sexta-feira, 29 de abril de 2022

MOCAMBIQUE TAXA DE JURO DE REFERENCIA EM MOCAMBIQUE SOBE PARA 19,1% A PARTIR DE MAIO

29-04-2022 07:54 Taxa de juro referência em Moçambique sobe para 19,1% em maio Taxa de juro referência em Moçambique sobe para 19,1% em maio facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 29 abr 2022 (Lusa) - A taxa de juro de referência para as operações de crédito em Moçambique vai subir 50 pontos base para 19,1% em maio, após sete meses sem alterações, anunciou hoje a Associação Moçambicana de Bancos (AMB). A taxa calculada pela AMB e pelo Banco de Moçambique tem por base um indexante único (calculado pelo banco central), que passa de 13,3% para 13,8%, e um prémio de custo de 5,3% (definido pela AMB), que se mantém inalterado. A subida acontece depois do Banco de Moçambique ter decidido aumentar a taxa de juro de política monetária no final de março, o que influencia a fórmula de cálculo. A criação de uma única taxa de juro de referência para as operações de crédito, conhecida por 'prime rate', foi acordada entre o banco central e a AMB em junho de 2017, para eliminar a proliferação de taxas de referência no custo do dinheiro. Na altura, foi lançada com um valor de 27,75%, que desceu 865 pontos base desde então. O objetivo é que todas as operações de crédito sejam baseadas numa taxa única, "acrescida de uma margem (spread), que será adicionada ou subtraída à 'prime rate' mediante a análise de risco" de cada contrato, explicam os promotores. LFO // VQ Lusa/fim FONTE LUSA

quinta-feira, 28 de abril de 2022

CABO VERDE MINISTRO DAS FINANCAS OLAVO CORREIA DIZ QUE A PORTA ESTA ABERTA PARA DIALOGO COM PORTUGAL.

28-04-2022 19:16 Ministro das Finanças cabo-verdiano diz que a porta está “aberta” para diálogo com Portugal Ministro das Finanças cabo-verdiano diz que a porta está “aberta” para diálogo com Portugal facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 28 abr 2022 (Lusa) – O ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, encontrou-se em Lisboa com o seu homólogo português, Fernando Medina, com quem abordou a cooperação institucional e financeira, sublinhando que a porta está “aberta” para um diálogo profícuo e produtivo” com Portugal. O encontro deu-se antes da chegada a Luanda do vice-primeiro ministro cabo-verdiano que tem também a pasta das Finanças, Fomento Empresarial e Economia Digital. Olavo Correia está em Angola para uma visita de três dias, que tem como ponto central a participação na I Reunião Conjunta de Ministros da Economia, Comércio e Finanças da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), esta sexta-feira. Em declarações à Lusa, à margem de um encontro com o setor económico na Agência de Investimento Privado e Promoção de Exportações (AIPEX), em Luanda, disse que abordou com Medina a situação económica e financeira dos dois países, bem como a cooperação financeira e institucional. “O diálogo está aberto com o Governo português, neste caso com o meu homólogo português, Fernando Medina, em todas as áreas, e vamos continuar com esse diálogo”, afirmou. “Neste momento, tendo em conta que [Fernando Medina] está nesta funções há pouco tempo, o importante é iniciarmos esse diálogo em todas as áreas que têm a ver com quadro macroeconómico, quadro fiscal, cooperação institucional entre as nossas duas instituições”, indicou. Formação profissional e troca de experiências entre quadros dos ministérios das Finanças de Cabo Verde e de Portugal e o posicionamento em relação à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ou seja, “o que é necessário fazer para ter um mercado competitivo e robusto ao nível da CPLP”, foram alguns tópicos abordados. “Temos a porta aberta para ter um diálogo profícuo e produtivo com Portugal nos próximos anos e é isso nós iremos fazer”, sublinhou. Questionado sobre o plano de pagamento da dívida a Portugal, afirmou que a discussão tem de ser continuada, no plano técnico e político, para que os países possam em conjunto gizar as melhores soluções para Cabo Verde e para Portugal. “Havendo essa abertura, temos o caminho aberto para compor soluções”, declarou o ministro, acrescentando que o plano está a ser discutido e trabalhado com o Governo português. “No momento próprio, falaremos sobre o assunto. Neste momento, o que importa é haver abertura para abordarmos o assunto, que é difícil, complexo e exigente”, realçou. No início de março, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse que em 2022 Cabo Verde vai apenas pagar juros da dívida a Portugal, estando previsto um pagamento “mais suave” nos anos seguintes, um plano que está ainda a ser definido. O alívio, restruturação ou perdão da dívida externa de Cabo Verde é um objetivo de curto prazo assumido pelo Governo, que está em conversações com credores internacionais, nomeadamente Portugal, para libertar recursos financeiros para a retoma económica após a pandemia. O Governo de Cabo Verde anunciou em setembro passado que vai propor aos credores internacionais a conversão de uma parte da dívida pública externa em fundos climáticos, para financiar a recuperação económica no pós-pandemia e a mitigação das consequências das alterações climáticas. RCR (PVJ) // JH Lusa/ FONTE LUSA

quarta-feira, 27 de abril de 2022

SAO TOME E PRINCIPE GOVERNO QUER 100% DE CRIANCAS NO ENSINO PRE ESCOLAR

26-04-2022 21:58 Governo de São Tomé e Príncipe quer 100% de crianças no ensino pré-escolar Governo de São Tomé e Príncipe quer 100% de crianças no ensino pré-escolar facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 26 abr 2022 (Lusa) – O Governo são-tomense lançou hoje um projeto de educação pré-escolar itinerante para levar o ensino a todas as crianças do país e aumentar a taxa de cobertura de 74% para 100% em crianças dos quatro a cinco anos. “Nós sabemos que fizemos grandes progressos ao nível da cobertura da educação pré-escolar. Atualmente nós estamos a 74%, mas nós queremos chegar a 100%, mas ainda há muitas crianças fora do sistema pré-escolar”, disse a ministra da Educação e Ensino Superior, Julieta Rodrigues, no lançamento do projeto que conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF). Julieta Rodrigues salientou que é missão do ministério criar condições para que a educação pré-escolar “seja mais abrangente à todas as crianças como forma de contribuir para o seu desenvolvimento mais harmonioso e integral” em todas as localidades. “Nós queremos que todas as crianças tenham educação pré-escolar, porque a educação pré-escolar é determinante para a inclusão de todas as crianças e a garantia do sucesso escolar”, precisou a ministra da Educação. A representante adjunta do UNICEF em São Tomé e Príncipe, Eva Millas, elogiou o Governo “por fazer da educação pré-escolar uma prioridade e por incentivar a implementação de intervenções inovadoras para melhorar o seu acesso equitativo para crianças de 4 a 5 anos”. “Em São Tomé e Príncipe, fornecer educação pré-escolar a cerca de 15 mil crianças de 4 a 5 anos não é tarefa fácil. Garantir disponibilidade de instalações pré-escolares, aumentar a acessibilidade dos programas para crianças de origens vulneráveis e melhorar a qualidade dos programas são os principais desafios que temos pela frente”, precisou a representante do UNICEF. Eva Millas admitiu que “os recursos do Governo muitas vezes não são suficientes para enfrentar os desafios existentes no lado da demanda e da oferta dos serviços de pré-escolar” por isso saudou a parceria com o UNICEF para implementação de “iniciativas inovadoras como a educação pré-escolar itinerante com o objetivo de aumentar a igualdade de oportunidades no acesso à educação pré-escolar, com foco nas crianças vulneráveis e com o propósito de favorecer a continuidade dos estudos nos níveis subsequentes e ao longo da vida”. O programa itinerante de educação pré-escolar pretende levar alternativas para as comunidades rurais nos distritos e localidades com fraca disponibilidade de espaços e jardins “com o objetivo de garantir direito fundamental a educação à todas as crianças”. Nesta primeira fase do programa serão abrangidas cerca de 97 crianças das comunidades de ilhéu das rolas, Monte Mário e Yô Grande, no distrito de Caué e da localidade de Abade no distrito de Mé-zóchi. JYAF //RBF Lusa/Fim FONTE LUSA

terça-feira, 26 de abril de 2022

ECONOMIC BRIEFING REALIZA-SE AMANHA NA CIDADE DA BEIRA DESEMPENHO EMPRESARIAL DO 1 TRIMESTRE 2022 E PERSPECTIVAS, A SESSAO DE ABERTURA CONTARA COM A PARTICIPACAO DA SECRETARIA DE ESTADO STELA ZECA, GOVERNADOR DA PROVINCIA DE SOFALA LOURENCO FERREIRA BULHA E AGOSTINHO VUMA, PRESIDENTE DA CTA

Beira acolhe "Economic Briefing" Beira (O Autarca) - A cidade da Beira acolhe esta quarta-feira, amanhã, dia 27 de abril, a segunda edição a acontecer fora de Maputo do Economic Briefing, em 2022 dedicado a reflexão do desempenho do sector empresarial e perspectivas económicas. O evento promovido pela CTA - Confederação das Associações Econômicas de Moçambique, e que irá décorrer no Hotel Sena, uma das mais categorizadas unidades hoteleiras da cidade da Beira, abordará, entre outros temas, o de-empenho empresarial no primeiro trimestre de 2022 e perspectivas. Segundo apurou O Autarca de fonte do CEP - Conselho Empresarial Provincial de Sofala, o encontro servirá, igualmente, para apresentação da sétima edição do Índice de Robustez Empresarial, um documento de monitoria das tendências da actividade empresarial em Moçambique. No evento serão discutidos temas de actualidade como Eng. Agostinho Vuma, Presidente da CTA, será a figura de cartaz do evento de diálogo empresarial a acontecer amanhã de manhã no Hotel Sena, na cidade da Beira os desafios da logística, o impacto do conflito Rússia-Ucrânia no empresariado moçambicano, entre outras abordagens de interesse do sector privado. Os oradores empresariais de predominância em Sofala, Félix Machado, Bercêncio Vilanculos, Joaquim Mesquita, Jorge Fernandes, Prakash Prehlad, igualmente figuram do cartaz do evento.■ (Redacção) FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

CORREDOR DA BEIRA TEMA ABORDADO RECENTEMENTE NA CONFERENCIA REGIONAL DE TRANSPORTE E LOGISTICA REALIZADA EM LUSAKA TENDO CONTADO COM A PARTICIPACAO DE MOCAMBIQUE, TANZANIA, CONGO, ZAMBIA, MALAWI, AFRICA DO SUL E NAMIBIA.

Intervenientes do Beira-Corridor exigem ambiente favorável para a promoção de mais negócios regionais Beira (O Autarca) – Operadores do Corredor da Beira apelam a compreensão e colaboração do governo moçambicano para o interesse de criação de ambiente favorável para a promoção de mais e maiores negócios regionais, concorrendo para a afirmação do sector empresarial nacional (público e privado) no contexto regional da SADC. Lusaka, Capital da Zâmbia, sedeou recentemente a conferência regional de transporte e logística, participada por partes interessadas da cadeia de valor do sector de seis países da região, nomeadamente Zâmbia(afitriã), Moçambique, África do Sul, Tanzânia, República Democrática do Congo (RDC) e Namíbia, para discutir sobre soluções eficientes para melhorar o serviço de entrega com vista a dar uma melhor resposta, como um sector, às necessidades dos usuários dos sistemas de transporte no contexto da promoção da ética e práticas de negócios sustentáveis por meio da transparência; incluindo a promoção do acesso a conteúdos estratégicos, redes de negócios, geração de pistas valiosas e reconhecimento de marcas. Moçambique, cuja participação envolveu a RGB – Serviços & Investimentos Moçambique, Lda – entidade que foi responsável pela coordenação da organização do evento a nível nacional, esteve representado na conferência por uma delegação mista (sector privado e governo) integrando na sua maioria entidades de renomada marca nacional como o Beira-Corridor, Cornelder de Moçambique, CPMZ, sendo de destacar a partição da Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo e do Presidente da Associação dos Operadores de Logística e Navegação de Moçambique (ASOLNAMO), Bercêncio Vilanculos, em representação da empresa BLS – Business Logistics e Serviços, com sede na cidade portuária da Beira e delegações nas de Maputo, Nacala-Porto e Pemba. No rescaldo da reunião, o Presidente da ASOLNAMO resumiu a conferência em dois momentos: a identicação de áreas críticas e promoção de mecanismos de participação conjunta para a melhoria da actuação do Beira-Corridor. E, destacar que, a Zâmbia é, neste momento um dos principais exportadores de produtos minerais a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), uma região servida por corredores regionais altamente competitivos. O mercado de exportação e importação da Zâmbia utiliza o Porto da Beira e, também, os de Dar-es-Salaam, Durban, Lobito e Walvis Bay. A preocupação do sector empresarial moçambicano de transporte e logística é atrair cada vez mais o mercado de exportação e importação da Zâmbia para o porto da Beira, o que exige adequação de proceManuela Rebelo, Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações de Moçambique; Frank Tayali, Ministro dos Transportes e Logística da Zâmbia; Rui Massuanganhe, Director Executivo da RGB; e Bercêncio Vilanculos, Presidente da ASOLNAMO – Associação dos Operadores de Logística e Navegação de Moçambique, numa das ocasiões durante a conferência de Transporte e Logística de Lusaka dimentos para tornar os corredores nacionais mais competitivos e atractivos. "Temos connosco um grande TPC (trabalho para casa) e estamos a nos organizar como sector privado, como Beira-Corridor e junto também com o próprio governo, principalmente os sectores que integram esta cadeia logística, refiro-me, especificamente, o Ministério dos Transportes e Comunicações na sua complexa estrutura. Esse exercício é extensivo ao Ministério do Interior no que tange a segurança rodoviária em sí e, também a actuação da Polícia de Trânsito. E iremos, também, ao Ministério das Obras Públicas, concretamente a ANE – Administração Nacional de Estradas, porque há ainda muita reclamação decorrente da diferenciação no concernente ao pagamento de taxas de utilização rodoviária ao longo do corredor, e sobre esta matéria será necessário percebermos a experiência a nível da região. É, no conjunto, uma grande responsabilidade que carregamos, no sentido de promovermos melhorias ao nível da prestação do Corredor da Beira” – afirmou Bercêncio Vilanculos. Vilanculos frisou que ao nível da logística de transportes ferroviário, marítimo e rodoviário existem determinadas situações possivéis de serem ultrapassadas a partir do próprio sector empresarial, mas existem outras que precisam da intervenção do governo. Para as questões que exigem a intervenção do governo, o nosso entrevistado referiu que “iremos com muita brevidade começar a interagir com os diferentes sectores públicos a nível da cidade da Beira, e para aquelas situações que exigem outros níveis de competência também iremos prosseguir”. “A expectativa é maior, de ultrapassarmos as situações que constituem nó de estrangulamento, para cada vez mais termos um Corredor da Beira mais eficiente e eficaz, muito mais próximo não somente dos países do interland, mas também de todos actores que intervém na cadeia logística do Corredor da Beira” - concluiu. Referir que quanto mais carga, no caso particular da Zâmbia, circular pelos corredores nacionais, aumenta o rendimento empresarial e as receitas a favor do Estado, base importante para o desenvolvimento económico e social do país. Os operadores do sector de logística lamentam, entretanto, a ocorrência de bastante relaxamento da parte do governo, sugerindo o governo a se preocupar um pouco mais, na medida que consideram a actividade uma das que muito contribui para o crescimento económico e social de Moçambique.■ (FC FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

