"Sithole designado SG da Conferência da CPLP
ÂNGELO Sithole, secretário permanente do Ministério da Justiça, foi designado ontem, em Maputo, secretário-geral da recém-terminada Conferência dos Ministros da Justiça da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).Maputo, Sábado, 31 de Julho de 2010:: Notícias
Sithole substitui no cargo o são-tomense Paulo Espírito Santo."
A FORÇA DO ÍNDICO E OS VENTOS QUE SOPRAM DO ZUMBO AO ÍNDICO E DO ROVUMA A MAPUTO DÃO-NOS ÂNIMO E VONTADE DE VIVER!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 1
"Numa iniciativa privada Moçambicanos formam-se em hotelaria e turismo em Portugal
30/07/2010
Domingos Mossela, da AIM, em Lisboa
Sete jovens moçambicanos ligados a área de hotelaria e turismo encontram-se a estagiar no Marriot Hotel Lisboa, em Portugal, no âmbito da melhoria contínua da qualidade de serviços no sector hoteleiro em Moçambique.
Trata-se do primeiro grupo recrutado em Maputo para um estágio de seis meses, ao abrigo do Convénio de Cooperação Técnica rubricado em Abril de 2010 entre o Marriot Hotel Lisboa e a Associação Cívica Casa de Moçambique, com sede em Portugal. Antes do recrutamento, os jovens frequentaram cursos básicos de hotelaria na Escola Andalucia, em Maputo.
Ao abrigo do entendimento, cabe à Casa de Moçambique o encaminhamento de formandos para estágio no Marriot; tratamento de documentação dos formandos oriundos de Moçambique; articulação com o Ministério do Turismo em Moçambique, assinar, como parte interveniente, o termo de compromisso para todos os candidatos aceites para estagiar no Marriot, entre outras acções.
O Convénio de Cooperação Técnica, já apresentado ao Ministério moçambicano do Turismo e que o avalizou, prevê, entre outras acções, a capacitação de quadros de Direcção e profissionais no sector hoteleiro, capazes de garantir uma gestão racional dos recursos e concorrer com dinamismo para a promoção de uma imagem prestigiada de Moçambique, como destino turístico.
Segundo o convénio, a Casa de Moçambique e o Marriot estão conscientes da importância da indústria hoteleira para economia como gestora de receitas e de postos de emprego.
É nesse contexto que está previsto para breve a assinatura de Acordo de Colaboração entre o Ministério do Turismo e a Casa de Moçambique, que vai definir o âmbito de intervenção do MITUR nas acções de formação ao abrigo do convénio em causa.
Ao abrigo do Acordo de Colaboração, a Casa de Moçambique e o Ministério do Turismo desejam promover a formação qualificada de quadros, como resposta ao mercado competitivo e com o intuito de desenvolvimento do sector de turismo em Moçambique.
Um outro grupo de 12 jovens moçambicanos está igualmente a frequentar cursos de hotelaria e turismo numa Escola de nível médio na zona do Alentenjo, segundo o Embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, em conversa recentemente com a AIM."
'Apostamos na área de formação de agentes de promoção de turismo ou prestação de serviço turístico, cozinheiros, guias, recepcionistas, técnicos de contas hoteleiras e na área da restauração, para promover qualidade nos serviços na área', sublinhou Mkaima, na conversa com AIM, em Abril deste ano.
'Tratamos com o governo e empresas publicas para sair da cultura antiga de encarar um cozinheiro como não útil na promoção turística. Temos encorajado muitos promotores turísticos nesse sentido', acrescentou o diplomata moçambicano.
Estas acções ocorrem numa altura em que o turismo em Moçambique está gradualmente a recuperar o seu potencial na economia nacional. O crescimento dos investimentos ao longo dos últimos anos que resultaram na expansão da capacidade de alojamento e dos serviços inerentes ao turismo e no melhoramento da qualidade do produto são factores que testemunham o futuro encorajador desta indústria no país.
O potencial do turismo no país é inegável. Moçambique dispõe de uma extensa e variada gama de recursos turísticos que o colocam numa situação priviligiada e competitiva no mercado turístico regional.
30/07/2010
Domingos Mossela, da AIM, em Lisboa
Sete jovens moçambicanos ligados a área de hotelaria e turismo encontram-se a estagiar no Marriot Hotel Lisboa, em Portugal, no âmbito da melhoria contínua da qualidade de serviços no sector hoteleiro em Moçambique.
Trata-se do primeiro grupo recrutado em Maputo para um estágio de seis meses, ao abrigo do Convénio de Cooperação Técnica rubricado em Abril de 2010 entre o Marriot Hotel Lisboa e a Associação Cívica Casa de Moçambique, com sede em Portugal. Antes do recrutamento, os jovens frequentaram cursos básicos de hotelaria na Escola Andalucia, em Maputo.
Ao abrigo do entendimento, cabe à Casa de Moçambique o encaminhamento de formandos para estágio no Marriot; tratamento de documentação dos formandos oriundos de Moçambique; articulação com o Ministério do Turismo em Moçambique, assinar, como parte interveniente, o termo de compromisso para todos os candidatos aceites para estagiar no Marriot, entre outras acções.
O Convénio de Cooperação Técnica, já apresentado ao Ministério moçambicano do Turismo e que o avalizou, prevê, entre outras acções, a capacitação de quadros de Direcção e profissionais no sector hoteleiro, capazes de garantir uma gestão racional dos recursos e concorrer com dinamismo para a promoção de uma imagem prestigiada de Moçambique, como destino turístico.
Segundo o convénio, a Casa de Moçambique e o Marriot estão conscientes da importância da indústria hoteleira para economia como gestora de receitas e de postos de emprego.
É nesse contexto que está previsto para breve a assinatura de Acordo de Colaboração entre o Ministério do Turismo e a Casa de Moçambique, que vai definir o âmbito de intervenção do MITUR nas acções de formação ao abrigo do convénio em causa.
Ao abrigo do Acordo de Colaboração, a Casa de Moçambique e o Ministério do Turismo desejam promover a formação qualificada de quadros, como resposta ao mercado competitivo e com o intuito de desenvolvimento do sector de turismo em Moçambique.
Um outro grupo de 12 jovens moçambicanos está igualmente a frequentar cursos de hotelaria e turismo numa Escola de nível médio na zona do Alentenjo, segundo o Embaixador de Moçambique em Portugal, Miguel Mkaima, em conversa recentemente com a AIM."
'Apostamos na área de formação de agentes de promoção de turismo ou prestação de serviço turístico, cozinheiros, guias, recepcionistas, técnicos de contas hoteleiras e na área da restauração, para promover qualidade nos serviços na área', sublinhou Mkaima, na conversa com AIM, em Abril deste ano.
'Tratamos com o governo e empresas publicas para sair da cultura antiga de encarar um cozinheiro como não útil na promoção turística. Temos encorajado muitos promotores turísticos nesse sentido', acrescentou o diplomata moçambicano.
Estas acções ocorrem numa altura em que o turismo em Moçambique está gradualmente a recuperar o seu potencial na economia nacional. O crescimento dos investimentos ao longo dos últimos anos que resultaram na expansão da capacidade de alojamento e dos serviços inerentes ao turismo e no melhoramento da qualidade do produto são factores que testemunham o futuro encorajador desta indústria no país.
O potencial do turismo no país é inegável. Moçambique dispõe de uma extensa e variada gama de recursos turísticos que o colocam numa situação priviligiada e competitiva no mercado turístico regional.
PORTUGAL E A CPLP -1
"CPLP é comunidade madura, com aspiração a actor global
2010-07-23
A Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa adoptou o Plano de Acção de Brasília, que prevê a introdução do português nas Nações Unidas e respectivas agências, bem como parcerias com as organizações regionais e sub-regionais integrados pelos Estados membros da CPLP. O Primeiro-Ministro José Sócrates afirmou, em Luanda, onde decorreu esta VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, que os últimos dois anos sob presidência portuguesa «trouxeram uma melhor capacidade de resposta aos desafios, como os da promoção da Língua Portuguesa, na concertação político diplomática, no reforço do espaço da cidadania da CPLP e na intensificação dos laços económicos, bem como numa maior abertura à sociedade civil e cooperação cada vez mais estreitas com os Estados terceiros e outras organizações económicas internacionais».
O PM fez um balanço dos dois anos de presidência portuguesa da comunidade, referindo os desenvolvimentos representados pelas primeiras reuniões de Ministros das Finanças e de Ministros do Mar, que permitiu a formação da estratégia da CPLP para os oceanos. Mas a promoção da Língua Portuguesa foi a prioridade e a preocupação, «tanto a nível interno, com a criação do Fundo da Língua, como através da presidência da CPLP, procurando desenvolver um programa ambicioso» que culminou com a primeira conferência internacional sobre o futuro da língua portuguesa no sistema mundial, em Março, em Brasília.
A entrada em vigor do Acordo Ortográfico deu «novo impulso e novas oportunidades internacionais à Língua Portuguesa, trazendo a todos novas responsabilidades e outros níveis de exigências e de empenho na projecção da nossa língua», e «também para o ensino do Português nos nossos países e nas nossas diásporas»
Por outro lado, «seguimos com particular atenção a evolução da situação na Guiné-Bissau e promoveu-se ainda em coordenação com os restantes parceiros e o secretariado executivo missões de observação eleitoral em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique», «obtivemos bons resultados no auxílio à independência de Timor-Leste, na ajuda prestada a outros Estados membros, quando viveram situações de instabilidade política institucional, nos apoios a candidaturas a órgãos de diferentes organizações, no alinhamento de missões diplomáticas dos nossos países», pelo que «a CPLP pode progressivamente reafirmar-se na agenda política internacional e a nossa ambição não pode deixar de ser outra que não uma CPLP voltada para o exterior, capaz de se pronunciar sem complexos sobre todos os domínios da agenda política internacional», afirmou José Sócrates.
A Conferência da CPLP examinou ainda o pedido da Guiné Equatorial para integrar a comunidade, tendo registado «com agrado este pedido» mas decidido acompanhar «a evolução da situação ao longo dos próximos tempos de modo a que seja elaborado um relatório para que cimeira da CPLP possa tomar uma decisão», afirmou o Chefe do Governo português no conferência de imprensa final. «Comuniquei à delegação da Guiné Equatorial que julgo que é esse o procedimento que honra a CPLP enquanto comunidade que tem os seus valores e estatutos. O que está em causa é o cumprimento dos estatutos e das leis que regem a CPLP», acrescentou. Assim, haverá um programa da CPLP para apoio às reformas no país e para adopção e utilização efectiva da língua portuguesa.
Por outro lado, a comunidade recomendou à Guiné-Bissau que libertasse os detidos da intervenção militar de 1 de Abril, que considerou «um grave atentado à ordem constitucional», e acerca de Angola congratulou-se com a nova Constituição. " Página oficial do Governo português.
2010-07-23
A Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa adoptou o Plano de Acção de Brasília, que prevê a introdução do português nas Nações Unidas e respectivas agências, bem como parcerias com as organizações regionais e sub-regionais integrados pelos Estados membros da CPLP. O Primeiro-Ministro José Sócrates afirmou, em Luanda, onde decorreu esta VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo, que os últimos dois anos sob presidência portuguesa «trouxeram uma melhor capacidade de resposta aos desafios, como os da promoção da Língua Portuguesa, na concertação político diplomática, no reforço do espaço da cidadania da CPLP e na intensificação dos laços económicos, bem como numa maior abertura à sociedade civil e cooperação cada vez mais estreitas com os Estados terceiros e outras organizações económicas internacionais».
O PM fez um balanço dos dois anos de presidência portuguesa da comunidade, referindo os desenvolvimentos representados pelas primeiras reuniões de Ministros das Finanças e de Ministros do Mar, que permitiu a formação da estratégia da CPLP para os oceanos. Mas a promoção da Língua Portuguesa foi a prioridade e a preocupação, «tanto a nível interno, com a criação do Fundo da Língua, como através da presidência da CPLP, procurando desenvolver um programa ambicioso» que culminou com a primeira conferência internacional sobre o futuro da língua portuguesa no sistema mundial, em Março, em Brasília.
A entrada em vigor do Acordo Ortográfico deu «novo impulso e novas oportunidades internacionais à Língua Portuguesa, trazendo a todos novas responsabilidades e outros níveis de exigências e de empenho na projecção da nossa língua», e «também para o ensino do Português nos nossos países e nas nossas diásporas»
Por outro lado, «seguimos com particular atenção a evolução da situação na Guiné-Bissau e promoveu-se ainda em coordenação com os restantes parceiros e o secretariado executivo missões de observação eleitoral em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique», «obtivemos bons resultados no auxílio à independência de Timor-Leste, na ajuda prestada a outros Estados membros, quando viveram situações de instabilidade política institucional, nos apoios a candidaturas a órgãos de diferentes organizações, no alinhamento de missões diplomáticas dos nossos países», pelo que «a CPLP pode progressivamente reafirmar-se na agenda política internacional e a nossa ambição não pode deixar de ser outra que não uma CPLP voltada para o exterior, capaz de se pronunciar sem complexos sobre todos os domínios da agenda política internacional», afirmou José Sócrates.
A Conferência da CPLP examinou ainda o pedido da Guiné Equatorial para integrar a comunidade, tendo registado «com agrado este pedido» mas decidido acompanhar «a evolução da situação ao longo dos próximos tempos de modo a que seja elaborado um relatório para que cimeira da CPLP possa tomar uma decisão», afirmou o Chefe do Governo português no conferência de imprensa final. «Comuniquei à delegação da Guiné Equatorial que julgo que é esse o procedimento que honra a CPLP enquanto comunidade que tem os seus valores e estatutos. O que está em causa é o cumprimento dos estatutos e das leis que regem a CPLP», acrescentou. Assim, haverá um programa da CPLP para apoio às reformas no país e para adopção e utilização efectiva da língua portuguesa.
Por outro lado, a comunidade recomendou à Guiné-Bissau que libertasse os detidos da intervenção militar de 1 de Abril, que considerou «um grave atentado à ordem constitucional», e acerca de Angola congratulou-se com a nova Constituição. " Página oficial do Governo português.
TETE - 7 - Vista do Hotel Zambeze
Nesta fotografia da cidade de Tete, vê-se o rio Zambeze. a antiga Igreja de S.Tiago, visão parcial da Avª Eduardo Mondlane.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.14
"Jogos da Cplp: Moçambique estreia-se com vitória diante de Portugal
29/07/2010
A selecção masculina de basquetebol de Moçambique em sub-16 estreou-se esta tarde com vitória por 70-60 diante de Portugal partida que abre a sétima edição dos Jogos da CPLP a decorrem na cidade de Maputo.
Ao intervalo os moçambicanos venciam por 37-29, em partida realizada no pavilhão do Maxaquene e que foi presenciada até ao final do primeiro período pelo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, que abriu o evento." Fonte Rádio Moçambique
A prova de basquetebol prossegue esta sexta-feira com as partidas Cabo Verde–Angola às 14h00 e uma hora mais tarde São Tomé e Príncipe-Guiné Bissau, no pavilhão do Maxaquene.
29/07/2010
A selecção masculina de basquetebol de Moçambique em sub-16 estreou-se esta tarde com vitória por 70-60 diante de Portugal partida que abre a sétima edição dos Jogos da CPLP a decorrem na cidade de Maputo.
Ao intervalo os moçambicanos venciam por 37-29, em partida realizada no pavilhão do Maxaquene e que foi presenciada até ao final do primeiro período pelo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, que abriu o evento." Fonte Rádio Moçambique
A prova de basquetebol prossegue esta sexta-feira com as partidas Cabo Verde–Angola às 14h00 e uma hora mais tarde São Tomé e Príncipe-Guiné Bissau, no pavilhão do Maxaquene.
GORONGOSA , PROVINCIA DE SOFALA, UM POUCO DA SUA HISTÓRIA- 3
"A FAUNA SELVAGEM DE MOÇAMBIQUE, II - AS ZONAS DE CAÇA MAIS IMPORTANTES DA COLÓNIA - RESERVAS E COUTADAS ESTABELECIDAS PELO REGULAMENTO DE CAÇA, O território da Companhia de Moçambique é, entre todos os da Colónia, o que goza da fauna de possuir mais caça. São na verdade notáveis os célebres "tandos" ou "dambos" da Gorongoza, extensíssimas planícies onde bois cavalos - cavalos, as zebras, os leões, os búfalos e muitas espécies de antílopes se contam talvez aos milhares.É a zona da Colónia mais frequentada pelos turistas estrangeiros amadores dêste desporto e a região onde o caçador principiante mais oportunidade terá de fazer boa figura. Esta zona é servida pelo caminho de ferro que parte da Beira para a Rodésia, e da estação de Vila Machado parte uma estrada que vai a Vila Paiva de Andrada, sede da circunscrição de Cheringamo e Marromeu, ricas também de caça e onde as manadas de búfalos são numerosíssimas. No tempo sêco, e portanto da caça, estas últimas regiões são servidas por estradas.Nas sedes das respectivas circunscrições facultam todos os elementos de informação necessários ao caçador. Marromeu atinge-se mais facilmente pelo Zambeze, via Chinde; Inhaminga, sede de Cheringoma, alcança-se fàcilmente, ou por estrada ou pelo caminho de ferro Trans - zambeziano, entre Beira e o Zambeze.
Outras regiões de boa caça tem este território, mas não interessam tanto ao turista.", pode ainda ver em página 21, PRIMEIRA EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA, PÔRTO, 1934, Colónia de Moçambique, A CAÇA, Imprensa Nacional de Moçambique, Lourenço Marques.
Outras regiões de boa caça tem este território, mas não interessam tanto ao turista.", pode ainda ver em página 21, PRIMEIRA EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA, PÔRTO, 1934, Colónia de Moçambique, A CAÇA, Imprensa Nacional de Moçambique, Lourenço Marques.
