domingo, 29 de maio de 2022

MOCAMBIQUE FAO ORGANIZACAO DAS NACOES UNIDAS PARA A ALIMENTACAO E AGRICULTURA VAI DISPONIBILIZAR SEMENTES HORTICOLAS PARA 23 MIL FAMILIAS EM CABO DELGADO

29-05-2022 14:01 FAO disponibiliza sementes para 23 mil famílias deslocadas em Moçambique FAO disponibiliza sementes para 23 mil famílias deslocadas em Moçambique facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 29 mai 2022 (Lusa) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai disponibilizar sementes hortícolas para 23 mil famílias deslocadas devido ao conflito armado em Cabo Delgado, anunciou a agência. “A iniciativa visa apoiar o Governo nos seus esforços para responder a os problemas de segurança alimentar entre os deslocados internos, bem como da população acolhedora”, declarou o representante da FAO em Moçambique, Hernani Coelho da Silva, citado hoje pela Televisão de Moçambique (TVM). Além das sementes, o ‘kit’ de apoio inclui enxadas e regadores, numa iniciativa que se espera que seja implementada nos próximos três para deslocados que estão, numa primeira fase, nos distritos de Palma, Balama, Chiure e Ancuabe, na província de Cabo Delgado. “Com este gesto simbólico, o conselho executivo provincial e a população de Cabo Delgado sentem-se acarinhados”, declarou o governador da província de Cabo Delgado, Valygi Tualibo, citado também pelo canal público. A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Há 784 mil deslocados internos devido ao conflito, de acordo com a Organização Internacional das Migrações (OIM), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. Desde julho de 2021, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu recuperar zonas onde havia presença de rebeldes, mas a fuga destes tem provocado novos ataques noutros distritos usados como passagem ou refúgio temporário. EYAC // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

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