terça-feira, 26 de abril de 2022

CORREDOR DA BEIRA TEMA ABORDADO RECENTEMENTE NA CONFERENCIA REGIONAL DE TRANSPORTE E LOGISTICA REALIZADA EM LUSAKA TENDO CONTADO COM A PARTICIPACAO DE MOCAMBIQUE, TANZANIA, CONGO, ZAMBIA, MALAWI, AFRICA DO SUL E NAMIBIA.

Intervenientes do Beira-Corridor exigem ambiente favorável para a promoção de mais negócios regionais Beira (O Autarca) – Operadores do Corredor da Beira apelam a compreensão e colaboração do governo moçambicano para o interesse de criação de ambiente favorável para a promoção de mais e maiores negócios regionais, concorrendo para a afirmação do sector empresarial nacional (público e privado) no contexto regional da SADC. Lusaka, Capital da Zâmbia, sedeou recentemente a conferência regional de transporte e logística, participada por partes interessadas da cadeia de valor do sector de seis países da região, nomeadamente Zâmbia(afitriã), Moçambique, África do Sul, Tanzânia, República Democrática do Congo (RDC) e Namíbia, para discutir sobre soluções eficientes para melhorar o serviço de entrega com vista a dar uma melhor resposta, como um sector, às necessidades dos usuários dos sistemas de transporte no contexto da promoção da ética e práticas de negócios sustentáveis por meio da transparência; incluindo a promoção do acesso a conteúdos estratégicos, redes de negócios, geração de pistas valiosas e reconhecimento de marcas. Moçambique, cuja participação envolveu a RGB – Serviços & Investimentos Moçambique, Lda – entidade que foi responsável pela coordenação da organização do evento a nível nacional, esteve representado na conferência por uma delegação mista (sector privado e governo) integrando na sua maioria entidades de renomada marca nacional como o Beira-Corridor, Cornelder de Moçambique, CPMZ, sendo de destacar a partição da Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo e do Presidente da Associação dos Operadores de Logística e Navegação de Moçambique (ASOLNAMO), Bercêncio Vilanculos, em representação da empresa BLS – Business Logistics e Serviços, com sede na cidade portuária da Beira e delegações nas de Maputo, Nacala-Porto e Pemba. No rescaldo da reunião, o Presidente da ASOLNAMO resumiu a conferência em dois momentos: a identicação de áreas críticas e promoção de mecanismos de participação conjunta para a melhoria da actuação do Beira-Corridor. E, destacar que, a Zâmbia é, neste momento um dos principais exportadores de produtos minerais a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), uma região servida por corredores regionais altamente competitivos. O mercado de exportação e importação da Zâmbia utiliza o Porto da Beira e, também, os de Dar-es-Salaam, Durban, Lobito e Walvis Bay. A preocupação do sector empresarial moçambicano de transporte e logística é atrair cada vez mais o mercado de exportação e importação da Zâmbia para o porto da Beira, o que exige adequação de proceManuela Rebelo, Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações de Moçambique; Frank Tayali, Ministro dos Transportes e Logística da Zâmbia; Rui Massuanganhe, Director Executivo da RGB; e Bercêncio Vilanculos, Presidente da ASOLNAMO – Associação dos Operadores de Logística e Navegação de Moçambique, numa das ocasiões durante a conferência de Transporte e Logística de Lusaka dimentos para tornar os corredores nacionais mais competitivos e atractivos. "Temos connosco um grande TPC (trabalho para casa) e estamos a nos organizar como sector privado, como Beira-Corridor e junto também com o próprio governo, principalmente os sectores que integram esta cadeia logística, refiro-me, especificamente, o Ministério dos Transportes e Comunicações na sua complexa estrutura. Esse exercício é extensivo ao Ministério do Interior no que tange a segurança rodoviária em sí e, também a actuação da Polícia de Trânsito. E iremos, também, ao Ministério das Obras Públicas, concretamente a ANE – Administração Nacional de Estradas, porque há ainda muita reclamação decorrente da diferenciação no concernente ao pagamento de taxas de utilização rodoviária ao longo do corredor, e sobre esta matéria será necessário percebermos a experiência a nível da região. É, no conjunto, uma grande responsabilidade que carregamos, no sentido de promovermos melhorias ao nível da prestação do Corredor da Beira” – afirmou Bercêncio Vilanculos. Vilanculos frisou que ao nível da logística de transportes ferroviário, marítimo e rodoviário existem determinadas situações possivéis de serem ultrapassadas a partir do próprio sector empresarial, mas existem outras que precisam da intervenção do governo. Para as questões que exigem a intervenção do governo, o nosso entrevistado referiu que “iremos com muita brevidade começar a interagir com os diferentes sectores públicos a nível da cidade da Beira, e para aquelas situações que exigem outros níveis de competência também iremos prosseguir”. “A expectativa é maior, de ultrapassarmos as situações que constituem nó de estrangulamento, para cada vez mais termos um Corredor da Beira mais eficiente e eficaz, muito mais próximo não somente dos países do interland, mas também de todos actores que intervém na cadeia logística do Corredor da Beira” - concluiu. Referir que quanto mais carga, no caso particular da Zâmbia, circular pelos corredores nacionais, aumenta o rendimento empresarial e as receitas a favor do Estado, base importante para o desenvolvimento económico e social do país. Os operadores do sector de logística lamentam, entretanto, a ocorrência de bastante relaxamento da parte do governo, sugerindo o governo a se preocupar um pouco mais, na medida que consideram a actividade uma das que muito contribui para o crescimento económico e social de Moçambique.■ (FC FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

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