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.11
"Reformas na Justiça devem humanizar sistema prisional – afirma Aires Ali na Conferência de Ministros da CPLP
A REFORMA dos Códigos Penais na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve encontrar espaço para que se use cada vez mais penas não privativas da liberdade do indivíduo em benefício de medidas alternativas que humanizem os sistemas prisionais e transformem significativamente o Direito Penal..Maputo, Quarta-Feira, 28 de Julho de 2010:: Notícias
Segundo tese defendida ontem, em Maputo, pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, é preciso assegurar-se que, mesmo quando arguidos, réus ou reclusos, os cidadãos sintam o peso da censura social ao seu comportamento lesivo, sem obstruir a possibilidade de continuarem a dar o seu contributo no desenvolvimento, integrados nas comunidades
Intervindo na abertura da Conferência de Ministros da Justiça da CPLP a decorrer no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, o Primeiro-Ministro disse ser tarefa dos Estados e governos da comunidade criar condições para a materialização da segurança jurídica das comunidades, facto que passa pela aproximação da justiça aos cidadãos, com a desejável celeridade.
Problema comum a todos os países da comunidade, a questão do acesso dos cidadãos à justiça face ao aumento exponencial do número de litígios só poderá ser solucionado, segundo posição defendida no encontro, através da redução de custos e prazos processuais, no âmbito da resolução alternativa de litígios, cujo debate é feito desde a última reunião do grupo realizada há dois anos na cidade de Bissau.
Ligado a esta necessidade, a conferência de Maputo está a dedicar espaço à análise dos desafios que se colocam ao sector da Justiça, nomeadamente no que diz respeito à utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, com vista à melhoria dos serviços prestados pelo sector.
Partindo do pressuposto de que a Conferência de Ministros da Justiça da CPLP é um espaço privilegiado de cooperação em matéria judicial e judiciária, o encontro que hoje termina na cidade de Maputo deu importância ao debate de formas que conduzam à neutralização das ameaças globais que representam os narcotraficantes e os promotores do crime organizado e terrorismo, para o que a comunidade já dispõe de instrumentos (Convenções) adoptados pelo grupo.
Nos termos da Convenção de Extradição, os Estados da CPLP obrigam-se a entregar reciprocamente as pessoas que se encontrem nos seus territórios e que sejam procuradas pelas autoridades competentes de outro Estado da comunidade, para fins de procedimento criminal ou para cumprimento de pena privativa da liberdade. Quanto à Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal, a ajuda compreende a comunicação de informações, de actos processuais e de outros actos públicos necessários à realização das finalidades do processo penal. Para efeitos da Convenção sobre a Transferência de Pessoas Condenadas, os Estados comprometem-se a cooperar mutuamente com o objectivo de possibilitar que uma pessoa condenada em um dos Estados, possa cumprir a condenação no Estado do qual é nacional ou no qual tenha residência legal e permanente.
Sobre estas matérias, o porta-voz do encontro, Pedro Nhatitima, disse acreditar que, apesar de não terem sido agendados para debate na plenária, os Ministros presentes tinham espaço aberto para abordar pontualmente qualquer dos assuntos em moldes bilaterais, dentro do espírito de reforço dos laços de cooperação entre os Estados membros. Pelo menos três Estados-membros já ratificaram os instrumentos, criando condições para a sua entrada em vigor no espaço jurídico da CPLP. "
A REFORMA dos Códigos Penais na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve encontrar espaço para que se use cada vez mais penas não privativas da liberdade do indivíduo em benefício de medidas alternativas que humanizem os sistemas prisionais e transformem significativamente o Direito Penal..Maputo, Quarta-Feira, 28 de Julho de 2010:: Notícias
Segundo tese defendida ontem, em Maputo, pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, é preciso assegurar-se que, mesmo quando arguidos, réus ou reclusos, os cidadãos sintam o peso da censura social ao seu comportamento lesivo, sem obstruir a possibilidade de continuarem a dar o seu contributo no desenvolvimento, integrados nas comunidades
Intervindo na abertura da Conferência de Ministros da Justiça da CPLP a decorrer no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, o Primeiro-Ministro disse ser tarefa dos Estados e governos da comunidade criar condições para a materialização da segurança jurídica das comunidades, facto que passa pela aproximação da justiça aos cidadãos, com a desejável celeridade.
Problema comum a todos os países da comunidade, a questão do acesso dos cidadãos à justiça face ao aumento exponencial do número de litígios só poderá ser solucionado, segundo posição defendida no encontro, através da redução de custos e prazos processuais, no âmbito da resolução alternativa de litígios, cujo debate é feito desde a última reunião do grupo realizada há dois anos na cidade de Bissau.
Ligado a esta necessidade, a conferência de Maputo está a dedicar espaço à análise dos desafios que se colocam ao sector da Justiça, nomeadamente no que diz respeito à utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, com vista à melhoria dos serviços prestados pelo sector.
Partindo do pressuposto de que a Conferência de Ministros da Justiça da CPLP é um espaço privilegiado de cooperação em matéria judicial e judiciária, o encontro que hoje termina na cidade de Maputo deu importância ao debate de formas que conduzam à neutralização das ameaças globais que representam os narcotraficantes e os promotores do crime organizado e terrorismo, para o que a comunidade já dispõe de instrumentos (Convenções) adoptados pelo grupo.
Nos termos da Convenção de Extradição, os Estados da CPLP obrigam-se a entregar reciprocamente as pessoas que se encontrem nos seus territórios e que sejam procuradas pelas autoridades competentes de outro Estado da comunidade, para fins de procedimento criminal ou para cumprimento de pena privativa da liberdade. Quanto à Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal, a ajuda compreende a comunicação de informações, de actos processuais e de outros actos públicos necessários à realização das finalidades do processo penal. Para efeitos da Convenção sobre a Transferência de Pessoas Condenadas, os Estados comprometem-se a cooperar mutuamente com o objectivo de possibilitar que uma pessoa condenada em um dos Estados, possa cumprir a condenação no Estado do qual é nacional ou no qual tenha residência legal e permanente.
Sobre estas matérias, o porta-voz do encontro, Pedro Nhatitima, disse acreditar que, apesar de não terem sido agendados para debate na plenária, os Ministros presentes tinham espaço aberto para abordar pontualmente qualquer dos assuntos em moldes bilaterais, dentro do espírito de reforço dos laços de cooperação entre os Estados membros. Pelo menos três Estados-membros já ratificaram os instrumentos, criando condições para a sua entrada em vigor no espaço jurídico da CPLP. "
quarta-feira, 28 de julho de 2010
GORONGOSA , PROVINCIA DE SOFALA - 2
1892 - 1934 - Fotografia retirada da página 115 da publicação, Companhia de Moçambique, Documentário Fotográfico, Primeira Exposição Colonial Portuguesa.
TETE - 6 - LEÕES, Conflito homem animal 1956
1956 - Tete, esta foto foi tirada no quintal em casa dos nossos pais mesmo à beirinha do Zambeze, a mana Beatriz e eu, lembro-me ter tido muito medo, apesar da cara sorridente.
TETE - SEBASTIÃO ALBA ( DINIZ ALBANO MOAZ GONÇALVES) E O MANO ANTÓNIO CARNEIRO GONÇALVES
1956 - Tete, depois do regresso da caçada do conflito homem animal.Os leões ainda na década cinquenta não deixavam as populações vizinhas da cidade viver em paz.
TETE - SEBASTIÃO ALBA ( DINIZ ALBANO MOAZ GONÇALVES)
1956 - Bem acima e em cabelo vê-se o jovem Sebastião Alba ( Diniz), da direita para a esquerda o pai o professor Albano Moaz Gonçalves de boina, muito conhecido e por todos estimado particularmente em Tete, Angónia e Quelimane, Augusto Macedo Pinto ( pai ), professor Condado sempre de cigarro na boca, diziamos na então Escola Baptista Coelho que para poupar nos fósforos acendia um atrás do outro. Foi o regresso de uma caçada aos leões pois o conflito homem animal era bem patente na época muito próximo daquilo que hoje é a cidade de Tete.
terça-feira, 27 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 2.5
“Guebuza apadrinha a “cimeira ”do desporto lusófono
Arranca esta quinta-feira em solo moçambicano, a VII edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o término agendado para o dia 7 de Agosto do ano corrente. Tudo está “ok” para que o certame decorra sem sobressaltos, segundo garantias dadas pelo governo moçambicano; as delegações vêm chegando gradualmente a Moçambique. O sorteio da prova será feito na quarta-feira e o Chefe de Estado, Armando Emílio Guebuza, vai apadrinhar a cerimónia de abertura dos jogos no pavilhão de desportos da Maxaquene.A maior “cimeira” do desporto juvenil da CPLP vai iniciar esta quinta-feira, com o término agendado para o dia sete de Agosto. O chefe de Estado, Armando Guebuza, irá marcar presença na cerimónia de abertura do evento, como uma das figuras de destaque, com o intuito de testemunhar e registar o acontecimento que escala pela segunda vez o nosso país. É de salientar que este é um grande evento, uma vez que depois da retirada do mundial do hóquei em patins, o país tem agora os Jogos Africanos-2011 para se preparar ao máximo. E o relógio já iniciou a contagem decrescente rumo
às “olimpíadas” africanas. Estarão no solo moçambicano as seguintes delegações lusófonas: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné - Bissau, Portugal, São tome e Príncipe,Timor-Leste e Moçambique, país anfitrião do certame. Não só teremos a vertente desportiva, mas também a cultura marcará presença em peso com vários grupos culturais a desfilarem no pavilhão do Maxaquene, a catedral da abertura e fecho do certame. Segundo garantiu o governo através do Director Nacional dos Desportos, Inácio Bernardo, os recintos que vão acolher os jogos estão todos prontos e as reservas de alojamento dos participantes entre eles atletas, dirigentes e demais membros das delegações: já está tudo “ok”! Ainda na onda dos jogos, os ministros dos Desportos da CPLP vão reunir-se no dia 30, para uma avaliação do evento e preparação do seu encontro bienal, agendado para o próximo ano.Os jogos destinam-se a jovens até aos 16 anos, no caso do andebol (feminino), atletismo (masculino e feminino), basquetebol (masculino), futebol (masculino), ténis (masculino e feminino) e voleibol de praia (masculino e feminino). No desporto para deficientes (PPD T-12 e T-13, em masculino e feminino) a participação é alargada até aos 20 anos.
PMA
Melhorar o quarto lugar…
O combinado nacional quer melhorar a sua prestação conseguida na última edição no Brasil,
onde ficou classificado na quarta posição nos jogos da CPLP. Moçambique ganhou cinco medalhas, sendo duas de prata e três de bronze. Brasil foi o grande vencedor com 15 medalhas, Angola em segundo, com nove e em terceiro, Portugal com cinco. Atrás de Moçambique, ficaram Guine Bissau (três), Cabo Verde (duas) e Timor-leste (zero) De salientar que cerca de 150 voluntários foram formados para apoiar no certame, no que diz respeito ao protocolo, serviço de guia e outros assuntos relacionado com o evento.
História dos Jogos da CPLP
Os Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foram instituídos em 1990, ao abrigo do Acordo Multilateral de Cooperação (nº 2 do Artigo 10º) para o Desporto daquela comunidade. Tal entendimento foi rubricado a 20 de Janeiro, em Lisboa, pelos Estados de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. O Brasil esteve presente apenas com o estatuto de observador. Reconhecendo no Desporto um factor cultural indispensável à formação plena da pessoa humana e consequentemente ao desenvolvimento da sociedade, o surgimento dos Jogos da CPLP
veio dar corpo a um dos principais instrumentos da Cooperação na comunidade lusófona. Ainda nos termos do Regulamento dos Jogos da CPLP, não haverá países vencedores em cada edição do certame, porque quem vencerá será a comunidade. Apenas o convívio são e desportivo devem prevalecer entre as nacionalidades, numa idade em que se é propenso querer mudar o mundo e todos aqueles Estados desejam certamente uma comunidade forte e unida. Assim sendo, Portugal fez questão de acolher a I edição dos Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa, em Setembro de 1992. Neles participaram cerca de 500 jovens de ambos sexos, de 15 a 16 anos de idade, idos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 1995, os II Jogos da CPLP foram realizados na cidade de Bissau, com a participação de 300 jovens de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Nesse mesmo ano, Moçambique candidatou-se à organização dos III Jogos. Por imperativos vários, Maputo acolheu apenas o evento em 1997, entre 13 e 18 de Setembro. Ao todo foram 500 participantes de todos os países falantes de Português, que competiram nas modalidades de atletismo, basquetebol, futebol e ténis de campo.Cabo Verde candidatou-se à organização dos IV Jogos, projecto que se tornou realidade apenas em 2002. A cidade da Praia, entre 20 e 28 de Julho recebia 470
participantes de todos os países do grupo,à excepção, mais uma vez, do Brasil. As modalidades eleitas dessa vez foram as de andebol, basquetebol e voleibol de praia, em ambos os sexos; por seu turno, apenas
os rapazes competiram em futebol. Os V Jogos da comunidade lusófona, marcados para 2005, realizaram-se em Luanda, capital da República de Angola, entre os dias 12 e 18 de Agosto. No evento participou um número recorde de atletas, na ordem dos setecentos em ambos os sexos. O andebol, basquetebol, desporto adaptado, futebol, ténis de campo e voleibol de praia foram as modalidades eleitas. Aos participantes
atribuíram-se lembranças, prémios e galardões, como taças, medalhas em ouro, prata e bronze, um prémio de Ética Desportiva e diplomas de participação.Na edição de 2008, os VI Jogos da CPLP, decorreram na cidade do Rio de Janeiro, a República do Brasil, entre os dias 26 de Julho e 1 de Agosto. Em 2010 os VII Jogos da CPLP vão decorrer em Maputo, Moçambique, entre os dias 29 de Julho e 7 de Agosto. Alfredo Langa__” DIÁRIO INDEPENDENTE, 28 JUL2010.
Arranca esta quinta-feira em solo moçambicano, a VII edição dos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o término agendado para o dia 7 de Agosto do ano corrente. Tudo está “ok” para que o certame decorra sem sobressaltos, segundo garantias dadas pelo governo moçambicano; as delegações vêm chegando gradualmente a Moçambique. O sorteio da prova será feito na quarta-feira e o Chefe de Estado, Armando Emílio Guebuza, vai apadrinhar a cerimónia de abertura dos jogos no pavilhão de desportos da Maxaquene.A maior “cimeira” do desporto juvenil da CPLP vai iniciar esta quinta-feira, com o término agendado para o dia sete de Agosto. O chefe de Estado, Armando Guebuza, irá marcar presença na cerimónia de abertura do evento, como uma das figuras de destaque, com o intuito de testemunhar e registar o acontecimento que escala pela segunda vez o nosso país. É de salientar que este é um grande evento, uma vez que depois da retirada do mundial do hóquei em patins, o país tem agora os Jogos Africanos-2011 para se preparar ao máximo. E o relógio já iniciou a contagem decrescente rumo
às “olimpíadas” africanas. Estarão no solo moçambicano as seguintes delegações lusófonas: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné - Bissau, Portugal, São tome e Príncipe,Timor-Leste e Moçambique, país anfitrião do certame. Não só teremos a vertente desportiva, mas também a cultura marcará presença em peso com vários grupos culturais a desfilarem no pavilhão do Maxaquene, a catedral da abertura e fecho do certame. Segundo garantiu o governo através do Director Nacional dos Desportos, Inácio Bernardo, os recintos que vão acolher os jogos estão todos prontos e as reservas de alojamento dos participantes entre eles atletas, dirigentes e demais membros das delegações: já está tudo “ok”! Ainda na onda dos jogos, os ministros dos Desportos da CPLP vão reunir-se no dia 30, para uma avaliação do evento e preparação do seu encontro bienal, agendado para o próximo ano.Os jogos destinam-se a jovens até aos 16 anos, no caso do andebol (feminino), atletismo (masculino e feminino), basquetebol (masculino), futebol (masculino), ténis (masculino e feminino) e voleibol de praia (masculino e feminino). No desporto para deficientes (PPD T-12 e T-13, em masculino e feminino) a participação é alargada até aos 20 anos.
PMA
Melhorar o quarto lugar…
O combinado nacional quer melhorar a sua prestação conseguida na última edição no Brasil,
onde ficou classificado na quarta posição nos jogos da CPLP. Moçambique ganhou cinco medalhas, sendo duas de prata e três de bronze. Brasil foi o grande vencedor com 15 medalhas, Angola em segundo, com nove e em terceiro, Portugal com cinco. Atrás de Moçambique, ficaram Guine Bissau (três), Cabo Verde (duas) e Timor-leste (zero) De salientar que cerca de 150 voluntários foram formados para apoiar no certame, no que diz respeito ao protocolo, serviço de guia e outros assuntos relacionado com o evento.