SAO TOME E PRINCIPE PRESIDENTE DA REPUBLICA CARLOS VILA NOVA INICIOU VISITA DE ESTADO A GUINE EQUATORIAL PARA REFORCAR COOPERACAO

21-04-2022 09:49 Presidente de São Tomé e Príncipe inicia visita oficial a Guiné Equatorial para reforçar cooperação Presidente de São Tomé e Príncipe inicia visita oficial a Guiné Equatorial para reforçar cooperação facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 21 abr 2022 (Lusa) – O Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, inicia hoje uma visita oficial a Guiné Equatorial a convite do seu homólogo Teodoro Obiang, para reforçar a cooperação bilateral no setor da educação e transporte e definir novas áreas de parcerias. Antes de deixar São Tomé, na quarta-feira, Carlos Vila Nova disse que a visita de três dias “visa sobretudo passar em revista a situação da cooperação, a amizade que une os dois países e povos”, e assegurou que tem “o compromisso de tudo fazer para fortalecer essas relações”. “Sabemos que além de vizinhos, partilhamos uma fronteira marítima comum, nós temos também áreas de cooperação que são muito importantes para os dois países, algumas delas já são tradicionais, como a educação”, precisou Carlos Vila Nova. No domínio da educação, o chefe de Estado realçou que “São Tomé e Príncipe tem estudantes a frequentar o ensino superior na Guiné Equatorial” e revelou que “há um projeto em carteira para que dignitários e entidades da Guiné Equatorial frequentar o curso de aprendizagem de língua portuguesa em São Tomé e Príncipe”. “Também todos sabemos que em matéria de transportes já tem havido, quer no setor aéreo, quer no setor marítimo, atividade e ligações entre os dois países”, acrescentou Carlos Vila Nova, perspetivando que “a saúde poderá ser uma das novas áreas” a incluir na cooperação entre os dois países. O chefe de Estado regressa a São Tomé na sexta-feira. Esta é a segunda visita oficial de Estado que Carlos Vila Nova efetua ao estrangeiro desde que foi empossado Presidente da República, em 02 de outubro do ano passado. Carlos Vila Nova realizou a sua primeira visita oficial a Portugal nos dias 5 e 6 de abril para o reforço da cooperação. No final da visita, o chefe de Estado são-tomense disse à Lusa, em Lisboa, que Portugal e São Tomé e Príncipe vão reforçar a cooperação em áreas como a saúde, a defesa e a nível da mobilidade de cidadãos. O Presidente são-tomense disse também que quer ouvir os restantes Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para evitar “uma disputa desnecessária” sobre a futura presidência de São Tomé e Príncipe da organização, a partir de 2023 que conta com o apoio expresso pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita de Estado de Carlos Vila Nova a Portugal. Criada em 1996, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial – cuja adesão, em 2014, criou polémica. JYAF (JH) // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

MOCAMBIQUE E MALAWI ESTUDAM A POSSIBILIDADE DA CONSTRUCAO DE UM GASODUTO DO ROVUMA AO MALAWI

25-04-2022 11:12 Governos vão estudar gasoduto que ligue Moçambique ao Maláui Governos vão estudar gasoduto que ligue Moçambique ao Maláui facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 25 abr 2022 (Lusa) - Moçambique e Maláui vão estudar a possibilidade de construir um gasoduto que ligue as reservas do Rovuma, ao largo de Cabo Delgado, até ao território malauiano, anunciaram hoje os dois países num comunicado conjunto. "As delegações dos dois países acordaram analisar a possibilidade da construção de um gasoduto do Rovuma ao Maláui para a importação de gás de Moçambique" por aquele país vizinho, do interior de África, lê-se no documento consultado pela Lusa. O comunicado inclui as decisões tomadas durante a visita do chefe de Estado do Maláui, Lazarus Chakwera, a Moçambique, entre quinta-feira e domingo. A visita decorreu numa altura em que o Maláui é um dos países que apoia o combate ao terrorismo em Cabo Delgado no âmbito da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Além do gasoduto, e ainda no capítulo da energia, os dois países acordaram "negociar um possível 'joint venture' para o desenvolvimento de uma barragem hidroelétrica nas quedas de Zoa", no rio Ruo, que estabelece a fronteira entre os dois países, "com a capacidade de 41 megawatts". Moçambique obteve ainda luz verde do Maláui para o desenvolvimento da mini-hídrica de Berua de 1,9 megawatts para a partilha pelas populações de Milanje em Moçambique e Thyolo no Maláui. Houve também acordo quanto à proposta do Maláui de iniciar a negociação com Moçambique sobre "o estabelecimento de um corredor diplomático de dados na Internet, para permitir que o Maláui se ligue ao cabo de fibra ótica em Moçambique". No âmbito da cultura e da língua, o comunicado conjunto refere a decisão de "introduzir o ensino da língua portuguesa junto dos malauianos e a formação de diplomatas do Maláui numa universidade diplomática em Moçambique". O Maláui partilha a maior extensão das suas linhas de fronteira com o norte e centro de Moçambique, país que lhe permite o acesso ao oceano Índico para acesso a mercadorias e a partir do qual obtém parte da energia que consome. LFO // SLX Lusa/fim FONTE LUSA

FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE FELICITA EMMANUEL MACRON E MANIFESTA ABERTURA PARA REFORCAR COOPERACAO COM FRANCA

25-04-2022 15:13 França/Eleições: PR moçambicano felicita Macron e manifesta abertura para reforçar cooperação França/Eleições: PR moçambicano felicita Macron e manifesta abertura para reforçar cooperação facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 25 abr 2022 (Lusa) – O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, felicitou hoje Emmanuel Macron pela reeleição para à presidência francesa, manifestando a sua abertura para reforçar as relações bilaterais entre os dois estados. “Sirvo-me deste ensejo para uma vez mais reiterar a minha disponibilidade e empenho para prosseguir com o trabalho bilateral em curso, com vista ao reforço, cada vez maior, dos laços de amizade, solidariedade e cooperação existentes entre as nossas duas nações”, declarou Filipe Nyusi, numa nota de imprensa distribuída hoje pela Presidência moçambicana. O centrista Emmanuel Macron foi no domingo reeleito Presidente de França, obtendo 58,55% dos votos na segunda volta das eleições, contra 41,45% de Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita, segundo resultados oficiais definitivos divulgados hoje pelo Ministério do Interior francês. Em 2017, a primeira vez que os dois se enfrentaram nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron venceu com 66,10% dos votos, contra 33,90% de Marine Le Pen, ou seja, com uma vantagem significativamente mais clara do que nas eleições de domingo. EYAC // PJA Lusa/Fimª FONTE LUSA

segunda-feira, 25 de abril de 2022

MOCAMBIQUE, PROVINCIA DE SOFALA E O MUITO QUE NOS LIGA A PORTUGAL, AOS PORTUGUESES E À LINGUA PORTUGUESA.

MOCAMBIQUE, PROVINCIA DE SOFALA E O MUITO QUE NOS LIGA A PORTUGAL, AOS PORTUGUESES E À LINGUA PORTUGUESA. Muito liga Portugal e os portugueses, a Mocambique, com principal enfoque à Provincia de Sofala.Vejamos entao porque. Estamos no 25 de Abril, foi no Jornal Noticias do Porto que em 2004, fazia o 25 de Abril 30 anos, que num artigo de opiniao da minha autoria, pagina 13, edicao de 16 de Janeiro de 2004, que contei os factos que fizeram dar titulo ao texto “A BEIRA E O 25 DE ABRIL”, tendo sido os acontecimentos da Beira à época determinantes, à sua concretizacao e do qual transcreverei algumas partes: “… E a Beira de Moçambique vira a página da História em Portugal: “Parece bem nítido, agora, que os acontecimentos da Beira (desencadeados sob a inspiração dos “democratas”) foram o “detonador” da acção revolucionária que explodiu em Abril”, Jorge Jardim, em MOCAMBIQUE, Terra Queimada, págs 160 a 170, “No Congresso do Porto, os centuriões obtiveram o rastilho para o Movimento dos capitães; nas manifestações da Beira, coesão para atiçar os nobres sentimentos da classe contra aqueles que os pretendiam transformar em bodes expiatórios”, Ricardo Saavedra, em OS DIAS DO FIM, págs 18 a 20. “Não é necessário ser muito entendido em questões militares para compreender o efeito devastador produzido no moral das tropas pelos acontecimentos da Beira. Constituíram, de resto, um marco decisivo da caminhada para o 25 de Abril, relançando, no seio do Movimento dos capitães, a questão da guerra e permitindo sensibilizar oficiais até então renitentes em discutir os seus contornos políticos.”, David Martelo,em 1974 CESSAR FOGO EM ÁFRICA, págs 42 a 45. Precederam assim, tres episódios que referencio, públicos e notórios, como alguém diria, o 25 de Abril de 1974, um em cada mês: 17 de Janeiro de 1974, acontecimentos da Beira, 22 de Fevereiro de 1974, publicacao PORTUGAL E O FUTURO, do General Spinola, 16 de Marco de 1974, a tentativa de golpe das Caldas da Rainha e finalmente o 25 de Abril de 1974. Mais recentemente e como sabemos a GRANDE SENHORA e cantora Simone de Oliveira deu um concerto de “encerramento de carreira” no passado dia 29 de Marco no Coliseu dos Recreios em Lisboa, a proposito do Dia Internacional da Mulher “As mulheres apanhavam dos maridos e ficavam em casa e achei que não ia ser assim”. E não foi. Soube que nos finais dos anos sessenta viajou algumas vezes de Lisboa até à cidade da Beira na Provincia de Sofala e dado aquele que viria a ser pai dos seus filhos estar a ser perseguido pela PIDE a mesma só era autorizada expressamente por Salazar. O jovem engenheiro era o responsável da empreitada da estrada Beira Tete. Anos atrás e em Inhaminga na Provincia de Sofala, viveu e trabalhou como médico António Menano, saudoso canconetista do Fado de Coimbra por um periodo de trinta anos, terá sido entre 1933 e 1961, tendo regressado a Portugal tendo vindo a falecer em 1969. Nos finais dos anos sessenta, Zeca Afonso, o saudoso canconetista portugues da Grandola Vila Morena, cancao que ecoou no dia 25 de Abril de 1974, dia da Revolucao portuguesa, foi professor no antigo Liceu Pero de Anaia, da cidade Beira, hoje Escola Secundária Samora Moisés Machel, mas em homenagem às pessoas do Bairro Chipangara da cidade da Beira, deixou a letra e música LA NA XEPANGARA, pode ser ouvida facilmente no youtube. O vinho portugues pela primeira vez bebido em terras de Mocambique foi em principios de Marco de 1498, e por gentes de Sofala, sendo bebido com muito prazer, pag 35, a VIAGEM DO GAMA NAS CRONICAS DO REINO, Reproducoes Facsimiladas, Nota Prévia e Introducao de Aurelio de Oliveira, Professor Catedratico da Faculdade de Letras do Porto, Faculdade de Letras do Porto, Porto 1998, Depois de Janeiro de 1498, já em Inhambane ou Gaza, não quiseram beber vinho, pag 31. Numa das linguas da Provincia de Sofala, a lingua Sena, tem como sinónimo da palavra portuguesa actual banana, a palavra em lingua sena figo ou mafigo, conforme as circunstancias. Porém, essa era a palavra portuguesa de pelo menos dos séculos XV e XVI, chamando lhe inclusivé figo da Índia, os portugueses é que alteraram séculos mais tarde para banana, tal podemos ver págs 48 e 49 na obra de Frei Joao Santos, ETHIOPIA ORIENTAL, que andou por Sofala em 1586, tendo a sua obra sido aprovada e impressa em 1609, mais tarde em 1891, aparece – nos editada pela Biblioteca de Classicos Portuguezes, Mello D‘Azevedo, Editor. Eis o texto que evidentemente retrata as bananas: “Muitas figueiras da índia, que dão mui grandes ramos de figos, os quaes são do tamanho de pepinos, e quando são maduros fazem-se amarelos, e cheiram, e sabem muito bem. Alguns ramos de figos vi nesta terra que tinha cada um delles setenta figos, e mais, todos juntos em uma pinha, como um cacho de uvas, e escassamente o podia um homem levantar do chão.” Aliás na obra já acima referida VIAGEM DO GAMA NAS CRONICAS DO REINO, na sua pá.35 se refere figos como sendo as bananas na terminologia portuguesa dos nossos dias. E o mikate também referido na ETHIOPIA ORIENTAL por Frei Joao Santos na Provincia de Sofala, fez-me sonhar na possivel origem da broa de Avintes, com algumas semelhancas pois mesmo em Mocambique até aos dias de hoje há diferentes tipos de Mikate, tendo como base a farinha de arroz, meixoeira, milho ou outros, dependendo da zona geografica. Tal tema já deu polémica entre historiadores mas sem ainda nenhum consenso. Pois também na obra VIAGEM DO GAMA NAS CRONICAS DO REINO e a quando a chegada à Ilha de Mocambique em finais de Marco de 1498, portanto ainda no SEC XV, ofereceram milho cozido com pescado, pág 38. Como explicarao os “dogmáticos”e defensores acérrimos que o milho foi da América Central para a Europa e no SÉC. XVI, quando Vasco da Gama já o tratava pelo nome no SÉC XV? Entao porque não teria ele e a sua equipa de marinheiros levado a receita destas paragens e em Portugal terem criado a BROA DE AVINTES? E como a conversa já irá longa Luis de Camoes terá vivido mais tempo em Sofala ou na Ilha de Mocambique? Qual a razao de falarmos sempre e associarmos Camoes à Ilha de Mocambique e raramente a Sofala? Será que pelo facto da Ilha de Mocambique ter sido capital de Mocambique até 1898 nada terá a ver com isso? Por razoes bem diferentes e a mesma pessoa com estatutos bem diferentes, António Guterres, visitou a cidade da Beira, capital da Provincia de Sofala como Primeiro Ministro do Governo Portugues e mais recentemente e após o terrivel Ciclone IDAI ocorrido em 14 de Marco de 2019, como Secretário Geral das Nacoes Unidas, registe-se ainda que o primeiro membro de um Governo estrangeiro em missao de solidariedade a chegar ao aeroporto da Beira pós IDAI, foi de Portugal, o entao Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperacao José Luis Carneiro que por cá permaneceu vários dias, hoje Ministro da Administracao Interna. Augusto Macedo Pinto, Advogado, Conselheiro para os Assuntos Europeus da Ministra dos Negocios Estrangeiros, Cooperacao e Comunidades de São Tomé e Principe, residente na cidade da Beira, Provincia de Sofala, Mocambique.

