sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
GREPOC GABINETE DE RECONSTRUCAO PÓS CICLONES, NA CIDADE DA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE O DIRECTOR EXECUTIVO ENGENHEIRO LUIS PAULO MANDLATE APELA AOS APOIOS PARA A RECONSTRUCAO DAS UNIDADES HOSPITALARES. A HEALTH4 MOZ ONGD DA CIDADE DO PORTO PORTUGAL, E UMAS DAS APOIANTES NA RECONSTRUCAO DO HOSPITAL CENTRAL DA BEIRA.
DE do GREPOC apela à mobilização de recursos para acelerar a reconstrução de infraestruturas hospitalares Beira (O Autarca) – O Director Executivo (DE) do GREPOC – Gabinete de Reconstrução pós-Ciclones,Luís Paulo Mandlate apela à união de esforços no trabalho técnico e na mobilização dos recursos necessários para a reconstrução resiliente das infraestruturas hospitalares destruídas pelos ciclones idai e Kenneth em 2019, respectivamente nas regiões centro e norte do país. Um total de 95 unidades sanitárias de diferentes níveis e outras in-fraestruturas de saúde foram destruídas quando da passagem dos ciclones idai e Kenneth em janeiro e abril de 2019, nas zonas centro e norte de Moçambique. A avaliação das necessidades para a reconstrução dessas infraestrutu ras do sector da saúde estimou cerca de 235,5 milhões de dólares, no entanto foram confirmados apenas 70,4 milhões de dólares, havendo um défice de 165,1 milhões de dólares norte americanos. “Neste sentido, gostaria de apelar a todos a união dos nossos esforços neste trabalho técnico e na mobilização dos recursos necessários paraque possamos suprir o actual défice para responder às necessidades de reconstrução e que possamos em conjunto desenhar a melhor estratégia de intervenção no âmbito da recuperação resiliente das infraestruturas e comunidades afectadas pelos ciclones”. Luís Paulo Mandlate lançou o apelo no Seminário de Reconstrução Resiliente de Infraestruturas de Saúde, realizado há dias, na cidade da Beira, cujo objectivo visou a harmonização e Luís Paulo Mandlate, Director Executico do GREPOC padronização dos sistemas e processos de reconstrução resiliente. Mandlate referiu que tendo em conta a dimensão dos danos no sector de saúde, o GREPOC, em coordenação com o Ministério da Saúde através do Departamento de Infraestrutura e Equi-pamento Hospitalar (DIEH), Governos Provinciais e Parceiros, em particular a UN-HABITAT, tem estado a trabalhar para estabelecer padrões e diretrizes para o sector da saúde, com o objetivode acelerar o processo de reconstrução e aumentar a resiliência das suas infra-estruturas, para que sejam reconstruídas de maneira durável aos impactos dos eventos extremos associados às mudanças climáticas tais como ciclo Participantes do Seminário de Reconstrução Resiliente de Infraestruturas de Saúde nes e cheias, e garantir uma permanente provisão dos serviços de saúde às comunidades. Refira-se que Moçambique é um dos países com maior risco de desastres naturais em África, onde mais de 60% da população vive em áreasexpostas a riscos de desastres naturais. É entendimento comum de que face a qualquer evento calamitoso, as unidades sanitárias devem garantir a protecção da vida humana, a segurança e continuidade de serviços prestados a população; facto que sugere a neces-sidade de reavaliação dos processos construtivos actuais, de forma a definir novos padrões de construção mais seguros e resilientes.■ (C. Falume)”
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
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