quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PLATAFORMA FLUTUANTE DE LIQUEFACAO CORAL SUL, CABO DELGADO, MOCAMBIQUE INAUGURADA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA FILIPE JACINTO NYUSI,ESTA PLATAFORMA COLOCOU MOCAMBIQUE HA DEZ DIAS NO CLUBE DOS EXPORTADORES DE GAS, OPERADA PELA ENI TEM AINDA COMO SOCIOS A GALP, KOGAS E A EMPRESA MOCAMBICANA DE HIDROCARBONETOS, ESTAS TRES CADA UMA COM 10%.

23-11-2022 15:53 PR moçambicano inaugura plataforma de gás com várias comparações emotivas PR moçambicano inaugura plataforma de gás com várias comparações emotivas facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 23 nov 2022 (Lusa) - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, comparou hoje a primeira exportação de gás do Rovuma a um parto bem-sucedido, durante a inauguração da plataforma flutuante de liquefação Coral Sul. "No dia 13, estávamos todos à espera. Eu estava a toda a hora a falar com o ministro Zacarias [dos Recursos Minerais] como se estivesse com uma mãe na maternidade à espera para dar à luz. E os pais, marido, filhos, irmãos, todos ficam nervosos, mas tudo deu certo", referiu. O chefe de Estado falava na primeira visita à plataforma operada pela petrolífera Eni que há 10 dias encheu o primeiro cargueiro com gás natural liquefeito (GNL), colocando Moçambique no clube de países exportadores. As comparações emotivas não se ficaram por aqui. Já antes, ao visitar a sala de controlo da plataforma, Filipe Nyusi comparou a chegada da primeira embarcação a um casamento, quando ouviu um operador explicar que a operação de atracagem do cargueiro de GNL levou tempo, porque tudo tinha de correr na perfeição - e o chefe de Estado recordou que o noivo tem sempre de esperar um pouco pela noiva. O Presidente moçambicano também chamou a Coral Sul de "bebé", ao recordar que foi batizada pela primeira-dama, Isaura Nyusi, há um ano, nos estaleiros em Geoje, Coreia do Sul. Hoje, Isaura Nyusi não pode viajar até à infraestrutura, mas prometeu uma visita para outra altura. O bebé cresceu e hoje alberga 321 funcionários, 80 dos quais moçambicanos. "Este projeto é um exemplo de inclusividade. Temos mais de 30 nacionalidades", destacou Guido Brusco, diretor de operações de Recursos Naturais da Eni, que recebeu Nyusi e o acompanhou numa visita guiada às instalações. São muitas nacionalidades, mas o dirigente da petrolífera diz que tem mais orgulho "em ver muitos colegas moçambicanos a explicar [ao Presidente] como funciona a plataforma". A exportação de gás não é a única prova de que a plataforma é uma realidade: a formação de capital humano também, referiu Elisabeth Cambaco, jovem natural de Pemba, engenheira ambiental a bordo da Coral Sul. "O projeto é realidade, sim, e nós, jovens, somos prova disso. Estamos a a ser treinados e guiados" e "poderemos treinar as futuras gerações", destacou. Uma ambição aplaudida pelo Presidente moçambicano, que reafirmou a necessidade de qualificação dos jovens do país. A plataforma de extração e liquefação de gás Coral Sul é primeira em águas profundas e o primeiro projeto do género desenvolvido em África. A produção (3,4 milhões de toneladas de gás natural por ano) decorre dentro da Área 4 de exploração de Moçambique e está vendida à petrolífera BP durante 20 anos. A plataforma tem depósitos de armazenamento no casco e 13 módulos por cima deles, incluindo uma fábrica de liquefação, um módulo de oito andares onde podem viver 350 pessoas e uma pista para helicópteros. A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão. A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém cada uma participações de 10%. LFO // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

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