, nos últimos cinco anos, mais de 910,3 milhões de dólares americanos em infra-estruturas e equipamentos, em alinhamento com o desenvolvimento dos Portos de Maputo,Beira, Nacala e Pemba; das Linhas de Machipanda, Sena e Ressano Garcia. Este investimento, segundo deu a conhecer o Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos CFM, Agostinho Francisco Langa Júnior, tem como objectivo dar uma melhor resposta à demanda cada vez mais crescente, sobretudo dos exportadores de minérios, e facilitar a vida dos residentes da grande região Metropolitana de Maputo. O PCA do CFM apresentou esta informação no âmbito da assinatura da a-
denda ao acordo de Concessão do Porto de Maputo à favor da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC). Segundo Langa Junior, nos últimos anos o sistema ferro-portuário moçambicano tem sido sujeito à enorme demanda, sobretudo dos países vizinhos, nomeadamente África do Sul, Eswatini,Zimbabwe, Malawi e Zâmbia. “É por isso que, no cumprimento do seu papel de dinamização do sector para torná-lo moderno, eficiente, competitivo e orientado ao mercado, o CFM investiu, nos últimos cinco anos, mais de 910,3 milhões de dólares em infra-estruturas e equipamentos, em alinhamento com o desenvolvimento dos Portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba; das Linhas de Machipanda, Sena e Ressano Garcia, e diversos equipamentos ferro-portuários”, sustentou. Os investimentos realizados no sistema ferroviário Sul, de acordo com o plexo trabalho conjunto do CFM e MPDC, está previsto, para Março próximo, o lançamento de uma plataforma que permite a integração do fluxo de informação dos sistemas de ambas as partes, de modo que os dados possuídos pelo MPDC sejam partilhados em tempo real com o CFM e vice-versa, e, com isso, o processo de gestão ferroviária seja mais eficiente”, revelou. Esta plataforma irá permitir que todos os intervenientes, nomeadamente, CFM, MPDC, clientes e agentes transitários, possam ter uma visualização do estado e localização das suas cargas, desde a
mina até ao Porto, incluindo a previsão de chegada, assim como possibilitará ao CFM e à MPDC melhor planificação das operações.“Como se pode depreender, a
nossa vocação, como saída e entrada para o mar, dos países do hinterland, é uma necessidade imprescindível e devemos exercê-la de forma eficiente. Hoje, mais do que nunca, o país tem, com as suas infra-estruturas ferro-portuárias, excelente oportunidade para liderar o sector ferro-portuário ao nível da região. Podemos e devemos ser a base logística da região”, enfatizou Agostinho Langa Júnior.■ (Redacção/ CFM) PCA do CFM, visam aumentar a capacidade da Linha de Ressano Garcia de 13,para 24,0 milhões de tons/ano, duplicar a Linha, cuja primeira fase, numa extensão de 42 km, já foi concluída e custou 80 mi-
lhões de dólares de fundos próprios da empresa. Igualmente, com fundos próprios,o CFM adquiriu seis locomotivas, orçadas em 23,6 milhões de dólares americanos;350 vagões, do tipo plataforma no valor de 24,3 milhões de dólares, e 120 tanktainers, estimadas em 3,6 milhões de dólaresamericanos, totalizando 131,5 milhões de dólares americanos investidos. Ainda no mesmo âmbito, vincou o PCA do CFM, “estamos a adquirir material circulante para a linha de Ressano
Garcia que, consiste em 10 locomotivas e 420 vagões, dos quais, 300 são de bordas altas, para o transporte de minerais, e 120 tanktainers para combustíveis, num custo total de 68,4 milhões de dólares americanos”. Realçou ainda que os investimentos a médio/longo prazo enquadram se nas estratégias conjuntas com a MPDC,tendo em vista uma melhor resposta à demanda cada vez mais crescente, sobretudo dos exportadores de minérios.É nesse âmbito que, após um com-
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE
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