A BEIRA SOFALA MOCAMBIQUE E O 25 DE ABRIL DE 1974 EM PORTUGAL

A importância histórica de lembrar o determinante papel da Beira sobre o 25 de Abril em Portugal mo descreve o Dr. Augusto Macedo Pinto, no texto a seguir, mas como oportunidade para recordar que os factos que colocam a Beira no centro de toda atenção para que acontecesse o golpe em Portugal e as antigas colónias acedessem a independência que não tardou a acontecer, remonta, de uma revolta da Beira em relação ao regime colonial português iniciado jؘá na década 60, com o vigor de D. Sebastião Soares de Resende, Bispo da Beira, que teve uma acção determinante na denúncia das más condições de vida e da exploração laboral que atingia a população indígena. É de extrema importância a disseminação do papel da Beira no derrube do regime colonial português, sobretudo no domínio da ciência, pois a história engrandece o passado, preBeira (O Autarca) – Celebra-se esta segunda-feira o 25 de Abril, que recorda a Revolução de 1974 nas ruas de Lisboa, Portugal, acontecimento que abriu caminho para a independência das antigas colónias portuguesas que acabaram acedendo no ano seguinte (1975), incluindo Moçambique. Sobre este acontecimento existem várias narrativas de factos antecedentes, sendo que os da Beira – um porto índico estratégico e importante terminal de caminho-de-ferro, são referidos com alguma insistência como tendo sido fortemente determinantes para a concretização do golpe em Portugal. Consideramos o acontecimento de importância histórica o seu lembramento, não só pelo papel determinante da Beira com o sucedido a 17 de janeiro do mesmo ano – tal cosente e o futuro que tanto almejamos.■ CÂMBIOS/ EXCHANGE – 22/04/2022 Moeda País Compra Venda EUR UE 68.35 69.75 USD EUA 63.2 64.46 ZAR RSA 4.06 4.14 FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE Frase: Para sair da gaiola é preciso ter coragem para voar! – Flávio Augusto O Autarca – Jornal Independente, Segunda-feira – 25/04/22, Edição nº 4345 – Página 02/07 Correspondênci@ Electrónic@ Por: Augusto Macedo Pinto (*) A Beira e o 25 de Abril (**) A 17 de janeiro de 1974, decorrem 48 anos sobre os acontecimentos da cidade da Beira, Moçambique, que vieram a ser determinantes na viragem da página da História de Portugal, do seu regime político e, consequentemente, abrir caminho à descolonização. Como adiante se verá em quatro versões de autores e perspectivas diferentes, unânimes são, no entanto, quanto aos efeitos dos tumultos na cidade da Beira. Por coincidência, encontrava-me nesse dia na Beira, ainda como alferes miliciano, a prestar serviço militar em Tete. Tínhamos combinado um jantar familiar num dos restaurantes chineses, onde estaria o meu primo por afinidade, o então comandante da 5ª Companhia de Comandos, capitão Luciano de Jesus Garcia Lopes, hoje oficial-general das Forças Armadas, daí a razão da minha presença, pois só terminaria o serviço militar a 15 de fevereiro. A minha família estava de regresso a Portugal no avião dos TAM (Transportes Aéreos Militares), voo esse que acabaria por trazer também de regresso o general Costa Gomes, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas que se tinha deslocado à Beira por razão daqueles conflitos. Claro que o jantar não se realizou. O então Capitão Garcia Lopes encontrava-se de férias com a família na messe de Oficiais da Beira, no Macúti. Sendo um oficial exemplar, sempre em operações no mato, segundo então me contou, ficou chocadíssimo, perplexo e incrédulo com os insultos ouvidos à sua pátria, à sua farda e à sua família efectuados por um milhar de pessoas que se juntaram, durante o fim da tarde e início da noite, junto da messe de Oficiais. A Policia de Segurança Pública foi impotente no sentido de evitar o apedrejamento aos militares e ao seu edifício, originando uma lesão com maior gravidade ao Capitão Garcia Lopes com a fractura da clavícula direita. Os cuidados médicos, pessoalmente pouco amistosos no hospital da Beira, tiveram de ser continuados ainda na então Lourenço Marques e posteriormente em Lisboa. As manifestações das referidas pessoas prolonga ram-se durante a noite, só tendo terminado cerca da uma da manhã, com a intervenção das duas secções da Policia Militar sob o comando do capitão Garcia Lopes e após o abandono do local pela PSP, que se manifestou impotente para as dispersar, avançaram sobre as pessoas que atabalhoadamente fugiram do local. Para uma melhor compreensão e análise destes conflitos/ tumultos ocorridos em janeiro de 1974, na cidade da Beira e na Região Centro de Moçambique, permito-me recomendar a leitura das obras de Avelino Rodrigues, Cesário Borga e Mário Cardoso, “O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril - 229 dias para derrubar o fascismo”, da Morais Editores, edição de 1974, pág. 284 a 287, de Jorge Jardim, “Moçambique Terra Queimada”, da Editorial Intervenção, edição de 1976, pág. 160 a 170, de Ricardo Saavedra, “Os Dias do Fim”, da Editorial Noticias, edição de 1995, pág. 18 a 20 e de David Martelo, “1974 Cessar – Fogo em África”, Publicações Europa América, edição de 2001, pág. 42 a 45. Os autores Avelino Rodrigues, Cesário Borga e Mário Cardoso referem-se aos tumultos na Beira no Capítulo V “Raízes próximas do 25 de Abril”, no seu subtítulo “Spínola apoia os capitães contra os racistas de Moçambique”. Jorge Jardim aborda os conflitos da Beira tendo como título ”Início do enfrentamento” e subtítulos “Tudo começou na Beira” e “Planeando a descolonização”. Ricardo Saavedra, no prólogo da sua obra, ao falar da situação na Beira, sob o título “A marcha dos centuriões”, sendo um dos três subtítulos para estes factos, cuja obra o autor considera ficção. David Martelo insere a sua abordagem ao assunto no Capítulo I, “A situação militar em África nas vésperas do 25 de Abril”, no subtítulo “Situação moral”. E a Beira de Moçambique vira a página da História em Portugal: “Parece bem nítido, agora, que os acontecimentos da Beira (desencadeados sob a inspiração dos “democratas”) foram o “detonador” da acção revolucionária que explodiu em Abril”, Jorge Jardim. “No Congresso do Porto, os centuriões obtiveram o rastilho para o Movimento dos capitães; nas manifestações da Beira, coesão para atiçar os nobres sentimentos da classe contra aqueles que os pretendiam transformar em bodes expiatórios”, Ricardo Saavedra. “Não é necessário ser muito entendido em questões militares para compreender o efeito devastador produzido no moral das tropas pelos acontecimentos da Beira. Constituíram, de resto, um marco decisivo da caminhada para o 25 de Abril, relançando, no seio do Movimento dos capitães, a questão da guerra e permitindo sensibilizar oficiais até então renitentes em discutir os seus contornos políticos.”, David Martelo.■ (*) Augusto Macedo Pinto, Advogado, Membro das Ordens dos Advogados de Portugal e de Moçambique; Antigo Cônsul Geral Honorário de Moçambique em Portugal; Membro da Associação Consular do Porto; Fundador e membro da Associação Portugal Moçambique; e da Associação Comercial da Beira (ACB) Sofala, Moçambique. (**) Artigo de Opinião readaptado, publicado na pág. 13, na edição do Jornal de Noticias do Porto de 16 de Janeiro de 2004, e pela primeira vez na Pág. 04/05 da edição de 25.04.2016 do Jornal O Autarca.■ FONTE JORNAL O AUTARCA

quinta-feira, 21 de abril de 2022

LAZARUS CHAKWERA, PRESIDENTE DA REPUBLICA DO MALAWI, PAIS INDEPENDENTE DESDE 1964, VISITA MOCAMBIQUE, PROVINCIA DE TETE, A CONVITE DO SEU HOMOLOGO FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE ATÉ 24 DE ABRIL.

Nyusi recebe amanhã Chakwera para visita de Estado de quatro dias O País 20 de Abril, 2022 20:13 O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebe amanhã, na cidade de Tete, o seu homólogo malawiano, Lazarus Chakwera, que efectua uma visita de Estado ao país até 24 de Abril corrente, em resposta ao convite formulado pelo Chefe do Estado moçambicano. Segundo um comunicado da Presidência da República, a visita. FONTE: JORNAL O PAIS

quarta-feira, 20 de abril de 2022

MOCAMIQUE E MALAWI REUNE OS DOIS PRESIDENTES DA REPUBLICA EM TETE

SEGUNDO NOTICIA VEICULADA PELA TVM TELEVISAO DE MOCAMBIQUE OS PRESIDENTES DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE E MALLAWI REUNEM AMANHA EM TETE.

SAO TOME E PRINCIPE MINISTRO DO PLANEAMENTO, FINANCAS E ECONOMIA AZUL, ENGRACIO GRACA PARTICIPA EM WASHINGTON NOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, NA REUNIAO ANUAL DO BANCO MUNDIAL E DO FMI FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL.

