quarta-feira, 22 de maio de 2024

PAPA FRANCISCO FONTE VATICANO NEWS

Cabo Verde - Visita de Vigários Forâneos a Paróquias article icon Cabo Verde - Vigários Forâneos continuam visitas a Paróquias Na Diocese de Santiago de Cabo Verde, os Vigários Forâneos dão seguimento às visitas nas Paróquias. Rádio Nova de Maria - Cabo Verde Padre José Eduardo Afonso garante que está a ser um percurso muito interessante de aproximação e de sentir o pulsar das comunidades paroquiais. “Enriquecedoras”, é a palavra certa para estas visitas, refere aquele responsável. A Diocese de Mindelo está na mira da equipa vicarial de Santiago Sul e Maio para trabalharem juntos a pastoral presbiteral. O Vigário Forâneo, Padre José Eduardo e a sua equipa, Padres Edson Soares, Luís Fernandes e Odair Tavares, estiveram na Paróquia de Nossa Senhora do Socorro, no passado dia 07/05. Foi um momento de muito aprendizado e da equipa ficar por dentro dos dinamismos, angústias, alegrias e esperanças da paróquia orientada pelo Padre José Constantina Bento. Também na Diocese de Mindelo, Dom Ildo Fortes através de um Decreto que entrou em vigor em novembro de 2021 foram criadas 4 Vigararias Forâneas que abrangem 17 paróquias nas 5 ilhas que compõe a Diocese e extinguido o anterior organismo chamado “Encontro de Pastoral da Ilha”. Cada Vigararia organiza diversos Serviços de pastoral, envolvendo neles não somente os Presbíteros e os Religiosos(as), mas também os leigos representantes dos órgãos de participação paroquiais. A criação destas quatro Vigararias, referiu o prelado de Mindelo na altura, decorreu de “motivos de ordem pastoral, geográfica e social”. article icon O Papa: dos católicos na China uma importante contribuição para a paz Mariangela Jaguraba - Vatican News O Papa Francisco falou através de uma mensagem de vídeo aos participantes da conferência "100 anos do Concilium Sinense: entre história e presente", organizada pela Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma, em colaboração com a Agência Fides e a Comissão Pastoral para a China. O Concilium Sinense foi o primeiro e até agora o único Concílio da Igreja Católica na China que se realizou, em Xangai, entre 15 de maio e 12 de junho de 1924, exatamente cem anos atrás. Foi realmente um passo importante no caminho da Igreja Católica na China. Experiência sinodal Na mensagem de vídeo, o Papa ressalta que, em Xangai, "os padres reunidos no Concilium Sinense viveram uma experiência autenticamente sinodal e juntos tomaram decisões importantes". O Espírito Santo os reuniu, fez crescer a harmonia entre eles, conduziu-os por caminhos que muitos deles não imaginariam, superando até mesmo suas perplexidades e resistências. Matteo Ricci, os grandes missionários, Celso Costantini O Papa cita, na mensagem videomensagem, o padre Matteo Ricci – Lì Mǎdòu: os padres do Concílio seguiram as pegadas dele e dos outros grandes missionários e "seguiram o caminho aberto pelo apóstolo Paulo, quando pregou que é necessário fazer tudo para todos a fim de anunciar e testemunhar Cristo ressuscitado". Uma "contribuição importante" na promoção e orientação do Concilium Sinense, recorda o Papa, foi dada pelo arcebispo Celso Costantini, o primeiro delegado apostólico na China, que por decisão do Papa Pio XI foi também o grande organizador e presidente do Concílio. Costantini aplicou um olhar realmente missionário à situação concreta. Ele valorizou os ensinamentos da Maximum illud, a Carta Apostólica sobre as missões publicada, em 1919, pelo Papa Bento XV. Seguindo o impulso profético daquele documento, Costantini simplesmente repetiu que a missão da Igreja era «evangelizar, não colonizar». Frutos fecundos Graças ao trabalho de Celso Costantini, no Concílio de Xangai "a comunhão entre a Santa Sé e a Igreja na China também manifestou seus frutos fecundos, frutos