História dos Jogos da CPLP
Os Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foram instituídos em 1990, ao abrigo do Acordo Multilateral de Cooperação (nº 2 do Artigo 10º) para o Desporto daquela comunidade. Tal entendimento foi rubricado a 20 de Janeiro, em Lisboa, pelos Estados de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. O Brasil esteve presente apenas com o estatuto de observador. Reconhecendo no Desporto um factor cultural indispensável à formação plena da pessoa humana e consequentemente ao desenvolvimento da sociedade, o surgimento dos Jogos da CPLP
veio dar corpo a um dos principais instrumentos da Cooperação na comunidade lusófona. Ainda nos termos do Regulamento dos Jogos da CPLP, não haverá países vencedores em cada edição do certame, porque quem vencerá será a comunidade. Apenas o convívio são e desportivo devem prevalecer entre as nacionalidades, numa idade em que se é propenso querer mudar o mundo e todos aqueles Estados desejam certamente uma comunidade forte e unida. Assim sendo, Portugal fez questão de acolher a I edição dos Jogos Desportivos dos Países de Língua Portuguesa, em Setembro de 1992. Neles participaram cerca de 500 jovens de ambos sexos, de 15 a 16 anos de idade, idos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 1995, os II Jogos da CPLP foram realizados na cidade de Bissau, com a participação de 300 jovens de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Nesse mesmo ano, Moçambique candidatou-se à organização dos III Jogos. Por imperativos vários, Maputo acolheu apenas o evento em 1997, entre 13 e 18 de Setembro. Ao todo foram 500 participantes de todos os países falantes de Português, que competiram nas modalidades de atletismo, basquetebol, futebol e ténis de campo.Cabo Verde candidatou-se à organização dos IV Jogos, projecto que se tornou realidade apenas em 2002. A cidade da Praia, entre 20 e 28 de Julho recebia 470
participantes de todos os países do grupo,à excepção, mais uma vez, do Brasil. As modalidades eleitas dessa vez foram as de andebol, basquetebol e voleibol de praia, em ambos os sexos; por seu turno, apenas
os rapazes competiram em futebol. Os V Jogos da comunidade lusófona, marcados para 2005, realizaram-se em Luanda, capital da República de Angola, entre os dias 12 e 18 de Agosto. No evento participou um número recorde de atletas, na ordem dos setecentos em ambos os sexos. O andebol, basquetebol, desporto adaptado, futebol, ténis de campo e voleibol de praia foram as modalidades eleitas. Aos participantes
atribuíram-se lembranças, prémios e galardões, como taças, medalhas em ouro, prata e bronze, um prémio de Ética Desportiva e diplomas de participação.Na edição de 2008, os VI Jogos da CPLP, decorreram na cidade do Rio de Janeiro, a República do Brasil, entre os dias 26 de Julho e 1 de Agosto. Em 2010 os VII Jogos da CPLP vão decorrer em Maputo, Moçambique, entre os dias 29 de Julho e 7 de Agosto. Alfredo Langa__” DIÁRIO INDEPENDENTE, 28 JUL2010.
SEBASTIÃO ALBA, POESIA, HOMENAGEM EM PAREDES DE COURA, QUINTA-FEIRA 29 JUL ÀS 15H00M
"O 10º aniversário da morte do poeta bracarense Sebastião Alba vai ser evocado no Festival Paredes de Coura, já na quinta-feira, às 15horas, no palco jazz na Relva.A homenagem está a cargo do colectivo Sindicato do Credo, que, com o espectáculo "Alba Só", enceta uma abordagem pouco convencional da obra do poeta..."( Fonte Jornal de Noticias, 27 de Julho de 2010).
Memórias da Mãe Natércia: Na noite de 31 de Julho de 1959 o Dinis que estava em nossa casa em Tete, Moçambique perguntou à Mãe Natércia, prestes a ser mãe, se não se importava que fosse ver um espectáculo, quando regressou a nossa casa já passava da meia-noite, era dia 1 de Agosto de 1959, tinha entretanto nascido a mana Nita. Dinis Albano Carneiro Gonçalves de seu nome e mais conhecido como SEBASTIÃO ALBA!
Amanhã talvez surpreenda com uma foto.
Memórias da Mãe Natércia: Na noite de 31 de Julho de 1959 o Dinis que estava em nossa casa em Tete, Moçambique perguntou à Mãe Natércia, prestes a ser mãe, se não se importava que fosse ver um espectáculo, quando regressou a nossa casa já passava da meia-noite, era dia 1 de Agosto de 1959, tinha entretanto nascido a mana Nita. Dinis Albano Carneiro Gonçalves de seu nome e mais conhecido como SEBASTIÃO ALBA!
Amanhã talvez surpreenda com uma foto.
Postais - Moçambique - MAPUTO -
8 de Agosto de 1972, Igreja Santo António da Polana, data do envio do postal da antiga Lourenço Marques, hoje Maputo para Tete
BARCELINHOS - ZÉ DA ESQUINA ( GRANDE) - "CAIXA DOS VINTE AMIGOS"
Neste restaurante, ZÉ DA ESQUINA ou ZÉ GRANDE em Barcelinhos, onde o bacalhau de qualquer forma é rei e senhor, existem estes cofrezinhos numa parede que serão cerca de oitenta, onde cada cliente tradicional vai pondo o dinheiro que entende, próximo do Natal de cada ano e em data previamente por todos divulgada, são abertos todos os cofrezinhos e cada titular fica com o seu dinheiro que ao longo do ano foi depositando.É uma tradição deste restaurante e desta região.
AVESTRUZ - Graciosa e elegante quanto baste!
Esta avestruz está muito próxima daquele "CROCODILO PENSATIVO" que há tempos vimos por aqui, como eles se entendem?!? Vamos nós lá saber!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 2.4
"Lusófonos debatem alternativas à prisão
MEDIDAS alternativas à pena de prisão vão esta semana a debate na cidade de Maputo, esta que na quarta e quinta-feira próximas vai acolher a XII Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa. No conceito, as penas alternativas à prisão configuram um cenário tal que, no lugar de o infractor ficar recolhido em regime fechado, com despesas para o Estado, ele cumpra a sua pena em liberdade condicional, realizando tarefas que incluem a prestação de serviços à comunidade, sem perder o contacto com a sociedade e com a respectiva famílias.
Maputo, Terça-Feira, 27 de Julho de 2010:: Notícias
Em Moçambique a viabilidade das medidas alternativas à pena de prisão vem sendo discutida de há um tempo a esta parte, considerando o espectro da superlotação que caracteriza as cadeias nacionais. Com efeito, e segundo estatísticas recentemente divulgadas pelo Ministério da Justiça, Moçambique possui cerca de 15 mil reclusos distribuídos pelas noventa cadeias provinciais e distritais existentes, daí derivando um cenário tal em que uma cela chega a acolher quatro a cinco vezes mais que a sua capacidade ou padrão de ocupação definido por lei.
Entretanto, e segundo dados apurados pela nossa Reportagem, até ontem não estava confirmada a participação dos ministros de Justiça de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, o primeiro por razões ligadas à sobreposição do programa com uma sessão do Parlamento naquele arquipélago. O encontro, que se realiza rotativamente de dois em dois anos em cada um dos países membros, tem como objectivo principal promover as relações de cooperação dos países na área da Justiça.
A busca de formas alternativas de cumprimento de penas prisionais foi recentemente objecto de debate em Maputo, num encontro que juntou juízes, procuradores e activistas de direitos humanos, no âmbito de um Seminário sobre “Reforma Legislativa Prisional”. A este nível, foi considerada a pertinência de o país avançar para a introdução de medidas alternativas à prisão.
Um calendário aprovado pela Unidade Técnica de Reforma Legal estabelece que a lei que preconiza as novas medidas poderá ser submetida à Assembleia da República até Outubro deste ano, devendo entrar em vigor em Março do próximo ano, tendo em conta o tempo que o processo de aprovação pelo Parlamento vai levar e o intervalo de tempo obrigatório entre a publicação e a entrada em vigor da lei.
A conferência de Maputo, que deverá ser oficialmente aberta pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, vai igualmente discutir o tema “Patrocínio e Assistência Jurídica e Judiciária ao Cidadão – Diferentes Experiências no Seio da CPLP”.
A última conferência do género teve lugar em Fevereiro de 2008 na Guiné-Bissau, onde o tema principal abordado foi “Resolução Alternativa de Litígios - Diferentes Experiências dos Países da Comunidade de Falantes da Língua Portuguesa”. O fundamento para a escolha deste tema foi o reconhecimento de que a existência de tais instrumentos alternativos de resolução de litígios poderia contribuir para uma resposta mais célere à crescente demanda judicial, responsável pelo congestionamento processual que, regra geral, conduz construção de uma imagem nefasta sobre a prestação do sector de Justiça.
Os dias de ontem e hoje foram reservados à reunião de peritos que trabalham na preparação de documentos a serem submetidos a debate na plenária de amanhã e quinta-feira.
A agenda da conferência inclui ainda uma visita de cortesia à Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo."
MEDIDAS alternativas à pena de prisão vão esta semana a debate na cidade de Maputo, esta que na quarta e quinta-feira próximas vai acolher a XII Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa. No conceito, as penas alternativas à prisão configuram um cenário tal que, no lugar de o infractor ficar recolhido em regime fechado, com despesas para o Estado, ele cumpra a sua pena em liberdade condicional, realizando tarefas que incluem a prestação de serviços à comunidade, sem perder o contacto com a sociedade e com a respectiva famílias.
Maputo, Terça-Feira, 27 de Julho de 2010:: Notícias
Em Moçambique a viabilidade das medidas alternativas à pena de prisão vem sendo discutida de há um tempo a esta parte, considerando o espectro da superlotação que caracteriza as cadeias nacionais. Com efeito, e segundo estatísticas recentemente divulgadas pelo Ministério da Justiça, Moçambique possui cerca de 15 mil reclusos distribuídos pelas noventa cadeias provinciais e distritais existentes, daí derivando um cenário tal em que uma cela chega a acolher quatro a cinco vezes mais que a sua capacidade ou padrão de ocupação definido por lei.
Entretanto, e segundo dados apurados pela nossa Reportagem, até ontem não estava confirmada a participação dos ministros de Justiça de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, o primeiro por razões ligadas à sobreposição do programa com uma sessão do Parlamento naquele arquipélago. O encontro, que se realiza rotativamente de dois em dois anos em cada um dos países membros, tem como objectivo principal promover as relações de cooperação dos países na área da Justiça.
A busca de formas alternativas de cumprimento de penas prisionais foi recentemente objecto de debate em Maputo, num encontro que juntou juízes, procuradores e activistas de direitos humanos, no âmbito de um Seminário sobre “Reforma Legislativa Prisional”. A este nível, foi considerada a pertinência de o país avançar para a introdução de medidas alternativas à prisão.
Um calendário aprovado pela Unidade Técnica de Reforma Legal estabelece que a lei que preconiza as novas medidas poderá ser submetida à Assembleia da República até Outubro deste ano, devendo entrar em vigor em Março do próximo ano, tendo em conta o tempo que o processo de aprovação pelo Parlamento vai levar e o intervalo de tempo obrigatório entre a publicação e a entrada em vigor da lei.
A conferência de Maputo, que deverá ser oficialmente aberta pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, vai igualmente discutir o tema “Patrocínio e Assistência Jurídica e Judiciária ao Cidadão – Diferentes Experiências no Seio da CPLP”.
A última conferência do género teve lugar em Fevereiro de 2008 na Guiné-Bissau, onde o tema principal abordado foi “Resolução Alternativa de Litígios - Diferentes Experiências dos Países da Comunidade de Falantes da Língua Portuguesa”. O fundamento para a escolha deste tema foi o reconhecimento de que a existência de tais instrumentos alternativos de resolução de litígios poderia contribuir para uma resposta mais célere à crescente demanda judicial, responsável pelo congestionamento processual que, regra geral, conduz construção de uma imagem nefasta sobre a prestação do sector de Justiça.
Os dias de ontem e hoje foram reservados à reunião de peritos que trabalham na preparação de documentos a serem submetidos a debate na plenária de amanhã e quinta-feira.
A agenda da conferência inclui ainda uma visita de cortesia à Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo."
domingo, 25 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 2.3
"Angola promete passar a Moçambique CPLP mais forte
ANGOLA promete passar a Moçambique, dentro de dois anos, uma Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) cada vez mais forte e mais empenhada em tornar realidade o sonho que norteou a sua criação.Maputo, Segunda-Feira, 26 de Julho de 2010:: Notícias
Esta promessa foi avançada pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no final da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP realizada sexta-feira ultima, em Luanda.
“Pela nossa parte, tudo faremos para que nenhum dos nossos parceiros comunitários se atrase no desejado rumo do desenvolvimento e do progresso social. Esperamos, dentro de dois anos, passar o testemunho de uma CPLP cada vez mais forte e mais empenhada”, declarou dos Santos, que agora preside a CPLP.
Em 2012, a Presidência da CPLP passará para Moçambique.
Como exemplo de que Angola não poupará esforços e recursos para o bem desta organização lusófona, Eduardo dos Santos anunciou já que vai criar uma missão diplomática junto da sede da CPLP, em Lisboa, capital portuguesa, a fim de assegurar a coordenação do Comité de Concertação e acompanhar o cumprimento, pelo Secretariado Executivo, das decisões e recomendações dos outros órgãos da CPLP.
Segundo o presidente Eduardo dos Santos, durante o mandato dar-se-á continuidade a reestruturação e profissionalização do Secretariado Executivo, garantindo-se condições técnicas e materiais, incluindo quadros altamente qualificados.
O estadista angolano indicou que se a CPLP tem ambição de cumprir um papel de maior relevância, ela tem de superar os actuais constrangimentos orçamentais e dificuldades de natureza operativa, como as que se prendem com a inadequação das suas instalações.
Por outro lado, segundo o presidente angolano, o esforço que incide sobre a estruturação e funcionalidade deverá ser acompanhado por um outro interno por parte dos estados membros que se devem dotar de estruturas operacionais de acompanhamento das actividades da CPLP.
De entre varias acções que merecerão atenção especial da presidência angolana, Eduardo dos Santos disse haver uma questão “cara e apaixonante” para a sociedade civil que é a do designado Estatuto de Cidadão da CPLP, cuja abordagem para nós não constitui qualquer “tabú, mas que pensamos ser uma questão de natureza politica e jurídica que deve ser tratada com bom senso e realismo”.
“Vamos trabalhar para que sejam aceleradas as mudanças positivas em cada um dos nossos países nos domínios social, económico, politico e cultural, pois concorrem para a nossa integração num mundo cada vez mais globalizado”, indicou Eduardo dos Santos.
Neste mandato, Angola propõe-se a desenvolver negociações relativas ao processo de adesão da Guiné-Equatorial conforme as normas estatutárias da CPLP, a implementação da rede lusófona de educação para o combate ao HIV/SIDA, a geminação entre escolas da CPLP, a implementação do projecto de criação do canal temático de televisão da CPLP, entre outras acções.
AIM"
ANGOLA promete passar a Moçambique, dentro de dois anos, uma Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) cada vez mais forte e mais empenhada em tornar realidade o sonho que norteou a sua criação.Maputo, Segunda-Feira, 26 de Julho de 2010:: Notícias
Esta promessa foi avançada pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, no final da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP realizada sexta-feira ultima, em Luanda.
“Pela nossa parte, tudo faremos para que nenhum dos nossos parceiros comunitários se atrase no desejado rumo do desenvolvimento e do progresso social. Esperamos, dentro de dois anos, passar o testemunho de uma CPLP cada vez mais forte e mais empenhada”, declarou dos Santos, que agora preside a CPLP.
Em 2012, a Presidência da CPLP passará para Moçambique.
Como exemplo de que Angola não poupará esforços e recursos para o bem desta organização lusófona, Eduardo dos Santos anunciou já que vai criar uma missão diplomática junto da sede da CPLP, em Lisboa, capital portuguesa, a fim de assegurar a coordenação do Comité de Concertação e acompanhar o cumprimento, pelo Secretariado Executivo, das decisões e recomendações dos outros órgãos da CPLP.
Segundo o presidente Eduardo dos Santos, durante o mandato dar-se-á continuidade a reestruturação e profissionalização do Secretariado Executivo, garantindo-se condições técnicas e materiais, incluindo quadros altamente qualificados.
O estadista angolano indicou que se a CPLP tem ambição de cumprir um papel de maior relevância, ela tem de superar os actuais constrangimentos orçamentais e dificuldades de natureza operativa, como as que se prendem com a inadequação das suas instalações.
Por outro lado, segundo o presidente angolano, o esforço que incide sobre a estruturação e funcionalidade deverá ser acompanhado por um outro interno por parte dos estados membros que se devem dotar de estruturas operacionais de acompanhamento das actividades da CPLP.
De entre varias acções que merecerão atenção especial da presidência angolana, Eduardo dos Santos disse haver uma questão “cara e apaixonante” para a sociedade civil que é a do designado Estatuto de Cidadão da CPLP, cuja abordagem para nós não constitui qualquer “tabú, mas que pensamos ser uma questão de natureza politica e jurídica que deve ser tratada com bom senso e realismo”.
“Vamos trabalhar para que sejam aceleradas as mudanças positivas em cada um dos nossos países nos domínios social, económico, politico e cultural, pois concorrem para a nossa integração num mundo cada vez mais globalizado”, indicou Eduardo dos Santos.
Neste mandato, Angola propõe-se a desenvolver negociações relativas ao processo de adesão da Guiné-Equatorial conforme as normas estatutárias da CPLP, a implementação da rede lusófona de educação para o combate ao HIV/SIDA, a geminação entre escolas da CPLP, a implementação do projecto de criação do canal temático de televisão da CPLP, entre outras acções.
AIM"
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 2.2
"CPLP endossa candidatura
A VIII CIMEIRA dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada fim-de-semana, em Luanda, endossou as candidaturas de dois moçambicanos a igual número de cargos no sistema das Nações Unidas (ONU), anunciou o Presidente Armando Guebuza, na capital angolana. Maputo, Segunda-Feira, 26 de Julho de 2010:: Notícias
Trata-se de Francisco Songane, antigo Ministro da Saúde, que se candidatou para o cargo de director do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) para o mandato 2011 – 2014, e ainda de Alcinda de Abreu, ex-Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e actual Ministra do Ambiente, para o cargo de Sub-Secretária Geral das Nações Unidas para a Igualdade de Género e Empodeiramento da Mulher."
A VIII CIMEIRA dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada fim-de-semana, em Luanda, endossou as candidaturas de dois moçambicanos a igual número de cargos no sistema das Nações Unidas (ONU), anunciou o Presidente Armando Guebuza, na capital angolana. Maputo, Segunda-Feira, 26 de Julho de 2010:: Notícias
Trata-se de Francisco Songane, antigo Ministro da Saúde, que se candidatou para o cargo de director do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) para o mandato 2011 – 2014, e ainda de Alcinda de Abreu, ex-Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e actual Ministra do Ambiente, para o cargo de Sub-Secretária Geral das Nações Unidas para a Igualdade de Género e Empodeiramento da Mulher."
