terça-feira, 15 de março de 2022

ONU ATRAVES DA SUA COORDENADORA RESIDENTE EM MOCAMBIQUE, MYRTA KAULARD APELA PARA A UNIAO DE ESFORCOS DE APOIO AO GOVERNO E AO POVO DE MOCAMBIQUE, PARA MITIGAR OS IMPACTOS DAS MUDANCAS CLIMATICAS DO PAIS.

15-03-2022 12:37 ONU pede união para reduzir impactos das mudanças climáticas em Moçambique ONU pede união para reduzir impactos das mudanças climáticas em Moçambique facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 15 mar 2022 (Lusa) – A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique defendeu hoje uma união de esforços para mitigar os impactos das mudanças climáticas no país, quando se assinala o terceiro ano após a passagem do ciclone Idai. “Neste triste aniversário, vamos unir esforços para apoiar o Governo e o povo de Moçambique a acelerar a redução do risco de desastres e a adaptar-se às mudanças climáticas”, declarou Myrta Kaulard, numa mensagem que assinala o terceiro ano após a passagem do ciclone mais severo de que há memória em Moçambique (Idai). O ciclone Idai se abateu sobre o centro de Moçambique em março de 2019, afetando mais de um milhão e meio de pessoas e provocando a morte de mais de 600. Com chuva torrencial e vento de 205 quilómetros por hora, o ciclone, que gerou um amplo movimento de solidariedade internacional, destruiu várias infraestruturas, principalmente na cidade da Beira (província de Sofala) e, até hoje, a região centro continua em reconstrução. Para a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, os cíclicos desastres naturais que o país enfrenta provam a necessidade de medidas para combater as mudanças climáticas e melhorar a capacidade de adaptação do país. “A devastação em Moçambique demonstra quão urgente é tomar medidas imediatas para combater as mudanças climáticas e aumentar visivelmente o apoio às nações de baixo rendimento na linha de frente”, declarou Myrta Kaulard, lembrando que o terceiro ano após a passagem do Idai ocorre numa altura em que o país procura enfrentar os danos provocados por duas outras intempéries que se abateram sobre Moçambique neste ano (o ciclone Gombe e a tempestade Ana). “Ao assinalarmos o terceiro aniversário do ciclone tropical Idai, o ciclone Gombe e a tempestade Ana mostram-nos mais uma vez a difícil situação dos países de baixo rendimento mais vulneráveis quando também são expostos aos impactos das mudanças climáticas. O povo de Moçambique os vive todos os anos e sua resiliência e força são admiráveis”, frisou Myrta Kaulard. Moçambique enfrenta anualmente chuvas e ciclones durante o período chuvoso, que decorre entre outubro e março. EYAC // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

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