Galp reactiva projecto de enchimento de GPL e de
beneficiação do seu parque no recinto portuário da Beira prestados pelo porto
marítimo da Beira. Neste momento apenas uma empresa presta o enchimento de GPL na
cidade da Beira, nomeadamente a PETROGÁS. Com a reactivação do projecto de
enchimento de GPL pela GALP, espera-se o aumento da capaciBeira (O Autarca) – A
Petrogal Moçambique Lda – GALP está já a mobilizar recursos técnicos e
materiais para a reactivação do projecto de enchimento de GPL – Gás Petróleo
Liquefeito e de beneficiação do seu parque localizado no recinto portuário da
Beira. Trata-se de uma iniciativa que se enquadra na estratégia da empresa
visando a sua adequação a actual demanda do mercado e a nova dinâmica da
própria induústria do gás em Moçambique e, particularmente, na região centro do
país. No recinto portuário da Beira já estão em construção reservatórios de
larga escala para o armazenamento de GPL, num projecto que está a ser desenvolvido
pela estatal PETROMOC, que deverá impulsionar a demanda de navios
especializados no transporte deste tipo de produtos, permitindo o incremento da
diversificação de serviços dade de disponibilidade do produto, contribuindo
para a prestação de serviços de qualidade a comunidade local que se estenderá
por toda a região centro do país. A médio prazo, refira-se, o Governo prevê
retirar o subsídio atribuído ao serviço de transporte do gٲs, o qual tem assegurado que o
produto seja vendido ao consumidor a preço único pelo menos nas principais
cidades do país. “Um dos maiores ganhos que o projecto prevê oferecer será,
também, o aumento do número de revendedores e maior disponibilidade do produto
ao consumidor” – referiu Issufo Mutuala, Representante da GALP na cidade da
Beira. Numa primeira fase, a GALP projecta proceder o enchimento de garrafas de
11 e 45 kgs. O sistema ser instalado na parque da Beira terá a capacidade de
enchimento de 200 unidades por hora.Mutuala que falava durante a sessão de
audiência pública sobre o impacto ambiental do projecto, havida esta semana, na
cidade da Beira, tendo em conta que a área onde será implementado o
empreendimento nas suas proximidades ocorrem mangais, um dos mais importantes
ecossistemas para a reprodução do camarão e de protecção da erosão costeira,
explicou que a composição do GPL e a metodologia tecnológica adoptada para o
manuseamento do produto não suscita riscos ao ambiente. O Parque da Beira que
está em processo de reactivação foi construído em 1957 e numa primeira fase era
abastecido de GPL vindo de Maputo. Depois do aumento de sua capacidade para
reservatórios com 190 kg, através do qual eram enchidas as garrafas G26 e G110,
na década 60/70 foram instalados dois reservatórios com capacidade para 7m3,
48m3 cada. O mesmo encontra-se desactivado desde 2004.■ (Redacção)"
FONTE: O AUTARCA JORNAL DE MOÇAMBIQUE.
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