Postais - Moçambique - NACÕES UNIDAS - POSTAL COMEMORATIVO
16 de Setembro 1975, data de admissão de Moçambique às Nações Unidas, esta foi a primeira bandeira de Moçambique.
Postais - Moçambique - Tete
2 Março 1971, Tete, antigo Colégio de S. José de Cluny, hoje Escola Secundária, foi-me enviado nesta data para Nampula, onde cumpria o serviço militar colonial.
Postais - Moçambique - Sofala - Gorongosa
24 Março 1969, Búfalos na Gorongosa, foi-me enviado nesta data de Tete para Coimbra onde me encontrava a estudar.
Postais - Moçambique - Sofala - Beira
10 Dez 1966 - Farol do Macuti, "Estoril", foi-me enviado nesta data a partir da antiga Vila Coutinho, hoje Ulongwé, Angónia em Tete para a Beira onde me encontrava a estudar.
sábado, 24 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 2.1
"CPLP deve ser poderosa - destacam intervenientes na abertura da cimeira da comunidade lusófona
A COMUNIDADE dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) possui potencialidades que a podem tornar numa força poderosa e dinâmica capaz de contribuir para a paz e segurança, bem como acelerar o crescimento e o desenvolvimento, assente na cooperação em várias áreas temáticas.Maputo, Sábado, 24 de Julho de 2010:: Notícias
Esta foi a tónica dominante do discurso de abertura, ontem, em Luanda, da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, proferido pelo Presidente de Angola, país anfitrião, José Eduardo dos Santos.
No acto solene, também presenciado pelo estadista moçambicano, Armando Guebuza, que se encontra em Luanda desde a tarde da última quinta-feira, Dos Santos referiu que tal potenciação deve recair em áreas tais como a sociedade civil, educação para o desenvolvimento, energias renováveis, saúde, justiça, juventude, trabalho, entre outras.
O Presidente de Angola que assume a Presidência da CPLP, em substituição de Portugal, disse ser justo valorizar a solidariedade como eixo central da acção desta organização lusófona, já que os países membros possuem níveis diferentes de desenvolvimento.
“Reconhecemos que é no respeito da nossa diversidade que encontramos a base da nossa unidade, a razão para nos apoiarmos mutuamente”, afirmou Dos Santos, no encontro marcado pela ausência do Presidente brasileiro, Lula da Silva, mas que é representado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Celso Amorim.
O estadista angolano destacou o facto de os países membros se localizarem em regiões diferentes dos quatro continentes, o que confere o estatuto privilegiado de ‘porta-vozes’ uns dos outros.
O orador não se referia apenas ao alargamento da projecção da língua comum, pois esta já se inscreve no quadro das mais faladas mundialmente e, por conseguinte, já começa a ganhar respeito e a permitir um maior acesso a um mercado de centenas de milhar de pessoas, mas também a nível de outras aéreas como a económica.
É nesta perspectiva que a CPLP é vista como sendo um instrumento importante para desenvolver e fortalecer a afirmação dos países membros a nível regional e internacional, garantindo a sua participação justa e efectiva na configuração da ordem política e económica mundial.
Por seu turno, o Presidente cessante da CPLP, Cavaco Silva, disse que durante os dois anos em que o seu país esteve à frente dos destinos desta organização emergiram desafios importantes que ultrapassados podem satisfazer as expectativas das suas organizações.
O governante português referia-se ao estatuto do cidadão da CPLP que, segundo ele, tem de ser concluído com celeridade, bem como ao primeiro fórum da sociedade civil da CPLP, que, para a fonte, deve se materializar.
Participaram na cerimónia de abertura, para além de Guebuza, dos Santos e Cavaco Silva, os Presidentes Pedro Pires, de Cabo Verde Malam Bacai Sanhá, da Guiné-Bissau, Fradique de Menezes, de São Tome e Príncipe o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim em representação de Lula da Silva.
A sessão de abertura contou ainda com a presença do Vice/Primeiro-Ministro de Timor Leste, José Guterres, assim como o Presidente da Guine-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, e o Ministro do Estado, Emprego e Função Pública do Senegal, estes dois últimos na qualidade de observadores.
Até ao final da cimeira a Guiné Equatorial saberá se foi ou não admitida como membro da CPLP.
Almiro Mazive, da AIM, em Luanda"
A COMUNIDADE dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) possui potencialidades que a podem tornar numa força poderosa e dinâmica capaz de contribuir para a paz e segurança, bem como acelerar o crescimento e o desenvolvimento, assente na cooperação em várias áreas temáticas.Maputo, Sábado, 24 de Julho de 2010:: Notícias
Esta foi a tónica dominante do discurso de abertura, ontem, em Luanda, da VIII Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, proferido pelo Presidente de Angola, país anfitrião, José Eduardo dos Santos.
No acto solene, também presenciado pelo estadista moçambicano, Armando Guebuza, que se encontra em Luanda desde a tarde da última quinta-feira, Dos Santos referiu que tal potenciação deve recair em áreas tais como a sociedade civil, educação para o desenvolvimento, energias renováveis, saúde, justiça, juventude, trabalho, entre outras.
O Presidente de Angola que assume a Presidência da CPLP, em substituição de Portugal, disse ser justo valorizar a solidariedade como eixo central da acção desta organização lusófona, já que os países membros possuem níveis diferentes de desenvolvimento.
“Reconhecemos que é no respeito da nossa diversidade que encontramos a base da nossa unidade, a razão para nos apoiarmos mutuamente”, afirmou Dos Santos, no encontro marcado pela ausência do Presidente brasileiro, Lula da Silva, mas que é representado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Celso Amorim.
O estadista angolano destacou o facto de os países membros se localizarem em regiões diferentes dos quatro continentes, o que confere o estatuto privilegiado de ‘porta-vozes’ uns dos outros.
O orador não se referia apenas ao alargamento da projecção da língua comum, pois esta já se inscreve no quadro das mais faladas mundialmente e, por conseguinte, já começa a ganhar respeito e a permitir um maior acesso a um mercado de centenas de milhar de pessoas, mas também a nível de outras aéreas como a económica.
É nesta perspectiva que a CPLP é vista como sendo um instrumento importante para desenvolver e fortalecer a afirmação dos países membros a nível regional e internacional, garantindo a sua participação justa e efectiva na configuração da ordem política e económica mundial.
Por seu turno, o Presidente cessante da CPLP, Cavaco Silva, disse que durante os dois anos em que o seu país esteve à frente dos destinos desta organização emergiram desafios importantes que ultrapassados podem satisfazer as expectativas das suas organizações.
O governante português referia-se ao estatuto do cidadão da CPLP que, segundo ele, tem de ser concluído com celeridade, bem como ao primeiro fórum da sociedade civil da CPLP, que, para a fonte, deve se materializar.
Participaram na cerimónia de abertura, para além de Guebuza, dos Santos e Cavaco Silva, os Presidentes Pedro Pires, de Cabo Verde Malam Bacai Sanhá, da Guiné-Bissau, Fradique de Menezes, de São Tome e Príncipe o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim em representação de Lula da Silva.
A sessão de abertura contou ainda com a presença do Vice/Primeiro-Ministro de Timor Leste, José Guterres, assim como o Presidente da Guine-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, e o Ministro do Estado, Emprego e Função Pública do Senegal, estes dois últimos na qualidade de observadores.
Até ao final da cimeira a Guiné Equatorial saberá se foi ou não admitida como membro da CPLP.
Almiro Mazive, da AIM, em Luanda"
quinta-feira, 22 de julho de 2010
GORONGOSA , PROVINCIA DE SOFALA - 1
"Parque da Gorongosa celebra hoje 50 anos
O PARQUE Nacional da Gorongosa celebra hoje 50 anos de existência. As comemorações decorrerão sob o lema “50º Aniversário do Parque Nacional da Gorongosa, 1960-2010:Um Paraíso que Moçambique oferece ao Mundo” e contarão com a presença do Ministro do Turismo, Fernando Sumbana.Maputo, Sexta-Feira, 23 de Julho de 2010:: Notícias
Estão igualmente convidadas mais de 100 individualidades entre outros membros do Governo e diversas personalidades estrangeiras. Segundo o programa, estão previstas ao longo do dia de hoje, no Acampamento de Safari do Chitengo, duas actividades principais nomeadamente a inauguração do Centro de Educação Comunitária, uma das obras descritas como piloto de construção verde em Moçambique e a sessão solene das próprias comemorações.
Segundo os dados disponíveis nos arquivos da instituição, o PNG foi criado pelo Diploma Legislativo número 1993 de 23 de Julho de 1960 sendo que o acto oficial com vista a proteger a região aconteceu em 1920 quando a Companhia de Moçambique ordenou que 1000 km2 fossem conservados como uma reserva de caça para os administradores da companhia e seus visitantes. Em 1935 a Companhia majestática alargou o espaço da Reserva para uma área de 3.200 km2 para proteger o habitat de inhalas e rinocerontes pretos. Em 1940, a reserva já se tornara bastante famosa, uma administração e um campo turístico foram construídos nas planícies perto do rio Mussicadzi local que entretanto veio a ser abandonado por terem ocorrido grandes cheias.
Depois do fim do contrato da Companhia de Moçambique a gestão da reserva passou para o Governo colonial. Os primeiros estudos científicos básicos do parque, conduzidos pelo ecologista sul-africano Kenneth Tinley, registaram-se nos finais dos anos 60, cerca de 200 leões, 2.200 elefantes, 14 mil búfalos, 5.500 bois cavalos, três zebras, 3.500 pivas, 2000 impalas, 3.500 hipopótamos e manadas de centenas de elandes, pala-palas e gondongas.
O historial que temos estado a citar indica ainda que o PNG, com cerca de 3.770 km2, se situa no extremo sul do Grande Vale do Rift africano. Ostenta uma diversidade de ecossistemas distintos desde as pradarias salpicadas por áreas de acácias, savanas, floresta seca em zonas de áreas térmitas. Também possui planaltos que contém florestas de miombo e de montanha e uma espectacular floresta húmida no sopé de uma série de desfiladeiros calcários.
Esta combinação de características suportava outrora uma das mais densas populações de vida selvagem de toda a África. Mas os números dos grandes mamíferos foram reduzidos para mais de 95 porcento e os ecossistemas foram largamente afectados pela guerra terminada apenas em 1992. Ou seja, em Dezembro de 1981 os homens armados da Renamo atacaram o acampamento do Chitengo e raptaram muitos dos seus trabalhadores, incluindo dois cientistas estrangeiros. A partir dessa data a violência aumentou dentro e nos arredores do parque. Em 1983 o parque foi encerrado e abandonado.
A RESTAURAÇÃO
Os passos iniciais para a reconstrução das infra-estruturas do PNG começaram em 1994 num projecto de reabilitação a longo termo do Banco Africano de Desenvolvimento e mais tarde num programa de emergência da União Europeia com ajuda da União Internacional para a Conservação da Natureza visando acabar com a caça furtiva e remover as minas então plantadas na zona. Em 2004, o Governo estabeleceu uma parceria público/privada para a restauração do parque com a CARR FOUNDATION, uma organização americana sem fins lucrativos. O acordo, de 20 anos para a gestão conjunta da Gorongosa através do Projecto de Restauração da Gorongosa, visa alcançar o duplo objectivo de protecção da biodiversidade e do desenvolvimento humano através da criação de postos de trabalho, financiamento de projectos de geração de renda, construção de escolas e postos de saúde.
O projecto, que emprega actualmente cerca de 500 trabalhadores, mão-de-obra na sua maioria local, em cinco anos de vigência transformou escombros em infra-estruturas turísticas e administrativas modernas e incrementou a repovoação de animais através da introdução de espécies selvagens que haviam sido reduzidas a um número minúsculo pela guerra.
No conjunto de novas construções, o destaque vai para a edificação do santuário da fauna bravia com 60 km2, nove cabanas modernas e requintadas para alojamento de turistas com casa de banho privativa, ar condicionado, um restaurante, duas piscinas, dormitórios para funcionários, um centro de educação ambiental e um pequeno sistema de abastecimento de água.
Quanto à restauração da fauna bravia foram introduzidos no ecossistema perto de 200 búfalos, 180 bois-cavalos, seis elefantes e cinco hipopótamos. Actualmente, a grande Gorongosa, alem de ser um reservatório de biodiversidade, acomodando mais de 500 espécies de pássaros e inúmeras espécies de mamíferos, carnívoros e herbívoros, peixes, anfíbios, répteis e diversos tipos de florestas, alguns dos quais não se encontram em mais lado nenhum, também proporciona benefícios económicos, educativos, recreativos, estéticos e espirituais às pessoas.
Eliseu Bento"
O PARQUE Nacional da Gorongosa celebra hoje 50 anos de existência. As comemorações decorrerão sob o lema “50º Aniversário do Parque Nacional da Gorongosa, 1960-2010:Um Paraíso que Moçambique oferece ao Mundo” e contarão com a presença do Ministro do Turismo, Fernando Sumbana.Maputo, Sexta-Feira, 23 de Julho de 2010:: Notícias
Estão igualmente convidadas mais de 100 individualidades entre outros membros do Governo e diversas personalidades estrangeiras. Segundo o programa, estão previstas ao longo do dia de hoje, no Acampamento de Safari do Chitengo, duas actividades principais nomeadamente a inauguração do Centro de Educação Comunitária, uma das obras descritas como piloto de construção verde em Moçambique e a sessão solene das próprias comemorações.
Segundo os dados disponíveis nos arquivos da instituição, o PNG foi criado pelo Diploma Legislativo número 1993 de 23 de Julho de 1960 sendo que o acto oficial com vista a proteger a região aconteceu em 1920 quando a Companhia de Moçambique ordenou que 1000 km2 fossem conservados como uma reserva de caça para os administradores da companhia e seus visitantes. Em 1935 a Companhia majestática alargou o espaço da Reserva para uma área de 3.200 km2 para proteger o habitat de inhalas e rinocerontes pretos. Em 1940, a reserva já se tornara bastante famosa, uma administração e um campo turístico foram construídos nas planícies perto do rio Mussicadzi local que entretanto veio a ser abandonado por terem ocorrido grandes cheias.
Depois do fim do contrato da Companhia de Moçambique a gestão da reserva passou para o Governo colonial. Os primeiros estudos científicos básicos do parque, conduzidos pelo ecologista sul-africano Kenneth Tinley, registaram-se nos finais dos anos 60, cerca de 200 leões, 2.200 elefantes, 14 mil búfalos, 5.500 bois cavalos, três zebras, 3.500 pivas, 2000 impalas, 3.500 hipopótamos e manadas de centenas de elandes, pala-palas e gondongas.
O historial que temos estado a citar indica ainda que o PNG, com cerca de 3.770 km2, se situa no extremo sul do Grande Vale do Rift africano. Ostenta uma diversidade de ecossistemas distintos desde as pradarias salpicadas por áreas de acácias, savanas, floresta seca em zonas de áreas térmitas. Também possui planaltos que contém florestas de miombo e de montanha e uma espectacular floresta húmida no sopé de uma série de desfiladeiros calcários.
Esta combinação de características suportava outrora uma das mais densas populações de vida selvagem de toda a África. Mas os números dos grandes mamíferos foram reduzidos para mais de 95 porcento e os ecossistemas foram largamente afectados pela guerra terminada apenas em 1992. Ou seja, em Dezembro de 1981 os homens armados da Renamo atacaram o acampamento do Chitengo e raptaram muitos dos seus trabalhadores, incluindo dois cientistas estrangeiros. A partir dessa data a violência aumentou dentro e nos arredores do parque. Em 1983 o parque foi encerrado e abandonado.
A RESTAURAÇÃO
Os passos iniciais para a reconstrução das infra-estruturas do PNG começaram em 1994 num projecto de reabilitação a longo termo do Banco Africano de Desenvolvimento e mais tarde num programa de emergência da União Europeia com ajuda da União Internacional para a Conservação da Natureza visando acabar com a caça furtiva e remover as minas então plantadas na zona. Em 2004, o Governo estabeleceu uma parceria público/privada para a restauração do parque com a CARR FOUNDATION, uma organização americana sem fins lucrativos. O acordo, de 20 anos para a gestão conjunta da Gorongosa através do Projecto de Restauração da Gorongosa, visa alcançar o duplo objectivo de protecção da biodiversidade e do desenvolvimento humano através da criação de postos de trabalho, financiamento de projectos de geração de renda, construção de escolas e postos de saúde.
O projecto, que emprega actualmente cerca de 500 trabalhadores, mão-de-obra na sua maioria local, em cinco anos de vigência transformou escombros em infra-estruturas turísticas e administrativas modernas e incrementou a repovoação de animais através da introdução de espécies selvagens que haviam sido reduzidas a um número minúsculo pela guerra.
No conjunto de novas construções, o destaque vai para a edificação do santuário da fauna bravia com 60 km2, nove cabanas modernas e requintadas para alojamento de turistas com casa de banho privativa, ar condicionado, um restaurante, duas piscinas, dormitórios para funcionários, um centro de educação ambiental e um pequeno sistema de abastecimento de água.
Quanto à restauração da fauna bravia foram introduzidos no ecossistema perto de 200 búfalos, 180 bois-cavalos, seis elefantes e cinco hipopótamos. Actualmente, a grande Gorongosa, alem de ser um reservatório de biodiversidade, acomodando mais de 500 espécies de pássaros e inúmeras espécies de mamíferos, carnívoros e herbívoros, peixes, anfíbios, répteis e diversos tipos de florestas, alguns dos quais não se encontram em mais lado nenhum, também proporciona benefícios económicos, educativos, recreativos, estéticos e espirituais às pessoas.
