segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

INDIA E MOCAMBIQUE A INDIA VAI DOAR DEZ MILHOES DE DOLARES A MOCAMBIQUE PARA CRIACAO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE AGUA POTAVEL EM CABO DELGADO, EXCELENTE E SOLIDARIA INICITAIVA, PARABENS!

14-02-2022 13:20 Índia apoia redes de água potável no norte de Moçambique com 8,8 ME Índia apoia redes de água potável no norte de Moçambique com 8,8 ME facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 14 fev 2022 (Lusa) - A Índia vai doar 10 milhões de dólares (8,8 milhões de euros) a Moçambique para criação de redes de abastecimento de água potável em Cabo Delgado, região do norte do país afetada por uma insurgência armada, anunciaram as autoridades. O valor está inscrito num memorando de entendimento assinado hoje entre a ministra para os Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana, Verónica Macamo, e o alto comissário da Índia em Moçambique, Ankan Banerjee. “O memorando que assinamos constitui um enorme contributo para a vida da população da província de Cabo Delgado, em particular do distrito de Mueda, área de enfoque do projecto, que passará a ter água potável em abundância”, referiu a governante. Macamo apontou a Índia como um parceiro destacado de Moçambique. Entre os mais recentes apoios, destacam-se a doação de vacinas contra a covid-19, fornecimento com financiamento concessional de locomotivas e carruagens para as linhas ferroviárias, bem como de embarcações para a marinha. A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas. Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes. LFO // JH Lusa/fim FONTE LUSA

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