de bem para todo o povo chinês", diz o Papa na mensagem de vídeo. Assim, o grande evento eclesial "não serviu apenas para fazer cair no esquecimento as abordagens erradas que prevaleceram em tempos anteriores. Não se tratava de "mudar de estratégia", mas de seguir caminhos que estavam mais de acordo com a natureza da Igreja e sua missão. Confiando apenas na graça de Cristo e na Sua atratividade". Estradas de paciência e provação Neste século, afirma o Papa na mensagem de vídeo projetada na Aula Magna da Universidade Urbaniana, "o caminho da Igreja ao longo da história passou e passa por caminhos imprevistos, incluindo tempos de paciência e de provação". "O Senhor, na China", diz ainda o Pontífice, "conservou a fé do povo de Deus ao longo do caminho. E a fé do povo de Deus foi a bússola que indicou o caminho durante todo esse tempo, antes e depois do Concílio de Xangai, até hoje". Os católicos chineses, em comunhão com o Bispo de Roma, caminham no tempo presente. No contexto em que vivem, testemunham também a sua fé com obras de misericórdia e caridade, e no seu testemunho dão uma contribuição real para a harmonia da convivência social, para a construção da casa comum. "Quem segue Jesus ama a paz e se une a todos aqueles que trabalham pela paz, num tempo em que vemos agir forças desumanas que parecem querer acelerar o fim do mundo", diz ainda o Papa na videomensagem. Em peregrinação a Sheshan Francisco recorda que "os participantes do Concílio de Xangai olharam para o futuro" e poucos dias depois do final do Concílio fizeram uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Sheshan, perto de Xangai. "Também nós, como os Padres conciliares de Xangai, podemos olhar para o futuro. Recordar o Concílio de Xangai pode também hoje sugerir a toda a Igreja novas estradas e caminhos abertos a percorrer com audácia para anunciar e testemunhar o Evangelho no presente". Nestes dias, no mês de maio, muitos fiéis chineses vão em peregrinação ao Santuário de Sheshan, "para confiar suas orações e esperanças à intercessão da Mãe de Jesus. No dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a Igreja em todo o mundo rezará com os irmãos e irmãs da Igreja na China, conforme solicitado pelo Papa Bento XVI em sua Carta aos católicos chineses", recorda Francisco. "Idealmente, também subo a colina Sheshan. Todos juntos confiemos a Nossa Senhora Auxiliadora, os nossos irmãos e irmãs na fé que estão na China, todo o povo chinês e todo o nosso pobre mundo, pedindo a sua intercessão, para que a paz vença sempre em todos os lugares", conclui o Papa. O Papa Francisco durante a Audiência Geral desta quarta-feira article icon O Papa: precisamos de paz neste tempo de guerra mundial O Santo Padre fez um apelo a rezar pela paz neste mundo "em guerra". O Pontífice exortou mais uma vez a não esquecer a Ucrânia, a Palestina, Israel, Mianmar e todos os países que sofrem por causa de conflitos. Vatican News No final da Audiência Geral, desta quarta-feira (22/05), realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco convidou mais uma vez a rezar pela paz. O Pontífice recordou os conflitos em andamento na Ucrânia, onde continuam os ataques de drones russos; no Oriente Médio, onde não para a conta do número de mortos em bombardeios; em Mianmar, com a crise interna e o drama dos Rohingyas. Rezemos pela paz. Precisamos de paz. O mundo está em guerra. Não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia que está sofrendo muito. Não nos esqueçamos da Palestina, de Israel: que essa guerra termine. Não nos esqueçamos de Mianmar e não nos esqueçamos dos muitos países em guerra. Irmãos e irmãs, precisamos rezar pela paz neste tempo de guerra mundial. Convite às crianças Uma paz que cada um, com sua contribuição, pode construir. Inclusive as crianças. Na saudação feita pouco antes