Economia Ministro das Finanças são-tomense participa na reunião anual do Banco Mundial e do FMI em Washington Abril 19, 20229 0 Texto: Manuel Dênde ** Foto: Lourenço da Silva São Tomé (São Tomé e Príncipe),19 Abr. 2022 (STP-Press) – O ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Engrácio Graça, participa, em Washington, nos Estados Unidos de América, na reunião anual do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que decorre de 17 a 23 deste mês de Abril, – apurou a Agência STP-Press. O encontro junta os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais dos países membros, executivos de instituições financeiras internacionais, do sector privado, representantes de organizações da sociedade civil e académicos para debaterem questões de importância económica no mundo. De igual modo, nessa reunião estará, igualmente em debate temas específicos que fazem parte da agenda económica global, numa altura em que o mundo é confrontado com grande crise resultante da guerra Rússia/Ucrânia. Na agenda deste importante evento, constam a realização de seminários, reuniões regionais, conferências de imprensa entre outros eventos voltados para a economia global, desenvolvimento internacional e sistema financeiro do mundo. De acordo com uma fonte contactada pela STP-Press, esse encontro em Washington constitui mais uma oportunidade do Governo de São Tomé e Príncipe de continuar a reforçar os contactos bilaterais com os principais parceiros de desenvolvimento do país e estabelecer novas parcerias estratégicas. Para tal, segundo ainda a fonte, à margem da agenda das reuniões, o ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul vai estabelecer e aprofundar contactos com o BM e o FMI, entre outras entidades parceiras. Durante a missão, será também discutido o Programa Ajustamento Estrutural Alargado em curso com o FMI, cujo valor record data de 2019 atingindo 18,15 milhões de Dólares, dos quais 15,1 já foram desembolsados. A reunião de Washington vai, igualmente, versar sobre a nova abordagem que o FMI deverá ter com os países insulares em termos de acesso aos novos financiamentos. Durante esta missão, São Tomé e Príncipe vai apresentar aos parceiros os desafios que o país enfrenta e solicitar o engajamento tanto na questão de financiamento como no apoio técnico que ajudara o país na implementação de políticas e na capacitação técnica, no quadro da administração pública. MD/LM STP-Press/Fim FONTE STP PRESS

RAMOS HORTA ELEITO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE TIMOR LESTE, PELA SEGUNDA VEZ!, PARABENS, EXCELENCIA!

RAMOS HORTA ELEITO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE TIMOR LESTE, PELA SEGUNDA VEZ!, PARABENS, EXCELENCIA! FONTE LUSA

RAMOS HORTA CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPUBLICA DE TIMOR LESTE LIDERA A CONTAGEM COM DOIS TERCOS DOS VOTOS APURADOS.

20-04-2022 02:59 Ramos-Horta lidera contagem nas presidenciais de Timor-Leste com dois terços dos votos apurados Ramos-Horta lidera contagem nas presidenciais de Timor-Leste com dois terços dos votos apurados facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Díli, 20 abr 2022 (Lusa) – José Ramos-Horta lidera a segunda volta das eleições presidenciais em Timor-Leste, com 58,55% dos votos, contra os 41,45% de Francisco Guterres Lú-Olo, quando estão contados cerca de dois terços dos votos. Os dados referem-se à contagem provisória do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e no momento em que apenas está fechada a contagem em toda a diáspora, em cinco dos 13 municípios do país e contabilizados 852 dos 1.200 centros de votação, com Ramos-Horta a garantir para já uma vantagem de quase 18 pontos percentuais. Ao longo da madrugada, hora local, a vantagem de José Ramos-Horta reduziu-se ligeiramente, ainda que as indicações apontem para que seja o vencedor da segunda volta das presidenciais. Das contagens já fechadas, Lú-Olo venceu nas zonas de Baucau e Viqueque, na zona leste do país e ainda nos centros de votação da Irlanda e Inglaterra, com José Ramos-Horta a vencer na Austrália, Coreia do Sul e Portugal e ainda nos municípios de Aileu, Liquiçá e Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA). Os dados preliminares sugerem que poderá haver uma queda na participação na segunda volta, especialmente em Díli, onde em vários centros de votação visitados pela Lusa se notou menos eleitores que na primeira volta. A confirmar-se a tendência, esta será a segunda vez, depois de 2007, que José Ramos-Horta derrota Francisco Guterres Lú-Olo na segunda volta das presidenciais. O Nobel da Paz já tinha vencido na primeira volta, em 19 de março, com cerca de 46,6% de votos, à frente de Francisco Guterres Lú-Olo, que obteve cerca de 22%. ASP // JMC Lusa/Fim FONTE LUSA

MOCAMBIQUE MAX TONELA MINISTRO DA ECONOMIA E FINANCAS DE MOCAMBIQUE ESPERA QUE PROGRAMA COM FMI ARRANQUE EM JUNHO 2022.

19-04-2022 19:11 Governo moçambicano espera que programa com FMI arranque em junho Governo moçambicano espera que programa com FMI arranque em junho facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 19 abr 2022 (Lusa) - O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, disse hoje esperar que o novo programa financeiro do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) arranque em junho. “Esperamos que o acordo com o FMI seja aprovado pelo conselho de diretores [do fundo] em maio e que o início de implementação do programa aconteça em junho”, declarou o governante, à margem dos Encontros de Primavera do FMI e Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos da América. A expectativa surge em linha com o cronograma que tem sido também preconizado pelo fundo para o programa de reformas macroeconómicas e estruturais acordado com Maputo. O FMI anunciou em 28 de março que chegou a acordo com Moçambique para a aplicação de um Programa de Financiamento Ampliado no valor de 470 milhões de dólares (428 milhões de euros) até 2025, desembolsando ajuda financeira pela primeira vez desde o escândalo das dívidas ocultas. Além do FMI, Max Tonela pediu hoje também “maior apoio” ao Banco Mundial, sem precisar valores, mas aludindo à “magnitude” das reformas que o país deve empreender. “Gostaríamos de ter maior apoio do Banco Mundial na mobilização de recursos”, afirmou num encontro com o vice-presidente da instituição para a África Oriental e Austral, Hafez Ghanem. “Temos enfrentado vários desafios, que resultam, principalmente, de choques associados às mudanças climáticas, covid-19, ações terroristas no norte do país [Cabo Delgado] e agora as incertezas geradas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia”, justificou Tonela. LFO // LFS Lusa/fim FONTE LUSA

ANGOLA TAAG ANUNCIA VOOS DIRECTOS BISSEMANAIS PARA MADRID A PARTIR DE 27 DE JUNHO

19-04-2022 19:49 TAAG anuncia voos diretos bissemanais para Madrid a partir de 27 de junho TAAG anuncia voos diretos bissemanais para Madrid a partir de 27 de junho facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 19 abr 2022 (Lusa) – A companhia aérea angolana TAAG anunciou que vai iniciar ligações diretas a Madrid a partir de 27 de junho, com uma frequência bissemanal, ao domingo e quinta-feira. A informação foi partilhada através das redes sociais da transportadora angolana, depois de, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, ter anunciado que estaria para breve o anúncio da abertura dos voos. A empresa tinha revelado no início do mês a abertura da nova rota internacional, em 27 de junho, em parceria com a Ibéria, sem indicar a frequência. Na mesma nota, a TAAG informa também que já está disponível a venda de bilhetes para a província angolana do Uíje, cujos voos vão começar a ser operados a partir de 02 de maio. Foi também reforçada este mês a frequência dos voos para a África do Sul e Namíbia, com a TAAG a voar também ao sábado para a Cidade do Cabo, ao domingo para Joanesburgo e à quarta-feira para Windhoek. RCR // LFS Lusa/fim FONTE LUSA

terça-feira, 19 de abril de 2022

PORTUGAL CONSORCIO COM PROJECTO DE 1.000 ME INSTALA'SE EM SINES PARA PRODUZIR HIDROGENIO E AMINIA VERDES, LIDERADO PELA EMPRESA PORTUGUESA MADOQUA POWER 2X

18-04-2022 19:51 Consórcio com projeto de 1.000ME em Sines para produzir hidrogénio e amónia verdes Consórcio com projeto de 1.000ME em Sines para produzir hidrogénio e amónia verdes facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Sines, Setúbal, 18 abr 2022 (Lusa) – Um consórcio internacional liderado pela empresa portuguesa Madoqua Renewables pretende investir 1.000 milhões de euros num projeto de produção de hidrogénio e amónia verdes em Sines, no distrito de Setúbal, foi hoje anunciado. Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), o projeto, designado MadoquaPower2X, resulta de uma parceria entre três empresas, a portuguesa Madoqua Renewables, a neerlandesa Power2X e a gestora de fundos dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners (CIP). Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o consórcio explicou que a iniciativa vai ser lançada, na sexta-feira, às 10:00, no Centro de Negócios da ZILS, em Sines, numa cerimónia com os secretários de Estado da Internacionalização e do Ambiente e Energia, Bernardo Ivo Cruz e João Galamba, respetivamente. Trata-se de “um projeto de escala industrial no valor de 1.000 milhões de euros, destinado à produção de hidrogénio e amónia verdes”, que irá “contribuir com 10 a 15% dos objetivos totais de investimento em hidrogénio de Portugal”, revelaram os promotores. O projeto, que está “em fase de desenvolvimento”, deverá estar “totalmente licenciado e pronto para a decisão final de investimento até ao final de 2023”, estando previsto o arranque da construção no ano seguinte e a “primeira produção em meados desta década”. Durante a primeira fase de desenvolvimento, os promotores estimam a criação de 200 postos de trabalho e, nas fases seguintes, “mais de mil empregos diretos e indiretos”, indicaram. “O MadoquaPower2X irá usar energia renovável e unidades AWE (eletrólise de água alcalina) com uma potência de 500 MW [megawatts] para produzir”, numa primeira fase, “50 mil toneladas de hidrogénio verde e 500 mil toneladas de amónia verde”, com “possibilidade de aquisição de hidrogénio produzido por terceiros”. Segundo a empresa, o hidrogénio produzido no âmbito deste projeto “poderá ser usado pela indústria local, transportado pelo gasoduto de hidrogénio de Sines, atualmente a ser desenvolvido pela REN, integrado na rede de gás natural já existente ou processado para a criação de amónia verde para exportação a partir do terminal do porto de Sines”, referiram no comunicado. “A eletricidade para o MadoquaPower2X será obtida a partir de projetos de geração renovável em Portugal, em particular através de comunidades de energia renovável com parques eólicos e solares que serão desenvolvidas em paralelo”, indicou o consórcio. Este investimento irá assegurar “contribuições significativas para a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2) até 2030”, garantindo “25% da capacidade total de eletrólise prevista”, reforçaram. “Portugal está estruturalmente bem posicionado para desempenhar um papel de liderança no espaço emergente de transição energética na Europa”, destacou o presidente executivo da empresa portuguesa Madoqua, Rogaciano Rebelo, citado no comunicado. Também o sócio fundador da Power2X, Occo Roelofsen, considerou que o desenvolvimento deste “projeto bandeira” vai permitir “acelerar a transição energética na Europa e contribuir significativamente para o objetivo 'net-zero' [compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera] de 2050”. “O MadoquaPower2X irá abrir o caminho para a descarbonização de processos industriais críticos e reduzir a dependência em importações de gás natural”, reforçou o investidor. De acordo com Filipe Costa, diretor executivo da aicep Global Parques, gestora da ZILS, este investimento “irá acelerar a transformação industrial portuguesa e aumentar as exportações”. O consórcio disse ainda que está “a explorar oportunidades com diversas partes interessadas no sentido de expandir ainda mais o projeto de forma a ser capaz de produzir um total de 1.000 milhões de toneladas de amónia verde por ano”, desta forma, reduzindo emissões de CO2 “em 1,2 mil milhões de toneladas por ano”. “O desenvolvimento das fases subsequentes do projeto começará em 2024, com o funcionamento em pleno previsto para 2030”, referiram ainda os promotores. HYN // RRL Lusa/Fim FONTE LUSA

TANIA TOME, MOCAMBICANA NO AMBITO DA YOUTH CONNEK, EM SAO TOME E PRINCIPE CERIMONIA PRESIDIDA PELO PRIMEIRO MINISTO JORGE BOM JESUS.PARABENS!

Youth Connekt São Tomé e Príncipe, com a dupla Calema, na maior plataforma da juventude Pan-Africana Abril 18, 20227 0 Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Noticias STP-Press São-Tomé, 18 Abr 2022 ( STP-Press) – São Tomé e Príncipe acolhe a partir de quarta-feira, dia 20, o programa Youth Connek, do qual, vão ser criados momentos de conhecimento, experiências, competências e investimento nos jovens, em cerimónia a ser presidida pelo Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, com brilho sonante da dupla Calema bem como da autora moçambicana Tânia Tomé. Além do chefe do governo são-tomense, o evento contará com a presença Ministro-adjunto do Primeiro-Ministro para Juventude e Desporto de Cabo-Verde a convite do Ministra são-tomense da Juventude, Desporto e Empreendedorismo, Vinício de Pina bem como da directora, Executiva da Younth Connekt Africa. Outra presença de vulto é a de Calema no painel do “além dos palcos e os holofotes”, bem como num evento paralelo em “Conversa” com Taiye Rita, entre outras presenças de destaque tal como a da Tânia Tomé com “palavras motivacionais” para os congressistas, entre outras atracões. De acordo com uma nota do PNUD, o governo no âmbito da “Estratégia Nacional de Política da Juventude 2018-2022 identificou os principais desafios enfrentados pelos jovens e tem buscado encontrar soluções que colaborem para a melhoria da qualidade de vida dos jovens em São Tomé e Príncipe. A Youth Connekt São Tomé e Príncipe está alinhada no princípio de conectar a juventude africana para a transformação socioeconômica através das diferentes iniciativas nas áreas de capacitação e orientação da juventude, acrescenta o comunicado do PNUD enviado a STP-Press. A nota avança ainda que “a visão principal é criar um Ecossistema de apoio à juventude e ao empreendedorismo, facilitando as interações e intercâmbio entre as diferentes partes interessadas e promover a boa vontade e ambição da juventude são-tomense para se envolver e moldar um futuro melhor”. “A implementação de Youth Connekt em São Tomé e Príncipe, será realizado em paralelo com a criação e manutenção de um sistema de Incubadoras de empresas e várias outras iniciativas e actividades existentes em prol da Juventude. Aproveitando o impulso de iniciativas já em curso para diferentes iniciativas, que serviria como o centro físico para actividades do referido programa”, lê-se no documento. Fim/RN FONTE STP PRESS

ANGOLA PALACIO PRESIDENCIAL DE LUANDA CLASSIFICADO COMO PATRIMONIO HISTORICO CULTURAL NACIONAL, CONSTRUIDO ENTRE OS SECULOS XVII E XIX EM LUANDA, DESCERRADA LAPIDE ONTEM NUM ACTO QUE MARCOU O DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SITIOS QUE ONTEM SE COMEMOROU.

