quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

SAO TOME E PRINCIPE MINISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIRO, COOPERACAO E COMUNIDADES EDITE TEN JUA, DESTACOU EM LISBOA QUE SAO TOME E PRINCIPE E O SITIO CERTO PARA SE PENSAR EM RETOMA ECONOMICA EM AFRICA, FOI FEITA A APRESENTACAO DA CIMEIRA DE NEGOCIOS DA CONFEDERACAO EMPRESARIAL DA CPLP QUE DECORRERA EM SAO TOME E PRINCIPE DE 16 A 18 DE MARCO.

15-02-2022 20:32 MNE de São Tomé e Príncipe reitera importância da localização do país para captar investimentos MNE de São Tomé e Príncipe reitera importância da localização do país para captar investimentos facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 15 fev 2022 (Lusa) – A chefe da diplomacia são-tomense destacou hoje em Lisboa a localização geográfica do seu país como uma mais-valia para os empresários investirem, considerando que o arquipélago é “o sítio certo para se pensar em retoma económica em África”. Edite Ten Jua falava à agência Lusa na apresentação da Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), que decorrerá de 16 a 18 de março na capital de São Tomé e Príncipe. “Não podemos olhar somente para o ponto que é São Tomé e Príncipe. Temos que olhar para a sua localização do ponto de vista geográfico, da geopolítica, da geoestratégia, e nós estamos inseridos numa área que é o Golfo da Guiné, que representa milhões e milhões e milhões de consumidores”, salientou a ministra dos Negócios Estrangeiros. Instada a dizer por que razão devem os empresários investir em São Tomé e Príncipe, Edite Ten Jua respondeu que aqueles “devem ir buscar desafios”. “Aquilo que para muitos são considerados problemas têm no seu reverso excelentes oportunidades e nós em São Tomé e Príncipe temos um país ainda a reconstruir”, acrescentou. “Temos uma economia que tem que ter um novo ânimo, um novo fôlego e, portanto, como empresário, convidaria sim a conhecer as ilhas Verdes na linha do Equador a olhar para o nosso setor do turismo, sim, mas também para a agricultura, para o setor da transformação e vários outros setores a nível dos serviços e não só”, enumerou. Vincando que São Tomé e Príncipe é “um país novo, um país de oportunidades e que está ávido de dar o seu contributo e ser palco desse contributo, sobretudo numa era do pós-pandemia da covid-19”, Edna Ten Jua salientou que o país “está de braços abertos” ao investimento estrangeiro. Elma Fernandes, vice-presidente da comissão executiva da CE-CPLP explicou à Lusa que a Cimeira de Negócios a realizar em março em São Tomé surge na sequência de iniciativas semelhantes antes realizadas em Moçambique, Portugal e Guiné Equatorial. “Aquilo que nós fazemos, a confederação empresarial da CPLP trabalha para aquilo que é a melhoria da situação económica da nossa comunidade e por esse motivo fazemos vários encontros empresariais. Estamos aqui a fazer o lançamento da cimeira”, referiu. Elma Fernandes acrescentou que o propósito é reunir empresários de todos os países da CPLP para que a CE-CPLP possa “efetivar negócios”. “São Tomé e Príncipe é um país que está aberto aquilo que é a captação de investimento e nós estamos a apoiar nessa dinâmica”, frisou. Quanto às principais dificuldades para se fazerem negócios em São Tomé e Príncipe, além da exiguidade do seu mercado, Elma Fernandes considera que é “encontrar o ‘match’”. “Em relação às dificuldades é encontrar o ‘match’. Aquilo que se procura é aquilo que se encontra e fazer, criar essa relação, que seja saudável e que seja benéfica, obviamente para o país e também para quem investe”, sintetizou. O Banco Mundial caracteriza São Tomé e Príncipe como um país que “enfrenta desafios que são típicos de Estados pequenos e insulares e que afetam a sua capacidade de lidar com choques e de ter um orçamento equilibrado”. “O número limitado de pessoas e trabalhadores no país impede muitas vezes uma produção eficiente de bens e serviços à escala necessária para satisfazer a procura dos mercados locais e de exportação”, define o Banco Mundial. Acresce que a sua “localização distante e a sua insularidade aumentam os custos da exportação, e a disponibilidade limitada de terras e a reduzida mão-de-obra impedem o país de diversificar a sua economia, tornando-o mais vulnerável aos choques dos termos de comercialização”. Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. EL // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

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