Eliseu Bento"
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 5
1995, Vila Nova de Gaia, Avintes, em casa das "As Quelimanes", a Avó Clotilde Almeida Baptista das "AS QUELIMANES" e a BROA DE AVINTES mexendo a farinha, a tal receita, o segredo...quem terá trazido a receita do MIKATE de Moçambique, Vasco da Gama, Pedro Álvares de Cabral, Pero de Anaia ou Luis de Camões, Frei João Santos, autor da Ethiópia Oriental????
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 4
1995, Vila Nova de Gaia, Avintes, em casa das "As Quelimanes", Calane da Silva e a Avó das "AS QUELIMANES" e a BROA DE AVINTES e a farinha, a legenda fica para alguem que comente...
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 3
1995, Vila Nova de Gaia, Avintes, em casa das "As Quelimanes", Calane da Silva e a Avó Clotilde das "AS QUELIMANES" e a BROA DE AVINTES acabada de fazer, a tal receita...quem terá trazido a receita do MIKATE de Moçambique, Vasco da Gama, Pedro Álvares de Cabral, Pero de Anaia ou Luis de Camões????
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.13
"Presidência angolana pode dinamizar CPLP – considera embaixador moçambicano em Angola
A PRESIDÊNCIA angolana à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) poderá dar maior dinamismo a esta organização lusófona, considerando que nos últimos tempos este país tem emergido como uma potencia regional, do Continente Africano e mesmo mundial.Maputo, Quinta-Feira, 22 de Julho de 2010:: Notícias
Angola vai assumir a presidência da CPLP amanhã, sexta-feira, em substituição de Portugal.
Várias correntes que acompanham de perto a crescente ascensão e afirmação internacional de Angola são unânimes em afirmar que este país vai jogar um papel importante na vida política e económica não só a nível da CPLP, mas ainda na região austral de África, onde se localiza.
O embaixador moçambicano em Angola, António Matonse, está optimista a este respeito, ao afirmar que desde o fim da guerra civil que este país tem emergido como potência de nível internacional e se posicionado como actor de grande relevância em organizações tais como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na própria CPLP.
“Nos últimos cinco anos Angola tem registado um crescimento espantoso e a reconstrução nacional a decorrer amplamente. Aliás, desde o fim da guerra que Angola tem emergido como potência de nível internacional”, afirmou o diplomata moçambicano, falando a jornalistas moçambicanos que se encontram em Luanda para a cobertura da cimeira dos Chefes de Estado e Governo da CPLP, organização de que Moçambique faz parte.
O encontro decorre desde hoje até amanhã, sob o lema “Solidariedade na Diversidade”. Moçambique se fará representar por uma delegação chefiada pelo Presidente Armando Guebuza, que devera' desembarcar nesta cidade já na quinta-feira.
De acordo com Matonse, Angola como Presidente da CPLP vai certamente transmitir esta sua presente forma de ser e estar a outros países, como vem acontecendo na promoção da paz na República Democrática do Congo (RDC), um país que, tal como Angola e Moçambique, é membro da SADC. Este empenho também se estende ao Golfo da Guiné.
Acredita-se ainda que Angola como um destino mundial de investimentos acabará influenciando a atracção desses mesmos investimentos para outros países, principalmente os da CPLP e SADC.
Angola, um país severamente destruído pela guerra civil, tem apenas oito anos de paz, um período considerado bastante curto, mas nem com isso o país tem estado a crescer a taxas superiores a dez porcento e que com o fim da recente crise financeira e económica mundial o crescimento poderá ainda registar outros níveis assinaláveis.
Aliás, o Presidente português, Cavaco Silva, de visita a Angola e que tomará parte na cimeira, disse ser importante que se reconheça o notável progresso registado por este país no campo económico, político e social em apenas oito anos de paz.
“É preciso respeitar Angola pelos progressos alcançados em apenas oito anos de paz”, disse o estadista português em conferência de Imprensa realizada no palácio presidencial angolano, acrescentando que “é preciso lembrar, às vezes, qual foi o grau de destruição e de sofrimento do povo angolano nos anos de guerra”.
Almiro Mazive, da AIM"
A PRESIDÊNCIA angolana à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) poderá dar maior dinamismo a esta organização lusófona, considerando que nos últimos tempos este país tem emergido como uma potencia regional, do Continente Africano e mesmo mundial.Maputo, Quinta-Feira, 22 de Julho de 2010:: Notícias
Angola vai assumir a presidência da CPLP amanhã, sexta-feira, em substituição de Portugal.
Várias correntes que acompanham de perto a crescente ascensão e afirmação internacional de Angola são unânimes em afirmar que este país vai jogar um papel importante na vida política e económica não só a nível da CPLP, mas ainda na região austral de África, onde se localiza.
O embaixador moçambicano em Angola, António Matonse, está optimista a este respeito, ao afirmar que desde o fim da guerra civil que este país tem emergido como potência de nível internacional e se posicionado como actor de grande relevância em organizações tais como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na própria CPLP.
“Nos últimos cinco anos Angola tem registado um crescimento espantoso e a reconstrução nacional a decorrer amplamente. Aliás, desde o fim da guerra que Angola tem emergido como potência de nível internacional”, afirmou o diplomata moçambicano, falando a jornalistas moçambicanos que se encontram em Luanda para a cobertura da cimeira dos Chefes de Estado e Governo da CPLP, organização de que Moçambique faz parte.
O encontro decorre desde hoje até amanhã, sob o lema “Solidariedade na Diversidade”. Moçambique se fará representar por uma delegação chefiada pelo Presidente Armando Guebuza, que devera' desembarcar nesta cidade já na quinta-feira.
De acordo com Matonse, Angola como Presidente da CPLP vai certamente transmitir esta sua presente forma de ser e estar a outros países, como vem acontecendo na promoção da paz na República Democrática do Congo (RDC), um país que, tal como Angola e Moçambique, é membro da SADC. Este empenho também se estende ao Golfo da Guiné.
Acredita-se ainda que Angola como um destino mundial de investimentos acabará influenciando a atracção desses mesmos investimentos para outros países, principalmente os da CPLP e SADC.
Angola, um país severamente destruído pela guerra civil, tem apenas oito anos de paz, um período considerado bastante curto, mas nem com isso o país tem estado a crescer a taxas superiores a dez porcento e que com o fim da recente crise financeira e económica mundial o crescimento poderá ainda registar outros níveis assinaláveis.
Aliás, o Presidente português, Cavaco Silva, de visita a Angola e que tomará parte na cimeira, disse ser importante que se reconheça o notável progresso registado por este país no campo económico, político e social em apenas oito anos de paz.
“É preciso respeitar Angola pelos progressos alcançados em apenas oito anos de paz”, disse o estadista português em conferência de Imprensa realizada no palácio presidencial angolano, acrescentando que “é preciso lembrar, às vezes, qual foi o grau de destruição e de sofrimento do povo angolano nos anos de guerra”.
Almiro Mazive, da AIM"
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.12
"PR na cimeira da CPLP
O presidente Armando Guebuza participa amanhã, em Luanda, capital angolana, na VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorrerá sob o lema “Solidariedade na Diversidade no Espaço da CPLP”. Maputo, Quinta-Feira, 22 de Julho de 2010:: Notícias
O encontro no qual o estadista vai participar tem, entre outros pontos de agenda, a transição da presidência da comunidade de Portugal para Angola, a discussão do alargamento dos Estados-membros e a transformação das sinergias existentes em cooperação mutuamente vantajosa entre os integrantes da CPLP e com as demais organizações internacionais, para além de outras questões da actualidade, de acordo com uma nota da Presidência da Republica recebida ontem na nossa Redacção."
O presidente Armando Guebuza participa amanhã, em Luanda, capital angolana, na VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorrerá sob o lema “Solidariedade na Diversidade no Espaço da CPLP”. Maputo, Quinta-Feira, 22 de Julho de 2010:: Notícias
O encontro no qual o estadista vai participar tem, entre outros pontos de agenda, a transição da presidência da comunidade de Portugal para Angola, a discussão do alargamento dos Estados-membros e a transformação das sinergias existentes em cooperação mutuamente vantajosa entre os integrantes da CPLP e com as demais organizações internacionais, para além de outras questões da actualidade, de acordo com uma nota da Presidência da Republica recebida ontem na nossa Redacção."
terça-feira, 20 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.11
"CNJ deixa presidência do Fórum da Juventude CPLP
O CONSELHO Nacional da Juventude (CNJ) vai deixar a presidência do Fórum da Juventude da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), cujo mandato de dois anos foi assumido a 25 de Maio de 2008.Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
O Fórum da Juventude da CPLP, constituído em Assembleia-Geral na Cidade da Praia em Cabo Verde, a 1 de Maio de 1997, é uma entidade que congrega os organismos coordenadores das organizações e associações não-governamentais da juventude nos estados-membros desta comunidade.
A cessação de mandato do CNJ vai ocorrer durante a quinta Assembleia-Gera do Fórum que vai decorrer de 17 a 19 de Julho corrente, em Angola.
De referir que a Assembleia-Geral do Fórum da Juventude da CPLP vai decorrer em paralelo com a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP.
Segundo um comunicado do CNJ, a delegação moçambicana será composta por membros da direcção do Conselho, representantes de associações juvenis e um dignitário do Ministério da Juventude e Desportos.
A delegação moçambicana será encabeçada pelo Presidente do CNJ, Oswaldo Petersburgo.
O mesmo comunicado refere que, durante o mandato de dois anos, o CNJ, no âmbito da implementação do Plano de Acção do Fórum da Juventude da CPLP, realizou vários eventos em Angola, Portugal, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau e Espanha, o que contribuiu para a elevação do nome e da imagem de Moçambique além-fronteiras.
O documento, segundo a AIM, revela que entre 17 e 19 deste mês uma outra delegação do CNJ representará o país no Fórum Africano da Juventude, a decorrer em Kampala, Uganda.
O encontro tem por objectivo elaborar recomendações que possam contribuir para a melhoria das áreas de saúde materno-infantil, para além de discutir assuntos como pobreza, emprego e meio-ambiente.
O CNJ é uma plataforma de associações juvenis, sendo considerado interlocutor válido entre os jovens e o Estado, cuja missão é, entre outras, advogar por melhores políticas públicas, contribuir para a promoção e capacitação da juventude, com vista a responder da melhor forma aos desafios socioeconómicos do presente e do futuro."
O CONSELHO Nacional da Juventude (CNJ) vai deixar a presidência do Fórum da Juventude da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), cujo mandato de dois anos foi assumido a 25 de Maio de 2008.Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
O Fórum da Juventude da CPLP, constituído em Assembleia-Geral na Cidade da Praia em Cabo Verde, a 1 de Maio de 1997, é uma entidade que congrega os organismos coordenadores das organizações e associações não-governamentais da juventude nos estados-membros desta comunidade.
A cessação de mandato do CNJ vai ocorrer durante a quinta Assembleia-Gera do Fórum que vai decorrer de 17 a 19 de Julho corrente, em Angola.
De referir que a Assembleia-Geral do Fórum da Juventude da CPLP vai decorrer em paralelo com a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP.
Segundo um comunicado do CNJ, a delegação moçambicana será composta por membros da direcção do Conselho, representantes de associações juvenis e um dignitário do Ministério da Juventude e Desportos.
A delegação moçambicana será encabeçada pelo Presidente do CNJ, Oswaldo Petersburgo.
O mesmo comunicado refere que, durante o mandato de dois anos, o CNJ, no âmbito da implementação do Plano de Acção do Fórum da Juventude da CPLP, realizou vários eventos em Angola, Portugal, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau e Espanha, o que contribuiu para a elevação do nome e da imagem de Moçambique além-fronteiras.
O documento, segundo a AIM, revela que entre 17 e 19 deste mês uma outra delegação do CNJ representará o país no Fórum Africano da Juventude, a decorrer em Kampala, Uganda.
O encontro tem por objectivo elaborar recomendações que possam contribuir para a melhoria das áreas de saúde materno-infantil, para além de discutir assuntos como pobreza, emprego e meio-ambiente.
O CNJ é uma plataforma de associações juvenis, sendo considerado interlocutor válido entre os jovens e o Estado, cuja missão é, entre outras, advogar por melhores políticas públicas, contribuir para a promoção e capacitação da juventude, com vista a responder da melhor forma aos desafios socioeconómicos do presente e do futuro."
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.10
"CPLP: Deputada Luísa Diogo refuta alegação de inércia
LUÍSA Diogo, deputada da Assembleia da República pela Frelimo, refutou, em Maputo, a alegação segundo a qual existe uma suposta inércia na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP), porque, na sua opinião, a organização conseguiu ultrapassar um aspecto extremamente difícil que é a descontinuidade territorial e a diferença dos níveis de desenvolvimento com que conta.Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
“As pessoas têm expectativas muito acima do que se pode esperar de uma comunidade como a CPLP que tem essa descontinuidade territorial. Elas esperam de uma comunidade como a SADC o mesmo da CPLP, não é justo”, lamentou, acrescentando que “penso que não é inércia, a questão é alguns de nós esperarmos mais de uma comunidade como esta comparando-a com uma União Europeia (EU), União Africana (UA) onde efectivamente nós temos uma continuidade territorial”.
"Não creio que seja inércia, creio que são características de uma comunidade que tem uma descontinuidade territorial, pois já em alguns casos as pessoas defendem que também há uma descontinuidade cultural. Contudo, prefiro seguir o lema que Angola escolheu que é uma diversidade cultural que faz com que esses países possam sentir que há pequenos desencontros, mas que só ajuda a CPLP a ter esse colorido que é tão bonito", rematou.
Angola acolhe no próximo dia 23 a VII cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que, entre outros, vai abordar a política da difusão da língua, a situação na Guiné-Bissau e a possibilidade de a Guiné-Equatorial passar de membro observador a membro de pleno direito .
De notar que a Guiné-Equatorial foi admitida como observadora em 2006, na VI Cimeira realizada na Guiné-Bissau, a par das Ilhas Maurícias, tendo o Senegal dado semelhante passo em 2008 em Lisboa.
A anteceder a cimeira decorre até hoje a reunião do Grupo Técnico, e amanhã dia 21, o encontro do Comité de Concertação Permanente, enquanto que no dia 22 reunirá o Conselho de Ministros da organização.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização constituída por países lusófonos, que instiga a aliança e a amizade entre os signatários, tem como sede a capital portuguesa, Lisboa, e o seu actual Secretário Executivo é Domingos Simões Pereira, da Guiné-Bissau.
A CPLP foi criada em 17 Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e, no ano de 2002, após conquistar a independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante. Actualmente são oito os países integrantes da CPLP."
LUÍSA Diogo, deputada da Assembleia da República pela Frelimo, refutou, em Maputo, a alegação segundo a qual existe uma suposta inércia na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP), porque, na sua opinião, a organização conseguiu ultrapassar um aspecto extremamente difícil que é a descontinuidade territorial e a diferença dos níveis de desenvolvimento com que conta.Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
“As pessoas têm expectativas muito acima do que se pode esperar de uma comunidade como a CPLP que tem essa descontinuidade territorial. Elas esperam de uma comunidade como a SADC o mesmo da CPLP, não é justo”, lamentou, acrescentando que “penso que não é inércia, a questão é alguns de nós esperarmos mais de uma comunidade como esta comparando-a com uma União Europeia (EU), União Africana (UA) onde efectivamente nós temos uma continuidade territorial”.
"Não creio que seja inércia, creio que são características de uma comunidade que tem uma descontinuidade territorial, pois já em alguns casos as pessoas defendem que também há uma descontinuidade cultural. Contudo, prefiro seguir o lema que Angola escolheu que é uma diversidade cultural que faz com que esses países possam sentir que há pequenos desencontros, mas que só ajuda a CPLP a ter esse colorido que é tão bonito", rematou.
Angola acolhe no próximo dia 23 a VII cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que, entre outros, vai abordar a política da difusão da língua, a situação na Guiné-Bissau e a possibilidade de a Guiné-Equatorial passar de membro observador a membro de pleno direito .
De notar que a Guiné-Equatorial foi admitida como observadora em 2006, na VI Cimeira realizada na Guiné-Bissau, a par das Ilhas Maurícias, tendo o Senegal dado semelhante passo em 2008 em Lisboa.
A anteceder a cimeira decorre até hoje a reunião do Grupo Técnico, e amanhã dia 21, o encontro do Comité de Concertação Permanente, enquanto que no dia 22 reunirá o Conselho de Ministros da organização.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização constituída por países lusófonos, que instiga a aliança e a amizade entre os signatários, tem como sede a capital portuguesa, Lisboa, e o seu actual Secretário Executivo é Domingos Simões Pereira, da Guiné-Bissau.
A CPLP foi criada em 17 Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e, no ano de 2002, após conquistar a independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante. Actualmente são oito os países integrantes da CPLP."
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.9
"Promoção do português: Melhor estratégia precisa-se
Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
A PROMOÇÃO da língua portuguesa precisa de uma “estratégia melhor concertada” e de uma “grande cooperação entre os países”, defendeu durante o fim-de-semana o secretário de Estado Adjunto do Primeiro ministro cabo-verdiano.
“A língua precisa de ser promovida, precisa, se calhar, também de uma estratégia melhor concertada, de compromissos muito fortes”, afirmou à LUSA Humberto Brito, no final da visita ao pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai, na China.
Ao falar sobre a cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza na sexta-feira em Luanda, Angola, o governante apontou a necessidade “fundamental” de um “grande reforço da capacidade de ensino” e “transmissão da língua portuguesa”, para que a comunicação em português “se faça no futuro muito mais e com muito maior qualidade também”.
Humberto Brito admitiu mesmo a necessidade de um pacto entre os governantes da CPLP “para que a língua, o seu ensino, o seu conhecimento e a sua preservação sejam reforçados”.
A VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, durante a qual Portugal transferirá a presidência da organização para Angola, vai decorrer sob o lema “Solidariedade na Diversidade”.