18-04-2022 20:26 Palácio Presidencial de Luanda classificado como Património Histórico-Cultural Nacional Palácio Presidencial de Luanda classificado como Património Histórico-Cultural Nacional facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 18 abr 2022 (Lusa) – O Governo angolano lançou hoje a segunda fase da Campanha Nacional de Identificação do Património Classificado, no dia em que o Palácio do Governo, na Cidade Alta, em Luanda, foi elevado a Património Histórico-Cultural Nacional. A placa do Palácio do Governo, atualmente mais conhecido como Palácio Presidencial, construído entre os séculos XVII e XIX, em Luanda, foi descerrada pelo Presidente angolano, João Lourenço, num ato que marcou as celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que hoje se assinala. Segundo o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, o descerramento da placa do Palácio do Governo simboliza o lançamento da segunda fase da Campanha Nacional de Identificação do Património Classificado por ser “uma das mais singulares construções da Cidade Alta”. “Estamos pois perante a um edifício de estilo neoclássico, como resultado das várias modificações que, ao longo dos tempos, lhe foram introduzidas de modo a proporcionar-lhe a finalidade que ainda detém”, afirmou o governante em discurso alusivo à data. Filipe Zau recordou também que durante a vigência da administração colonial portuguesa o palácio também serviu de residência para sucessivos governadores-gerais de Angola. A “singularidade desta muito antiga e bela edificação, exemplarmente conservada e preservada, bem no eixo da zona histórica da cidade de Luanda, vem testemunhar o engajamento pessoal do titular do poder executivo, no que, muito particularmente respeita à preservação patrimonial”, afirmou. Em relação às ações para a preservação do património cultural material e imaterial, móvel e imóvel, o ministro angolano falou em “empenho” do órgão que dirige na promoção deste, tendo sido adotado o lema “Conhecer para Preservar”. “Não só a atividade laboral e o exercício de cidadania, mas também a cultura, com a defesa do património nacional incluída, são fins de uma educação para o desenvolvimento endógeno sustentável”, frisou. Zau salientou também que quer “recuperar e relançar” o património em lugares como Massangano, Dondo, Cambambe, Pungo Andongo, Luanda, Benguela, Ambriz, Catumbela, Namibe e “tantos outros lugares do país, associado ao fomento da atividade turística e artística”, que “são preocupações do executivo”. “Património e Clima” é o lema escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para as celebrações deste ano do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. DYAS // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

segunda-feira, 18 de abril de 2022

MOCAMBIQUE PRESIDENTE DA REPUBLICA FILIPE JACINTO NYUSI ENVIA CONDOLENCIAS AO SEU HOMOLOGO PRESIDENTE DA AFRICA DO SUL, PELAS CHEIAS MORTES E PREJUIZOS CAUSADOS NA AFRICA DO SUL

Nyusi envia condolências a homólogo sul-africano após cheias O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, dirigiu hoje uma mensagem de condolências ao homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, pelas mortes e prejuízos causados pelas cheias na província de KwaZulu-Natal. Nyusi envia condolências a homólogo sul-africano após cheias © Lusa Notícias ao Minuto 18/04/22 18:16 ‧ HÁ 30 MINS POR LUSA MUNDO FILIPE NYUSI Partilhar "Neste momento de dor e desconforto (...) gostaria de endereçar as nossas sentidas condolências", escreveu Filipe Nyusi, classificando a situação como uma "tragédia sem paralelo". "Esperamos, sinceramente, que encontrem o alento para superar a dor e o trauma causados", acrescentou. "Este evento extremo do estado de tempo evidencia os efeitos devastadores das mudanças climáticas que estão a provocar danos severos aos esforços do Governo da África do Sul de recuperar a economia", ainda a tentar superar as complicações causadas pela pandemia de covid-19, acrescentou. As recentes inundações registadas na África do Sul provocaram a morte a pelo menos 443 pessoas, principalmente na região de Durban, na costa leste do país, e 63 pessoas continuam desaparecidas, segundo as autoridades locais. Mais de 250 escolas foram afetadas, quase 4.000 casas arrasadas e mais de 13.500 danificadas. Também muitos hospitais foram danificados, segundo as autoridades sul-africanas. As autoridades estimam em centenas de milhões de euros de prejuízos, numa região que já tinha sofrido em julho com uma onda de tumultos e pilhagens. O Presidente Cyril Ramaphosa adiou uma visita de trabalho à Arábia Saudita para se "concentrar na intervenção do Governo no desastre das inundações de KwaZulu-Natal", segundo a Presidência da República sul-africana. FONTE MUNDO AO MINUTO

ANGOLA PRESIDENTE DA REPUBLICA DE ANGOLA JOAO LOURENCO MANIFESTA CONSTERNACAO PELAS CHEIAS NA AFRICA DO SUL E EXPRIME SOLIDARIEDADE AO PRESIDENTE DA AFRICA DO SUL EM SEU NOME E DO POVO ANGOLANO.

17-04-2022 19:47 Presidente de Angola solidário com vítimas de cheias na África do Sul Presidente de Angola solidário com vítimas de cheias na África do Sul facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 17 abr 2022 (Lusa) - O Presidente de Angola, João Lourenço, manifestou hoje “consternação devido às perdas humanas e materiais em consequência das inundações na África do Sul”, exprimindo ao seu homólogo sul-africano a solidariedade do povo e do Governo angolano. “Com profundo pesar e consternação temos vindo a acompanhar a situação dramática que se abateu sobre a província do Kwazulu-Natal, provocada pelas intensas chuvas e consequentes inundações, que já provocaram cerca de quatro centenas de vítimas mortais, encontrando-se ainda desaparecidas sob os escombros várias dezenas de pessoas”, escreveu João Lourenço numa mensagem dirigida ao seu homólogo, Cyril Ramaphosa. João Lourenço acrescenta que a elevada perda de vidas humanas, “com o sofrimento que lhe é inerente, e a dimensão das destruições de bens públicos e privados”, constitui uma perda dolorosa para todo o povo sul-africano e manifesta a Cyril Ramaphosa “solidariedade” pelo momento difícil, expressando condolências a todas as famílias enlutadas. As recentes inundações registadas na África do Sul provocaram a morte de pelo menos 443 pessoas, e outras 63 estão dadas como desaparecidas, disseram hoje as autoridades locais. “O número de mortos aumentou para 443”, referiu o chefe do governo da província de KwaZulu-Natal, Sihle Zikalala, numa conferência de imprensa, citado pela agência France-Presse (AFP). A maioria das vítimas é da região de Durban, cidade portuária de 3,5 milhões de habitantes na costa do oceano Índico, onde fortes chuvas têm vindo a causar inundações e deslizamentos de terras. A chuva continua a cair em alguns lugares, mas de forma menos intensa em comparação com os dias anteriores. “O risco de inundações é hoje baixo em KwaZulu-Natal”, disse à AFP Puseletso Mofokeng, do Instituto Nacional de Meteorologia, acrescentando que a precipitação se dissipará “completamente entre quarta-feira e o fim da próxima semana”. Nos últimos dias, ministros e líderes tradicionais têm estado no terreno a avaliar a extensão dos danos e a apoiar as famílias das vítimas e desalojados. Segundo a AFP, há famílias dizimadas, que perderam vários membros em poucos segundos, e crianças e bebés afogaram-se ou foram enterrados em deslizamentos de lama. Este domingo de Páscoa os pedidos de oração pelas vítimas multiplicaram-se. “Esta é uma tragédia de proporções esmagadoras”, disse Thabo Makgoba, arcebispo da Cidade do Cabo e sucessor do carismático Desmond Tutu (que morreu em dezembro de 2021), aludindo ao “stress e dor” que a situação representa para a comunidade. RCR // SCA Lusa/Fim FONTE LUSA

BRASIL DECLARA FIM DE EMERGENCIA SANITARIA

18-04-2022 03:30 Covid-19: Brasil declara fim de emergência sanitária Covid-19: Brasil declara fim de emergência sanitária São Paulo, Brasil, 18 abr 2022 (Lusa) - O ministro da saúde brasileiro anunciou no domingo o fim da emergência sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus no país, numa declaração oficial transmitida na rede nacional de rádio e televisão. Marcelo Queiroga justificou a decisão com a melhoria do cenário epidemiológico no país, ao sucesso da campanha de vacinação e a eficácia do sistema de saúde pública, conhecido no país como SUS. No entanto, salientou que o fim da emergência sanitária "não significa o fim da covid-19". "O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para tomar todas as medidas necessárias para garantir a saúde dos brasileiros", afirmou. Os números da pandemia no Brasil têm vindo a diminuir no Brasil desde meados de fevereiro e, neste domingo, o país registou o menor número de mortes num único dia (22) desde 29 de março de 2020. O abrandamento deve-se, segundo os especialistas, ao progresso da vacinação, que permitiu a vacinação com duas doses de cerca de 73% dos 213 milhões de brasileiros. Apesar da queda dos números, o Brasil é, juntamente com os Estados Unidos e a Índia, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, com mais de 661.000 mortos e 30,2 milhões infetados. A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul. JMC // JMC Lusa/Fim FONTE LUSA

FRANCISCO MADEIRA, EMBAIXADOR MOCAMBIQUE, REPRESENTANTE ESPECIAL DA UA NA SOMALIA, EXPULSO PELO GOVERNO DA SOMALIA, MINISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS DE MOCAMBIQUE, VERONICA MACAMO, NAO ENTENDEU AS RAZOES DA EXPULSOU, ALIAS O PRESIDENTE DA REPUBLICA DA SOMALIA TEM OUTRA OPINIAO DIFERENTE DO GOVERNO.

17-04-2022 20:33 MNE moçambicana não entende ordem de expulsão de diplomata da Somália MNE moçambicana não entende ordem de expulsão de diplomata da Somália facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 17 abr 2022 (Lusa) – A ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Verónica Macamo, disse não entender a decisão do Governo da Somália de expulsar o representante especial da União Africana (UA) no país, o embaixador moçambicano Francisco Madeira. “Não entendemos o que é que aconteceu, mas ficamos consolados porque o Presidente do país tranquilizou-nos de certa maneira, anulando a decisão anterior″, referiu, em declarações divulgadas no sábado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM). Esta foi a primeira reação de um governante moçambicano a mais uma polémica com representantes da UA e da Organização das Nações Unidas (ONU) na Somália, desta vez com um diplomata de Moçambique. ″O embaixador Madeira é um embaixador de carreira que, por causa do seu conhecimento, capacidade e da sua experiência, foi indicado pela UA para representar a organização no âmbito da [missão de] unidade e pacificação. É este o papel que está a realizar″, frisou. A reação surge depois de, em 08 de abril, o presidente da UA, Moussa Faki Mahamat, ter expressado preocupação com a decisão do primeiro-ministro da Somália, Mohamed Hussein Roble, de considerar “persona non grata” o representante especial da organização no país. O líder da UA congratulou-se, no entanto, com a posição do Presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, que se opôs à do primeiro-ministro. O chefe de Estado somali lamentou a decisão do Governo de Mogadíscio e reiterou o compromisso de continuar a cooperar com a Missão da UA de Transição na Somália (ATMIS, na sigla inglesa). Em novembro, o Governo somali expulsou o representante especial adjunto da UA, Simon Mulongo, e já antes, em janeiro de 2019, tinha sido expulso o enviado especial das Nações Unidas, Nicholas Haysom, por alegada “violação de protocolos” e “interferência nos assuntos internos da Somália. O país conta com um contingente militar da UA no combate ao grupo islamita al-Shabab, que move uma guerra contra o Estado somali e controla parte do território do país. LFO (PMA) // ROC Lusa/fim FONTE LUSA

domingo, 17 de abril de 2022

MALAWI O CORACAO AFETUOSO DA AFRICA, RENATO FAGUNDES, MEDICO E PROFESSOR, APRESENTA A SUA PERSPECTIVA.

