terça-feira, 8 de março de 2022

SAO TOME E PRINCIPE CARLOS VILA NOVA PRESIDENTE DA REPUBLICA INICIA SEMANA DE TRANSICAO PARA ECONOMIA AZUL COM APOIO DA FAO, PODENDO ASSIM PROPORCIONAR AO PAIS RECURSOS QUE FACILITARAO A ERRADICACAO DA POBREZA, A ELIMINACAO DA FOME E MELHORIA DO BEM ESTAR DA POPULACAO!

07-03-2022 20:10 São Tomé e Príncipe inicia semana de transição para a economia azul com apoio da FAO São Tomé e Príncipe inicia semana de transição para a economia azul com apoio da FAO facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 07 mar 2022 (Lusa) – O Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, sublinhou hoje que a transição para a economia azul poderá proporcionar ao país recursos que facilitarão a erradicação da pobreza, a eliminação da fome e melhoria do bem-estar da população. “O PIB [Produto Interno Bruto] potencial da economia azul poderá nos proporcionar recursos que nos facilitarão a erradicação da pobreza, a eliminação da fome, a promoção de uma boa saúde e bem-estar e educação de qualidade que de forma natural nos conduza igualmente à igualdade do género”, afirmou Carlos Vila Nova, na abertura da primeira semana nacional da economia azul. Para o chefe de Estado, a realização desta semana, que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla inglesa), “marca o compromisso do país em continuar o processo de transição da sua economia tradicional para a economia azul, a fim de harmonizar a proteção dos ecossistemas oceânicos e potenciar o crescimento económico”. Vila Nova acrescentou outras vantagens como "o desenvolvimento e a melhoria das condições dos meios de subsistência das populações através da criação de novos empregos, o aumento da riqueza e dos rendimentos dos jovens e das mulheres envolvidas na valorização dos serviços prestados pelos ecossistemas marinhos”. O Presidente sublinhou que as atividades desenvolvidas devem permitir ao maior número de atores económicos e sociais, políticos e institucionais “partilhar os conceitos que regem a economia azul e apropriar-se das questões comuns que o Governo terá de adotar” para melhorar a economia, o bem-estar e a atratividade do país. Segundo o chefe de Estado, é também uma oportunidade para “compreender melhor certos instrumentos necessários para a essa transformação” nos setores-chave da economia nacional, “que são a exploração dos recursos vivos, minerais e fósseis, dos oceanos”, incluindo a atratividade do país para o turismo, a criação de energias renováveis, o desenvolvimento de vias de comunicação nacionais e internacionais, e o fornecimento de infraestruturas seguras para enfrentar o desafio climático e a concentração de populações no litoral. “Também é necessário que tenhamos como objetivo uma economia azul sustentável. Não aquela que visa a exploração máxima dos recursos, mas sim a que almeja a satisfação da procura interna e externa até ao nível potencial que não impõe a deterioração dos ecossistemas marinhos, por forma a mitigar os efeitos das alterações climáticas, através das nossas ações imediatas”, defendeu Carlos Vila Nova. Segundo o ministro das Finanças, Engrácio Graça, durante esta semana será apresentada a estratégia nacional de transição para a economia azul, o quadro institucional de pilotagem, as oportunidades de financiamento, o roteiro das ações de pilotagem e as necessidades de investimento para financiar os projetos prioritários. “Esta estratégia de transição rumo à economia azul insta as autoridades nacionais a mudar de paradigma e cultivar uma consciência estratégica que dita o Governo, e não só, a assumir a responsabilidade de desenvolver a economia azul, procedendo as reformas e escolhas estratégicas recomendadas assentes em reformar a governação económica setorial”, precisou o ministro das Finanças. “Com a potencialização de recursos da economia azul, São Tomé e Príncipe deixará de ser um pequeno Estado insular, transformando-se numa grande nação oceânica, ombreando com gigantes da economia africana”, afirmou o diretor sub-regional da FAO para África Central, Hélder Muteia. O responsável assegurou que a organização continua confiante “sobre o potencial da economia azul e do seu papel crucial na recuperação económica, tendo em conta o crescente aumento da demanda previsto para os próximos meses”. JYAF // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

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