A anteceder a cimeira, vai ter lugar, a 22, o Conselho de Ministros da CPLP, com a presença dos responsáveis pelas diplomacias dos “oito”.
Entre os temas que vão ser abordados está a política da difusão da língua, a situação na Guiné-Bissau e a possibilidade de a Guiné-Equatorial passar de observador a membro de pleno direito da comunidade.
Humberto Brito, que está em Xangai após ter participado, em Beijing, na primeira Comissão Mista de Cooperação Económica, Comercial e Técnica, onde foram assinados acordos económicos entre Cabo Verde e China, considerou ainda que a CPLP “está muito bem representada” na Expo 2010, acreditando que os países “saem com as suas imagens reforçadas”.
Com exceção de São Tomé e Príncipe, os restantes sete estados da CPLP participam na exposição universal.
Portugal, Brasil e Angola têm pavilhões próprios nas áreas dos respetivos continentes e Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau apresentam-se dentro do pavilhão africano, que reúne diversas nações do continente. Timor-Leste está num dos três pavilhões que integram vários países asiáticos.
Na Expo 2010, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Melhor Qualidade de Vida), participam cerca de 240 países e organizações internacionais.
A exposição universal, a maior de sempre, começou a 1 de Maio e já foi visitada por cerca de 28 milhões de pessoas."
Maputo, Terça-Feira, 20 de Julho de 2010:: Notícias
A PROMOÇÃO da língua portuguesa precisa de uma “estratégia melhor concertada” e de uma “grande cooperação entre os países”, defendeu durante o fim-de-semana o secretário de Estado Adjunto do Primeiro ministro cabo-verdiano.
“A língua precisa de ser promovida, precisa, se calhar, também de uma estratégia melhor concertada, de compromissos muito fortes”, afirmou à LUSA Humberto Brito, no final da visita ao pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai, na China.
Ao falar sobre a cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza na sexta-feira em Luanda, Angola, o governante apontou a necessidade “fundamental” de um “grande reforço da capacidade de ensino” e “transmissão da língua portuguesa”, para que a comunicação em português “se faça no futuro muito mais e com muito maior qualidade também”.
Humberto Brito admitiu mesmo a necessidade de um pacto entre os governantes da CPLP “para que a língua, o seu ensino, o seu conhecimento e a sua preservação sejam reforçados”.
A VII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, durante a qual Portugal transferirá a presidência da organização para Angola, vai decorrer sob o lema “Solidariedade na Diversidade”.
A anteceder a cimeira, vai ter lugar, a 22, o Conselho de Ministros da CPLP, com a presença dos responsáveis pelas diplomacias dos “oito”.
Entre os temas que vão ser abordados está a política da difusão da língua, a situação na Guiné-Bissau e a possibilidade de a Guiné-Equatorial passar de observador a membro de pleno direito da comunidade.
Humberto Brito, que está em Xangai após ter participado, em Beijing, na primeira Comissão Mista de Cooperação Económica, Comercial e Técnica, onde foram assinados acordos económicos entre Cabo Verde e China, considerou ainda que a CPLP “está muito bem representada” na Expo 2010, acreditando que os países “saem com as suas imagens reforçadas”.
Com exceção de São Tomé e Príncipe, os restantes sete estados da CPLP participam na exposição universal.
Portugal, Brasil e Angola têm pavilhões próprios nas áreas dos respetivos continentes e Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau apresentam-se dentro do pavilhão africano, que reúne diversas nações do continente. Timor-Leste está num dos três pavilhões que integram vários países asiáticos.
Na Expo 2010, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Melhor Qualidade de Vida), participam cerca de 240 países e organizações internacionais.
A exposição universal, a maior de sempre, começou a 1 de Maio e já foi visitada por cerca de 28 milhões de pessoas."
segunda-feira, 19 de julho de 2010
BEIRA - SOFALA - 5 - Um dos ex-libris desta cidade.
Esta Torre dos Clérigos da cidade do Porto, Portugal, feita em azulejo na antiga Fábrica do Carvalhido em Vila Nova de Gaia e datada de 1954, vê-se na entrada de um prédio na Rua General Machado na cidade da Beira em Sofala. A Beira é geminada com o Porto.
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 2
O Piri - Piri fica em Avintes na Rua 1º de Maio, terra da Broa semelhante ao Mikate, ou vice versa, os proprietários nunca estiverem em Moçambique, nem outro País Africano, fazem bem a dita galinha, aguardam pela oferta do "verdadeiro" piripiri que desconhecem,por enquanto...
domingo, 18 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.9
"Moçambique na Cimeira da CPLP
MOÇAMBIQUE, através do Presidente da República, Armando Guebuza, participa a partir de quinta-feira e durante dois dias, na capital angolana, Luanda, na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.Maputo, Segunda-Feira, 19 de Julho de 2010:: Notícias
O encontro, que tem como lema “Solidariedade e Diversidade no Espaço da CPLP”, para além de tratar de assuntos relacionados com a necessidade de reforço da solidariedade e concertação político-diplomática, ajuda ao desenvolvimento e promoção e difusão da língua portuguesa, servirá de passagem da presidência rotativa à República de Angola. A CPLP foi fundada a 17 de Julho de 1996 e, inicialmente, integrava Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, países unidos por forte afinidades e que encontram expressão na língua portuguesa. Em Agosto de 2002 Timor Leste aderiu à comunidade, completando a família da CPLP, composta por oito Estados de quatro continentes, com cerca de 240 milhões de pessoas que falam português (a sexta língua mais falada no Mundo)."
MOÇAMBIQUE, através do Presidente da República, Armando Guebuza, participa a partir de quinta-feira e durante dois dias, na capital angolana, Luanda, na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.Maputo, Segunda-Feira, 19 de Julho de 2010:: Notícias
O encontro, que tem como lema “Solidariedade e Diversidade no Espaço da CPLP”, para além de tratar de assuntos relacionados com a necessidade de reforço da solidariedade e concertação político-diplomática, ajuda ao desenvolvimento e promoção e difusão da língua portuguesa, servirá de passagem da presidência rotativa à República de Angola. A CPLP foi fundada a 17 de Julho de 1996 e, inicialmente, integrava Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, países unidos por forte afinidades e que encontram expressão na língua portuguesa. Em Agosto de 2002 Timor Leste aderiu à comunidade, completando a família da CPLP, composta por oito Estados de quatro continentes, com cerca de 240 milhões de pessoas que falam português (a sexta língua mais falada no Mundo)."
sábado, 17 de julho de 2010
UVAS E VIDEIRAS EM MOÇAMBIQUE, SOFALA
Voltando a Frei João Santos e à sua obra ETHIÓPIA ORIENTAL, o mesmo dá-nos conta de já haver à data da sua chegada a Sofala a 13 de Agosto de 1586, parrareiras (videiras ), com produção de uvas duas vezes por ano, Janeiro e Julho.A Fortaleza de Sofala segundo o autor, foi construida em 1505.O referido Frei João esteve em Sofala até 1590.Curiosamente o mesmo acontecendo em Tete, também na antiga casa dos meus pais da década cinquenta à decada setenta.
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE
BROA DE AVINTES, MIKATE, ESPANHA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE
A primeira vez que vi um texto referir o Mikate, foi na obra de Frei João Santos que lhe chamou “Mocates”, página 52, em ETHIOPIA ORIENTAL, cuja obra o autor “Dedicou-a em 20 de Março de 1609 a D. Duarte, Marquez de Frechilla e de Mallagon que era bisneto do rei D.Manuel e do duque de Bragança D.Jayme.” Portugal esteve sob domínio de Espanha entre 1580 a 1640. Frei João Santos chegou a Moçambique, Sofala a 13 de Agosto de 1586, tendo tomado conhecimento deste tipo de pão.
Em Portugal e em Avintes, Vila Nova de Gaia, temos “As Quelimanes” uma família tradicional que produz há várias décadas a “broa de Avintes”, muito parecida com o Mikate que ainda hoje se produz em Tete e na Zambézia feito com farinha de ameixoeira, meixoeira, amechueyra, alpiste, sorghum, por estas denominações também conhecida. Ainda em “Notes e Documents, Paul E. H. Hair, Milho, Meixoeira and Other Foodstuffs of Sofala Garrison 1505 – 1525”.
Calane da Silva, Leonardo Júnior e Augusto Macedo Pinto em 1995 fizeram uma deslocação ao local da produção da Broa de Avintes pela família “As Quelimanes” e assistiram parcialmente ao seu modo de produção, mas segredos são segredos… E quanto à receita ficamos na mesma, mas que é boa é, venham prová-la. Um bom MIKATE, quem não gosta??? Mas a receita, lá estamos com outro segredo…
Que tal a criação com efeitos práticos de uma Associação MIKATE E BROA DE AVINTES? Fica o desafio!
A primeira vez que vi um texto referir o Mikate, foi na obra de Frei João Santos que lhe chamou “Mocates”, página 52, em ETHIOPIA ORIENTAL, cuja obra o autor “Dedicou-a em 20 de Março de 1609 a D. Duarte, Marquez de Frechilla e de Mallagon que era bisneto do rei D.Manuel e do duque de Bragança D.Jayme.” Portugal esteve sob domínio de Espanha entre 1580 a 1640. Frei João Santos chegou a Moçambique, Sofala a 13 de Agosto de 1586, tendo tomado conhecimento deste tipo de pão.
Em Portugal e em Avintes, Vila Nova de Gaia, temos “As Quelimanes” uma família tradicional que produz há várias décadas a “broa de Avintes”, muito parecida com o Mikate que ainda hoje se produz em Tete e na Zambézia feito com farinha de ameixoeira, meixoeira, amechueyra, alpiste, sorghum, por estas denominações também conhecida. Ainda em “Notes e Documents, Paul E. H. Hair, Milho, Meixoeira and Other Foodstuffs of Sofala Garrison 1505 – 1525”.
Calane da Silva, Leonardo Júnior e Augusto Macedo Pinto em 1995 fizeram uma deslocação ao local da produção da Broa de Avintes pela família “As Quelimanes” e assistiram parcialmente ao seu modo de produção, mas segredos são segredos… E quanto à receita ficamos na mesma, mas que é boa é, venham prová-la. Um bom MIKATE, quem não gosta??? Mas a receita, lá estamos com outro segredo…
Que tal a criação com efeitos práticos de uma Associação MIKATE E BROA DE AVINTES? Fica o desafio!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
"ISTO SÓ VIDEO" - 2 - Tete Rio, Moatize, Benga, Rio Mwalaze
Domingo, 11 de Julho 2010, atravessando o Rio Mwalaze a caminho da Catsanha, ao encontro da irmã do Joaquim que por coincidência estava nesta cerimónia de baptismo.Há quem não acredite em coincidências...EU ACREDITO!!!!
"ISTO SÓ VIDEO" - 1- Tete Rio, Moatize, Benga, Rio Mwalaze
Cerimónia de Baptismo, Domingo 11 de Julho 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE- ZONAS DE INTERESSE TURISTICO -Decisão do Conselho de Ministros de 13 Jul 2010
"Decreto que declara Zona de Interesse Turístico a área de 1.081 ha, situada na Cidade de Pemba, Costa Leste até Murrébuè, Província de Cabo Delgado; Decreto que declara Zona de Interesse Turístico a área de 1400ha, na Baia de Pemba, situada no Município de Pemba, na Província de Cabo Delgado; Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 80ha, situada no povoado de Chiuanga, no Município de Metangula, Distrito de Lago, Província de Niassa; Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 100ha, na zona florestal, situada no Município da Cidade de Lichinga, Província de Niassa; Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 1.750ha,abrangendo as povoações de Namulungo 1 e 2, Mujijivava e Crusse, no Posto Administrativo de Matibane, Distrito de Mossuril, Província de Nampula;
Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 1.087ha,abrangendo as povoações de Lumbo e Sancule, no Distrito da Ilha de Moçambique, no Posto Administrativo de Lumbo, Província de Nampula;
Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 2.750ha,abrangendo as povoações do Chipongo e Mapanzene, no Posto Administrativo de Maimelane, Distrito de Inhassoro, Província de Inhambane.
A declaração das Zonas de Interesse Turístico visa a melhoria do clima de investimentos e ambiente de negócios em Moçambique, bem como a definição do desenvolvimento de projectos turísticos integrados incluindo a sua cadeia de valores, garantia de contínua atracção de investimentos directos externo e
interno para execução de projectos específicos em áreas devidamente seleccionadas e prontas para o investimento."
Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 1.087ha,abrangendo as povoações de Lumbo e Sancule, no Distrito da Ilha de Moçambique, no Posto Administrativo de Lumbo, Província de Nampula;
Decreto que declara Zona de Interesse Turístico, a área de 2.750ha,abrangendo as povoações do Chipongo e Mapanzene, no Posto Administrativo de Maimelane, Distrito de Inhassoro, Província de Inhambane.
A declaração das Zonas de Interesse Turístico visa a melhoria do clima de investimentos e ambiente de negócios em Moçambique, bem como a definição do desenvolvimento de projectos turísticos integrados incluindo a sua cadeia de valores, garantia de contínua atracção de investimentos directos externo e
interno para execução de projectos específicos em áreas devidamente seleccionadas e prontas para o investimento."
terça-feira, 13 de julho de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.8
"Mulheres dos PALOP clamam por boa governação
MULHERES de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), encontraram-se na semana passada em Maputo para discutir o seu papel na promoção da democracia e boa governação. No final do evento, o “Notícias” ouviu a opinião de algumas das participantes, as quais coincidem em como é necessário que as mulheres influenciem cada vez mais as decisões políticas e económicas nos seus países, um desafio que passa necessariamente pela sua capacitação.Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Filomena Mascarenhas Tipole, antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, disse ao nosso Jornal que não se pode falar de democracia e boa governação tendo em conta o conturbado contexto político, social e económico daquele país.
A interlocutora referiu ainda que só quando se vive num ambiente de paz é que se pode falar de democracia. “Quanto temos estabilidade governativa é que podemos estar também a falar da boa governação. Então, é esse desafio que trago para o conhecimento dos demais e para partilhar a experiência da organização em que estou e que está a fazer uma pesquisa sobre as causas dos conflitos na Guiné-Bissau”.
A antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros guinense pertence a uma organização não-governamental denominada “Voz Di Paz”, que nos últimos três anos realizou uma pesquisa sobre as causas dos constantes conflitos político/militares que assolam aquele país africano.
Referiu que no primeiro ano deste estudo foi possível constatar que as principais causas e existência de tais conflitos são, na essência quatro, sendo a primeira de todas o enfraquecimento do Estado e a má governação.
“O segundo factor de conflitos no meu país é a pobreza, a má administração da justiça surge como terceiro factor e o tribalismo crescente é o quarto factor, tendo em conta que se trata de uma problemática que neste momento vem crescendo”, explicou.
Esclareceu que a pesquisa identificou mais de 17 factores que influenciam a instabilidade que actualmente se vive naquele país da África Ocidental.
Para Filomena Tipote, a pesquisa que está a ser levada a cabo pela “Voz Di Paz” tem como princípios a isenção a inclusividade, “porque só podemos fazer a paz com os nossos inimigos”.
“Não se trata de uma organização estatal, o que demonstra a necessidade que a própria sociedade viu em empreender uma acção do género. Aliás, devo dizer que os nossos painéis são compósitos, isto é, eles envolvem a mulher com particular destaque, uma vez que é a mulher que mais sofre numa situação de conflito. A presença da mulher nos nossos painéis tem também o propósito de colher a sua sensibilidade em torno das causas dos conflitos que o país vive, para além de fazer com que ela contribua com propostas para se ultrapassarem os problemas em causa”, elucidou.
Ainda sobre a pesquisa levada a cabo pela “Voz Di Paz”, Filomena Mascarenhas Tipole informou que a mesma dura há já três anos e que dentro de dias serão apresentados os resultados finais da mesma e publicada uma brochura com todos os detalhes do trabalho científico ora em curso.
Filomena TipoleVONTADE DE FAZER SUPERA DIFICULDADES
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Instada a pronunciar-se sobre as dificuldades que a “Voz Di Paz” enfrentou para realizar tal pesquisa – tendo em conta o contexto político de instabilidade que a Guiné Bissau vive – a interlocutora disse que a vontade que existia no seio da sua organização para contribuir para a paz e bem-estar do povo guinense superou todas as dificuldades que foram aparecendo.
De entre estas destacou as perseguições que alguns membros da sua organização foram sujeitos, com destaque para o director de pesquisa da “Voz Di Paz”, um cidadão togoles que chegou mesmo a sofrer ameaças de expulsão do país.
“Com vista a fortalecer a nossa posição e dar cada vez maior credibilidade ao estudo que estamos a realizar criámos comités regionais da nossa organização, onde temos figuras de “peso” de cada comunidade ou região. Trata-se de líderes de opinião, membros das autoridades tradicionais e outras pessoas de idoneidade e credibilidade reconhecida. Estas pessoas tem contribuído bastante como tampão e elementos apaziguadores”, disse.
Depois de reconhecer que em muitos casos, os membros da “Voz Di Paz” trabalharam debaixo de graves ameaças, incluindo das suas próprias vidas, Filomena Tipole sublinhou o facto de o ambiente político estar a melhorar no seu país e que a sua organização tem servido de referencia para a intervenção da sociedade civil na busca de estabilidade e bem- estar na Guiné Bissau.
Emanuela MondlaneMULHER DEVE SER DINAMIZADORA
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Por seu lado, Emanuela Mondlane, membro do Fórum Mulher em Mocabique, defendeu que a mulher deve ter um papel dinamizador na promoção da democracia e boa governação em todos os cantos do mundo.
“Dificilmente falo de democracia sem falar da boa governação porque estes temas são intimamente ligados”, frisou.
