FICO SATISFEITO VER HOJE ESTE TEMA SER “CABEÇA DE CARTAZ”, POIS HÁ CINCO ANOS ATRÀS, EU VIA ASSIM A QUESTÃO!
A Província de Nampula, em Moçambique, tem condições infra-estruturais únicas em África a partir de Nacala e de forma integrada, bastando para isso associar os meios de transporte de mercadorias: aéreo marítimo rodoviário e ferroviário. Isto é, ser um centro de distribuição de mercadorias para África e resto Mundo (Moçambique, como é sabido, faz a nível do continente, fronteira com seis países Tanzânia, Malawi, Zâmbia, Zimbabwe, Suazilândia e África do Sul).
Não podemos esquecer, a já tradicional experiência de trânsito de mercadorias de Moçambique para países com que faz fronteira. Esta Província é a mais densamente povoada de Moçambique a seguir a Maputo onde também se localiza a capital.
Nacala com posição estratégica e acessibilidade ímpares, ao dispor deste potencial para oferta de urna gama diversificada de serviços no âmbito do transporte internacional de mercadorias e actividades complementares permite ao potencial investidor perspectivar o presente e o futuro neste domínio, Pelo que, afigura-se-me, ficarmos apenas pela denominação Corredor de Nacala, seria demasiado restritiva para a sua dimensão e especificidade.
Quanto ao local que em nosso entendimento se deveria incrementar o desenvolvimento da PLATAFORMA LOGÍSTICA INTERNACIONAL EM ÁFRICA MOÇAMBIQUE - NACALA, o Governo de Moçambique no âmbito dos transportes marítimos, prevê promover a melhoria dos serviços de cabotagem e desenvolvimento da competitividade dos portos moçambicanos, obviamente aqui se incluiu o porto da Nacala, este sem limite de calado no seu acesso. No domínio do transporte rodoviário constitui sua prioridade a implantação de um terminal em Nampula, no ferroviário o prosseguimento da concessão do porto e da linha férrea de Nacala e finalmente no aéreo concluir o Seu estudo de viabilidade para a concessão do aeroporto de Nacala.
Reconhece o referido Governo que o desenvolvimento rápido dos transportes e comunicações, passa também através de urna actualização da legislação, adaptando-a ás mudanças e exigências que ocorrem, tornando tal legislação mais abrangente e dinâmica.
No entanto, parece-nos que necessário se tornará, um levantamento do estado das intra-estruturas actualmente existentes e naquilo que se relacionem com os modos de transporte aéreo, marítimo, rodoviário e ferroviário. Junto do Governo da Província de Nampula, do Ministério dos Transportes e Comunicações, do Ministério das Finanças, Ministério do Desenvolvimento e Planificação do CPI -Centro de Promoção o Investimentos e do IPEX - Instituto Para A Promoção Das Exportações, entre outras entidades, deverão ser estabelecidos avisados e prévios contactos para o efeito.
E como se movimentarão as mercadorias em trânsito, as mercadorias em zona
franca, as mercadorias SADC e as mercadorias nacionais?
O que esperam encontrar os operadores económicos internacionais a partir de
NACALA?
Operação eficaz, de qualidade, segura e de baixo custo no mercado internacional (sendo a divisa: qualidade, fiabilidade e eficiência)?
Augusto Macedo Pinto, Publicado no Jornal EXPRESSO, edição ÁFRICA, 17 de Agosto de 2005 e Jornal VERTICAL em Agosto 2005.
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