Malawi: o coração afetuoso da África Médico e professor aposentado da UFSM conta sobre a trajetória como voluntário no país africano Publicado em 01/07/2021, 7h55. Atualizado 01/07/2021, 9h51 De julho a outubro de 2018, o professor aposentado de Gastroenterologia do Departamento de Clínica Médica da UFSM Renato Fagundes trabalhou como voluntário na República do Malawi, país da África Oriental. A viagem se deu pelo consórcio AfrECC, um projeto realizado entre o National Institute of Health (NIH) e outros grupos, que identificaram crescente número nos casos de câncer esofágico entre a população malawiana. O Rio Grande do Sul, juntamente com o Uruguai e o norte da Argentina, constituem a área de maior risco para esse tipo de câncer na América do Sul. Ciente disso, Fagundes sempre se dedicou ao estudo de tumores no esôfago, com mestrado e doutorado nessa área. O médico relatou à Revista Arco sobre as experiências e trabalhos desenvolvidos no país africano: Povo de Malawi, crenças e costumes Malawi é conhecido como The warm heart of Africa, que eu traduziria livremente por “o coração afetuoso da África”. Eu brincava constantemente dizendo que estava em busca de um um malawiano desagradável e não conseguia encontrá-lo. A afetividade e a disponibilidade em ajudar demonstrada pelas pessoas são muito grandes. Em geral, são pessoas bem-humoradas, um pouco tímidas no primeiro contato e, como a maioria dos africanos, extremamente musicais, caindo na dança por qualquer motivo. É um dos países mais pobres e menos desenvolvidos do mundo. Foi colônia do Reino Unido até 1964. O idioma oficial é o inglês, porém uma significativa parte da população não se comunica nesse idioma, mas em alguns dos diferentes dialetos, dos quais o mais comum é o chechewa. A economia é baseada na agricultura, com a maior parte da população vivendo na área rural. O Malawi tem uma baixa expectativa de vida (ao redor de 50 anos), apresenta altas taxas de mortalidade infantil e uma alta prevalência de HIV/AIDS. O risco para doenças infecciosas é muito alto, incluindo hepatite A, febre tifoide, malária e esquistossomose. Lilongwe Lilongwe é a capital de Malawi, situa-se na região central do país. Apesar de existir como cidade de pequeno porte há mais de 60 anos, adquiriu importância quando foi elevada à condição de capital, em 1975, quando passou a apresentar um aumento da população, que atualmente ultrapassa um milhão de habitantes. Nestes 43 anos de existência, Lilongwe é uma cidade em construção, com algumas vias asfaltadas e muitas ruas sem calçamento. A existência de calçadas para pedestres é quase nula. Os pedestres dividem os acostamentos das vias asfaltadas com ciclistas e com motoristas afoitos que invadem o acostamento colocando todos em risco. Localização do Malawi no continente africano É uma região árida e seca, nos meses de julho a outubro não chove e a poeira é uma constante. É uma cidade espalhada, com grandes intervalos sem construções, com iluminação e limpeza precárias, com muitas desigualdades, predominando pessoas de baixa condição social, econômica e cultural. Contrastando com a pobreza geral, existem construções públicas suntuosas como os prédios do parlamento, a residência do presidente, o banco central e as embaixadas, assim como o centro internacional de convenções e o estádio de futebol Bingu National Stadium. Apesar das desigualdades, a taxa de criminalidade é baixa e durante o dia é possível se mover em qualquer área da cidade em segurança. Biópsias e próteses O projeto funciona em dois contextos, um trabalho de campo, que visa a inclusão de pacientes com câncer esofágico, e outro de controles sem câncer. A abordagem inicial é feita através de questionários que visam identificar fatores de riscos, ambientais e familiares, seguidos de endoscopia digestiva alta nos pacientes com suspeita ou já diagnosticados previamente com câncer do esôfago. Nesses pacientes, são coletadas biópsias seguindo um protocolo padrão para todos os centros, e colocação de próteses metálicas expansíveis nos pacientes com obstrução esofágica, visando que eles possam deglutir. As biópsias vão ser alvo de identificação de marcadores moleculares para se formar um perfil molecular desses tumores. As próteses são uma inovação de origem chinesa, muito simples e de custo muito baixo, e estão sendo testadas nesses pacientes, aparentemente com bons resultados. Esse projeto é de longo prazo e envolve uma série de questões de pesquisa e de abordagens, com resultados previstos para os próximos cinco anos. Kamuzu Central Hospital (KMC) Fiz a opção para desenvolver o projeto em Lilongwe por ser a região mais carente de pessoal para a realização de exames e procedimentos endoscópicos e, de forma contrastante com o ambiente geral de carência, possuir uma unidade da UNC com laboratórios de ponta para a realização de análises moleculares e genômicas. O Kamuzu Central Hospital é um hospital terciário de referência em Lilongwe, tem em torno de mil leitos, mas muitas vezes sua capacidade é excedida pelo número de pessoas da região (aproximadamente cinco milhões) que estão em sua área de abrangência. A maior parte dos leitos é ocupada por pacientes com HIV/AIDS. Em 2017, aproximadamente 70% dos óbitos ocorridos no hospital foram causados por HIV/AIDS. Exerci minha atividade basicamente na unidade de endoscopia digestiva. Um hospital dessa dimensão tem apenas dois médicos habilitados a realizar exames endoscópicos, e ambos são cirurgiões gerais, também responsáveis pelas cirurgias do hospital. Além disso, uma vez por semana eles devem viajar para os distritos satélites de Lilongwe para executarem pequenas cirurgias, de forma a manter os pacientes nos hospitais distritais. Devido a essa sobrecarga, a realização de endoscopia digestiva fica restrita a duas manhãs por semana, e muito frequentemente, em virtude de alguma urgência cirúrgica, os exames endoscópicos são suspensos. Entrada do hospital. Desafios na rotina de trabalho A dificuldade inicial foi que, contrariando a norma mundial de se efetuar endoscopia digestiva com sedação, no KMC, por razões econômicas, as endoscopias eram realizadas sem que o paciente estivesse sedado. Foi preciso muito argumento para conseguir sedativos, que, depois de algum tempo, faltaram e não foram repostos. A essa dificuldade, se somaram as relacionadas a equipamento deficiente e falta de pessoal treinado para auxiliar nos procedimentos. A unidade dispunha de somente uma funcionária fixa, que era aposentada e participava de um programa de aproveitamento de aposentados com salário irrisório. Um dos procedimentos relacionados à pesquisa incluiu o tratamento paliativo do câncer de esôfago avançado pela colocação de uma prótese metálica expansível através do tumor esofágico. É uma técnica que permite que o paciente possa deglutir e não venha a sucumbir pela fome e pela sede. Para a colocação dessa prótese, é necessário proceder a dilatação do tumor através da inserção de sondas de calibre progressivo, até se atingir um túnel adequado para se introduzir a prótese. Trata-se de um procedimento extremamente doloroso, que deve ser realizado sob sedação e analgesia. Na maior parte das vezes, os sedativos e analgésicos estavam em falta e tive de executar o procedimento sem sedação, surpreendentemente com pouca reação por parte dos pacientes. O equipamento de endoscopia consta fundamentalmente de duas partes: o tubo que é introduzido no tubo digestivo do paciente e uma processadora que gera a iluminação no interior do órgão e processa a imagem para um monitor. A única processadora era mantida ligada por, literalmente, um “curativo” feito com gases e esparadrapo que mantinham pressionado o botão comutador do aparelho. Quando eu cheguei estava assim, e assim permaneceu até a minha partida. Sem contar com os frequentes “apagões” de energia elétrica, que podiam durar alguns segundos ou se prolongar por tempo indefinido. Muitas vezes, com o endoscópio dentro do paciente, ficava na dúvida se deveria retirá-lo e aguardar a vinda da luz ou esperar com o instrumento inserido até a volta da energia. Esses apagões aconteciam em média cinco a seis vezes por dia. “Curativo” que mantinha ligada a processadora do endoscópio. Quando a vida diz para deixar a infância Uma menina de 11 anos, vinda de um distrito distante, acompanhada da mãe, compareceu no dia aprazado para realização de endoscopia digestiva alta, indicada para esclarecimento de vômitos com sangue há dez dias. Não havia sedativos disponíveis. Explicamos a situação para a mãe e solicitamos que ela definisse um dia para o agendamento com o anestesista. A mãe, muito angustiada, disse que seria impossível voltar outro dia pois não teria dinheiro para a condução. Todo o dinheiro que dispunha tinha sido gasto nas passagens daquele dia. Expliquei, via intérprete (ela não falava inglês), os desconfortos do exame e as possíveis reações a esses desconfortos. Omiti minha angústia de realizar o exame em uma criança de 11 anos, a mesma idade de minha neta. A mãe conversou alguns minutos com a menina em dialeto chechewa. Depois de um diálogo permeado de temor e ansiedade, a mãe falou com a enfermeira que servia de intérprete. A tradução da enfermeira, seguida do olhar ansioso da mãe, foi que eu não só poderia, como deveria fazer o exame, garantindo que a menina suportaria os desconfortos com a menor reação possível. Considerando que a menina poderia sofrer outros episódios de hemorragia digestiva, tomei a difícil decisão de tentar o exame. Somente com um spray de xilocaína na garganta para reduzir o reflexo de vômito, iniciei o exame. A reação da menina foi mínima, fez uma arcada de vômito, na introdução do endoscópio, e permaneceu imóvel, com lágrimas escorrendo de seus olhinhos fechados durante o tempo que durou o exame. A suspeita diagnóstica se confirmou. Ela apresentava varizes esofágicas de grande calibre e com sinais de sofrimento, o que significa risco de novos sangramentos. Para realizar o procedimento, é necessário retirar o endoscópio, montar o kit de ligadura elástica no endoscópio e reintroduzi-lo. A resposta da menina para nossa explicação foi um cerrar de dentes seguido de um balançar afirmativo da cabeça. Reintroduzimos o endoscópio com o kit de ligadura, que torna um pouco mais desconfortável a introdução. Houve a mesma reação do início do exame, seguido de lágrimas. Consegui colocar com sucesso cinco anéis nas varizes e completei o procedimento. Ao terminar, ela se abraçou à mãe e deixou vir o choro contido, soluçando convulsivamente, sem emitir nenhum som. Foi de cortar o coração. Jornada de uma mãe ao fundo de sua dor Este foi um dos fatos mais tristes que presenciei em minha vida calejada de médico. Uma criança de colo morreu no hospital. Uma enfermeira enrolou cuidadosamente seu corpinho inanimado em um lençol e o entregou à mãe, que estava sozinha. A mãe, num silêncio profundo que gritava aos corações de quem estava presente, colocou o pequeno fardo em seu xale, colocou-o em suas costas e iniciou sua jornada solitária para casa, distante quatro horas de caminhada. Confesso que me foi impossível reter as lágrimas ao ver aquela mãe afastando-se lentamente em direção ao seu destino, para enterrar sua carga física juntamente com a dor de sua alma. O que Malawi me acrescentou Sempre considerei a resiliência, a capacidade de adaptação e a tolerância como os pontos fortes de minha personalidade. Essas características foram testadas ao máximo em minha estada no Malawi. A carência de medicamentos e materiais limitando um trabalho adequado pode ser frustrante, mas é melhor fazer improvisando do que não executar a tarefa. Trabalhar com funcionários despreparados, e muitas vezes indolentes em situações delicadas, representou um grande esforço de autocontrole. Ao me sentir violentado por fazer procedimentos sem um mínimo de alívio do paciente aos meus cuidados, tive de me consolar que todo o sofrimento infligido por meus atos iria ser compensado pelos resultados decorrentes do procedimento. Acho que contribuí de forma significativa, tanto do ponto de vista científico quanto do ponto de vista humano e social, mas deixo os testemunhos de minhas ações em Malawi para os representantes das organizações, que promovem e patrocinam estas ações, com quem convivi. Ao lado de uma paciente. *Texto: Renato Fagundes Expediente: Ilustrador: Noam Wurzel, acadêmico de Desenho Industrial e bolsista Mídia Social: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Eloíze Moraes e Martina Pozzebon, estagiárias de Jornalismo Edição de Produção: Esther Klein, acadêmica de Jornalismo e bolsista Edição Geral: Luciane Treulieb, jornalista

JORGE BOM JESUS PRIMEIRO MINISTRO DE SAO TOME E PRINCIPE RECEBE NELIA DANIEL DIAS FILHA DO FALECIDO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE DE AO TOME E PRINCIPE NUNO XAVIER DANIEL DIAS QUE PROCLAMOU A INDEPENDENCIA , TENDO SIDO VITIMA DE ACIDENTE EM 1976, SERA ATRIBUIDO O SEU NOME AO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SAO TOME E PRINCIPE.

Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus recebe filha de Nuno Xavier Dias Abril 16, 20226 0 Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15 Abr. 2022 (STP-Press) – Nélia Daniel Dias, filha do falecido presidente da Assembleia Constituinte de São Tomé e Príncipe, Nuno Xavier, foi recebida, esta quinta-feira, em São Tomé, pelo Primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus com quem tratou de assuntos acerca da atribuição do nome do seu progenitor ao Aeroporto Internacional de São Tomé. Salienta-se que Nuno Xavier Daniel Dias, foi engenheiro aeronáutico, e primeiro são-tomense formado nesta área, além de ter proclamado a Independência de São Tomé e Príncipe. O mesmo foi, igualmente, capitão da Força Aérea Portuguesa, e que em Junho de 1976, num cumprimento de uma missão oficial do Estado de São Tomé e Príncipe foi vítima de um acidente aéreo na zona do Porto (em Portugal) onde perdeu a vida. Nélia Dias disse no termo da audiência que abordou viárias questões relativas ao assunto com o Chefe do Governo, tendo ficado satisfeita com o facto da família de Nuno Xavier ter sido consultada, ao qual “certamente deixa-nos felizes com o facto de atribuírem o nome do meu pai ao Aeroporto Internacional de São Tomé”. “Isto é uma possibilidade, não é quase uma certeza”, garantiu, sugerindo que a homenagem a Nuno Xavier não deve ser observada só a nível do Aeroporto Internacional mas sim a nível das escolas para que as crianças saibam e conheçam quem foi Nuno Xavier. Anunciou, igualmente, que é propósito da família criar uma “Associação Nuno Xavier” com o propósito de oferecer bolsas de estudos as crianças e jovens são-tomenses como uma das formas de perpetuar a homenagem ao falecido dirigente. Nélia Dias que é juristas e especialista em aérea de petróleo e gaz, disse estar a disposição das autoridades para colaborar, a qual poderá compreender palestras e conferências a propósito de um projecto que São Tomé e Príncipe ainda é pioneiro nesta área de petróleo e gaz. Recorde-se que Nélia Dias, no ano transacto, figurou na lista das 110 personalidades africanas femininas mais influentes do Mundo no ramo do petróleo. MD/LM STP-Press/Fim FONTE STP PRESS

sábado, 16 de abril de 2022

MOCAMBIQUE E AFRICA DO SUL PRINCIPAL FRONTEIRA ENTRE MOCAMBIQUE E AFRICA DO SUL PASSA A ESTAR ABERTA 24 HORAS, DEFINITIVAMENTE. PARABENS FANTASTICA DECISAO!

15-04-2022 19:26 Principal fronteira entre Moçambique e África do Sul passa a estar aberta 24 horas por dia Principal fronteira entre Moçambique e África do Sul passa a estar aberta 24 horas por dia facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 15 abr 2022 (Lusa) – A fronteira de Ressano Garcia, a mais movimentada de Moçambique e que faz ligação com a África do Sul, passa a estar aberta 24 horas por dia “de forma definitiva”, disse hoje à agência Lusa uma fonte oficial. “A fronteira passa a estar de forma definitiva aberta 24 horas por dia”, disse Juca Bata, porta-voz do Serviço Nacional de Migração (Senami) na província de Maputo, sul de Moçambique. Segundo o porta-voz, a medida visa “dinamizar as relações comerciais” entre Moçambique e África do Sul, além de flexibilizar o fluxo migratório e o movimento de mercadorias. De acordo com o responsável, mais de um milhão de pessoas atravessaram o posto fronteiriço de Ressano Garcia em 2021, prevendo-se um aumento de travessias este ano devido ao alívio das restrições impostas pela pandemia de covid-19. Juca Bata avançou também que se espera que atravessem 45.215 pessoas durante o período da Páscoa, um aumento em relação às 41.401 travessias registadas na mesma época do ano anterior. LYN // SCA Lusa/Fim FONTE LUSA

PORTUGAL E ESPANHA UNIDOS EM ALMEIDA, POR UMA PONTE CONSTRUIDA PELOS CIDADAOS DE AMBOS OS LADOS HA TRINTA ANOS, 1991, CONSTRUIDA PELOS HABITANTES DE VALE DA MULA , ALMEIDA, E ALDEA DEL OBISPO, ESPANHA, FORAM OS HABITANTES DOS DOIS POVOS QUE PAGARAM A TOTALIDADE DAS OBRAS; IMAGINEM QUE OS POVOS DA RUSSIA E UCRANIA SEGUEM ESTE BOM EXEMPLO!!!!!!

16-04-2022 08:00 Ponte construída pelo povo na zona de Almeida une portugueses e espanhóis há 30 anos Ponte construída pelo povo na zona de Almeida une portugueses e espanhóis há 30 anos facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Almeida, Guarda, 16 abr 2022 (Lusa) - Uma ponte fronteiriça construída pelos habitantes de Vale da Mula (Almeida) e Aldea del Obispo (Espanha), há mais de 30 anos, sem qualquer acordo governamental ou inauguração oficial, é motivo de orgulho para ambos os povos. A atual ponte, sobre a ribeira de Tourões, foi construída e inaugurada pelos habitantes das localidades raianas em dezembro de 1991 e, no mesmo local, também tinha sido construída, em 1985, uma primeira estrutura que eliminou a fronteira com Espanha. “A primeira ponte era estreitinha, tinha quatro metros de largura. A outra passou a ter nove, foi alteada e alargada e é aquela que temos agora”, contou à agência Lusa Manuel Santos Ruivo, 81 anos, antigo presidente da Junta de Freguesia de Vale da Mula. Segundo o ex-autarca que liderava a Freguesia quando os habitantes, com o apoio das respetivas Juntas, construíram a segunda ponte rodoviária, a obra foi decidida pela necessidade de os povos “se aproximarem”. “Existia [sobre a ribeira de Tourões uma passagem pedonal] com umas tábuas e tínhamos de saltar de pedra em pedra. Como tínhamos necessidade de irmos a Espanha e tínhamos que andar mais de 20 quilómetros por Vilar Formoso, quando podíamos fazer o trajeto de cerca de um quilómetro, decidimos meter as mãos à obra”, acrescentou. Foram os habitantes dos dois povos que pagaram a totalidade das obras: “Gastámos à volta de três a quatro mil contos [15 a 20 mil euros] nas duas pontes”. “A ponte, oficialmente, nunca foi legal, porque foi feita pelo povo e inaugurada pelo povo com um churrasco, mas hoje já está legalizada. Foram os espanhóis que aqui há uns anos alcatroaram a estrada na parte deles e puseram alcatrão em cima da ponte”, disse Manuel Santos Ruivo. O ex-autarca disse que durante a construção, a Câmara de Almeida ainda embargou a obra, mas não foi demolida porque “já estava construída no lado de Portugal”. Na inauguração, onde as autoridades nacionais não marcaram presença, estiveram deputados de Salamanca (Espanha) que disseram: “Bonita não está, mas forte sim”, lembrou. Para o habitante de Vale da Mula, o feito dos dois povos “é motivo de orgulho”: “Não estamos arrependidos do que fizemos. Pelo contrário. Esta ponte só veio beneficiar as duas terras”. Jacinto Pascua, de 54 anos, ex-autarca de Aldea del Obispo, disse à Lusa que a construção da ponte “foi muito importante para os dois povos, porque deu-lhes muita vida”. “É um motivo de orgulho para todos. Antes da ponte, para irmos a Vale da Mula tínhamos de dar uma volta muito grande por Vilar Formoso. Tínhamos de percorrer um total de 35 quilómetros e, agora, percorremos 1,5 quilómetros e estamos lá”, observou. Ana Paula Patrício, de 66 anos, moradora em Vale da Mula, lembra que a abertura das duas pontes foram “dias de festa” e “dois momentos marcantes”. “Naquela altura, as pessoas de Vale da Mula e de Aldea del Obispo ficaram todas contentes, porque passavam com os carros para lá e para cá”, contou. Na terra surgiu o receio de a ponte inaugurada em 1991 ser derrubada, “mas não foi e trouxe progresso, porque passa por aqui todos os dias muita gente”. “Passo lá [na ponte] praticamente todos os dias, nem que seja para comprar pão em Aldea del Obispo. E quando vou para Vilar Formoso também por lá passo, porque fica mais perto do que ir por Almeida”, disse à Lusa José Balhessa, taxista e residente em Vale da Mula. Para o morador, a construção da ponte, pelo povo, “foi um ato de muito valor e de visão futura”, porque, na região, “foi a primeira passagem a existir entre Portugal e Espanha, além da fronteira de Vilar Formoso, e que se revelou de grande importância para os territórios”. “Passados todos estes anos, era bem que o feito do povo fosse reconhecido e enaltecido”, defendeu. O presidente da Câmara de Almeida, António José Machado, reconhece, em declarações à Lusa, que a ponte foi construída pela “vontade popular, quer de um lado quer do outro da fronteira” e “não houve reconhecimento na altura, porque era uma obra que tinha que ter os seus trâmites legais para ser feita e mesmo as acessibilidades que existiam não eram as melhores”. No entanto, “posteriormente, houve esse reconhecimento, porque é um trajeto como outros que existem” na zona de fronteira e a passagem rodoviária “foi beneficiada, na parte espanhola e portuguesa”. O autarca destacou o “pioneirismo” e a “coragem” dos habitantes de Vale da Mula e Aldea del Obispo de “responderem a uma necessidade que tinham diariamente” e admite a possibilidade de os órgãos autárquicos poderem vir a reconhecer publicamente o feito. ASR // JEF Lusa/Fim FONTE LUSA

sexta-feira, 15 de abril de 2022

SAO TOME E PRINCIPE E NIGERIA RELANCAM PERSPECTIVAS NA ZONA CONJUNTA DE EXPLORACAO DE PETROLEO, HA BOAS PERSPECTIVAS FACE AH CRISE MUNDIAL

cooperação Nigéria e São Tomé e Príncipe relançam perspectivas na Zona Conjunta de exploração petróleo Abril 15, 20223 0 Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15, Abr. 2022 (STP-Press) – O presidente da Zona de Conjunta Nigéria/São Tomé e Príncipe disse, quinta-feira, em São Tomé, que perspectivas são “muito boas” para exploração actual de petróleo nesta sub-região do Golfo da Guiné. Amadji Geldam acrescentou que depois de um relaxamento, o qual levou o conselho de administração a introduzir incentivos para encorajar a manutenção das médias e das grandes empresas, elas acabaram por abandonar a zona em favor do Golfo do México, na América do Norte. “No entanto, com a subida do preço do petróleo no Mundo, perspectivas são muito boas”, avançou Geldam, sublinhando que “tudo isso viemos dar conta aos responsáveis do país”. Amadji Geldan falava, quinta-feira, em São Tomé, à imprensa depois de ter conferenciado com o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus no seu gabinete de trabalho na cidade de São Tomé. Antes de reunir com o Primeiro-ministro, Geldan, tinha estado a sós no palácio presidencial com o Chefe de Estado, Carlos Vila Nova a quem, deu, igualmente, o ponto da situação da Zona Conjunta Nigéria/ São Tomé e Príncipe. Há algumas semanas, Jorge Bom Jesus questionou a eficácia da Zona Conjunta de exploração de petróleo e gaz São Tomé e Príncipe/Nigéria, advogando a necessidade de introduzir outra dinâmica no seu “modus operandi” de modo que tenha impacto no desenvolvimento socioeconómico do país. Recorde-se que os dois países subscreveram em Fevereiro de 2001, na sequência do processo de delimitação das fronteiras marítimas e estabelecimento da ZEE, que teve seu início em 1998, um Tratado de Exploração Conjunta dos Recursos Petrolíferos e outros existentes na Zona Conjunta dos dois Estados. O Tratado institui ainda uma entidade internacional designada de Autoridade de Desenvolvimento Conjunto (ADC) composta por representantes de ambos os países e responsável pela gestão da Zona de Desenvolvimento Conjunto (ZDC) na base de partilha de receitas e despesas em termos de 60% para Nigéria e 40% para STP. MD/LM STP-Press/Fim FONTE STP PRESS

BRASIL SERA A QUINTA POTENCIA MUNDIAL PETROLIFERA, NOVO PRESIDENTE DA PETROBAS JOSE MAURO FERREIRA COELHO, ASSIM O PRETENDE.

