quinta-feira, 22 de julho de 2010

MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 1.13

"Presidência angolana pode dinamizar CPLP – considera embaixador moçambicano em Angola

A PRESIDÊNCIA angolana à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) poderá dar maior dinamismo a esta organização lusófona, considerando que nos últimos tempos este país tem emergido como uma potencia regional, do Continente Africano e mesmo mundial.Maputo, Quinta-Feira, 22 de Julho de 2010:: Notícias
Angola vai assumir a presidência da CPLP amanhã, sexta-feira, em substituição de Portugal.
Várias correntes que acompanham de perto a crescente ascensão e afirmação internacional de Angola são unânimes em afirmar que este país vai jogar um papel importante na vida política e económica não só a nível da CPLP, mas ainda na região austral de África, onde se localiza.
O embaixador moçambicano em Angola, António Matonse, está optimista a este respeito, ao afirmar que desde o fim da guerra civil que este país tem emergido como potência de nível internacional e se posicionado como actor de grande relevância em organizações tais como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na própria CPLP.
“Nos últimos cinco anos Angola tem registado um crescimento espantoso e a reconstrução nacional a decorrer amplamente. Aliás, desde o fim da guerra que Angola tem emergido como potência de nível internacional”, afirmou o diplomata moçambicano, falando a jornalistas moçambicanos que se encontram em Luanda para a cobertura da cimeira dos Chefes de Estado e Governo da CPLP, organização de que Moçambique faz parte.
O encontro decorre desde hoje até amanhã, sob o lema “Solidariedade na Diversidade”. Moçambique se fará representar por uma delegação chefiada pelo Presidente Armando Guebuza, que devera' desembarcar nesta cidade já na quinta-feira.
De acordo com Matonse, Angola como Presidente da CPLP vai certamente transmitir esta sua presente forma de ser e estar a outros países, como vem acontecendo na promoção da paz na República Democrática do Congo (RDC), um país que, tal como Angola e Moçambique, é membro da SADC. Este empenho também se estende ao Golfo da Guiné.
Acredita-se ainda que Angola como um destino mundial de investimentos acabará influenciando a atracção desses mesmos investimentos para outros países, principalmente os da CPLP e SADC.
Angola, um país severamente destruído pela guerra civil, tem apenas oito anos de paz, um período considerado bastante curto, mas nem com isso o país tem estado a crescer a taxas superiores a dez porcento e que com o fim da recente crise financeira e económica mundial o crescimento poderá ainda registar outros níveis assinaláveis.
Aliás, o Presidente português, Cavaco Silva, de visita a Angola e que tomará parte na cimeira, disse ser importante que se reconheça o notável progresso registado por este país no campo económico, político e social em apenas oito anos de paz.
“É preciso respeitar Angola pelos progressos alcançados em apenas oito anos de paz”, disse o estadista português em conferência de Imprensa realizada no palácio presidencial angolano, acrescentando que “é preciso lembrar, às vezes, qual foi o grau de destruição e de sofrimento do povo angolano nos anos de guerra”.
Almiro Mazive, da AIM"

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