"Mia Couto prepara livro sobre memórias na Beira
Depois da trilogia "As Areias
do Imperador", Mia Couto quer assentar
os pés na terra e escrever sobre a cidade
onde cresceu, a Beira, no centro
de Moçambique. Escritor pretende
"reinventar" as memórias de infância.
Mia Couto terminou, no ano
passado, a trilogia "As Areias do Imperador",
que tem como pano de fundo os
últimos dias do segundo maior império
em África governado por um africano,
Ngungunyane, no final do século XIX.
O escritor moçambicano diz agora que
a sua próxima obra será diferente -
mais pessoal.
"Depois de viajar por tempos
tão distantes, por gente tão antiga, apeteceu-me
tomar uma coisa mais com
chão, mais concreta, que seriam as
minhas memórias", afirma em entrevista
à DW África.
Mia Couto terminou, no ano
passado, a trilogia "As Areias do Imperador",
que tem como pano de fundo os
últimos dias do segundo maior império
em África governado por um africano,
Ngungunyane, no final do século XIX.
O escritor moçambicano diz agora que
a sua próxima obra será diferente -
mais pessoal.
"Depois de viajar por tempos
tão distantes, por gente tão antiga, apeteceu-me
tomar uma coisa mais com
chão, mais concreta, que seriam as
minhas memórias", afirma em entrevista
à DW África.
O autor quer reinventar o lugar
onde nasceu e cresceu: a cidade da
Beira, no centro de Moçambique. O
próximo livro não será autobiográfico.
Mia Couto pretende, antes, celebrar a
sua infância.
"Estou a reinventar aquele lugar
[a Beira], para que ele permaneça
vivo dentro de mim", conta o escritor.
"Não vou falar de mim nem da
minha família, mas desse tempo terminal
de um mundo colonial e como é
que ali já se adivinhava qualquer coisa
que vinha. São mais as minhas lembranças.
Não quero falar de mim. A
minha história não interessa tanto assim".
É o que diz Mia Couto. Outras
pessoas, particularmente os seus fãs,
poderão discordar.■ (Redacção/ DW)"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
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