Sobre elogios de que Moçambique é sempre alvo quanto ao tratamento das questões de género, sobretudo na área da governação, a nossa entrevistada referiu que não basta colocar mulheres no Parlamento, Governo e outros fóruns de decisão. “É necessário que essa mulher tenha capacidade de influenciar, no verdadeiro sentido da palavra, as decisões políticas e económicas que são tomadas, daí que defendo a criação de condições para irmos capacitando cada vez mais as mulheres que ocupam esses lugares”.
Segundo explicou, em muitos casos as mulheres são colocadas nos fóruns de tomada de decisão “apenas para preencherem o número estipulado e atingirem-se as metas preconizadas pelo Governo”.
De acordo com Emanuela Mondlane, a Fórum Mulher está a criar condições para realizar acções de capacitação de deputadas, membros das assembleias provinciais e das autarquias locais, entre outras que necessitam de formação em liderança, gestão de recursos, entre outras matérias.
Como primeiro passo desta acção, aquela agremiação criou um programa denominado “Mulher na Política” com o objectivo de capacitar todas as moçambicanas que se encontram a desenvolver actividades na área da política e governação.
Joana MondlaneDIFUNDIR EXPERIÊNCIAS
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
PARA a deputada da Assembleia da República pela bancada da Frelimo, Joana Mondlane, as organizações femininas moçambicanas, e não só, devem difundir a experiência do trabalho que está a ser realizado internamente no que respeita à participação da mulher na promoção da democracia, paz, estabilidade política e boa governação.
Segundo afirmou, os elogios que são frequentemente feitos ao nosso país pela promoção do género, devem ser capitalizados não só para se fazer conhecer o trabalho interno, como também para se criarem condições de se melhorar cada vez mais os ganhos até agora conseguidos.
Joana Mondlane congratulou-se com o trabalho que as mulheres dos PALOP estão a realizar, tendo apelado para a necessidade de se consolidar as conquistas já conseguidas com um trabalho de qualidade, maior credibilidade e muita competência.
“Em Moçambique os desafios da promoção do género, particularmente na política, é a aposta num trabalho de qualidade”, disse, acrescentando que as metas estabelecidas no país – 30 porcento dos fóruns de decisão deve ser atribuída à mulher – não são satisfatórias.
“Satisfatórias acho que não, é minha opinião pessoal. Porém, considero que tendo em conta que estamos numa fase inicial de emacipação da mulher, julgo que as mesmas ajudam, uma vez que penso que a mulher deveria ocupar mais lugares”, sublinhou.
Cidália MonjaneMAIS OPORTUNIDADES
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
PARA Cidália Monjane, da Coligação Para Justiça Económica, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa devem apostar numa maior massificação e participação da mulher nos vários sectores das suas sociedades, com destaque para as áreas económica e política.
“Sobretudo, deve existir um melhor entendimento da forma como a mulher deve encarar o que é a sua participação para a boa governação. Esse entendimento deve igualmente partir de determinados conceitos e oportunidades que se deve dar à mulher para a sua melhor participação nestes e outros processos”, afirmou.
Monjane também aposta numa constante troca de experiência e circulação de informação para que todos os países possam beneficiar dos aspectos positivos que cada país tem nesta área.
“Moçambique tem muitas organizações da sociedade civil que trabalham na questão do género. Essas organizações, tal como o Governo, têm uma palavra a dizer em torno desta matéria. É preciso capitalizar isso não só internamente, como no espaço regional, africano e até mundial”, enfatizou.
Mussa Mohomed"
MULHERES de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), encontraram-se na semana passada em Maputo para discutir o seu papel na promoção da democracia e boa governação. No final do evento, o “Notícias” ouviu a opinião de algumas das participantes, as quais coincidem em como é necessário que as mulheres influenciem cada vez mais as decisões políticas e económicas nos seus países, um desafio que passa necessariamente pela sua capacitação.Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Filomena Mascarenhas Tipole, antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, disse ao nosso Jornal que não se pode falar de democracia e boa governação tendo em conta o conturbado contexto político, social e económico daquele país.
A interlocutora referiu ainda que só quando se vive num ambiente de paz é que se pode falar de democracia. “Quanto temos estabilidade governativa é que podemos estar também a falar da boa governação. Então, é esse desafio que trago para o conhecimento dos demais e para partilhar a experiência da organização em que estou e que está a fazer uma pesquisa sobre as causas dos conflitos na Guiné-Bissau”.
A antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros guinense pertence a uma organização não-governamental denominada “Voz Di Paz”, que nos últimos três anos realizou uma pesquisa sobre as causas dos constantes conflitos político/militares que assolam aquele país africano.
Referiu que no primeiro ano deste estudo foi possível constatar que as principais causas e existência de tais conflitos são, na essência quatro, sendo a primeira de todas o enfraquecimento do Estado e a má governação.
“O segundo factor de conflitos no meu país é a pobreza, a má administração da justiça surge como terceiro factor e o tribalismo crescente é o quarto factor, tendo em conta que se trata de uma problemática que neste momento vem crescendo”, explicou.
Esclareceu que a pesquisa identificou mais de 17 factores que influenciam a instabilidade que actualmente se vive naquele país da África Ocidental.
Para Filomena Tipote, a pesquisa que está a ser levada a cabo pela “Voz Di Paz” tem como princípios a isenção a inclusividade, “porque só podemos fazer a paz com os nossos inimigos”.
“Não se trata de uma organização estatal, o que demonstra a necessidade que a própria sociedade viu em empreender uma acção do género. Aliás, devo dizer que os nossos painéis são compósitos, isto é, eles envolvem a mulher com particular destaque, uma vez que é a mulher que mais sofre numa situação de conflito. A presença da mulher nos nossos painéis tem também o propósito de colher a sua sensibilidade em torno das causas dos conflitos que o país vive, para além de fazer com que ela contribua com propostas para se ultrapassarem os problemas em causa”, elucidou.
Ainda sobre a pesquisa levada a cabo pela “Voz Di Paz”, Filomena Mascarenhas Tipole informou que a mesma dura há já três anos e que dentro de dias serão apresentados os resultados finais da mesma e publicada uma brochura com todos os detalhes do trabalho científico ora em curso.
Filomena TipoleVONTADE DE FAZER SUPERA DIFICULDADES
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Instada a pronunciar-se sobre as dificuldades que a “Voz Di Paz” enfrentou para realizar tal pesquisa – tendo em conta o contexto político de instabilidade que a Guiné Bissau vive – a interlocutora disse que a vontade que existia no seio da sua organização para contribuir para a paz e bem-estar do povo guinense superou todas as dificuldades que foram aparecendo.
De entre estas destacou as perseguições que alguns membros da sua organização foram sujeitos, com destaque para o director de pesquisa da “Voz Di Paz”, um cidadão togoles que chegou mesmo a sofrer ameaças de expulsão do país.
“Com vista a fortalecer a nossa posição e dar cada vez maior credibilidade ao estudo que estamos a realizar criámos comités regionais da nossa organização, onde temos figuras de “peso” de cada comunidade ou região. Trata-se de líderes de opinião, membros das autoridades tradicionais e outras pessoas de idoneidade e credibilidade reconhecida. Estas pessoas tem contribuído bastante como tampão e elementos apaziguadores”, disse.
Depois de reconhecer que em muitos casos, os membros da “Voz Di Paz” trabalharam debaixo de graves ameaças, incluindo das suas próprias vidas, Filomena Tipole sublinhou o facto de o ambiente político estar a melhorar no seu país e que a sua organização tem servido de referencia para a intervenção da sociedade civil na busca de estabilidade e bem- estar na Guiné Bissau.
Emanuela MondlaneMULHER DEVE SER DINAMIZADORA
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
Por seu lado, Emanuela Mondlane, membro do Fórum Mulher em Mocabique, defendeu que a mulher deve ter um papel dinamizador na promoção da democracia e boa governação em todos os cantos do mundo.
“Dificilmente falo de democracia sem falar da boa governação porque estes temas são intimamente ligados”, frisou.
Sobre elogios de que Moçambique é sempre alvo quanto ao tratamento das questões de género, sobretudo na área da governação, a nossa entrevistada referiu que não basta colocar mulheres no Parlamento, Governo e outros fóruns de decisão. “É necessário que essa mulher tenha capacidade de influenciar, no verdadeiro sentido da palavra, as decisões políticas e económicas que são tomadas, daí que defendo a criação de condições para irmos capacitando cada vez mais as mulheres que ocupam esses lugares”.
Segundo explicou, em muitos casos as mulheres são colocadas nos fóruns de tomada de decisão “apenas para preencherem o número estipulado e atingirem-se as metas preconizadas pelo Governo”.
De acordo com Emanuela Mondlane, a Fórum Mulher está a criar condições para realizar acções de capacitação de deputadas, membros das assembleias provinciais e das autarquias locais, entre outras que necessitam de formação em liderança, gestão de recursos, entre outras matérias.
Como primeiro passo desta acção, aquela agremiação criou um programa denominado “Mulher na Política” com o objectivo de capacitar todas as moçambicanas que se encontram a desenvolver actividades na área da política e governação.
Joana MondlaneDIFUNDIR EXPERIÊNCIAS
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
PARA a deputada da Assembleia da República pela bancada da Frelimo, Joana Mondlane, as organizações femininas moçambicanas, e não só, devem difundir a experiência do trabalho que está a ser realizado internamente no que respeita à participação da mulher na promoção da democracia, paz, estabilidade política e boa governação.
Segundo afirmou, os elogios que são frequentemente feitos ao nosso país pela promoção do género, devem ser capitalizados não só para se fazer conhecer o trabalho interno, como também para se criarem condições de se melhorar cada vez mais os ganhos até agora conseguidos.
Joana Mondlane congratulou-se com o trabalho que as mulheres dos PALOP estão a realizar, tendo apelado para a necessidade de se consolidar as conquistas já conseguidas com um trabalho de qualidade, maior credibilidade e muita competência.
“Em Moçambique os desafios da promoção do género, particularmente na política, é a aposta num trabalho de qualidade”, disse, acrescentando que as metas estabelecidas no país – 30 porcento dos fóruns de decisão deve ser atribuída à mulher – não são satisfatórias.
“Satisfatórias acho que não, é minha opinião pessoal. Porém, considero que tendo em conta que estamos numa fase inicial de emacipação da mulher, julgo que as mesmas ajudam, uma vez que penso que a mulher deveria ocupar mais lugares”, sublinhou.
Cidália MonjaneMAIS OPORTUNIDADES
Maputo, Terça-Feira, 13 de Julho de 2010:: Notícias
PARA Cidália Monjane, da Coligação Para Justiça Económica, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa devem apostar numa maior massificação e participação da mulher nos vários sectores das suas sociedades, com destaque para as áreas económica e política.
“Sobretudo, deve existir um melhor entendimento da forma como a mulher deve encarar o que é a sua participação para a boa governação. Esse entendimento deve igualmente partir de determinados conceitos e oportunidades que se deve dar à mulher para a sua melhor participação nestes e outros processos”, afirmou.
Monjane também aposta numa constante troca de experiência e circulação de informação para que todos os países possam beneficiar dos aspectos positivos que cada país tem nesta área.
“Moçambique tem muitas organizações da sociedade civil que trabalham na questão do género. Essas organizações, tal como o Governo, têm uma palavra a dizer em torno desta matéria. É preciso capitalizar isso não só internamente, como no espaço regional, africano e até mundial”, enfatizou.
Mussa Mohomed"
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
TETE - 5 - Convivio, caldeirada de cabrito, tudo aconteceu no ETHEPO!
Tudo funcionou graças ao dinamismo e disponibilidade eficaz do "seguidor" deste BLOG Armando Soares, foram os cabritos, os "acessóros" (batatas, cebolas, tomates, piripiri, etc).Reuniram-se trinta pessoas em franco, ameno e informal convivio, Governador da Provincia de Tete, Secretaria Permanente, Antigo Governador e Deputados, Antigo Presidente do Municipio, Directores Provinciais, amigos de infância, varios convidados.Houve ainda outros amigos que apoiaram e viabilizaram esta iniciativa,bem hajam a todos!Os donos do ETHEPO, foram muito queridos em apoiar e viabilizar esta iniciativa. Ao seu pessoal do ETHEPO o meu muito especial obrigado, por todo o incansável apoio que me deram.Quanto à qualidade da confeccão aguardemos pelos comentários.
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.7
"Saramago evocado em Maputo
Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
NO âmbito da efeméride alusiva ao desaparecimento físico do escritor José Saramago, Prémio Nobel da Literatura 1998 e Prémio Camões 1995, está patente até ao próximo dia 27 de Agosto, na Biblioteca do Instituto Camões-Centro Cultural Português, uma exposição bibliográfica sobre o autor, que integra as obras publicadas em Portugal e uma grande parte das traduções editadas em outras línguas. Na sala está igualmente disponível ao público um livro de honra em homenagem ao escritor.
José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Tías, Lanzarote (Ilhas Canárias), 18 de Junho de 2010) foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta. Saramago nasceu de uma família de pais e avós agricultores. Passou grande parte da vida em Lisboa, para onde a família se mudou em 1924. Formou-se numa escola técnica e as dificuldades económicas impediram-no de entrar na universidade.
Desde cedo demonstrou interesse pelos estudos e pela cultura, sendo que esta curiosidade perante o mundo o acompanhou até à morte. O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico. Fascinado pelos livros, visitava, à noite, com grande frequência, a Biblioteca Municipal Central — Palácio Galveias.
Publica, em 1947, o seu primeiro romance, Terra do Pecado. Décadas mais tarde, em 1982, surge o romance Memorial do Convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos.
Entre 1995 e 2005 Saramago publicou mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); e As Intermitências da Morte (2005). Nessa fase Saramago penetrou de maneira mais investigadora os caminhos da sociedade contemporânea, questionando a sociedade capitalista e o papel da existência humana condenada à morte. Em 2009 publicou o seu último romance, Caím.
Saramago foi conhecido por utilizar um estilo oral, preferindo frases e períodos compridos e usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros.
Este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Estas características tornam o estilo de Saramago único na literatura contemporânea.
Em 2003 o crítico norte-americano Harold Bloom considerou José Saramago “o mais talentoso romancista vivo nos dias de hoje”, apontando o escritor como “um dos últimos titãs de um género literário que se está a desvanecer”.
José Saramago é considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa."
NB: Encontrava-me na Beira em 13 de Outubro de 1993 a convite da Missão Governamental Portuguesa, quando António Gueterres, então Primeiro Ministro de Portugal nos anunciou na sua recepção oferecida à comunidade portuesa aí residente que tinha sido atribuido o Prémio Nobel da Literatura a Saramago.
Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
NO âmbito da efeméride alusiva ao desaparecimento físico do escritor José Saramago, Prémio Nobel da Literatura 1998 e Prémio Camões 1995, está patente até ao próximo dia 27 de Agosto, na Biblioteca do Instituto Camões-Centro Cultural Português, uma exposição bibliográfica sobre o autor, que integra as obras publicadas em Portugal e uma grande parte das traduções editadas em outras línguas. Na sala está igualmente disponível ao público um livro de honra em homenagem ao escritor.
José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Tías, Lanzarote (Ilhas Canárias), 18 de Junho de 2010) foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta. Saramago nasceu de uma família de pais e avós agricultores. Passou grande parte da vida em Lisboa, para onde a família se mudou em 1924. Formou-se numa escola técnica e as dificuldades económicas impediram-no de entrar na universidade.
Desde cedo demonstrou interesse pelos estudos e pela cultura, sendo que esta curiosidade perante o mundo o acompanhou até à morte. O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico. Fascinado pelos livros, visitava, à noite, com grande frequência, a Biblioteca Municipal Central — Palácio Galveias.
Publica, em 1947, o seu primeiro romance, Terra do Pecado. Décadas mais tarde, em 1982, surge o romance Memorial do Convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos.
Entre 1995 e 2005 Saramago publicou mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); e As Intermitências da Morte (2005). Nessa fase Saramago penetrou de maneira mais investigadora os caminhos da sociedade contemporânea, questionando a sociedade capitalista e o papel da existência humana condenada à morte. Em 2009 publicou o seu último romance, Caím.
Saramago foi conhecido por utilizar um estilo oral, preferindo frases e períodos compridos e usando a pontuação de uma maneira não convencional. Os diálogos das personagens são inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma que não existem travessões nos seus livros.
Este tipo de marcação das falas propicia uma forte sensação de fluxo de consciência, a ponto do leitor chegar a confundir-se se um certo diálogo foi real ou apenas um pensamento. Estas características tornam o estilo de Saramago único na literatura contemporânea.
Em 2003 o crítico norte-americano Harold Bloom considerou José Saramago “o mais talentoso romancista vivo nos dias de hoje”, apontando o escritor como “um dos últimos titãs de um género literário que se está a desvanecer”.
José Saramago é considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa."
NB: Encontrava-me na Beira em 13 de Outubro de 1993 a convite da Missão Governamental Portuguesa, quando António Gueterres, então Primeiro Ministro de Portugal nos anunciou na sua recepção oferecida à comunidade portuesa aí residente que tinha sido atribuido o Prémio Nobel da Literatura a Saramago.
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.7
"Abre doutoramento para docentes em Tete
A UNIVERSIDADE Católica de Moçambique (UCM), em coordenação com a sua congénere portuguesa, vai em Outubro próximo oferecer doutoramentos para os docentes da Faculdade de Educação e Comunicação em Administração e Organização Escolar e Pedagogia Social.Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
Martins Vilanculos Laita, director da Faculdade de Educação e Comunicação da UCM, disse recentemente em Tete que este ano a faculdade introduziu cursos a nível de mestrado nas cadeiras de Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento, Comunicação para o Desenvolvimento, Gestão do Desenvolvimento e Gestão de Marketing e Comunicação Empresarial, que se juntam aos mestrados em Gestão e Administração Educacional, Educação Social e Educação de Adultos e Intervenção Comunitária.
