sábado, 26 de novembro de 2022

PORTUGAL GOVERNO PORTUGUES VAI FAZER LISTA DE PATRIMONIO COM ORIGEM NAS EX - COLONIAS!

Governo português vai fazer lista de património com origem nas ex-colónias O tema da devolução das obras às ex-colónias ganhou visibilidade desde que, em 2018, o Presidente francês, Emmanuel Macron, encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos. Governo português vai fazer lista de património com origem nas ex-colónias © André Rolo / Global Imagens Lusa/DN 25 Novembro 2022 — 09:57 Facebook Twitter Comentar Partilhar TÓPICOS Cultura nacional Sociedade património ex-colónias Pedro Adão e Silva OGoverno vai fazer uma lista de património com origem nas ex-colónias, anunciou o ministro da Cultura, que quer que este trabalho seja tratado "de forma discreta e longe da praça pública". Numa entrevista publicada hoje no jornal Expresso, Pedro Adão e Silva promete que a lista será realizada por académicos e diretores de museus, num trabalho de "inventariação mais fina". Contudo, o governante avisa: "A forma eficaz para tratar este tema é com reflexão, discrição e alguma reserva. A pior forma de tratar este tema é criar um debate público polarizado, não contem comigo para isso". Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão. Endereço de e-mail SUBSCREVER Segundo o Expresso, trata-se de "obras de arte, bens culturais, objetos de culto e até restos mortais ou ossadas retiradas das suas comunidades originais e levadas para países como Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra ou Holanda". O tema da devolução das obras às ex-colónias ganhou visibilidade desde que, em 2018, o Presidente francês, Emmanuel Macron, encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos. O Expresso lembra ainda que, há cerca de um ano e meio, a comissão nacional do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal) lançou um inquérito para conhecer o património existente nos museus portugueses e que é proveniente de territórios não europeus, classificando-o como o primeiro passo de uma iniciativa para "promover a identificação e o debate" sobre aquelas peças, muitas das quais provenientes das antigas colónias portuguesas. Na entrevista hoje publicada, Pedro Adão e Silva defende ainda que o aumento do esforço financeiro do Estado com a cultura deveria ser acompanhado por uma maior presença dos privados. "Acho péssimo que haja dependência do Estado, porque diminui a margem de liberdade artística. O gosto e as escolhas de quem transitoriamente ocupa o cargo de ministro da Cultura não devem contaminar a produção artística, e para garantirmos isso temos de fazer com que as instituições não sejam um prolongamento do Estado", afirma. FONTE DIARIO DE NOTICIAS

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