"Esforços para capacitar Nacala
FOI já lançado o estudo de viabilidade económica de forma a determinar as condições práticas e exequíveis para melhorar a actual capacidade e operacionalidade do porto de Nacala, no Corredor de Desenvolvimento de Nacala, província de Nampula. Maputo, Sábado, 10 de Julho de 2010:: Notícias
O referido estudo, que conta com o financiamento japonês, decorre das dificuldades de manuseamento de grandes volumes de carga com que o porto de Nacala presentemente se debate. Estes foram facultados ontem, em Inhassoro, Inhambane, no decurso dos trabalhos do Conselho Coordenador do Ministério dos Transportes e Comunicações.
De acordo com Administrador Executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Adelino Mesquita, os estudos, que deverão durar dois anos, estão orientados para aumentar a eficiência e capacidade de manuseamento de carga, bem como indicar as modalidades mais vantajosas nas terminais escolhidas pelos investidores para o escoamento de carga, nomeadamente minerais.
Mesquita não avançou os montantes para a operacionalização das obras de refuncionalização do porto no quadro do melhoramento do Corredor de Desenvolvimento do Norte, todavia explicou que serão necessárias avultadas somas de dinheiro, tendo em conta as propostas dos projectos para a exploração mineira que estão à espera da melhoria destas infra-estruturas.
A nossa fonte revelou que a linha de Sena, no Corredor da Beira, será entregue, por seu turno, no próximo mês de Setembro, estando em curso neste momento os trabalhos de acabamento, que compreendem a construção de três pequenas pontes, abertura de aquedutos, regulação de balastro, bem como a soldadura de carris numa extensão de 15 quilómetros.
Com relação ao Corredor da Beira, Mesquita disse que a última inspecção feita há três meses às obras em curso na linha de Sena detectou algumas irregularidades, que estão a ser corrigidas, designadamente a substituição de travessas na região de Moatize, após o que aquela infra-estrutura estará em condições de ser utilizada ainda neste ano.
Questionado sobre a não utilização do gasoduto Beira/Zimbabwe para o transporte de combustível que se verifica há já algum tempo, o nosso interlocutor explicou que a crise económica do Zimbabwe, bem como a liberalização do transporte e venda de combustível aos empresários daquele país vizinho está na origem da sua fraca ou não utilização.
Disse também que anualmente Moçambique escoava pouco mais de 800 mil toneladas de combustível para Zimbabwe pelo gasoduto e actualmente as empresas que exploram este negócio de combustíveis já transportam o produto em camiões.
O XXVIII Conselho Coordenador do MTC termina hoje com a aprovação do plano de actividades para o próximo ano e do respectivo orçamento.
Victorino Xavier"
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