14-04-2022 22:56 Novo presidente da Petrobras quer tornar Brasil na 5.ª potência mundial petrolífera Novo presidente da Petrobras quer tornar Brasil na 5.ª potência mundial petrolífera facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Brasília, 14 abr 2022 (Lusa) - O novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, hoje eleito, assumiu o compromisso de tornar o Brasil na quinta potência mundial petrolífera, até 2030, e frisou que a gigante estatal está preparada para mais investimentos. Durante a cerimónia de tomada de posse, horas depois de ter sido eleito em reunião extraordinária do conselho de administração, José Mauro Ferreira Coelho afirmou que o Brasil ambiciona produzir 5,2 milhões de barris de petróleo por dia e que a empresa que preside terá uma “participação importantíssima nessa matéria”. O Brasil produziu uma média de 2,917 milhões de barris de petróleo por dia em fevereiro, sendo a Petrobras responsável por mais de 70% desse valor. José Mauro Ferreira Coelho disse ainda que, depois da redução da dívida da empresa, que agora se cifra em cerca de 55 mil milhões de euros, esta está agora mais capacitada para maiores investimentos. O responsável comprometeu-se também a reduzir os custos de extração e assim aumentar a competitividade. Presente na cerimónia, o ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o país está empenhado na transição energética, mas sublinhou o setor de petróleo e do gás é fundamental para as próximas décadas e para financiar essa transição. A petrolífera brasileira Petrobras anunciou hoje que os seus acionistas aprovaram novos membros de seu Conselho de Administração, incluindo o ex-secretário do Ministério de Minas e Energia José Mauro Coelho. Coelho, que foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis entre abril de 2020 e outubro de 2021, é o candidato indicado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, para substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna no comando da petrolífera. Em sessão realizada virtualmente, a assembleia de acionistas renovou, por voto múltiplo, oito dos onze diretores da Petrobras na quarta-feira. Os novos conselheiros foram eleitos para um mandato de dois anos, ou seja, de 2022 a 2024. Na quarta-feira, em assembleia geral, foi ainda aprovado o pagamento de dividendos no valor de cerca de 7,8 reais (1,53 euros) por ação (ordinária ou preferencial) em circulação. Também na quarta-feira, a Petrobras informou ainda ter recebido hoje 5,26 mil milhões de reais por parte da pela multinacional anglo-neerlandesa Shell referente à sua parcela de 25% na Jazida Compartilhada de Atapu, localizada na Bacia de Santos. As mudanças na Petrobras surgem numa altura em que os preços da gasolina dispararam no Brasil e que, por isso, surgiram várias críticas à empresa estatal por parte dos mais variados quadrantes políticos. Em meados de março, a Petrobras anunciou um aumento de 18,77% na gasolina, de 24,9% sobre o gasóleo e 16,1% sobre o gás de cozinha, após quase dois meses sem elevar os preços. A Petrobras é uma empresa controlada pelo Governo brasileiro, porém, o seu capital é misto e tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Madrid e Nova Iorque. MIM (CYR) // RBF Lusa/Fim FONTE LUSA

MALAWI, FONTE WIKIPEDIA

Malawi Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Dezembro de 2015) Coordenadas: 9°-17° S, 33°-35° W República do Malawi Dziko la Malaŵi (nianja) Republic of Malawi (inglês) Bandeira do Malawi Brasão de armas do Malawi Bandeira Brasão de armas Lema: "Unity and Freedom" ("Unidade e Liberdade") Hino nacional: "Mulungu dalitsani Malawi" ("Deus proteja o Malawi") 0:52 Gentílico: malauiano(a);[1][2][3][4][5][6][7][8][9] malawiano(a);[3][5][10][11][12][13] malaviano(a);[3][5][14][15][16][17] malawiense;[18] malauiense;[3][19] malaui;[3][20] malauita;[3] malavita[3] Localização República do Maláui Capital Lilongué 13° 59' S 33° 47' E Cidade mais populosa Lilongué Língua oficial Inglês (o Chewa tem status de língua nacional)[21] Governo República presidencialista • Presidente Lazarus Chakwera • Vice-presidente Saulos Chilima • Presidente do Parlamento Patrick Nyirenda Independência do Reino Unido • Data 6 de julho de 1964[22] Área • Total 118 484 km² (97.º) • Água (%) 20,6 Fronteira Tanzânia (N e E), Moçambique (E, S e W), e Zâmbia (W) População • Estimativa para 2016 18 091 575[23] hab. (64.º) • Densidade 130 hab./km² (72.º) PIB (base PPC) Estimativa de 2017 • Total US$ 22,658 bilhões (138.º) • Per capita US$ 1,182 (168.º) IDH (2019) 0,483 (174.º) – baixo[24] Gini (2004) 39,0[25] Moeda Kwacha malawiana (MWK) Fuso horário (UTC+2) • Verão (DST) não observado (UTC+2) Clima Tropical Org. internacionais ONU, UA, SADC, Comunidade das Nações Cód. ISO MWI Cód. Internet .mw Cód. telef. +265 Website governamental http://www.malawi.gov.mw/ Mapa República do Maláui O Malawi,[26][27][28] Maláui,[29][30][31][32][33][34][35][36] ou Malaui[37][38] (do nianja Malaŵi, "o sol nascente"),[39][40] oficialmente República do Malawi,[41] é um país da África Oriental, limitado a norte e a leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia. Sua capital é Lilongué. Parte da região oriental do país é banhada pelo Lago Niassa (chamado, no país, Lake Malawi). O inglês é a língua oficial. Desde sua independência do Reino Unido em 1964, o Malawi é oficial e legalmente (de acordo com a constituição) - e também na prática - uma república presidencial multipartidária e uma democracia representativa, na qual o chefe de estado e de governo é o presidente da República.[42] O Malawi possui como maior cidade e também capital a cidade de Lilongué, que abriga um aeroporto internacional e o museu de Kamuzu, um importante destino turístico do país. A capital Lilongué é uma região de forte polo industrial nas áreas de agricultura e o turismo, e em menor escala a pecuária.[43] Índice 1 Nome do país - grafias em português 2 Etimologia 3 História 4 Geografia 5 Demografia 5.1 Cidades mais populosas 6 Política 6.1 Relações internacionais 7 Subdivisões 8 Economia 9 Cultura 10 Bibliografia 11 Ver também 12 Referências 13 Ligações externas Nome do país - grafias em português Devido ao fato de que, até a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico, a letra "w" sequer existia oficialmente na língua portuguesa[carece de fontes], o nome do país teve de ser adaptado - e o foi, de diferentes formas: certas fontes chegaram a registrar Malavi e Malávi como formas aportuguesadas (com o gentílico malaviano), seguindo a lógica de transposição do "w" por "v" que se deu historicamente, por exemplo, em vocábulos de origem alemã. Outras fontes (por exemplo o dicionário brasileiro Michaelis) assignaram à última letra do nome do país, o "i", o acento marcador da tonicidade da palavra (Malauí, ou, inclusive, Malavi).[44] Desde logo, no entanto, entre as várias alternativas, sobressaiu a pronunciada "Maláui"[44] - portanto, com o "w" transposto a "u", não a "v", e com o acento de tonicidade no segundo "a" - ambos refletindo adequadamente a pronúncia original do nome do país, tanto em inglês quanto em nianja. Dos dois principais dicionários brasileiros, o Aurélio grafa Maláui,[45] mas o Houaiss escreve "Malaui" (embora fazendo a observação, em nota, que a pronúncia correta seria "-áu-i", não "-auí"). O Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Manual de Redação da Folha de S.Paulo usam Maláui.[46][47] Também escrevem "Maláui" o Dicionário Aulete, o Dicionário Priberam e a União Europeia em português.[48] O Acordo Ortográfico de 1990, porém, incorporou oficialmente a letra "w" (além do "k" e do "y") à grafia oficial da língua portuguesa, explicitamente mencionando o nome do país e seu adjetivo pátrio como palavras que poderiam agora, em português, ser grafadas com "w": "Malawi" e "malawiano" - grafias essas que, embora tenham sido preteridas em Portugal e no Brasil pelas formas com "u", são as mais difundidas em países africanos de Língua Oficial Portuguesa, como Angola[26] e Moçambique.[27] A portuguesa Porto Editora também usa a forma original africana "Malawi" (e, como gentílico, malawiano).[49] Processo similar deu-se com o nome da capital do país, Lilongwe, porém aportuguesada como Lilongué em Portugal[48] e, até a queda do trema com o Acordo Ortográfico de 1990, Lilongue no Brasil.[47] Etimologia Desde o tempo colonial que este território é conhecido por nomes relacionados com o grande lago que o limita a oriente. Os ingleses chamaram-lhe Niassaland do nome por que era conhecido o lago naquele tempo: lago Niassa. Após a independência, o novo país adota o nome de Malaŵi e com este nome rebatiza o lago. Malaŵi significa, em língua cinyanja, o nascer do sol, tal como está representado na bandeira, uma vez que, para os malawianos, é sobre o lago que nasce o sol. História Ver artigo principal: História do Malawi O primeiro contato significativo com o mundo europeu foi a chegada de David Livingstone à margem norte do lago Malawi (lago Niassa) em 1859 e o subsequente estabelecimento de missões da igreja presbiteriana escocesa. Em 1891, estabeleceu-se o Protetorado Britânico da África Central, transformado em 1907 no Protetorado de Niassalândia. Em 1953 o governo britânico criou a Federação da Rodésia e Niassalândia, ou Federação Centro-Africana, que compreendia os territórios hoje referentes ao Malawi, Zâmbia, então Rodésia do Norte, e Zimbábue, então Rodésia do Sul. Em novembro de 1962, o governo britânico concordou em conceder à Niassalândia autonomia a partir do ano seguinte, o que marcou o fim da Federação, em 31 de dezembro de 1963. O Malawi tornou-se um membro inteiramente independente da Commonwealth em 6 de julho de 1964. Dois anos mais tarde, torna-se uma república, ao mesmo tempo que Hastings Kamuzu Banda é eleito presidente sob uma constituição que permitia a existência apenas de um partido (Partido do Congresso do Malawi - MCP), o que conduziu, em 1971, à reeleição de Banda como presidente vitalício. Em 1993, Banda perdeu o título de presidente vitalício, o que abriu as portas à realização das primeiras eleições multipartidárias a 17 de Maio de 1994, cujos resultados deram uma vitória escassa ao principal partido da oposição, a Frente de União Democrática, liderado por Bakili Muluzi. Geografia Ver artigo principal: Geografia do Malawi Paisagem típica de Malawi O Malawi é um país encravado do sudeste da África. Alongado e estreito, tem 837 km de norte a sul e largura de 8 a 160 km, com 118 484 km². Limita-se com a Tanzânia ao norte, Moçambique a sudeste, leste e sul, e com a Zâmbia a oeste. Situa-se entre as latitudes 9° e 18° S, e as longitudes 32° e 36° E. O traço mais marcante da sua geografia é o lago Malawi, ou Niassa, terceiro mais extenso de África, que ocupa cerca de um quarto do país, com aproximadamente 31 000 km², dividindo-o com Moçambique e fazendo a fronteira com a Tanzânia. O relevo varia entre as planícies do rio Shire, que origina-se no Lago Niassa e deságua no rio Zambezi, já em território moçambicano, e planaltos desde a fronteira ocidental com a Zâmbia às proximidades da margem ocidental do Lago Niassa. Uma cadeia montanhosa estende-se de norte ao centro-oeste do país, com elevações entre 1 000 e 2 000 metros, que correspondem as montanhas que seguem o Vale do Rift da África Oriental. Na porção sudeste do país, a leste do vale do rio Shire, ergue-se o maciço de Mulanje (também pertencente às cadeias marginais do Vale do Rift) com o pico Sap itwa que, com 3 002 m. de altitude, é o ponto mais elevado do país. O clima é tropical na região central até o norte, com uma temperatura média anual de 30 °C, e mais ameno (clima temperado) ao sul, sob influência das correntes de ar frio (no inverno) do sul do continente africano, com estações do ano mais bem definidas que o centro-norte do país. Demografia Ver artigo principal: Demografia do Malawi Ver também: Religião no Malawi e Catolicismo no Malawi Cidades mais populosas verdiscutireditarCidades mais populosas do Malawi http://www.geonames.org/MW/largest-cities-in-malawi.html Lilongwe Area 2.jpg Lilongué Blantyre City.jpg Blantire Posição Localidade Região Pop. 1 Lilongué Central 646 750 2 Blantire Sul 584 877 3 Zomba Sul 80 932 4 Kasungu Central 42 555 5 Mangochi Sul 40 236 6 Karonga Norte 34 207 7 Salima Central 30 052 8 Nkhotakota Central 24 865 9 Liwonde Sul 22 469 10 Nsanje Sul 21 774 Política Ver artigo principal: Política do Malawi Desde 1975 a capital do Malawi é Lilongué, que é também a maior cidade do país, desde sua independência do Reino Unido, em 6 de julho de 1964, o Malawi é uma república presidencialista democrática representativa, o Malawi possui um sistema multipartidário, desde 1994, o chefe de estado e de governo é o presidente da república.[ FONTE WIKIPEDIA

SAO TOME E PRINCIPE BRASIL RETOMA COOPERACAO TECNICO PROFISSIONAL COM SAO TOME E PRINIPE

Brasil retoma cooperação técnico-profissional com São Tomé e Príncipe Abril 14, 20228 0 Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press São Tomé São Tomé e Príncipe), 14 Abr. 2022 (STP-Press) – O Embaixador do Brasil acreditado em São Tomé e Príncipe, Vilmar Júnior, apresentou na última quarta-feira a nova equipa técnica do projecto de formação técnica Brasil/São Tomé e Príncipe. A vinda ao país dessa equipa põe termo a um interregno de dois anos, devido a situação de pandemia de COVID-19 e que inviabilizou todos os projectos de cooperação de São Tomé com as autoridades de Brasília. E com a pandemia do COVID-19 numa fase descendente, Brasília e São Tomé, voltam a dar início as actividades do Centro de Formação, para o qual Brasília indicou um responsável. Segundo Júlio Lopes, as actividades vão compreender a realização de cursos, nomeadamente de cursos de média e longa duração podendo atingir até anos. Realça-se que este Centro de Formação Brasil/STP foi inaugurado em 2014 cujo ministro da Educação era Jorge Bom Jesus, actual Primeiro-ministro e entidade que, na altura, conduziu todo processo visando a construção deste imóvel em São Tomé e Príncipe. MD/LM STP-Press/Fim FONTE STP PRESS