sexta-feira, 26 de março de 2021
MEL DE MOÇAMBIQUE PARA EXPORTAÇÃO PARA A EUROPA E ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA A PARTIR DA PROVINCIA DE SOFALA DO PARQUE NACIONAL DA GORONGOSA
"Gorongosa prepara primeira exportação nacional de mel para Europa e EUA Beira (O Autarca) – Está em preparação ao nível do Parque Nacional da Gorongosa o processo que culminará com a concretização daquela que será a primeira exportação de mel produzido em Moçambique para os
mercados da Europa e dos Estados Unidos da América (EUA). É um processo que já está em fase avançada, ora em estágio de obtenção do respectivo
licenciamento. Com efeito, o Parque Nacional da Gorongosa celebrou, recentemente, um acordo com a especialista em exportação Samira Patel, dotada de conhecimentos sólidos para obtenção de licença para a concretização da operação que será inédita e abrirá uma nova página na história das exportações do país. O mel é um produto natural caracterizado por menor oferta e maior procura, o que dita preço alto no mercado global. É obtido a partir do néctar das flores e de excreções da abelha, repleto de benefícios para a saúde humana porquanto conta com uma forte acção antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos e assim proteger as pessoas contra doenças. Uma apresentação da Adija Wilssone sobre o Programa de Apicultura e Produção de Mel do Parque Nacional da Gorongosa, e como este projecto está a criar empregos e oportunidades económicas, que cita dados da FAO, a produção mundial de mel excede 1.1 milhões de toneladas ano, sendo que a China, México, Rússia e EUA são os principais países produtores, responsáveis por aproximadamente 55% da produção mundial. No entanto, segundo a apresentação, nos últimos 10 anos os consumidores passaram a ter um interesse em alimentos fortemente identificados com o local de origem, devido a elevada tendência da sua adulteração incentivada pela menor oferta e maior procura que tem ditado preço alto. “O mel é o terceiro alimento mais adulterado do mundo, e a utilização de indicações geográficas permite aos produtores obter reconhecimento de mercado e frequentemente um preço premium” – destaca Adija Wilssone, graduada através do Programa de Mestrado em Biologia da Conservação, na Gorongosa, e agora doutoranda
no Centro de Ecologia, Evolução e Mudança Ambiental. Apicultores do Parque Nacional da Gorongosa em exibisa em exibição Colmeias instaladas em um campo para a produção de mel que tem estado a dar dinheiro às famílias em redor da Gorongosa tude de práticas rudimentares que consistem em atear fogo para remover enxames de abelhas e daí extrair o mel das colmeias. Em Moçambique, 70% da produção de mel está concentrada no sector familiar, que geralmente recorre atais métodos e técnicas rudimentares que para além de provocar efeitos negativos sobre os ecossistemas, fornecem baixa qualidade da produção.Além do mel, a Gorongosa está a promover o cultivo do café e docajú no âmbito da mesma estratégia para a conservação das florestas e dos ecossistemas no geral.■ (Érica Chabane) A especialista em exportação Samira Patel e Greg Carr, impulsionador do projecto de
restauração e desenvolvimento da Gorongosa, durante a assinatura do acordo para a concretização da primeira exportação nacional de mel para Europa e EUA O Parque Nacional da Gorongosa está a produzir e distribuir as comunidades locais milhares de colmeias modernas O Parque Nacional da Gorongosa introduziu o programa de apicultura recorrendo a métodos sustentáveis no quadro de estratégias em curso para a conservação das florestas e dos ecossistemas no geral. O programa consiste em disponibilizar colmeias modernas as comunidades, fornecer assistência técnica e a compra do mel produzido pelas comunidades em redor do parque, concorrendo para travar as elevadas taxas de desflorestamento que ocorriam na área de conservação em vir"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE
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