aos peregrinos poloneses, Francisco dirigiu-se a todas as crianças que, nestes dias, estão fazendo a Primeira Comunhão, "importante encontro com Jesus", encorajando-as "neste momento de alegria a saber ver também as necessidades de seus coetâneos que sofrem, vítimas da guerra, da fome e da pobreza". Que Maria nos ensine o serviço humilde, que é a fonte de paz no mundo e na Igreja. A escassez de vocações na Itália Na saudação aos fiéis de língua italiana, o Papa saudou as noviças que participam do curso promovido pela União dos Superiores Maiores da Itália, desejando que "este encontro desperte em cada uma delas o desejo de aderir cada vez mais a Cristo e de servir o próximo na caridade". A seguir, disse que "há uma escassez de vocações na Itália" e convidou a pensar e a rezar pelas "vocações para a vida consagrada". " video icon Papa: a humildade é tudo, a virtude que nos salva do mal Thulio Fonseca – Vatican News A reflexão do Papa Francisco nesta quarta-feira, 22 de maio, foi dedicada à humildade. Esta foi a vigésima e última catequese do ciclo sobre os vícios e as virtudes, iniciado na Audiência Geral de 27 de dezembro de 2023. O Santo Padre disse que "a humildade não faz parte das sete virtudes cardeais e teologais, mas está na base da vida cristã”, e enfatizou: “Esta virtude é a grande antagonista do mais mortal dos vícios, a soberba. Enquanto o orgulho e a soberba incham o coração humano, fazendo-nos parecer mais do que somos, a humildade traz tudo de volta à dimensão certa: somos criaturas maravilhosas, mas limitadas, com pontos fortes e fracos.” Bem-aventurados os humildes Ao recordar das palavras de Jesus, presentes no sermão das bem-aventuranças, o Papa sublinhou: “bem-aventuradas as pessoas que guardam no coração esta percepção da própria pequenez, elas são preservadas de um vício muito feio, a arrogância”. “Bem-aventurados os que têm um coração pobre, porque deles é o Reino dos céus! Esta é a primeira bem-aventurança apresentada por Jesus, porque é a base das seguintes: de fato, a mansidão, a misericórdia e a pureza de coração surgem daquele sentimento interno de pequenez. A humildade é a porta de entrada para todas as virtudes.” Maria: exemplo de humildade Francisco também faz menção às primeiras páginas dos Evangelhos, onde “a humildade e a pobreza de espírito são a fonte de tudo”. E ao recordar o anúncio do Anjo a Maria, o Santo Padre enfatiza que é precisamente de uma jovem pobre e desconhecida que o mundo renasce: “Deus é atraído pela pequenez de Maria, a qual é antes de tudo uma pequenez interior, e Ele também é atraído pela nossa pequenez, quando a aceitamos.” De agora em diante, Maria tomará cuidado para não subir ao palco, continua o Papa. “Sua primeira decisão depois do anúncio evangélico é ajudar sua prima. As pessoas humildes não querem sair jamais do seu escondimento.” Uma virtude sólida Segundo o Santo Padre, podemos imaginar que também Maria tenha vivido momentos difíceis, dias em que a sua fé avançava na escuridão, "mas isso não fez vacilar a sua humildade, que era uma virtude granítica", e destacou: "Quero sublinhar isso, a humildade é uma virtude resistente. A pequenez nos leva à humildade, e também pensamos em Maria, em sua força invencível: é ela quem permanece aos pés da cruz, enquanto se desfaz a ilusão de um Messias triunfante." Fonte de paz no mundo e na Igreja Na conclusão da catequese, o Papa reforçou: a humildade é tudo. É o que nos salva do Maligno e do perigo de nos tornarmos seus cúmplices. E a humildade é a fonte da paz no mundo e na Igreja. "Onde não há humildade, há guerra, há discórdia, há divisão. Deus nos deu um exemplo disso em Jesus e Maria, porque eles são a nossa salvação e felicidade. E a humildade é exatamente a via, o caminho para a salvação."

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