sábado, 23 de julho de 2022

VINHO VERDE ELOGIADO NOS EUA, É A MELHOR CONTRIBUICAO DE PORTUGAL PARA O VERAO, 13 ANOS ANTES EU DISSE, 09 DE JUNHO de 2009 : Portugal é o único produtor mundial de vinho verde, com região demarcada desde 1908 e situada a noroeste, entre os rios Minho e Douro. Tem como principais castas do branco: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura. Nem por tudo isso faz jus comercial deste tesouro. "A ignorância sempre foi muito atrevida". Foi com estas sábias palavras que, numa das aulas de Direito Romano, ouvi há mais de quarenta anos o Professor Doutor Sebastião Cruz a referir-se a muitas situações que esta me faz recordar. Se ele estivesse ainda entre nós, diria, pouco se alterou., AFINAL PARECE QUE SE ALTEROU, PARABENS!

gourmet e vinhos O vinho verde elogiado nos EUA: “É a melhor contribuição de Portugal para o verão” A referência tem uma "efervescência subtil" e é ideal como aperitivo para preparar o paladar, lê-se no "The Washington Post". 22/07/2022 às 16:09 Fotografia: Taisiia Shestopal no Unsplash. texto Patrícia Santos Há muito que o valor dos vinhos portugueses é reconhecido internacionalmente, sendo comum vê-los conquistar importantes prémios e elogios de especialistas um pouco por todo o mundo. Esta quinta-feira, 21 de julho, foi a vez do “The Wahington Post” prestigiar um dos rótulos nacionais, ao recomendá-lo para enfrentar as altas temperaturas que se fazem sentir. “O calor do verão pede vinhos frescos, leves e refrescantes para nos reanimar e preparar o nosso paladar para a refeição que se avizinha. O vinho verde de Portugal faz exatamente isso, com um teor alcoólico relativamente baixo, alta acidez e efervescência rápida”, começa por escrever Dave McIntyre, crítico de vinhos do jornal norte-americano. Sugere, em seguida, o Costa do Sol Vinho Verde NV, ao qual atribui duas estrelas em quatro, para aperitivo. “O vinho verde tornou-se a melhor contribuição de Portugal para o verão desde o cocktail Porto Tónico. Estes vinhos leves e cítricos vêm com uma ligeira carbonização que os torna extra refrescantes”, explica. Ressalva, contudo, que “o Costa do Sol inclina-se mais para um pomar de damascos do que de citrinos”, característica que lhe confere “uma plenitude satisfatória no paladar”. Já “a sua efervescência é mais subtil do que a da maioria dos vinhos verdes”, pelo que se bebe facilmente, acrescenta. Tem 10,5 por cento de teor alcoólico. Esta marca, adquirida pela Casa Ermelinda Freitas, que se dedica à produção de vinho desde 1920, apenas está disponível para o mercado externo, razão pela qual não consegue comprá-la em Portugal. Caso visite os Estados Unidos nos próximos tempos, pode encontrá-la à venda por 12 dólares (cerca de 11,8€) em lojas especializadas. Leia ainda sobre o branco, distinguido com o prémio Prestígio, que é um bom acompanhante para pratos de bacalhau. Carregue na galeria e conheça outros vinhos nacionais com preços simpáticos e que deve acrescentar à sua garrafeira." FONTE CNN, TEXTO DA AUTORIA DE PATRICIA SANTOS Augusto Macedo Pinto 09 de Junho de 2009 às 11:43 OPINIÃO Vinho verde: Portugal, único produtor mundial Portugal é o único produtor mundial de vinho verde, com região demarcada desde 1908 e situada a noroeste, entre os rios Minho e Douro. Tem como principais castas do branco: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura. Nem por... Partilhar artigo 10 ... Portugal é o único produtor mundial de vinho verde, com região demarcada desde 1908 e situada a noroeste, entre os rios Minho e Douro. Tem como principais castas do branco: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura. Nem por tudo isso faz jus comercial deste tesouro. "A ignorância sempre foi muito atrevida". Foi com estas sábias palavras que, numa das aulas de Direito Romano, ouvi há mais de quarenta anos o Professor Doutor Sebastião Cruz a referir-se a muitas situações que esta me faz recordar. Se ele estivesse ainda entre nós, diria, pouco se alterou. Nos nossos dias utilizam-se métodos produtivos adequados à preservação do meio ambiente com uvas de elevada qualidade, com criteriosa escolha das mesmas, seleccionadas para a sua produção, permitindo criar vinhos com aromas muito agradáveis e diversificados, e de elevada qualidade. Hoje, há vinho verde que nada tem a ver com a acidez que tradicionalmente lhe era conhecida, com características de conservação quase idênticas a qualquer outro tipo de vinho. Mas face às suas particularidades, pode-se tornar imbatível em mercados onde o clima, a gastronomia - seja peixe ou marisco -, os convívios e os gostos, tão bem dele dizem e apreciam! Em concreto, o que se tem feito para mercados novos ou tradicionais para se incentivar a promoção das vendas, a comercialização do vinho verde, produto unicamente produzido por Portugal? Não se admire se ouvir a portugueses dizer que desconhecem que somos o único produtor mundial, que não sabem bem onde fica a sua região demarcada e acham que o vinho se estraga quando passa o equador! Segundo as estatísticas teremos cinco milhões fora de portas, em Portugal somos dez milhões. Um produto que tem tanto de único, como de ser ignorado no mundo, não deveria obedecer a critérios de ser associado a mercados onde Portugal está a ter grande crescimento nas suas exportações? Um produto que sendo vinho verde de alta qualidade pode chegar ao consumidor final em África, América e Ásia apenas por €7 a €10 a garrafa? Porque não se buscam novos mercados sem utilizar critérios, estudos e estatísticas absurdas? Refiro-me em concreto em associar indicadores genéricos de exportação de produtos portugueses para mercados onde os países de destino têm, por exemplo, diferenças mais do que o dobro da sua população. Que produtos alternativos de qualidade, preço baixo e únicos tem Portugal para exportar? Como curiosidade, no portal da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes ( CVRVV ) podemos ver mais esta qualidade: "Para além do baixo teor alcoólico, o Vinho Verde pode apresentar benefícios graças à presença de antioxidantes naturais, característica associada à capacidade de reduzir a incidência de danos degenerativos, como os que estão associados a doenças como Alzheimer e cancro. Neste sentido, e em parceria com várias instituições de ensino superior e de investigação, a CVRVV apresentou um projecto à Fundação para a Ciência e Tecnologia de forma a caracterizar o papel protector dos Vinhos Verdes em danos oxidativos biológicos e produzir vinhos de maior poder antioxidante." Advogado, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, augustomacedopinto@gmail.com TEXTO DA MINHA AUTORIA PUBLICADO NO JORNAL DE NEGOCIOS EM 2009

Sem comentários:

Enviar um comentário