segunda-feira, 18 de abril de 2022

FRANCISCO MADEIRA, EMBAIXADOR MOCAMBIQUE, REPRESENTANTE ESPECIAL DA UA NA SOMALIA, EXPULSO PELO GOVERNO DA SOMALIA, MINISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS DE MOCAMBIQUE, VERONICA MACAMO, NAO ENTENDEU AS RAZOES DA EXPULSOU, ALIAS O PRESIDENTE DA REPUBLICA DA SOMALIA TEM OUTRA OPINIAO DIFERENTE DO GOVERNO.

17-04-2022 20:33 MNE moçambicana não entende ordem de expulsão de diplomata da Somália MNE moçambicana não entende ordem de expulsão de diplomata da Somália facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 17 abr 2022 (Lusa) – A ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Verónica Macamo, disse não entender a decisão do Governo da Somália de expulsar o representante especial da União Africana (UA) no país, o embaixador moçambicano Francisco Madeira. “Não entendemos o que é que aconteceu, mas ficamos consolados porque o Presidente do país tranquilizou-nos de certa maneira, anulando a decisão anterior″, referiu, em declarações divulgadas no sábado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM). Esta foi a primeira reação de um governante moçambicano a mais uma polémica com representantes da UA e da Organização das Nações Unidas (ONU) na Somália, desta vez com um diplomata de Moçambique. ″O embaixador Madeira é um embaixador de carreira que, por causa do seu conhecimento, capacidade e da sua experiência, foi indicado pela UA para representar a organização no âmbito da [missão de] unidade e pacificação. É este o papel que está a realizar″, frisou. A reação surge depois de, em 08 de abril, o presidente da UA, Moussa Faki Mahamat, ter expressado preocupação com a decisão do primeiro-ministro da Somália, Mohamed Hussein Roble, de considerar “persona non grata” o representante especial da organização no país. O líder da UA congratulou-se, no entanto, com a posição do Presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, que se opôs à do primeiro-ministro. O chefe de Estado somali lamentou a decisão do Governo de Mogadíscio e reiterou o compromisso de continuar a cooperar com a Missão da UA de Transição na Somália (ATMIS, na sigla inglesa). Em novembro, o Governo somali expulsou o representante especial adjunto da UA, Simon Mulongo, e já antes, em janeiro de 2019, tinha sido expulso o enviado especial das Nações Unidas, Nicholas Haysom, por alegada “violação de protocolos” e “interferência nos assuntos internos da Somália. O país conta com um contingente militar da UA no combate ao grupo islamita al-Shabab, que move uma guerra contra o Estado somali e controla parte do território do país. LFO (PMA) // ROC Lusa/fim FONTE LUSA

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