Com esta formação, a UCM quer trazer mais-valia e garantir opções de formação diversificadas aos moçambicanos que procuram incrementar os seus níveis de conhecimento para melhor cooperar e participar nos esforços do Governo, da Igreja, do empresariado e da sociedade civil, para a construção de um Moçambique melhor, onde todos possam desfrutar da riqueza que o país produz e possui.
“O objectivo primário da UCM é reduzir as assimetrias então existentes no capítulo de acesso ao Ensino Superior e às consequentes dificuldades de participação efectiva, de um número significativo de moçambicanos na actividade política, económica e social. A UCM está-se tornando num centro de excelência na promoção do conhecimento científico, na pesquisa, na prestação de serviços à comunidade, no reforço da cidadania e promoção da justiça, da paz e do bem-estar”, disse Martins Laita.
A UCM, no passado dia 3 de Julho corrente, graduou em licenciatura, nos cursos de Direcção e Gestão Educacional, ministrado pela Faculdade de Educação e Comunicação na cidade de Tete, 33 estudantes, numa cerimónia que contou com a presença de Alberto Vaquina, governador da província de Tete, para além de outras individualidades da Universidade Católica de Moçambique, Governo e familiares dos graduados.
Falando aos recém-formados, Martins Laita afirmou que os conhecimentos adquiridos ao longo do curso devem ser usados para o desenvolvimento da sociedade, lembrando sempre que o mais importante não é o que o Estado e a sociedade fazem por eles, mas sim o que estes fazem pelo Estado e sociedade.
A Universidade Católica de Moçambique foi formalmente reconhecida pelo Decreto do Conselho de Ministros nº 43/95, de 14 de Setembro, e conta hoje com sete faculdades, três delegações, um centro de ensino à distância e vários centros de pesquisa no país.
BERNARDO CARLOS"
A UNIVERSIDADE Católica de Moçambique (UCM), em coordenação com a sua congénere portuguesa, vai em Outubro próximo oferecer doutoramentos para os docentes da Faculdade de Educação e Comunicação em Administração e Organização Escolar e Pedagogia Social.Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
Martins Vilanculos Laita, director da Faculdade de Educação e Comunicação da UCM, disse recentemente em Tete que este ano a faculdade introduziu cursos a nível de mestrado nas cadeiras de Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento, Comunicação para o Desenvolvimento, Gestão do Desenvolvimento e Gestão de Marketing e Comunicação Empresarial, que se juntam aos mestrados em Gestão e Administração Educacional, Educação Social e Educação de Adultos e Intervenção Comunitária.
Com esta formação, a UCM quer trazer mais-valia e garantir opções de formação diversificadas aos moçambicanos que procuram incrementar os seus níveis de conhecimento para melhor cooperar e participar nos esforços do Governo, da Igreja, do empresariado e da sociedade civil, para a construção de um Moçambique melhor, onde todos possam desfrutar da riqueza que o país produz e possui.
“O objectivo primário da UCM é reduzir as assimetrias então existentes no capítulo de acesso ao Ensino Superior e às consequentes dificuldades de participação efectiva, de um número significativo de moçambicanos na actividade política, económica e social. A UCM está-se tornando num centro de excelência na promoção do conhecimento científico, na pesquisa, na prestação de serviços à comunidade, no reforço da cidadania e promoção da justiça, da paz e do bem-estar”, disse Martins Laita.
A UCM, no passado dia 3 de Julho corrente, graduou em licenciatura, nos cursos de Direcção e Gestão Educacional, ministrado pela Faculdade de Educação e Comunicação na cidade de Tete, 33 estudantes, numa cerimónia que contou com a presença de Alberto Vaquina, governador da província de Tete, para além de outras individualidades da Universidade Católica de Moçambique, Governo e familiares dos graduados.
Falando aos recém-formados, Martins Laita afirmou que os conhecimentos adquiridos ao longo do curso devem ser usados para o desenvolvimento da sociedade, lembrando sempre que o mais importante não é o que o Estado e a sociedade fazem por eles, mas sim o que estes fazem pelo Estado e sociedade.
A Universidade Católica de Moçambique foi formalmente reconhecida pelo Decreto do Conselho de Ministros nº 43/95, de 14 de Setembro, e conta hoje com sete faculdades, três delegações, um centro de ensino à distância e vários centros de pesquisa no país.
BERNARDO CARLOS"
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.6
"Estudantes vão estagiar no Brasil
PELO menos 80 estudantes moçambicanos de 11 instituições do Ensino Superior partiram esta semana para o Brasil, onde vão participar em estágios de investigação em diversas áreas científicas. Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
Trata-se de estudantes do segundo e terceiro anos pertencentes a diversas instituições de ensino, entre públicas e privadas, que vão beneficiar de estágios oferecidos pelo Brasil, no âmbito da cooperação entre o governo daquele país e Moçambique na área da Ciência e Tecnologia. Falando na cerimónia de despedida dos estudantes em Maputo, o Secretário Permanente (SP) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Evaristo Baquete, disse esperar que os estudantes tenham mais uma oportunidade para consolidar os seus conhecimentos. “A nossa expectativa é que tenham formação científica de qualidade com que possam contribuir para o combate a pobreza”, disse o SP, sublinhando que o comportamento e atitudes destes jovens no Brasil serão uma espécie de “Bandeira de Moçambique”. Por sua vez, os jovens manifestaram-se prontos a assumir o desafio de ir aprender para o bem do seu país, mas também de ir trocar experiências com comunidades académicas do Brasil e regressar a casa para pôr o conhecimento adquirido em prática."
PELO menos 80 estudantes moçambicanos de 11 instituições do Ensino Superior partiram esta semana para o Brasil, onde vão participar em estágios de investigação em diversas áreas científicas. Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
Trata-se de estudantes do segundo e terceiro anos pertencentes a diversas instituições de ensino, entre públicas e privadas, que vão beneficiar de estágios oferecidos pelo Brasil, no âmbito da cooperação entre o governo daquele país e Moçambique na área da Ciência e Tecnologia. Falando na cerimónia de despedida dos estudantes em Maputo, o Secretário Permanente (SP) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Evaristo Baquete, disse esperar que os estudantes tenham mais uma oportunidade para consolidar os seus conhecimentos. “A nossa expectativa é que tenham formação científica de qualidade com que possam contribuir para o combate a pobreza”, disse o SP, sublinhando que o comportamento e atitudes destes jovens no Brasil serão uma espécie de “Bandeira de Moçambique”. Por sua vez, os jovens manifestaram-se prontos a assumir o desafio de ir aprender para o bem do seu país, mas também de ir trocar experiências com comunidades académicas do Brasil e regressar a casa para pôr o conhecimento adquirido em prática."
NAMPULA - 6 - NACALA , E AS INFRAESTRUTURAS DOS TRANSPORTES NACIONAIS EM RELEXÃO.
"Esforços para capacitar Nacala
FOI já lançado o estudo de viabilidade económica de forma a determinar as condições práticas e exequíveis para melhorar a actual capacidade e operacionalidade do porto de Nacala, no Corredor de Desenvolvimento de Nacala, província de Nampula. Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
O referido estudo, que conta com o financiamento japonês, decorre das dificuldades de manuseamento de grandes volumes de carga com que o porto de Nacala presentemente se debate. Estes foram facultados ontem, em Inhassoro, Inhambane, no decurso dos trabalhos do Conselho Coordenador do Ministério dos Transportes e Comunicações.
De acordo com Administrador Executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Adelino Mesquita, os estudos, que deverão durar dois anos, estão orientados para aumentar a eficiência e capacidade de manuseamento de carga, bem como indicar as modalidades mais vantajosas nas terminais escolhidas pelos investidores para o escoamento de carga, nomeadamente minerais.
Mesquita não avançou os montantes para a operacionalização das obras de refuncionalização do porto no quadro do melhoramento do Corredor de Desenvolvimento do Norte, todavia explicou que serão necessárias avultadas somas de dinheiro, tendo em conta as propostas dos projectos para a exploração mineira que estão à espera da melhoria destas infra-estruturas.
A nossa fonte revelou que a linha de Sena, no Corredor da Beira, será entregue, por seu turno, no próximo mês de Setembro, estando em curso neste momento os trabalhos de acabamento, que compreendem a construção de três pequenas pontes, abertura de aquedutos, regulação de balastro, bem como a soldadura de carris numa extensão de 15 quilómetros.
Com relação ao Corredor da Beira, Mesquita disse que a última inspecção feita há três meses às obras em curso na linha de Sena detectou algumas irregularidades, que estão a ser corrigidas, designadamente a substituição de travessas na região de Moatize, após o que aquela infra-estrutura estará em condições de ser utilizada ainda neste ano.
Questionado sobre a não utilização do gasoduto Beira/Zimbabwe para o transporte de combustível que se verifica há já algum tempo, o nosso interlocutor explicou que a crise económica do Zimbabwe, bem como a liberalização do transporte e venda de combustível aos empresários daquele país vizinho está na origem da sua fraca ou não utilização.
Disse também que anualmente Moçambique escoava pouco mais de 800 mil toneladas de combustível para Zimbabwe pelo gasoduto e actualmente as empresas que exploram este negócio de combustíveis já transportam o produto em camiões.
O XXVIII Conselho Coordenador do MTC termina hoje com a aprovação do plano de actividades para o próximo ano e do respectivo orçamento.
Victorino Xavier"
FOI já lançado o estudo de viabilidade económica de forma a determinar as condições práticas e exequíveis para melhorar a actual capacidade e operacionalidade do porto de Nacala, no Corredor de Desenvolvimento de Nacala, província de Nampula. Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
O referido estudo, que conta com o financiamento japonês, decorre das dificuldades de manuseamento de grandes volumes de carga com que o porto de Nacala presentemente se debate. Estes foram facultados ontem, em Inhassoro, Inhambane, no decurso dos trabalhos do Conselho Coordenador do Ministério dos Transportes e Comunicações.
De acordo com Administrador Executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Adelino Mesquita, os estudos, que deverão durar dois anos, estão orientados para aumentar a eficiência e capacidade de manuseamento de carga, bem como indicar as modalidades mais vantajosas nas terminais escolhidas pelos investidores para o escoamento de carga, nomeadamente minerais.
Mesquita não avançou os montantes para a operacionalização das obras de refuncionalização do porto no quadro do melhoramento do Corredor de Desenvolvimento do Norte, todavia explicou que serão necessárias avultadas somas de dinheiro, tendo em conta as propostas dos projectos para a exploração mineira que estão à espera da melhoria destas infra-estruturas.
A nossa fonte revelou que a linha de Sena, no Corredor da Beira, será entregue, por seu turno, no próximo mês de Setembro, estando em curso neste momento os trabalhos de acabamento, que compreendem a construção de três pequenas pontes, abertura de aquedutos, regulação de balastro, bem como a soldadura de carris numa extensão de 15 quilómetros.
Com relação ao Corredor da Beira, Mesquita disse que a última inspecção feita há três meses às obras em curso na linha de Sena detectou algumas irregularidades, que estão a ser corrigidas, designadamente a substituição de travessas na região de Moatize, após o que aquela infra-estrutura estará em condições de ser utilizada ainda neste ano.
Questionado sobre a não utilização do gasoduto Beira/Zimbabwe para o transporte de combustível que se verifica há já algum tempo, o nosso interlocutor explicou que a crise económica do Zimbabwe, bem como a liberalização do transporte e venda de combustível aos empresários daquele país vizinho está na origem da sua fraca ou não utilização.
Disse também que anualmente Moçambique escoava pouco mais de 800 mil toneladas de combustível para Zimbabwe pelo gasoduto e actualmente as empresas que exploram este negócio de combustíveis já transportam o produto em camiões.
O XXVIII Conselho Coordenador do MTC termina hoje com a aprovação do plano de actividades para o próximo ano e do respectivo orçamento.
Victorino Xavier"
sexta-feira, 9 de julho de 2010
TETE - 4 - Chegar ao anoitecer!
Chegar a Tete e atravessar a ponte do Zambeze pelas 18h00m, já à é noite bonita e deliciosa!
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.5
"Alargar a base crítica para promoção da boa governação – desafio colocado à sociedade civil dos PALOP reunida em Maputo
O DESAFIO que as organizações da sociedade civil nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) têm hoje é o de alargamento da base crítica de reflexão através da inclusão de todos os segmentos e o desenvolvimento de metodologias de interacção que reflictam os valores e práticas que se querem ver nessas nações e não só. Maputo, Sexta-Feira, 9 de Julho de 2010:: Notícias
O repto foi lançado ontem, em Maputo, por Jamisse Taimo, presidente da organização não-governamental moçambicana JustaPaz, na abertura da Conferência de Edificação da Paz para os PALOP que se realiza na capital moçambicana, com o objectivo de elevar a consciência dos participantes sobre o contributo que a mulher pode ter na promoção da democracia e boa governação nesta comunidade de países.
Segundo Taímo, a sociedade civil nos PALOP deve ajudar a construir países democráticos e de paz através de meios democráticos e pacíficos. “Devemos edificar sociedades inclusivas e promotoras de direitos humanos através de meios e metodologias inclusivas. A mulher deve encontrar o seu espaço nesses processos e explorar todas as oportunidades ao seu dispor”, enfatizou o académico.
O encontro, subordinado ao tema “O Papel da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação nos PALOP”, junta personalidades do sexo feminino provenientes de Moçambique e Guiné-Bissau, estando prevista ainda a chegada de uma delegação angolana, uma vez que as delegações dos restantes países do grupo – Cabo Verde e S. Tomé Príncipe – não estarão presentes do encontro.
Jamisse Taímo referiu ainda que os desafios que o mundo enfrenta hoje requerem um engajamento e criatividade na forma da sua abordagem e na qualidade e quantidade de actores que nele actuam. “Não existem muitas opções e o engajamento dos actores é colocado de uma forma bipolar: os que se incluem e os que se excluem. Do ponto de vista conceptual, o indivíduo ou grupo de indivíduos se torna agente activo e incluso de um determinado processo se, de uma forma concertada e objectiva, participarem no desafio da produção do conhecimento e moldagem das metodologias e práticas para o alcance dos objectivos pretendidos. O contrário representa a auto-exclusão”, enfatizou o antigo Presidente da Comissão Nacional de Eleições.
No encontro que hoje termina, serão apresentadas comunicações retratando a experiência de participação da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação em diferentes países, com destaque para Angola, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe e Moçambique.
Ontem dominaram os trabalhos da conferência dissertações atinentes ao Papel da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação nos PALOP; Espaços Criados para a Interacção da Mulher na Promoção dos valores de cidadania, assuntos que foram amplamente debatidos.
De referir que este encontro é co-promovido pela JustaPaz e o Instituto de Edificação da Paz para os PALO e espera-se que o mesmo possa identificar o papel, os desafios e o contributo que a Mulher pode trazer na promoção da boa governação; desenvolvimento de uma plataforma orientadora para a participação efectiva da mulher no processo de governação e identificação de espaços e oportunidades de inserção da mulher na promoção da boa governação. "
O DESAFIO que as organizações da sociedade civil nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) têm hoje é o de alargamento da base crítica de reflexão através da inclusão de todos os segmentos e o desenvolvimento de metodologias de interacção que reflictam os valores e práticas que se querem ver nessas nações e não só. Maputo, Sexta-Feira, 9 de Julho de 2010:: Notícias
O repto foi lançado ontem, em Maputo, por Jamisse Taimo, presidente da organização não-governamental moçambicana JustaPaz, na abertura da Conferência de Edificação da Paz para os PALOP que se realiza na capital moçambicana, com o objectivo de elevar a consciência dos participantes sobre o contributo que a mulher pode ter na promoção da democracia e boa governação nesta comunidade de países.
Segundo Taímo, a sociedade civil nos PALOP deve ajudar a construir países democráticos e de paz através de meios democráticos e pacíficos. “Devemos edificar sociedades inclusivas e promotoras de direitos humanos através de meios e metodologias inclusivas. A mulher deve encontrar o seu espaço nesses processos e explorar todas as oportunidades ao seu dispor”, enfatizou o académico.
O encontro, subordinado ao tema “O Papel da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação nos PALOP”, junta personalidades do sexo feminino provenientes de Moçambique e Guiné-Bissau, estando prevista ainda a chegada de uma delegação angolana, uma vez que as delegações dos restantes países do grupo – Cabo Verde e S. Tomé Príncipe – não estarão presentes do encontro.
Jamisse Taímo referiu ainda que os desafios que o mundo enfrenta hoje requerem um engajamento e criatividade na forma da sua abordagem e na qualidade e quantidade de actores que nele actuam. “Não existem muitas opções e o engajamento dos actores é colocado de uma forma bipolar: os que se incluem e os que se excluem. Do ponto de vista conceptual, o indivíduo ou grupo de indivíduos se torna agente activo e incluso de um determinado processo se, de uma forma concertada e objectiva, participarem no desafio da produção do conhecimento e moldagem das metodologias e práticas para o alcance dos objectivos pretendidos. O contrário representa a auto-exclusão”, enfatizou o antigo Presidente da Comissão Nacional de Eleições.
No encontro que hoje termina, serão apresentadas comunicações retratando a experiência de participação da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação em diferentes países, com destaque para Angola, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe e Moçambique.
Ontem dominaram os trabalhos da conferência dissertações atinentes ao Papel da Mulher na Promoção da Democracia e Boa Governação nos PALOP; Espaços Criados para a Interacção da Mulher na Promoção dos valores de cidadania, assuntos que foram amplamente debatidos.
De referir que este encontro é co-promovido pela JustaPaz e o Instituto de Edificação da Paz para os PALO e espera-se que o mesmo possa identificar o papel, os desafios e o contributo que a Mulher pode trazer na promoção da boa governação; desenvolvimento de uma plataforma orientadora para a participação efectiva da mulher no processo de governação e identificação de espaços e oportunidades de inserção da mulher na promoção da boa governação. "