domingo, 13 de novembro de 2022

TRABALHO EM MOCAMBIQUE, MARGARIDA TALAPA, MINISTRA DO TRABALHO E SEGURANCA SOCIAL DE MOCAMBIQUE DEFENDEU HUMANIZACAO DA FORCA LABORAL NAS EMPRESAS, INTERVENCAO FEITA HA DIAS EM LICHINGA NO NIASSA, IMPORTANTE RECOMENDACAO, PARABENS!

Talapa defende humanização da força laboral nas empresas A relação entre o trabalho e o capital deve decorrer num contexto de harmonia e humanização, de forma a tornar o mercado de trabalho um meio de paz e justiça social, que é uma condição essencial para o aumento da produção e da produtividade, tanto nas empresas, como em qualquer unidade de produção. Esta ideia foi defendida, há dias, em Lichinga, província do Niassa, por Margarida Adamugi Talapa, Ministra do Trabalho e Segurança Social, após ter visitado a empresa KEMA, que actua no sector da indústria de processamento florestal e madeireira, actualmente com um total de 389 trabalhadores, entre os quais 68 do sexo feminino e 5 de nacionalidades estrangeiras. A governante fez este apelo após ter constatado que na referida empresa os trabalhadores entravam às sete horas da manhã e saíam às 17:00 horas, horário considerado excessivo, no âmbito da legislação laboral em vigor. O agravante, segundo soube Margarida Talapa, é o facto de a empresa não providenciar nenhuma refeição aos trabalho e segurança social instou a empresa a fazer cumprir os imperativos regulamentares sobre a matéria, porque a actividade exercida na empresa é, potencialmente, de risco, por consistir em processamento industrial da madeira. Esta exigência deveu-se ao facto de a ministra ter constatado que alguns trabalhadores não estavam devidamente equipados contra possíveis acidentes, conforme exige a actividade, sobretudo por se encontrarem a trabalhar naquele momento sem luvas de protecção e outros meios. A empresa alegou o equipamento de protecção individual existia e estava disponível para todos os trabalhadores, apenas o seu uso tem sido desleixado.■ (Redacção) trabalhadores durante todo este período laboral, dando apenas um intervalo para cada um procurar algo para comer. Mesmo a água que consomem é de um poço aberto dentro da empresa, o que não agradou a ministra, tendo esta instado a empresa a criar condições mínimas para que a situação não continue. Por outro lado, e não obstante satisfeita com o facto de 12% da massa laboral ser feminina e com apenas 5 trabalhadores estrangeiros, Margarida Talapa sugeriu que, em futuras contratações, a empresa privilegiasse mais a massa laboral local e, sobretudo, elevando a fasquia feminina. No âmbito da higiene e segurança no trabalho, a titular da pasta do FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

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